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    Carcinoma adenóide cístico do pulmão : Adenoid cystic carcinoma of the lung

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    Introdução: O carcinoma adenóide cístico primário de pulmão é uma neoplasia torácica de crescimento lento e com malignidade de baixo grau. Representa 0,04 a 0,2% de todos os tumores pulmonares, sendo considerada uma neoplasia rara. Apresentação do caso: Paciente, sexo masculino, 49 anos de idade, foi admitido no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiania, apresentando tosse persistente, dispneia, hemoptise e cerca de 4 episódios previos de pneumonia; negou comorbidades, etilismo e tabagismo, uso de medicamentos e alergias conhecidas. Discussão: O adenocarcinoma pulmonar possui como subtipo o carcinoma adenóide cístico. Anteriormente conhecido como cilindroma. Têm baixo grau de malignidade principalmente pelo seu lento crescimento e curso clínico estendido. Conclusão: Por se tratar de uma baixa malignidade, a sobrevida a longo prazo é satisfatoriamente prevista

    Cisto cavum interpositum: Cavum interpositum cyst

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    Introdução: O velum interpositum (VI) é uma membrana no subaracnóideo formado por uma invaginação da pia-máter preenchido por líquido cefalorraquidiano (LCR). Sua formação ocorre durante o período embrionário e regridem posteriormente. A persistência dessa estrutura primitiva pode acarretar em sua dilatação, sendo denominado cavum veli interpositum (CVI) e, se maior que 10 mm em medida transversal axial, cisto cavum veli interpositum. Sua prevalência é maior em recém nascidos e prematuros. Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, recém-nascido de 10 dias, foi admitido no Hospital Materno Infantil (HMI), por quadro de vômitos intermitentes, associado a febre de 39.5ºC. A mãe relata prematuridade de 31 semanas, trabalho de parto prolongado, cesariana e apresentação pélvica. RN teve um episódio convulsivo minutos antes da chegada à unidade. Nega outras queixas. A ressonância magnética destaca-se como exame padrão ouro, seguido da tomografia computadorizada de crânio. Discussão: Os cistos de CVI não apontam fisiopatologia e quadro clínico bem definidos, mas os conhecimentos acerca de sua localização são importantes para correlacionar sinais e sintomas neurológicos que condizem com efeito de massa, sendo um diagnóstico diferencial de lesões císticas intracranianas da linha média. A terapêutica ainda é restrita, mas há muitos relatos de casos em que a técnica de fenestração endoscópica minimamente invasiva foi preconizada para o tratamento dos cistos de CVI. Conclusão: Quanto ao prognóstico, em âmbito radiológico, estudos demonstram redução do cisto e do efeito de massa em imagem de ressonância magnética pós-operatória. E, apesar da resposta clínica ser dependente se os sintomas são decorrentes direta ou indiretamente do cisto, também demonstraram melhora nessa esfera

    REJEIÇÃO AO TRANSPLANTE DE CÓRNEA

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    Dentre todos os transplantes, o corneano é o mais realizado no mundo. Isso é devido ao privilegio imunológico da córnea em relação aos outros órgãos. No entanto, processos imunológicos de reação celular e humoral levam a rejeição do enxerto. As causas dessa ocorrência são variadas, como fatores predisponentes, uso inadequado da medicação, dentre outros. O tratamento para preveni-las é feito com corticosteroides, colírio e acompanhamento médico. Objetivo: Estudar os fatores envolvidos na rejeição do transplante corneano. Metodologia: Foi realizado um estudo minucioso de quatro artigos pesquisados no banco de dados SCIELO acerca da rejeição do transplante de córnea, tratamento tópico vs. pulso terapia, análise de dados e estudos retrospectivos em hospitais. Resultados: O estudo realizado indica que a maior causa de rejeição é a endotelial, e o maior fator de risco é a vascularização da córnea receptora. Estima-se que 24-50% dos enxertos apresentam falência edotelial apesar do tratamento para rejeição. Nota-se também que o tratamento em até oito dias dos sintomas da rejeição leva ao maior sucesso se tratando de episódios agudos de recusa. Um dos estudos indicou que sinequias e a pressão intraocular são fatores predisponentes; transplantes prévios aumentam a rejeição. Constatou-se também que no Brasil a principal indicação de ceratroplastia é o ceratocone. Conclusão: Verifica-se que a rejeição ao transplante de córnea ocorre principalmente a respostas imunológicas. No entanto, existem inúmeras formas para controlar essas reações, como corticoterapia, escolha do doador, técnica cirúrgica apurada e acesso ao médico e ao centro transplantador

    Atendimento integral às vítimas de abuso sexual infanto-Juvenil: atitudes, sentimentos e desafios do profissional médico Comprehensive care to victims of sexual abuse children and Youth: attitudes, feelings and challenges of medical professional

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    O abuso sexual é um problema de saúde pública em que um adulto utiliza-se de uma criança ou adolescente para satisfazer seu desejo sexual, através de carícias, manipulação de genitália, mama ou ânus, exploração sexual, voyeurismo, pornografia, exibicionismo, até o ato sexual, com ou sem penetração, transgredindo assim, as normas sociais, morais e legais. Dada à considerável incidência, a grave complicação decorrente desta prática, da relevância do papel preventivo e de assistência da equipe de saúde às vítimas, decorre-se o presente estudo. A presente pesquisa tem por objetivo analisar as atitudes, os sentimentos e os desafios dos profissionais médicos de Anápolis durante o atendimento integral aos casos de abuso sexual infanto-juvenil, recorrendo aos laudos existentes no IML que comprovem os mesmos e por meio da aplicação de um questionário semiestruturado aos médicos que referenciaram esses casos. Serão abordadas as formas de reconhecimento, a realização da notificação, o tratamento efetuado e a adequada referência dos casos, somados aos sentimentos e aos desafios do profissional durante esse atendimento. Em um estudo feito nos Estados Unidos, as denúncias junto às autoridades legais apresentaram taxas variáveis de 16 a 32%, com cerca de 300 a 350 mil pessoas com idade de 12 anos ou mais vitimadas anualmente, e igual número de vítimas com idade abaixo de 12 anos. No Brasil, inexistem dados a respeito do fenômeno, estimando-se que menos de 10% dos casos chegam às delegacias.  Assim, constata-se a necessidade de estudos que verifiquem e levantem dados a respeito do rastreio, denúncia e amparo dos menores
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