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Parâmetros ecocardiográficos como preditores de eventos cardiovasculares em pacientes em hemodiálise
FUNDAMENTO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise possuem altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Apesar de alterações ecocardiográficas estruturais e funcionais em pacientes submetidos à hemodiálise terem sido objeto de diversos estudos de análise de sobrevida, o valor prognóstico destas alterações ainda não está bem estabelecido na literatura. OBJETIVO: Determinar o valor prognóstico de parâmetros ecocardiográficos em pacientes com DRC em hemodiálise. MÉTODOS: Sessenta pacientes consecutivos com DRC em tratamento hemodialÃtico foram avaliados clinicamente e submetidos ao ecodopplercardiograma, sendo acompanhados durante 19 ± 6 meses. Os desfechos avaliados foram eventos cardiovasculares fatais e não fatais e mortalidade geral. O valor preditivo das variáveis ecocardiográficas foi avaliado pelo modelo de regressão de Cox, as curvas de sobrevida foram construÃdas pelo método de Kaplan-Meier e o teste log rank foi utilizado para compará-las. RESULTADOS: As taxas de sobrevida livre de eventos cardiovasculares, de mortalidade cardiovascular e de mortalidade global em dois anos foram de 79,4%, 88,5% e 83%, respectivamente. Diabetes, diagnóstico prévio de doença cardiovascular (DCV), fração de ejeção, fração de encurtamento, diâmetro sistólico do ventrÃculo esquerdo e relação E/e' foram preditores de desfecho cardiovascular na análise univariada. Na análise multivariada, história prévia de DCV (HR = 6,17; IC 95% 1,7 - 22,2; p = 0,005) e disfunção diastólica moderada a grave (HR = 3,76; IC 95% 1,05 - 13,4; p = 0,042) foram fatores de risco independentes para eventos cardiovasculares. CONCLUSÃO: Disfunção diastólica de moderada a grave é um preditor independente de eventos cardiovasculares em pacientes em hemodiálise
Parâmetros ecocardiográficos como preditores de eventos cardiovasculares em pacientes em hemodiálise Echocardiographic parameters as cardiovascular event predictors in hemodialysis patients
FUNDAMENTO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise possuem altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Apesar de alterações ecocardiográficas estruturais e funcionais em pacientes submetidos à hemodiálise terem sido objeto de diversos estudos de análise de sobrevida, o valor prognóstico destas alterações ainda não está bem estabelecido na literatura. OBJETIVO: Determinar o valor prognóstico de parâmetros ecocardiográficos em pacientes com DRC em hemodiálise. MÉTODOS: Sessenta pacientes consecutivos com DRC em tratamento hemodialÃtico foram avaliados clinicamente e submetidos ao ecodopplercardiograma, sendo acompanhados durante 19 ± 6 meses. Os desfechos avaliados foram eventos cardiovasculares fatais e não fatais e mortalidade geral. O valor preditivo das variáveis ecocardiográficas foi avaliado pelo modelo de regressão de Cox, as curvas de sobrevida foram construÃdas pelo método de Kaplan-Meier e o teste log rank foi utilizado para compará-las. RESULTADOS: As taxas de sobrevida livre de eventos cardiovasculares, de mortalidade cardiovascular e de mortalidade global em dois anos foram de 79,4%, 88,5% e 83%, respectivamente. Diabetes, diagnóstico prévio de doença cardiovascular (DCV), fração de ejeção, fração de encurtamento, diâmetro sistólico do ventrÃculo esquerdo e relação E/e' foram preditores de desfecho cardiovascular na análise univariada. Na análise multivariada, história prévia de DCV (HR = 6,17; IC 95% 1,7 - 22,2; p = 0,005) e disfunção diastólica moderada a grave (HR = 3,76; IC 95% 1,05 - 13,4; p = 0,042) foram fatores de risco independentes para eventos cardiovasculares. CONCLUSÃO: Disfunção diastólica de moderada a grave é um preditor independente de eventos cardiovasculares em pacientes em hemodiálise.BACKGROUND: Patients with chronic kidney disease (CKD) on hemodialysis have high rates of cardiovascular morbidity and mortality. Although structural and functional echocardiographic alterations in patients undergoing hemodialysis have been the subject of several survival analysis studies, the prognostic value of these alterations is not well established in literature. OBJECTIVE: To determine the prognostic value of echocardiographic parameters in patients with CKD on hemodialysis. METHODS: Sixty consecutive patients with CKD on hemodialysis were clinically evaluated and underwent Doppler echocardiography, being followed for 19 ± 6 months. The outcome measures were fatal and nonfatal cardiovascular events and overall mortality. The predictive value of echocardiographic variables was evaluated by Cox regression model and survival curves were constructed using the Kaplan-Meier method and log rank test to compare them. RESULTS: Rates of survival free of cardiovascular events, of cardiovascular and overall mortality in two years were 79.4%, 88.5% and 83% respectively. Diabetes, previous diagnosis of cardiovascular disease (CVD), ejection fraction, fractional shortening, left ventricular systolic diameter and E/e' ratio were predictors of cardiovascular outcome at univariate analysis. In the multivariate analysis, previous history of CVD (HR = 6.17, 95%CI: 1.7 - 22.2, p = 0.005) and moderate to severe diastolic dysfunction (HR = 3.76, 95%CI: 1.05 - 13.4, p = 0.042) were independent risk factors for cardiovascular events. CONCLUSION: Moderate to severe diastolic dysfunction is an independent predictor of cardiovascular events in hemodialysis patients
Treinamento aeróbico em sobrevivente de câncer de mama: Relato de caso
Aims: To report the evolution of a breast cancer survivor after an eight-week aerobic training program.Case Description: A 47-year-old breast cancer patient, submitted to mastectomy about five years before, followed by radiation therapy and chemotherapy, was submitted to aerobic training on cycle ergometer and treadmill for eight weeks, two sessions per week, with gradual increase in training volume. Cardiorespiratory capacity, static strength, upper body mobility, level of physical activity, and body composition were assessed before and after the training protocol. The patient demonstrated improvement in left ventricular ejection fraction, decrement of heart rate at rest and during exercise, and increase in shoulder range of motion and in physical activity level. A reduction of visceral fat was also observed. There was no improvement in muscle strength or in maximum capacity of oxygen use.Conclusions: This case report describes improvements in cardiorespiratory capacity, in shoulder range of motion, in the level of physical activity, and in body composition, after an eight-week aerobic training (two weekly sessions), in a breast cancer patient who had undergone mastectomy, radiation therapy, and chemotherapy.Objetivos: Relatar a evolução de uma paciente sobrevivente de neoplasia da mama após ter sido submetida a treinamento aeróbico durante oito semanas.Descrição do Caso: Uma paciente com 47 anos, tendo sido submetida à mastectomia por neoplasia da mama há cerca de cinco anos, seguida por radioterapia e quimioterapia, realizou treinamento aeróbico em cicloergômetro e esteira ergométrica durante oito semanas, com duas sessões semanais e aumento gradativo do volume de treino. Avaliações da capacidade cardiorrespiratória, da força estática, mobilidade superior, nÃvel de atividade fÃsica e composição corporal foram realizadas antes e após o protocolo de treinamento. A paciente demonstrou melhora na fração de ejeção do ventrÃculo esquerdo, diminuição da frequência cardÃaca de repouso e de esforço e aumento da amplitude de movimento do ombro e no nÃvel de atividade fÃsica. Foi detectada também diminuição da gordura corporal visceral. Não houve aumento da força muscular nem da capacidade máxima de oxigênio.Conclusões: Este relato demonstra que no caso dessa paciente, submetida a tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico para câncer de mama, foram constatados benefÃcios na capacidade cardiorrespiratória, na mobilidade dos membros superiores, no nÃvel de atividade fÃsica e na composição corporal, após treinamento aeróbico durante duas sessões semanais por oito semanas
Treinamento aeróbico em sobrevivente de câncer de mama: relato de caso = Aerobic training in breast cancer survivor: case report
Objetivos: Relatar a evolução de uma paciente sobrevivente de neoplasia da mama após ter sido submetida a treinamento aeróbico durante oito semanas. Descrição do Caso: Uma paciente com 47 anos, tendo sido submetida à mastectomia por neoplasia da mama há cerca de cinco anos, seguida por radioterapia e quimioterapia, realizou treinamento aeróbico em cicloergômetro e esteira ergométrica durante oito semanas, com duas sessões semanais e aumento gradativo do volume de treino. Avaliações da capacidade cardiorrespiratória, da força estática, mobilidade superior, nÃvel de atividade fÃsica e composição corporal foram realizadas antes e após o protocolo de treinamento. A paciente demonstrou melhora na fração de ejeção do ventrÃculo esquerdo, diminuição da frequência cardÃaca de repouso e de esforço e aumento da amplitude de movimento do ombro e no nÃvel de atividade fÃsica. Foi detectada também diminuição da gordura corporal visceral. Não houve aumento da força muscular nem da capacidade máxima de oxigênio. Conclusões: Este relato demonstra que no caso dessa paciente, submetida a tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico para câncer de mama, foram constatados benefÃcios na capacidade cardiorrespiratória, na mobilidade dos membros superiores, no nÃvel de atividade fÃsica e na composição corporal, após treinamento aeróbico durante duas sessões semanais por oito semana
Estudo das alterações ecocardiográficas nos primeiros seis meses após o transplante renal
FUNDAMENTO: Alterações cardÃacas são muito frequentes nos indivÃduos portadores de doença renal crônica terminal e estão associadas com a morbimortalidade. OBJETIVOS: Avaliar as alterações evolutivas cardÃacas após o transplante renal. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 40 pacientes com doença renal crônica terminal, imediatamente antes e com um mês, três meses e seis meses após o transplante renal, por meio de estudo ecocardiográfico com Doppler tecidual. Os parâmetros de massa ventricular, função sistólica e diastólica foram analisados. RESULTADOS: A média da idade foi 31,6 anos e 40% eram do sexo feminino. Observamos redução do diâmetro diastólico do VE (52,23 para 49,95 mm, p = 0,021) e do Ãndice de massa do VE (131,48 para 113,039 g/m², p = 0,002) após o transplante renal. A razão E/e' média reduziu no terceiro e no sexto meses após o transplante renal em relação ao exame basal (8,13 e 7,85 vs 9,79, p < 0,05). A fração de ejeção aumentou a partir do primeiro mês do transplante renal em relação a exame basal (69,72% vs 65,68%, p < 0,05). A prevalência de disfunção diastólica reduziu 43% no perÃodo avaliado. A fração de ejeção e a razão E/e' média basais estiveram associadas com redução do Ãndice de massa do VE após o transplante renal. O Ãndice de massa do VE basal, o sexo feminino e a redução do fósforo sérico apresentaram associação com a redução da razão E/e' média após o transplante renal. CONCLUSÃO: O transplante renal promoveu alterações significativas nos parâmetros ecodopplercardiográficos de massa do VE, função sistólica e função diastólica nos pacientes com doença renal crônica terminal