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    Plano de Desenvolvimento da Escola Interativo: expressão da nova gestão pública na educação básica

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2015.O Plano de Desenvolvimento da Escola Interativo (PDE Interativo) é uma política pública constituída de ações e programas educacionais e intersetoriais. É apresentada como uma ferramenta de suporte à gestão escolar elaborada pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com as secretarias de educação. O foco deste estudo incide, especialmente, sobre a gestão escolar em três escolas de Educação Básica da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis que receberam transferência direta de recursos financeiros pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, via PDE Interativo, entre 2012 e 2013. Como objetivos específicos, buscou-se compreender as propostas e intencionalidades do MEC em relação ao PDE Interativo; conhecer como as escolas têm gerenciado esse programa educacional a partir das ações e metas por ele propostas. Adotamos procedimentos sistemáticos de coleta de dados por meio de entrevistas com participantes de escolas e Secretaria Municipal de Educação envolvidos com o Plano. A análise documental abrangeu relatórios e manuais do governo federal que expressam essa política, como também livros e relatórios do Banco Mundial (BM) e da Unesco que tratam da temática, além dos planos de ação de cada escola participante. Para desenvolver essa pesquisa de abordagem qualitativa, nos fundamentamos no materialismo histórico e dialético construindo as análises a partir das categorias de totalidade, contradição e mediação. O PDE Interativo monitora as ações selecionadas pela equipe diretiva no planejamento estratégico, alterando as formas de financiamento e gestão da educação. Isso implica que todos os dados e informações coletados, via planejamento estratégico, podem servir à formulação de novas políticas públicas com fins de otimizar os gastos públicos com educação. Ao mesmo tempo, o PDE Interativo se configura como uma política educacional de accountability, ou seja, de responsabilização dos docentes pelos resultados da escola. O PDE Interativo é expressão da gestão centrada na escola, que tem nos princípios da eficácia e da racionalização os elementos essenciais da gestão escolar proposta pelo BM. Este modelo consiste na estratégia de descentralizar a tomada de decisões ao nível local das escolas, envolvendo a participação de pais, professores, alunos e a comunidade. Destarte, compreendemos que esta política educacional aponta para a descentralização da gestão educacional ao âmbito local da escola, ao mesmo tempo em que recentraliza informações, em nível de órgão central, MEC. Apesar de pouco afetarem os indicadores educacionais, esse movimento de centralização-descentralização provoca mudanças substanciais na organização e funcionamento das escolas, mostrando ser a gestão, e não a qualidade da educação, seu objeto maior.Abstract : The Interactive School Development Plan of school is a public politics constituted by intersectoral and educational action and programs. It is presented as a support tool to school management elaborated by Ministry of Education (MEC) in partnership with the education secretaries. This paper focuses on the school management in three Basic Education schools in Florianópolis Municipal Education System which received direct transfer of financial resources from the National Funds of Education Development, via Interactive School Development Plan, from of 2012 to 2013. Specific objectives are to explain the Interactive School Development Plan proposals and the MEC?s intention related to this plan and to study on how schools have been managing this educational program concerning its proposed actions and goals. We adopted systematic procedures of data collection by interviewing school participants and Municipal Education secretaries involved in the Plan. The Documental analysis comprehended reports and manuals from the federal government which express this policy, as well as books and reports from the World Bank and UNESCO that approach the theme, and action plans of each participant school. To develop this qualitative research, we are grounded on dialectic and historical materialism, building the analysis from the categories of totality, contradiction and mediation. The Interactive School Development Plan monitors the actions selected by the management team on the strategic planning, modifying educational funding and management. This implicates that all information and data collected, via strategic planning, can be used to phrase new public politics aiming the optimization of public expenses on education. At the same time, Interactive School Development Plan is an accountability educational politics, which means it holds docents liable to schools results. Interactive School Development Plan is the expression of school based management which has in the efficacy and rationalization principles the essential elements of the school management proposed by the World Bank. This model consists in the strategy of decentralize the decision making to the school local levels, involving parents, teachers, students and community participation. We understand, thus, that this educational politics points to a decentralization of educational management to the school local level, while it simultaneously recentralize information, in central organ level, MEC. Although its little impact on educational indicators, this centralization-decentralization movement provokes substantial changes in schools organization and functioning, revealing the management not the education quality as its main goal

    As interfaces da avaliação na educação infantil

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    O presente artigo debate sobre a temática da avaliação na Educação Infantil e as implicações que esse processo traz ao direito das crianças em viver suas infâncias. Apresentamos a concepção de Educação Infantil, infância e criança, na qual nos aportamos, assim como, um breve histórico do processo de avaliação na Educação Infantil, no momento em que esta, torna-se primeira etapa da Educação Básica. Discutiremos a avaliação como processo inerente à educação das crianças e que, dado a conjuntura política atual, tal processo pode implicar negativamente no direito das crianças viverem a infância ao terem precocizados os processos de aprendizagem pela lógica da escolarização. Desta forma, apresentamos a avaliação de contexto, atualmente estudada por especialistas da área, como um contraponto a avaliações externas e em larga escala

    Arterite de Takayasu: tratamento com anti-TNF em uma casuística brasileira Takayasu arteritis: anti-TNF therapy in a Brazilian setting

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    O objetivo deste estudo é descrever as características clínicas e as respostas às intervenções terapêuticas, incluindo a terapia antifator de necrose tumoral (TNF), em uma série de casos brasileiros de arterite de Takayasu (AT). Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo, com base na revisão de prontuários, incluindo todos os pacientes com AT, de acordo com os critérios de classificação do American College of Rheumatology, em acompanhamento no Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Foram incluídos 15 pacientes, sendo 14 (93,3%) mulheres, com idade média ao diagnóstico de 29,6 anos. Hipertensão arterial sistêmica (60,0%) e ausência de pulsos em membros superiores (53,3%) foram os achados clínicos mais comuns ao diagnóstico. As artérias subclávias e carotídeas foram os vasos mais frequentemente acometidos. Doze pacientes (80,0%) não obtiveram remissão sustentada em terapia isolada com corticosteroide, tendo sido empregada terapia imunossupressora, sendo metotrexato, azatioprina e ciclofosfamida as drogas utilizadas. Intervenções cirúrgicas foram necessárias em 53,3% dos casos. Três casos (20,0%) foram refratários à terapia com corticoides e imunossupressores e foram tratados com agentes anti-TNF, com subsequente remissão da doença. Em conclusão, observou-se que uma parcela importante dos casos de AT é refratária à terapia tradicional e os agentes anti-TNF podem representar uma opção promissora para o controle da doença nesses casos.<br>The aim of this study was to describe clinical features and response to different therapeutic interventions, including anti-tumor necrosis factor (TNF) agents, in a case series of Takayasu arteritis (TA) from Brazil. A retrospective observational chart-review study was performed including all patients meeting the American College of Rheumatology TA classification criteria followed at the rheumatology outpatient clinic of a Brazilian university hospital. Fifteen patients were included, of which 14 (93.3%) were females, with a mean age of 29.6 years at diagnosis. Systemic hypertension (60.0%) and abolished upper limb pulses (53.3%) were the most common clinical features at the diagnosis. Subclavian and carotid arteries were the most commonly affected vessels. Twelve patients (80.0%) did not achieve sustained remission on therapy with corticosteroids alone and received immunosuppressive agents including methotrexate, azathioprine and cyclophosphamide. Surgical intervention was necessary and performed in 53.3% of cases. Three cases (20.0%) were refractory to corticosteroid plus diverse immunosuppressive therapy and were treated with anti-TNF agents, all of them with disease remission. In conclusion, a significant proportion of TA cases are refractory to traditional therapy. The use of anti-TNF agents may become a possible therapy for these patients

    Toxicidade hepática é rara em pacientes com artrite reumatoide usando terapia combinada de leflunomida e metotrexato Liver toxicity is rare in rheumatoid arthritis patients using combination therapy with leflunomide and methotrexate

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    OBJETIVO: De acordo com alguns estudos, a associação de leflunomida (LEF) a pacientes portadores de artrite reumatoide não responsivos a metotrexato (MTX) aumentou a eficácia do tratamento, elevando, porém, o risco de toxicidade hepática. Este estudo objetiva avaliar a incidência de toxicidade hepática no tratamento da artrite reumatoide ativa usando terapia combinada de LEF e MTX em comparação com monoterapia com MTX. MÉTODOS: Entre fevereiro e setembro de 2009, foram arrolados 97 pacientes consecutivos acompanhados pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. Pacientes com artrite reumatoide em uso de MTX somente ou em combinação com LEF tiveram seus prontuários sistematicamente revisados. As enzimas alanino/aspartato aminotransferases foram analisadas retrospectivamente desde o tratamento com MTX ou MTX mais LEF. Hepatotoxicidade foi definida como um aumento das enzimas hepáticas acima de duas vezes o limite superior da normalidade. RESULTADOS: 71 pacientes foram incluídos no estudo: 36,6% usavam 20-25 mg/semana de MTX e 63,4% usavam 20-25 mg/semana de MTX associado a 20 mg/ dia de LEF. Dos pacientes em terapia combinada, 11,1% tinham níveis anormais das enzimas hepáticas versus 11,5% daqueles em monoterapia (P = 1,0). Níveis anormais de aminotransferases têm sido observados em pacientes com artrite reumatoide tanto em monoterapia com MTX quanto com LEF. Em nosso estudo, não encontramos diferença entre as percentagens de elevação das aminotransferases em pacientes tratados somente com MTX ou com terapia combinada. CONCLUSÃO: A combinação de MTX e LEF em pacientes com artrite reumatoide é geralmente segura e bem tolerada.<br>OBJECTIVE: Some studies have reported that adding leflunomide (LEF) to the treatment of rheumatoid arthritis (RA) in patients who do not respond to methotrexate (MTX) improved efficacy but increased the risk of liver toxicity. This study aimed at assessing the incidence of liver toxicity in patients with active RA using the LEF and MTX combination therapy in comparison with that of patients on MTX monotherapy. METHODS: Between February and September 2009, 97 consecutive patients followed up at the University Hospital of the Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil, were enrolled. RA patients on MTX alone or using the LEF and MTX combination had their medical records systematically reviewed. The alanine/aspartate aminotransferase enzymes were retrospectively analyzed since the beginning of treatment with MTX or MTX plus LEF. Hepatotoxicity was defined as an increase of at least two-fold the upper limits of normal of the liver enzymes. RESULTS: 71 RA patients were included in the study: 36.6% were using 20-25 mg/week of MTX alone and 63.4% were using 20-25 mg/week of MTX plus 20 mg/day of LEF. Of the patients on the combination therapy, 11.1% had abnormal levels of liver enzymes versus 11.5% of the patients on monotherapy (P = 1.0). Abnormal aminotransferase levels have been seen with both MTX and LEF monotherapies in patients with RA. In our study, no difference was found between the percentages of aminotransferase elevations of patients being treated with MTX alone or in combination with LEF. CONCLUSION: The combination of MTX and LEF in RA patients is generally safe and well tolerated

    Endothelin-1-induced ET(A) receptor-mediated nociception, hyperalgesia and oedema in the mouse hind-paw: modulation by simultaneous ET(B) receptor activation

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    1. Endothelin-1 causes ET(A) receptor-mediated enhancement of capsaicin-induced nociception in mice. We have assessed if this hyperalgesic effect of endothelin-1 is also accompanied by other pro-inflammatory effects, namely nociception and oedema, and characterized the endothelin ET receptors involved. 2. Intraplantar (i.pl.) hind-paw injection of endothelin-1 (0.3–30 pmol) induced graded nociceptive responses (accumulated licking time: vehicle, 20.5±3.3 s; endothelin-1 at 30 pmol, 78.1±9.8 s), largely confined to the first 15 min. Endothelin-1 (1–10 pmol) potentiated ipsilateral capsaicin-induced (0.1 μg, i.pl.; at 30 min) nociception (vehicle, 40.2±2.6 s; endothelin-1 at 10 pmol, 98.4±5.8 s, but 30 pmol was inactive), and caused oedema (increase in paw weight 5 min after capsaicin: vehicle, 46.3±2.3 mg; endothelin-1 at 30 pmol, 100.3±6.1 mg). 3. Selective ET(B) receptor agonists sarafotoxin S6c (up to 30 pmol) and IRL 1620 (up to 100 pmol) were inactive, whereas endothelin-3 (up to 30 pmol) induced only modest oedema. 4. ET(A) receptor antagonists BQ-123 (1 nmol, i.pl.) or A-127722-5 (6 μmol kg(−1), i.v.) prevented all effects of endothelin-1 (10 pmol), but the ET(B) receptor antagonist BQ-788 (1 or 10 nmol, i.pl.) was ineffective. 5. BQ-788 (10 nmol, i.pl.) unveiled hyperalgesic effects of 30 pmol endothelin-1 and endothelin-3. Sarafotoxin S6c (30 pmol, i.pl.) did not modify endothelin-1-induced (10 pmol) nociception or oedema, but abolished hyperalgesia. 6. Thus, endothelin-1 triggers ET(A) receptor-mediated nociception, hyperalgesia and oedema in the mouse hind-paw. Simultaneous activation of ET(B) receptors by endothelin-1 or selective agonists can limit the hyperalgesic, but not the nociceptive or oedematogenic, effects of the peptide
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