35 research outputs found

    Complementary feeding: inappropriate practices in infants

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    OBJECTIVE: To assess feeding practices and dietary intake of healthy infants in three Brazilian municipalities. METHODS: By means of a prospective study, we analyzed the food record of 7 consecutive days of an intentional sample (quota and weighted sampling) of 179 healthy infants, aged between 4 and 12 months, from the municipalities of Curitiba, São Paulo, and Recife, who were not being exclusively breastfed. Mothers received oral and written information provided by a nutritionist with the purpose of standardizing the feeding data. The computer program NutWin was used to calculate the dietary intake. RESULTS: The median of the infants' age was 6.8 months (4.0-12.6 months). We found that 50.3% of the infants were no longer being exclusively breastfed. Of these, 12.0 and 6.7% among the infants younger and older than 6 months, respectively, were fed with infant formulae instead of breast milk. Therefore, most infants received whole cow's milk. Infant formula dilution was correct in only 23.8 and 34.7% of the infants younger and older than 6 months old, respectively. With regards to complementary feeding, we found that the median age was 4 months for its introduction and 5.5 months for the introduction of family diet. There was high quantitative inappropriateness of micronutrient intake for infants between 6 and 12 months old who were not exclusively breastfed, mainly in terms of zinc (75%) and iron (45%). CONCLUSION: The present study showed a high frequency of inappropriate feeding practices and dietary intake in very young infants. These practices may lead to an increased risk of development of chronic diseases in the future.OBJETIVO: Avaliar as práticas e o consumo alimentar de lactentes saudáveis de três metrópoles do Brasil. MÉTODOS: Por meio de estudo prospectivo, analisaram-se registros alimentares de 7 dias consecutivos de amostra intencional, por cotas e ponderada, das cidades de Curitiba, São Paulo e Recife, de 179 lactentes saudáveis, entre 4 e 12 meses, que não se encontravam em aleitamento materno (AM) exclusivo. As mães receberam orientação verbal e escrita, por nutricionista, visando a uniformização da anotação do registro alimentar. Para o cálculo de ingestão, utilizou-se o Programa de Apoio à Nutrição (NutWin). RESULTADOS: A mediana de idade dos lactentes foi de 6,8 meses (4,0-12,6 meses). Observou-se que 50,3% já não recebiam AM. Destes, 12,0 e 6,7% dos menores e maiores de 6 meses, respectivamente, utilizavam fórmulas infantis em substituição ao leite materno. A maioria dos lactentes, portanto, recebia leite de vaca integral. A diluição da fórmula infantil foi correta em apenas 23,8 e 34,7% das crianças menores e maiores de 6 meses, respectivamente. Em relação à alimentação complementar, observou-se que a mediana de idade foi de 4 meses para sua introdução e de 5,5 meses para a alimentação da família. Verificou-se elevada inadequação quantitativa na ingestão de micronutrientes para lactentes de 6 a 12 meses que não recebiam AM, destacando-se as de zinco (75%) e ferro (45%). CONCLUSÃO: O presente estudo mostrou elevada frequência de práticas e consumo alimentar inadequados em lactentes muito jovens. É possível que essas práticas levem a aumento no risco de desenvolvimento futuro de doenças crônicas.Nestle Nutrition InstituteUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Faculdade de Medicina do ABCUNIFESPSciEL

    Hyperinsulinism assessment in a sample of prepubescent children

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    OBJETIVOS: Determinar a relação entre o índice de massa corporal (IMC), o homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e a insulinemia. MÉTODOS: Realizou-se um estudo observacional prospectivo transversal com 132 crianças pré-púberes em idade escolar e residentes no município de Santo André (SP). Fez-se a avaliação antropométrica e a mensuração da glicemia, da insulinemia e do índice HOMA-IR. RESULTADOS: Dentre as 132 crianças avaliadas, 78 eram meninas (59,1%) e 54 eram meninos (40,9%), com média de idade de 8,7 anos e média de IMC de 13,7 kg/m². Observou-se uma associação significativa e positiva entre HOMA-IR e IMC, insulina e IMC, peso e HOMA e entre insulina e peso; também foi constatado que, quanto maior for o IMC, maior será o valor de HOMA. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo permitem concluir que há uma forte associação entre o hiperinsulinismo e a obesidade, devendo ser tomadas algumas medidas para evitar o ganho de peso durante a infância e a adolescência.OBJECTIVES: To determine the relationship between body mass index (BMI), homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) and insulinemia. METHODS: This was a prospective cross-sectional observational study of 132 prepubescent schoolchildren residents in the municipality of Santo André, Brazil. Children underwent anthropometric assessment, their glycemia and insulinemia were measured and their HOMA-IR index calculated. RESULTS: Seventy-eight of the 132 children (59.1%) were girls and 54 were boys (40.9%), with a mean age of 8.7 years and mean BMI of 13.7 kg/m². A significant positive association was detected between HOMA-IR and BMI, insulin and BMI, weight and HOMA and between insulin and weight. It was also found that the higher the BMI, the greater the HOMA score. CONCLUSIONS: The results of this study allow for the conclusion that there is a strong association between hyperinsulinism and obesity. Measures should be taken to avoid weight gain during childhood and adolescence

    Hyperinsulinism assessment in a sample of prepubescent children

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    OBJECTIVES: To determine the relationship between body mass index (BMI), homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) and insulinemia. METHODS: This was a prospective cross-sectional observational study of 132 prepubescent schoolchildren residents in the municipality of Santo André, Brazil. Children underwent anthropometric assessment, their glycemia and insulinemia were measured and their HOMA-IR index calculated. RESULTS: Seventy-eight of the 132 children (59.1%) were girls and 54 were boys (40.9%), with a mean age of 8.7 years and mean BMI of 13.7 kg/m². A significant positive association was detected between HOMA-IR and BMI, insulin and BMI, weight and HOMA and between insulin and weight. It was also found that the higher the BMI, the greater the HOMA score. CONCLUSIONS: The results of this study allow for the conclusion that there is a strong association between hyperinsulinism and obesity. Measures should be taken to avoid weight gain during childhood and adolescence.OBJETIVOS: Determinar a relação entre o índice de massa corporal (IMC), o homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e a insulinemia. MÉTODOS: Realizou-se um estudo observacional prospectivo transversal com 132 crianças pré-púberes em idade escolar e residentes no município de Santo André (SP). Fez-se a avaliação antropométrica e a mensuração da glicemia, da insulinemia e do índice HOMA-IR. RESULTADOS: Dentre as 132 crianças avaliadas, 78 eram meninas (59,1%) e 54 eram meninos (40,9%), com média de idade de 8,7 anos e média de IMC de 13,7 kg/m². Observou-se uma associação significativa e positiva entre HOMA-IR e IMC, insulina e IMC, peso e HOMA e entre insulina e peso; também foi constatado que, quanto maior for o IMC, maior será o valor de HOMA. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo permitem concluir que há uma forte associação entre o hiperinsulinismo e a obesidade, devendo ser tomadas algumas medidas para evitar o ganho de peso durante a infância e a adolescência.Faculdade de Medicina do ABC Programa de Mestrado em CiênciasUniversidade de São Paulo Instituto de QuímicaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP Departamento de Ciências BiológicasUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)FMABC Departamento de Pediatria Serviço de NutrologiaUSP Faculdade de MedicinaFMABC Laboratório de Análises ClínicasUNIFESP, Depto. de Ciências BiológicasUNIFESP, EPMSciEL

    Inadequate dietary intake of children and adolescents with juvenile idiopathic arthritis and systemic lupus erythematosus

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    OBJECTIVES: To evaluate the dietary intake of children and adolescents with juvenile idiopathic arthritis (JIA) and juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) using a 24-hour diet recall and relating it to the patients clinical and anthropometric characteristics and to the drugs used in their treatment. METHODS: By means of a cross-sectional study, we assessed the 24-hour diet recalls of outpatients. Their nutritional status was classified according to the CDC (2000). The computer program NutWin UNIFESP-EPM was used for food intake calculation. The Recommended Dietary Allowances and the Brazilian food pyramid were used for quantitative and qualitative analysis. RESULTS: Median age was 12 years for JIA patients and 16.5 years for JSLE patients. Among the JIA patients, 37.5% had active disease, and among the JSLE patients, 68.2% showed Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) > 4. Malnutrition was found in 8.3 and 4.5% of the JIA and JSLE patients, respectively, and obesity was present in 16.7 and 18.2%. For JIA patients, the excessive intake of energy, protein, and lipids was 12.5, 75, and 31.3%, respectively. For JSLE patients, the excessive intake of energy, protein, and lipids was 13.6, 86.4, and 36.4%, respectively. Low intake of iron, zinc, and vitamin A was found in 29.2 and 50, 87.5 and 86.4, and 87.5 and 95.2% of the JIA and JSLE patients, respectively. There was not a significant association between intake, disease activity, and nutritional status. CONCLUSION: Patients with rheumatic diseases have inadequate dietary intake. There is excessive intake of lipids and proteins and low intake of micronutrients.OBJETIVOS: Avaliar o consumo alimentar de crianças e adolescentes com artrite idiopática juvenil (AIJ) e lúpus eritematoso sistêmico (LES) por recordatório de 24 horas e relacioná-lo com características clínicas e antropométricas e com os medicamentos empregados. MÉTODOS: Em estudo transversal, avaliamos os recordatórios de 24 horas de pacientes ambulatoriais. O estado nutricional foi classificado pelo CDC, 2000. Para o cálculo da ingestão, utilizamos o software NutWin UNIFESP-EPM. Para a análise quantitativa e qualitativa, adotamos as Recommended Dietary Allowances e a pirâmide alimentar brasileira. RESULTADOS: A mediana de idade foi 12 na AIJ e 16,5 anos no LES. Na AIJ, 37,5% dos pacientes estavam em atividade de doença, e, no LES, 68,2% tinham Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index > 4. Foi encontrada desnutrição em 8,3 e 4,5% dos pacientes com AIJ e com LES, respectivamente, e obesidade, em 16,7 e 18,2%. Na AIJ, o consumo excessivo de energia, proteína e lipídios foi de 12,5, 75 e 31,3%, respectivamente. No LES, o consumo excessivo de energia, proteína e lipídios foi de 13,6, 86,4 e 36,4%, respectivamente. Consumo deficiente de ferro, zinco e vitamina A foi observado em 29,2 e 50, 87,5 e 86,4 e 87,5 e 95,2% dos pacientes com AIJ e LES, respectivamente. Não houve relação significante entre consumo, atividade da doença e estado nutricional. CONCLUSÃO: Pacientes com doenças reumáticas apresentam inadequação do consumo alimentar. Ressaltamos a ingestão excessiva de lipídios e proteínas e a ingestão insuficiente de micronutrientes.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaUNIFESP, EPMSciEL

    Changes in bone metabolism markers in women after Roux-en-Y gastric bypass

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    OBJETIVO: Avaliar o metabolismo ósseo e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres adultas pós-derivação gástrica em Y de Roux (DGYR). SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo transversal com 48 mulheres submetidas a DGYR há três anos e 41 saudáveis. Dados obtidos: índice de massa corporal (IMC), atividade física, consumo alimentar e DMO da coluna lombar, colo e fêmur total. Dosagem de cálcio, fósforo, magnésio, albumina, fosfatase alcalina, telopeptídeo-C (CTX), paratormônio (PTH), 25-hidroxivitamina D (25OHD), osteocalcina e cálcio urinário. RESULTADOS: Maiores alterações no grupo DGYR observadas nos níveis de osteocalcina (p < 0,001), CTX (p < 0,001) e PTH (p < 0,001). Deficiência de 25OHD foi a mais frequente no grupo DGYR (p = 0,010). Deficiência/insuficiência de 25OHD associou-se com hiperparatiroidismo secundário (p = 0,025). Não houve diferença entre os grupos em relação à DMO. A ingestão de energia (p = 0,036) e proteína (p = 0,004) foi maior no grupo controle. CONCLUSÃO: Em mulheres pós-DGYR, encontraram-se alta frequência de deficiência de vitamina D, hiperparatireoidismo secundário e elevação nos marcadores de remodelação óssea, sem alteração na DMO quando comparado com o grupo controle não obeso

    Oxidative stress, carotid intima-media thickness and endothelium dependent vasodilation in children with high homocysteine serum levels

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    Objetivo: Avaliar em crianças pré-púberes, com concentrações aumentadas de homocisteína (Hcy), a presença de fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) e relacioná-los com a reatividade endotelial e espessura médio intimal. Métodos: Em estudo transversal, 35 crianças com Hcy≥7,3 μmol/L foram pareadas, por sexo e idade, com 29 crianças com Hcy≤4,1 μmol/L. Dados obtidos: peso e estatura; circunferência abdominal e pressão arterial sistêmica (PA). Dosagem do perfil lipídico, glicemia, vitaminas (B12, B6 e ácido fólico) e marcadores de estresse oxidativo (relação glutationa oxidada/reduzida, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e peróxidos lipídicos). Foi realizada ultrassonografia Doppler para avaliação da medida do complexo médio-intimal das carótidas comuns (CMI) e vasodilatação endotélio-induzida da artéria braquial (VEI). Análise estatística: utilizou-se o teste t-Student, Mann-Whitney e Qui-quadrado. Resultados: Não se observou diferença entre os grupos em relação à idade (média 8,6±1,4 anos), gênero e renda per capita. Não se observou diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação ao perfil lipídico, glicemia, PA e marcadores de estresse oxidativo. Crianças com Hcy ≥7,3 μmol/L tiveram maior prevalência de excesso de peso (37,1% vs 13,8%; p=0,035) e menores concentrações plasmáticas de vitamina B12 (597,7±302,4 pg/mL vs 822,4±332,5 pg/mL; p=0,007). Após ajuste para condição nutricional, não se observou diferença em relação à medida do CMI e VEI da artéria braquial em crianças com valores maiores e menores de Hcy. Conclusões: No presente estudo apenas o excesso de peso associou-se com concentrações aumentadas de Hcy (≥ 7,3 μmol/L). Esses dados sugerem que o envolvimento da Hcy no risco cardiovascular pode não ser direto e sim, combinado a outros fatores.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Non-alcoholic fatty liver disease in overweight and obese school children

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    BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
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