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    Impacto sobre a quantidade de urina perdida de uma intervenção fisioterapêutica em idosas com incontinência urinária

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    Incontinência urinária (IU) é um problema de saúde comum entre mulheres idosas, podendo afetar estruturas e função do corpo, atividades e participação social. Tratamentos conservadores têm sido indicados comoalternativa para melhorar os sintomas de IU. O objetivo deste estudo foi verificar o impacto nos sintomas de perda urinária de um protocolo de exercícios terapêuticos para o assoalho pélvico, associado a eletroestimulação vaginal. Participaram deste estudo quase-experimental 30 mulheres idosas (70,10±8,628 anos) com diagnóstico de hiperatividade detrusora e incontinência mista, confirmado por estudo urodinâmico. Nas avaliações foram utilizados pad test de 24 horas e diário miccional. A intervenção consistiu em 12 sessões de exercícios para o assoalho pélvico associadas a eletroestimulação vaginal. Os resultados mostram diferença significativa na quantidade de urina perdida medida pelo pad test após a intervenção (p=0,001), nos episódios de perda(p=0,004) e na freqüência miccional (p=0,000). O protocolo de exercíciosterapêuticos para assoalho pélvico associado a eletroestimulação vaginal teve pois impacto positivo sobre a perda urinária, os episódios de perda e a freqüência miccional, levando à melhora clínica das pacientes.Urinary incontinence (UI) is a common health problem among elderly women that may affect body structure, functions, activities and social participation. Conservative treatments are advocated as an alternativeto improve UI symptoms. This pre-post-one-group experimental study assessed the impact onto urine loss of a protocol of pelvic floor exercises and vaginal electrical stimulation. Thirty elderly women (70.10±8.628 years old) with diagnosis of overactive bladder and mixed UI (confirmed by urodynamic exam) were submitted first to the 24-hour pad test and bladder diary, and subsequently to 12 therapeutic exercise sessions for pelvic floor muscles, associated to electrical stimulation. There were statistically significant differences between the quantity of urine loss as measured by the 24-hour pad test (p=0.001), as well as in loss episodes (p=0.004) and in mictional frequency (p=0.000). The protocol of therapeutic exercises and pelvic floor muscle electric stimulation had thus a positive impact over symptoms of urine loss, number of loss episodes, and mictional frequency, assuring patients‘ clinical improvement

    Fatores limitadores à reabilitação da musculatura do assoalho pélvico em pacientes com incontinência urinária de esforço

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    A reabilitação da musculatura do assoalho pélvico tem sido preconizada por diversos autores como uma terapia de primeira linha para o tratamento da incontinência urinária de esforço. Apresenta vantagens por ser não invasiva, de baixo custo e sem efeitos colaterais. Porém, fatores como aderência, motivação, compreensão da terapia e deficiência esfincteriana podem interferir nos resultados dessa abordagem terapêutica. A fim de se conhecer o impacto dos fatores citados acima e se investigar o efeito de cada um destes na intervenção fisioterápica foi feita uma revisão da literatura.The rehabilitation of the pelvic floor muscles has been postulated by many authors as a firstline therapy for the treatment of stress urinary incontinence. It has advantages, such as being a noninvasive, lowcost therapy without side effects. However, factors such as adherence, motivation, therapy understanding and intrinsic sphincter deficiency can interfere with the results of this therapeutic approach. A literature review was carried out to understand the impact of aforementioned factors and investigate the effect of each one of them on the physical therapy intervention

    Influência da posição de parto vaginal nas variáveis obstétricas e neonatais de mulheres primíparas

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    OBJETIVOS: determinar a prevalência de fatores obstétricos associados à posição de parto vaginal (PPV) - vertical ou horizontal; investigar correlações entre PPV e fatores obstétricos, bem como sua influência sobre as características neonatais. MÉTODOS: foi realizado um estudo de corte transversal. A amostra foi composta por 176 mulheres primíparas que realizaram parto vaginal, entre julho/2006 e fevereiro/2007. Foi investigada a correlação entre PPV e as seguintes variáveis obstétricas: ocorrência e grau de laceração perineal espontânea, episiotomia, sutura perineal, uso de ocitocina e instrumentação cirúrgica. Os neonatos foram classificados quanto à idade gestacional, peso, estatura, perímetro cefálico e Apgar 1º e 5º minutos. Teste qui quadrado foi aplicado para investigar correlação entre PPV e variáveis obstétricas e o teste t-student para investigar a influência da PPV nas características neonatais. RESULTADOS: não foi observada correlação entre PPV e sutura perineal, laceração perineal, uso de ocitocina, episiotomia e utilização de instrumentação cirúrgica (uso de fórceps ou vácuo-extrator). Houve correlação entre PPV e episiotomia e maior prevalência de episiotomia na posição horizontal. Não houve influência da PPV nas características neonatais. CONCLUSÕES: houve maior ocorrência de episiotomia na posição de parto horizontal, embora ambas as posições de parto tenham sido satisfatórias para os neonatos
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