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    O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS ARBOVIROSES NO BRASIL DE 2017 A 2022: UMA ANÁLISE DO IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19

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    Introduction: The COVID-19 pandemic has changed the landscape of Brazilian public health, which was marked by arboviral diseases such as Dengue, Zika, Chikungunya, and Yellow Fever. The sudden need for a reorganization of the healthcare system and the fear of contracting COVID-19 contributed to the modification of the epidemiological profile of various diseases, potentially impacting the distribution of arboviruses. Objectives: This study aims to conduct an analysis of the epidemiological profile of arboviral diseases between the years 2017 and 2022, seeking to understand how the distribution of these diseases occurred before and during the COVID-19 pandemic. Materials and Methods: This is a cross-sectional, analytical, descriptive, and quantitative study that aims to conduct a retrospective epidemiological investigation. It used data made available by the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS) of the Ministry of Health. The data used pertained to the main arboviral diseases affecting Brazil, covering the years 2017 to 2022. Results: According to the present study, in Brazil, between 2017 and 2022, the year with the highest notification of arboviral diseases was 2019. Meanwhile, the years 2017 and 2018 had the lowest notification of cases of these diseases. Additionally, the notification of arboviral diseases was concentrated in the Southeast region, the most affected age group was 20 to 39 years, and there was a prevalence of cases in female individuals. Conclusions: The reduction in cases in 2020 and 2021, compared to 2019 and 2022, is noteworthy. As several studies suggest, this reduction may be due to possible underreporting. However, new studies should be conducted to develop and subsequently test the most plausible hypotheses regarding the transmission of arboviral diseases during the pandemic period to arrive at a plausible conclusion on this topic.  Introdução: A pandemia da COVID-19 mudou o cenário da saúde pública brasileira, que era marcado pelas arboviroses Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. A necessidade de uma reorganização repentina do sistema de saúde e o medo de contrair a COVID-19 contribuíram para a modificação do perfil epidemiológico de diversas doenças, tendo um possível impacto na distribuição dos arbovírus. Objetivos: Esse estudo busca realizar uma análise do perfil epidemiológico das arboviroses entre os anos de 2017 e 2022, visando entender como ocorreu a distribuição dessas doenças antes e durante a pandemia de Covid-19. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de caráter transversal, analítico, descritivo e quantitativo, que almeja realizar uma investigação epidemiológica retrospectiva, o qual utilizou dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde. Os dados utilizados foram acerca das principais arboviroses que acometem o Brasil. A pesquisa abrange os anos de 2017 a 2022. Resultados: Segundo o presente estudo, no Brasil, entre 2017 e 2022, o ano com maior notificação das arboviroses foi o de 2019. Enquanto isso, os anos de 2017 e 2018 apresentaram a menor notificação de casos dessas doenças. Além disso, a notificação das arboviroses concentrou-se na região Sudeste, a faixa etária mais afetada foi relativa a 20 a 39 anos e houve prevalência de casos em indivíduos do sexo feminino. Conclusões: Destaca-se a redução dos casos nos anos de 2020 e 2021, quando comparados com 2019 e 2022. Essa redução, como diversos estudos apontam, deve-se a uma possível subnotificação. Porém, novos estudos devem ser realizados para elaboração e, consequentemente, teste das hipóteses mais plausíveis acerca da transmissão das arboviroses no período pandêmico para que se efetive uma conclusão plausível a respeito deste tópico

    Evolução farmacológica na terapêutica de úlceras pépticas decorrentes de infecção por Helicobacter pylori: uma revisão integrativa

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    A infecção por H. pylori é um problema de saúde pública que possui gama variável de sintomas, destacando-se, nesse quesito, as úlceras pépticas. Nesse sentido, é consenso que a erradicação do patógeno é essencial para que pacientes portadores de úlceras pépticas possam obter efetiva cura clínica. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever a evolução da terapêutica farmacológica para a infeção por H. Pylori e úlceras pépticas decorrentes do processo infeccioso. Para tanto, a abordagem metodológica empreendida neste estudo foi uma revisão integrativa de literatura, sendo consultadas as bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO, para a filtragem de artigos que estivessem em consonância com o objetivo do presente estudo. No total, 10 artigos foram incluídos para leitura na íntegra e discutidos ao longo da pesquisa. Conclui-se que, apesar das proeminentes pesquisas nessa área biomédica, não foi identificada uma terapia completamente eficaz para tratar essa doença, sobretudo, pelo fato de os esquemas terapêuticos apresentarem altas taxas de efeitos adversos. Observou-se, porém, que a administração de terapias complementares com rebamipide e curcumina podem ser benéficas. Além disso, constatou-se que a terapia tríplice com ibp, amoxicilina e claritromicina, muito eficaz no início dos anos 2000, vem perdendo êxito. Taxas de eficácia semelhantes a desse esquema foram encontradas com a substituição da claritromicina por levofloxacino e por furazolidona. Dentre os estudos mais recentes, o que apresentou melhor eficácia foi a terapia híbrida, consistindo na administração de IBP e amoxicilina por 10 dias, adjuvados por claritromicina e metronidazol nos últimos 5 dias do tratamento.&nbsp

    Abordagem da saúde da mulher nos cursos de graduação em enfermagem de universidades públicas do estado do Ceará

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    O profissional de enfermagem se constitui como um elemento central no que concerne à promoção de saúde da mulher. Nessa perspectiva, tendo em vista a centralidade da atuação do (a) enfermeiro (a), aliada à necessidade de uma formação profissional que propicie uma assistência qualificada dessa classe para a efetiva promoção das políticas de saúde para as mulheres, este estudo teve como objetivo analisar os conteúdos sobre saúde da mulher abordados em cursos de graduação em enfermagem no Estado do Ceará sob a perspectiva da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Para tanto, o percurso metodológico utilizado consistiu em uma pesquisa documental, descritiva e exploratória, realizada entre os meses de setembro a novembro de 2022, sendo identificadas cinco universidades que atendiam aos critérios de inclusão para o estudo. Os dados obtidos foram organizados no Excel e submetidos à análise descritiva para verificação das frequências. Dentre os principais achados, observou-se que temáticas relacionadas ao abortamento em condições de risco, assistência em anticoncepção, atenção obstétrica, doenças crônico-degenerativas e câncer ginecológico, saúde mental e gênero, infecções sexualmente transmissíveis/HIV/Aids, mortalidade materna e saúde das mulheres no climatério fazem parte, de modo predominante, dos componentes curriculares das Propostas Pedagógicas dos Cursos das universidades analisadas. Todavia, temas relacionados à violência sexual e doméstica, à saúde das mulheres em situação prisional, às indígenas, às lésbicas, às negras e às residentes e trabalhadoras em área rural são negligenciados pela maioria das instituições de ensino de enfermagem no estado do Ceará. Conclui-se que há falhas na abordagem integral à saúde da mulher nos projetos político-pedagógicos dos cursos de graduação em enfermagem analisados, evidenciando a necessidade de inclusão de temáticas relacionadas à violência de gênero e populações vulneráveis no contexto de formação acadêmica de enfermeiros cearenses

    Belief in Conspiracy Theories about COVID-19 Vaccines among Brazilians: A National Cross-Sectional Study

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    Background: Vaccine hesitancy is a complex challenge that demands a comprehensive approach, one that not only acknowledges legitimate concerns within communities but also actively confronts misinformation. In this context, this study aimed to investigate the prevalence of belief in conspiracy theories about COVID-19 vaccines among Brazilians, seeking to understand the factors associated with this behavior. Method: Utilizing a national online survey conducted between May and August 2020, with a sample of 4247 participants, we conducted multivariate analysis to identify the independent determinants of this adherence, calculating adjusted prevalence ratios (APRs) and their 95% confidence intervals. Results: It was revealed that 27.7% of participants believed in at least one conspiracy theory. Factors associated with a higher level of adherence included agreement with at least one piece of COVID-19 misinformation on social media (APR: 3.65; 95% CI: 3.07–4.34), lack of difficulty accessing leisure activities during the pandemic (APR: 3.11; 95% CI: 1.85–5.24), age 50 years or older (APR: 1.70; 95% CI: 1.49–1.94), absence of difficulty accessing protective measures (APR: 1.47; 95% CI: 1.26–1.72), use of face masks (APR: 1.62; 95% CI: 1.33–1.97), non-use of at least one traditional media source for information (APR: 1.47; 95% CI: 1.26–1.72), female gender (APR: 1.41; 95% CI: 1.25–1.60), and age between 30 and 49 years (APR: 1.35; 95% CI: 1.19–1.52). Conclusions: Our findings highlight that it is crucial to recognize that vaccine hesitancy is not merely an isolated phenomenon but often rooted in a complex interplay of social, cultural, psychological, and political factors. There is a need for multifaceted strategies to combat vaccine hesitancy, effectively address conspiracy theories, and consider the various factors associated with their prevalence
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