10 research outputs found

    ANÁLISE DAS INTOXICAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO ESTADO DA PARAÍBA BRASIL EM 2017

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    Os medicamentos são ferramentas indispensáveis para minimizar o sofrimento decondições patológicas humanas. Produzem prevenção, tratamento ou cura, bem comoprolongam a vida e retardam o surgimento de complicações associadas às doenças. Asintoxicações medicamentosas, no entanto, rep resentam um grave problema de sa údepública. O objetivo d este estudo constituiu em avaliar os níveis de intoxicação pormedicamentos no estado da Paraíba durante o ano de 2017. Como metodologia utilizou sedados registrados sobre notificação por medicamentos no Sistema de Informação deAgravos de Notificação (SINAN) / Sistema Nacional de Informações TóxicoFa r macológicas (SINITOX) /Ministério da Saúde (MS), no estado da Paraíba no ano de2017. Analisaram se as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, zona de residência. Duranteo período foram notificados 383 casos de intoxicação por medicamentos, sendo mais dametade do gênero feminino 66%. A p opulação dos intoxicados foi constituída em suamaioria por adultos jovens (44%) com idade de 20 29 anos mulheres (66%) com maiorincidência na z ona urbana 88% dos casos )). Com a realização deste estudo pode seobservar que foi alto o número de intoxicação no estado da Paraíba no ano de 2017, e queesses dados são importantes para estimular políticas que visem o uso racional e correto dosmedicamen tos

    Efluentes de laboratórios de pesquisa como fontes de contaminação de oceanos / Effuent from resarch laboratories as sources of ocean contamination

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    Efluentes líquidos gerados por laboratórios de pesquisa não recebem a devida atenção em países em desenvolvimento, representando riscos em potencial em termos de contaminação de corpos hídricos superficiais e subterrâneos. Esta minirrevisão foi elaborada por discentes de Pós-Graduação em Biotecnologia, como trabalho final da Disciplina que trata de impactos ambientais e estratégias de transformação dos resíduos por atividade biológica. O documento disserta especialmente sobre o impacto destes resíduos em águas marinhas, bem como a perturbação dos serviços ecossistêmicos.

    Angioplastia Coronária: adversdades e possibilidades na assistência de enfermagem / Coronary Angioplasty: adversities and possibilities in nursing assistance

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    Objetivo: Relatar as adversidades e desafios e possiblidades da assistência de enfermagem em pacientes submetidos a angioplastia coronária. Metodologia: revisão integrativa de literatura, onde a busca pelos artigos foi realizada no período de janeiro de 2020 á novembro de 2020 na Biblioteca Virtual de Saúde junto à base de dados, SCIELO, LILACS, MEDLINE, BDENF. Resultados evidenciaram que o enfoque dado pelos autores refere-se a temas pesquisados onde abordam a assistência de enfermagem e suas adversidades e suas possiblidades em assistência voltado para angioplastia coronariana. Conclui-se que o tema escolhido é diferenciado e vem merecendo atenção por parte de pesquisadores, pois se observa um número crescente de estudos sobre a temática. Desse modo, é necessário que as instituições forneçam aos profissionais, cursos de qualificação e aperfeiçoamento, com a finalidade de minimizar eventuais erros onde possam causar danos físicos e emocional nesses pacientes e em seus familiares

    PERFIL ETIOLÓGICO DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRA) OCORRIDAS NO ESTADO DO ACRE

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    Introdução: As infecções respiratórias agudas (IRAs) são um grupo diversificado de doenças infecciosas, que acometem o trato respiratório de crianças e adultos pelo mundo, sendo os agentes etiológicos mais comuns os vírus. Apresentam sintomas muitos semelhantes, dificultando o diagnóstico clínico correto, o que evidencia a grande importância do diagnóstico laboratorial. Objetivo: Descrever o perfil etiológico dos casos de IRA ocorridos no estado do Acre, no período de janeiro de 2022 a maio de 2023 Materiais e métodos: Foram analisados 1207 espécimes clínicos (swab combinado ou aspirado de nasofaringe), coletados de pacientes com IRA de ambos os gêneros e diferentes faixas etárias. As amostras foram submetidas a extração de ácido viral nucléico viral utilizando kit comercial. O RNA viral foi analisado por reação em cadeia da polimerase em tempo real precedida de transcrição reversa (RT-qPCR) utilizando iniciadores específicos para 14 vírus diferentes, são eles: Adenovírus (AdV), Bocavírus (HBoV), Metapneumovirus (HMPV), Rinovírus (HRV), Parainfluenza 1 (PIV1), Parainfluenza 2 (PIV2), Parainfluenza 3 (PIV3), Coronavírus HKU1, Coronavírus 229E, Coronavírus OC43, Vírus Sincicial Respiratório (RSV), incluindo o vírus Influenza A e B (FluA/FluB), SARS-CoV-2 (SC2). Resultado: No total de amostras analisadas, 513 mostraram-se positivas (pos) para um ou mais dos agentes investigados. Sendo 198 (16,40%) pos para HRV, FluA 59 (4,89%) pos, HMPV 50 (4,14%) pos, AdV 50 (4,14%) pos, HBoV 45 (3,73%) pos, PIV3 32 (2,65%) pos, HKU1 21 (1,74%) pos, NL63 13 (1,08%) pos, RSV 9 (0,74%) pos, SC2 8 (0,66%) pos, PIV2 8 (0,66%) pos, PIV1 7 (0,58%) pos, OC43 7 (0,58%) pos, 229E 6 (0,50%) pos. A faixa etária de 0 a 5 anos foi a mais acometida pela IRA com o agente viral em destaque o HRV. Quanto ao perfil de circulação a maior incidência dos vírus respiratórios teve presença do HRV sendo notada em desde jan/2022 a out/2022 tendo um pico em jun/2022 acompanhado do HMPV. Conclusão: Nossos resultados evidenciaram a participação dos agentes virais na indução de IRA especialmente HRV, acometendo principalmente pacientes pediátricos. Corroborando assim, o papel do diagnóstico laboratorial na elucidação dos casos de IRA. O diagnóstico das infecções virais auxilia no manejo clínico dos casos de IRA, evitando desta forma, o uso desnecessário de antibioticoterapia ao tratamento dessas infecções

    PREDOMINÂNCIA DA LINHAGEM VICTORIA DO VÍRUS INFLUENZA B DURANTE A TEMPORADA DE INFLUENZA 2023 NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL

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    Introdução/objetivos: Dentre as doenças infecciosas de grande importância para a saúde pública, a gripe ou influenza desempenha um papel significativo nos índices de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Tradicionalmente, os vírus influenza A são os mais descritos devido ao seu potencial de causar pandemias, no entanto os vírus influenza B apresentam grande impacto sendo associados a epidemias sazonais e ocasionando doenças graves, principalmente em crianças. Diante disto, este estudo objetivou investigar as propriedades moleculares dos vírus influenza B que circularam durante a epidemia sazonal em estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil no ano de 2023. Metodologia: Foram analisadas 387 amostras com resultado de RT-qPCR positivo para influenza B recebidas no Laboratório de Vírus Respiratório (LVR) do Instituto Evandro Chagas de janeiro a maio de 2023. Destas, 184 foram selecionadas para o sequenciamento genômico, adotando-se os seguintes critérios, amostras com Ct≤ 29, distribuídas por semanas epidemiológicas e unidades federativas, visando garantir que houvesse representatividade temporal e espacial. As bibliotecas foram preparadas utilizando Nextera XT DNA Library Preparation Kit (Ilumina) e submetidas ao sequenciamento de nova geração por amplicon, na plataforma MiSeq Illumina. As sequências obtidas foram montadas e alinhadas com cepas vacinais e outras obtidas de diferentes regiões do Brasil e do Mundo disponibilizadas no GISAID. Resultados: Durante o período analisado foram gerados 174 genomas completos de influenza B. A análise genética demonstrou que todas as amostras pertenciam a linhagem Victoria, clado V1A.3ª.2, que apresentam como marcadores genéticos a deleção de três aminoácidos (resíduos HÁ1 162-164), classificando-as no grupo V.1ª.3. Desta forma, as cepas circulantes apresentam-se geneticamente relacionada a cepa vacinal B/Austria/1359417/2021 (V.1ª.3ª.2) preconizada para o ano de 2023 no hemisfério sul. Conclusão: A vigilância genômica dos vírus influenza nos permite entender melhor os a dinâmica evolutiva destes agentes, gerando dados que nos permitem inferir sobre a compatibilidade das cepas circulantes com as que compõe a vacina. Desta forma, favorecendo a instituição de intervenções efetivas visando melhorar a aceitação da vacina contra influenza, garantindo assim um maior impacto da vacinação, especialmente no que tange a redução do ônus trazido por esta doença para a população humana

    DIVERSIDADE GENÉTICA DAS CEPAS DE VÍRUS INFLUENZA A CIRCULANTES NA REGIÃO AMAZÔNICA NOS ANOS DE 2021 A 2023: UMA ANÁLISE DA COMPATIBILIDADE VACINAL

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    Introdução/Objetivo: Anualmente a Organização Mundial da Saúde (OMS), verifica a necessidade de atualização da composição da vacina antigripal, devido à alta variabilidade dos vírus influenza, baseando-se nos dados capitados pela Rede Global de Vigilância de Influenza. Nesse contexto, objetivamos por meio da caracterização genética, investigar compatibilidade das cepas de vírus influenza A circulantes na região Amazônica no período de janeiro de 2021 a maio de 2023 com as cepas vacinais preconizadas neste período. Metodologia: Foram selecionadas 354 amostras positivas, de modo que houvesse representatividade geográfica e temporal, para realização do sequenciamento de genoma completo por amplicons utilizando a plataforma MiSeq illumina. As sequências de nucleotídeos obtidas foram comparadas com as sequencias das cepas vacinais preconizadas para os Hemisférios Norte e Sul dos anos de 2021-2023. Resultados: Dentre os 354 genomas de influenza A analisados, 194 (55%) foram do subtipo A/H1N1pdm09 e 160 (45%) A/H3N2. Quanto as cepas de A/H3N2, 76 (47,5%) foram coletados em 2021, 82 (51,25%) em 2022 e duas (1,25%) em 2023. A análise filogenética mostrou que os genomas de A/H3N2 pertenciam a cinco clados distintos, são eles: 2a.1b (n = 1); 2a.2a (n = 5); 2a.3 (n = 18); 2a.2b (n = 20); e 2a.2 (n = 116). Todos geneticamente divergentes da cepa vacinal A/HongKong/2671/2019 preconizada para a temporada de 2021, mas geneticamente compatível com a cepa vacinal A/Darwin/6/2021-like, estabelecida para as temporadas de 2022 e 2023 do hemisfério sul. Em relação as cepas de A(H1N1)pdm09, 182 (94%) foram coletadas no ano de 2023 e 12 (6%) em 2022. No período analisado, observou-se a co-circulação do clado 6B.1A.5a.2a (n = 112) e clado 6B.1A.5a.2a.1 (n = 82). A maioria das cepas circulantes (72,7%) em 2022 eram geneticamente relacionadas com a cepa vacinal A/Victoria/2570/2019 preconizada para a temporada de 2022 do hemisfério Sul. Até maio de 2023, 60% dos vírus circulantes são geneticamente relacionados com a cepa vacinal A/Sydney/5/2021 disponível para o hemisfério sul, porém 40% são geneticamente relacionados com a cepa vacinal A/Wisconsin/588/2019, estabelecida para a temporada 2022/2023 do hemisfério Norte. Conclusão: Como consequência da alta variabilidade genética dos vírus influenza, os eventos de incompatibilidade entre a vacina e os vírus circulantes são observados e podem contribuir para uma carga adicional relacionada à doença devido à limitada proteção cruzada

    DETECÇÃO E CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO HUMANO EM CASOS DE INFECÇÃO RESPIRATÓRIA AGUDA NO ESTADO DO AMAPÁ, BRASIL, DURANTE O ANO DE 2023

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    Introdução/Objetivos: As infecções respiratórias agudas (IRA) constituem um importante problema em saúde pública, especialmente aquelas desencadeadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um dos principais agentes virais associados à doença grave na população pediátrica em todo o mundo. O VSR pertence à família Pneumoviridae, gênero Orthopneumovirus e baseado em suas características antigênicas é classificado em dois subgrupos, VSRA e VSRB. Deste modo, este estudo objetivou identificar o subgrupo mais frequente e caracterizar geneticamente cepas de VSR em amostras oriundas de um surto de IRA, em pacientes de zero a dois anos de idade, ocorrido no Estado do Amapá, no período de março a maio de 2023. Métodos: Para tal, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Amapá enviou 188 amostras de secreção respiratória para a pesquisa de etiologia viral ao Laboratório de Vírus Respiratórios do Instituto Evandro Chagas (LVR-IEC), Laboratório de Referência junto a Rede Nacional de Vigilância de Influenza e outros vírus respiratórios do Ministério da Saúde. A análise das amostras envolveu a extração do ácido nucleico viral utilizando kit comercial, detecção e definição do subgrupo de VSR por Reação em Cadeia mediada pela Polimerase em tempo real precedida de Transcrição Reversa (RT-qPCR) e sequenciamento do genoma completo pela abordagem de metagenômica shotgun, na plataforma NextSeq 500 Illumina. Resultados: Das 188 amostras analisadas, 96 (51,06%) foram positivas para VSR, destas 61 (63,54%) pertencem ao subgrupo A e 16 (16,66%) ao B, em 19 amostras não foi possível identificar o subgrupo. O sequenciamento genômico foi realizado em duas cepas do subgrupo A e quatro do B. A análise genômica demonstrou que as cepas de VSRA agruparam no clado GA2.3.5 e as do subgrupo VSRB no clado GB5.0.5a. Conclusão: Nossos dados corroboram o importante papel do VSR na indução de IRA em pacientes pediátricos, com o VSRA sendo predominante na população investigada. A análise genética não evidenciou mudanças que possam conferir maior virulência, patogenicidade e/ou transmissibilidade das cepas detectadas no Amapá. Acredita-se que as medidas de proteção adotadas durante a pandemia de COVID-19 afetaram a circulação de outros vírus respiratórios, como o VSR, criando, desta forma, grupos suscetíveis à infecção. Nossos dados reforçam a importância do monitoramento constante do VSR, para auxiliar no melhor manejo clínico e controle de infecções por esse patógeno em crianças
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