5 research outputs found

    Prevalence of trombophilic factors in fertile women

    No full text
    Orientadores: Ricardo Barini, Egle Cristina Couto de CarvalhoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Objetivo: determinar a prevalência dos fatores trombofílicos em mulheres inférteis. Método: estudo de corte transversal, no qual foram admitidas mulheres inférteis (atendidas em clínica privada) e submetidas à investigação de trombofilia, conforme protocolo da referida clínica, no período de março de 2003 a março de 2005. Foram incluídas mulheres em idade fértil com história de infertilidade, definida como um ano de coito sem método contraceptivo e sem concepção. Foram excluídas mulheres com hepatopatia e dados incompletos em prontuário, obtendo-se a amostra de 144 mulheres. Os fatores trombofílicos avaliados foram: o anticorpo anticardiolipina (ACL) e o anticoagulante lúpico (ACGL); a deficiência de proteína C (DPC), a deficiência de proteína S (DPS), a deficiência de antitrombina III (DAT), a presença do fator V de Leiden, uma mutação no gene da protrombina e a mutação da metileno tetrahidrofolato redutase (MTHFR). Resultados: os valores de prevalência obtidos para ACL e ACGL foram de 2%. A prevalência dos fatores trombofílicos hereditários foram: DPC 4%, DPS 6%, DAT 5%, fator V de Leiden 3%, mutação da protrombina 3%, mutação MTHFR 57%. Conclusões: das 144 pacientes selecionadas, 105 mulheres, ou seja, 72,9% apresentavam pelo menos um fator trombofílico presente. Isto reforça a importância e justifica a necessidade da investigação neste grupoAbstract: Purpose: to establish the prevalence of thrombophilic factors in infertile women. Methods: a cross-sectional study was performed, in which infertile women were included, seen in a private clinic with investigation for thrombophilia, according to the protocol of the clinic, between March 2003 and March 2005, after the approval of the Research Ethics Committee of UNICAMP. One hundred and forty four infertile women without any liver disease were evaluated. Infertility is defined as one year of unprotected sexual intercourse without contraception and with no conception. The acquired and/or inherited thrombophilic factors are: anticardiolipin antibody (aCL) and lupus anticoagulant (LA); protein C deficiency (PCD), protein S deficiency (PSD), antithrombin III deficiency (ATD), presence of the factor V Leiden, mutation in the prothrombin gene, and mutation of Methylene tetrahydrofolate reductase (MTHFR). Results: the prevalence values obtained for aCL and LA were 2%. The prevalence of hereditary thrombophilic factors were: PCD 4%, PSD 6%, ATD 5%, factor V Leiden 3%, prothrombin mutation 3%, MTHFR mutation 57%. Out of the selected 144 patients, 105 women (72, 9%) presented at least one thrombophilic factor. This reinforces the importance and justifies the need of investigation in this grouMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologi

    Thrombophilic factors in infertile women

    No full text
    Orientadores: Ricardo Barini, Joyce Maria Annichino BizzacchiTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: As trombofilias adquiridas e hereditárias tém sido investigadas como fatores de risco para infertilidade e falha de implantação embrionária. Estes fatores também estão associados a eventos adversos na gravidez ( aborto recorrente, óbito fetal, pré- eclâmpsia, parto prematuro, descolamento prematuro da placenta), a eventos trombóticos arteriais e venosos. Contudo, não há consenso na literatura sobre estas questões. O estudo atual avaliou a prevalência dos fatores trombofílicos adquiridos (anticorpo anticardiolipina e anticoagulante lúpico) e hereditários (deficiência das proteínas C, S e antitrombina, mutação do Fator V- fator V de Leiden, mutação G20210A no gene da protrombina, mutação C677T no gene da enzima MTHFR) em mulheres férteis e inférteis. A associação destes fatores com a infertilidade também foi analisada. Foi realizado um estudo de corte transversal com grupo controle. Foram selecionadas 130 mulheres com infertilidade, através da revisão de prontuários, atendidas em clínica particular, no período de março de 2003 a março de 2005, dados previamente publicados. O grupo controle, com 260 mulheres férteis, foi selecionado no ambulatório de planejamento familiar do CAISM (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) da Universidade de Campinas (UNICAMP), no período de abril de 2012 a março de 2013. Foram utilizados o teste de Qui-quadrado e exato de Fisher para o estudo da associação entre os fatores trombofílicos e a infertilidade. A magnitude desta associação foi feita com regressão logística simples. Resultados: Os anticorpos anticardiolipina foram encontrados em 10% das mulheres inférteis e em 0,4% das mulheres férteis (p <0,0001; OU = 3,61), enquanto o anticoagulante lúpico foi encontrado em 0,8% das inférteis e em nenhuma fértil (p 0,33; OR = 0,24). A deficiência de proteína C foi encontrada em 3,8% e 0,8% (p 0,04; OR = 0,97); deficiência de proteína S em 5,4% e 0% (p <0,0001; OR = 1,7); antitrombina em 3,8% e 0,4% (p <0,01; OR = 1,2); Factor V de Leiden em 3,1% e 1,5% (p 0,45; OR = 0,5); a mutação G20210A no gene da protrombina em 2,3% e 1,9% (p 1,0; OR = 0,28), a mutação C677T no gene da MTHFR foi 58,5% e 49,2% ( p 0,11; OR = 0,92), respectivamente. CONCLUSÕES: As trombofilias adquiridas e hereditárias, conforme demonstrado pela positividade para o anticorpo anticardiolipina e deficiência de anticoagulantes naturais (PC, PS e AT), são mais comuns em mulheres inférteis. Este estudo sugeriu uma chance quase quatro vezes maior para as mulheres inférteis apresentarem o anticorpo anticardiolipina. Em relação à proteína S, esta chance foi quase duas vezes maior. Este estudo sugere que a presença da mutação C677T no gene da MTHFR não constitui fator de risco para infertilidade, mesmo em casos de homozigose. A frequência de anticorpos anticardiolipina e deficiência de anticoagulantes naturais (PC, PS e AT) foram mais comuns em mulheres inférteis em comparação com o grupo fértil. A identificação de mulheres com trombofilia pode permitir o tratamento adequado para minimizar os riscos de trombose no local de implantação, aumentar as taxas de gravidez e reduzir riscos obstétricos nesta populaçãoAbstract: Acquired and inherited thrombophilia have been investigated as risk factors for infertility and embryo implantation failure. These factors are also associated with adverse events in pregnancy (recurrent miscarriage, stillbirth, preeclampsia, preterm delivery, placental abruption), arterial and venous thrombosis. However, there is no consensus in the literature about these topics. The current study assessed the prevalence of acquired thrombophilia (anticardiolipin antibodies and lupus anticoagulant) and hereditary (protein C, S and antithrombin deficiency, factor V mutation (factor V Leiden), prothrombin G20210A mutation, MTHFR C677T mutation) in fertile and infertile women. The association between these factors and infertility was also analyzed. A cross-sectional study was conducted. 130 infertile women were selected by reviewing the files of patients attending a private clinic, from March 2003 to March 2005 (published data). 260 fertile women were selected at a family planning clinic at Women's Health Hospital (CAISM) of the University of Campinas (UNICAMP), between April 2012 and March 2013. Chi-square test and Fisher's exact test were used to evaluate the association between prothrombotic factors and infertility. Logistic regression was used to identify the strengh of association.Results: Anticardiolipin antibodies were found in 10% of infertile women and 0.4% of fertile women (p <0.0001, OR = 3.61); lupus anticoagulant was found in 0.8% of infertile and none fertile (p 0.33; OR = 0.24). Protein C deficiency was found in 3.8% and 0.8% (w 0.04, OR = 0.97); Protein S deficiency in 5.4% and 0% (p <0.0001, OR = 1.7); antithrombin deficiency in 3.8% and 0.4% (p <0.01, OR = 1.2); Factor V Leiden in 3.1% and 1.5% (w 0.45, OR = 0.5); G20210A prothrombin mutation in 2.3% and 1.9% (w 1.0; OR = 0.28), C677T MTHFR mutation in 58.5% and 49.2% (w 0 11; OR = 0.92), respectively. CONCLUSIONS: Acquired and Inherited thrombophilia, as demonstrated by the positive anticardiolipin and natural anticoagulants deficiency (PC, PS and AT), are more common in infertile women. This study suggested that the risk of protein S deficiency was almost double in infertile women and four times higher for anticardiolipin antibodies. This study suggests that the presence of the C677T MTHFR mutation is not a risk factor for infertility, even in homozygosis.The frequency of anticardiolipin antibodies and deficiency of natural anticoagulants (PC, PS and AT) were more common in infertile women than in fertile group. Identifying women with thrombophilia may allow adequate treatment to be given to minimize thrombotic risks at the implantation site, increase pregnancy rates and reduce obstetric risksDoutoradoSaúde Materna e PerinatalDoutora em Ciências da Saúde2010/09615-0FAPES
    corecore