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    Efeitos de cinco sessões de exercícios físicos sobre a capacidade funcional e força de idosos hospitalizados

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    Orientador: Prof. Me. Bruno Margueritte CostaMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Especialização em Treinamento de Força e HipertrofiaInclui referênciasResumo: O aumento no número e proporção de idosos gera um alerta no cenário de saúde coletiva, visto que essa população apresenta progressivamente uma série de alterações, como redução de massa muscular, funcionalidade e qualidade de vida de modo geral. Entre os principais fatores relacionados com a diminuição de independência funcional em idosos está a hospitalização, desse modo a investigação de estratégias que busquem minimizar os efeitos negativos associados com a hospitalização em indivíduos idosos torna-se bastante pertinente. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar se cinco sessões de exercícios físicos promovem ganhos de força e de capacidade funcional em indivíduos idosos hospitalizados. Participaram da pesquisa 52 idosos (68,62 ± 6,57 anos) hospitalizados nas enfermarias do Hospital Universitário da UEPG. No momento pré e pós-intervenção, os indivíduos realizaram o teste de Força de Preensão Palmar (FPP), o Short Physical Performance Battery (SPPB) e o teste de força global do Medical Research Council (MRC). A intervenção foi realizada uma vez por dia, por um período de cinco dias, sendo composta por exercícios simples de força e aeróbicos. Cada sessão teve uma duração entre 20 e 30 minutos. Verificou-se que após o período de intervenção, os sujeitos apresentaram aumento de força muscular global avaliada pelo MRC (p= 0,002), aumento de capacidade funcional avaliada pelo SPPB (p= 0,01) e aumento no desempenho do teste de sentar e levantar cinco vezes do SPPB (p < 0,001). Não foram observadas diferenças significativas nos testes de equilíbrio e de marcha do SPPB (p= 0,29 e p= 0,27, respectivamente), assim como no teste de FPP (p= 0,23). Esses resultados sugerem que um protocolo de intervenção composto por cinco sessões de exercícios de força e caminhada promovem ganhos de força muscular e de capacidade funcional em indivíduos idosos hospitalizados, porém os achados devem ser analisados com cautela, por conta da sensibilidade e da capacidade de diferenciação dos testes utilizado

    Exercícios físicos em pacientes hospitalizados por Covid-19: perfil dos atendimentos e recomendações práticas

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    O objetivo do presente estudo foi identificar as características dos atendimentos realizados por Profissionais de Educação Física durante o internamento hospitalar por COVID-19, assim como, elaborar uma recomendação para a prática clínica nesse tipo de atendimento. Os dados de caracterização dos sujeitos e de intervenção foram coletados através de prontuário eletrônico, e correspondeu a 2286 atendimentos de 756 pacientes no período entre janeiro a setembro de 2021. Foi verificado uma média de 5,1 ± 1,3 exercícios realizados por sessão de exercício físico. Na categoria exercício aeróbio, nota-se prevalência do cicloergômetro pedal (14,4%) e cicloergômetro manual (8,1%). Quanto ao fortalecimento dos membros superiores, os exercícios de flexão de ombro ou elevação frontal (64,6%), remada fechada (54,8%) e abdução de ombro ou elevação lateral (40,2%) foram os mais prevalentes. Para membros inferiores, observa-se prevalência dos exercícios de extensão de joelho (63,4%) e flexão de quadril (57,5%). Além disso, nas escalas de monitoramento da sessão, foi observado que o percentual da frequência cardíaca máxima foi de 64,2 ± 10,7%, a mínima saturação periférica de oxigênio foi de 87,3 ± 4,4%, também foi observado o valor médio de 4,1 ± 1,7 pontos na percepção subjetiva de esforço e o valor de 0,2 ± 1,2 na escala visual de dor, demonstrando que as sessões foram realizadas na transição do domínio de intensidade moderado/pesado. Do total de atendimentos, apenas 38 foram interrompidos, os quais, por dessaturação (1,3%) ou outros motivos (0,9%). Os resultados indicam que a intervenção realizada se mostrou viável, segura e bem tolerada em pacientes hospitalizados com COVID-19.The aim of this study was identify the characteristics of care from Physical Education Professionals during length of stay in hospital by COVID-19, as well as to elaborate a clinical practice recommendation about this care. The data were collected by medical record and were 2286 cares from 756 patients between January to September, 2021. It was observed a mean of 5.1 ± 1.3 exercises performed by session. In aerobic training, the most prevalent were portable bicycle for legs (14.4%) and portable bicycle for hands (8.1%). In strength training for uppers limbs, the most prevalent were shoulder flexion (64.6%), rowing (54.8%), and shoulder abduction (40.2%). For lower limps the most prevalent were knee extension (63.4%), and hip flexion (57.5%). Moreover, in physiological monitoring scales, it was observed that the maximal heart rate percentage was 64.2 ± 10.7% and the minimal peripheral oxygen saturation was 87.3 ± 4.4%. In perceptive scales, it was observed that the rating of perceived exertion was 4.1 ± 1.7 points and in pain perception was 0.2 ± 1.2 points, therefore the sessions were performed between a transition from moderate to heavy intensity domain. Among the total of cares, only 38 were interrupted due desaturation (1.3%) or other reasons (0.9%). The results indicate that the intervention performed were feasible, safe and well-tolerated in hospitalized COVID-19 patients
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