11 research outputs found
The influence of early tracheostomy in the weaning of patients with severe traumatic brain injury
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Actually, It?s doubtful if early tracheostomy (ET) can influence mechanical ventilation (MV) weaning time or the hospital length of stay in patients with traumatic brain injury (TBI). The main objective of this trial was to verify the influence of ET on weaning time of patients with severe TBI. METHODS: Prospective, observational study, including 33 patients with severe TBI (GCS < 10 at hospital admission), evaluated according to tracheostomy performance time (early: t < 6 days; intermediate: t = 7 to 11 days; and late: t > 12 days) and the weaning from MV. RESULTS: Total ventilation mechanical time has been reduced in the early tracheostomy group (n = 10; p 12 dias) e o desmame ventilatório. RESULTADOS: O tempo total de VM foi menor no grupo TP (n = 10; p < 0,0001). No grupo TP, a menor pontuação na ECG (média de 5,3 ± 2,5) esteve negativamente correlacionada com o tempo de internação hospitalar (p = 0,02). CONCLUSÕES: A traqueostomia precoce pode reduzir os tempos de ventilação mecânica, mas não influencia o tempo de internação hospitalar em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave.17618
Lung Injury And Mechanical Ventilation In Cardiac Surgery: A Review.
Respiratory failure after cardiopulmonary bypass heart surgery can result from many pre-, intra- or postoperative respiratory system-related factors. This review was aimed to discuss some factors related to acute lung injury observed during the postoperative period of cardiac surgery and the mechanical ventilation modalities which should be considered to prevent hypoxemia.22375-38
Estudo comparativo do perfil respiratorio com dois modos de ventilação mecanica não invasiva em voluntarios sadios : pressão de suporte e pressão positiva continua nas vias aereas
Orientador: Desanka DragosavacDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é utilizada como medida terapêutica para pacientes com insuficiência respiratória aguda e crônica, a' fim de evitar a intubação traqueal e garantir um adequado suporte ventilatório. Dentre as modalidades de assistência ventilatória não invasiva, duas são de grande aplicabilidade: a pressão de suporte (PSV) e a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Ambas promovem melhora das trocas gasosas e redução do trabalho respiratório, porém em graus variáveis, de acordo com a fisiopatologia da insuficiência respiratória. Os trabalhos clínicos estão voltados, na sua maioria, para o tratamento do edema pulmonar cardiogênico e da doença pulmonar obstrutiva crônica, sendo que cada modalidade parece ter suas características particulares. Isso desperta o interesse para maiores investigações. Objetivo: Comparar o perfil respiratório de indivíduos sadios submetidos a duas modalidades de suporte não invasivo: CPAP e PSV com pressão positiva expiratória final (PEEP). Método: Esta pesquisa foi realizada em dois momentos diferentes, com a participação de 39 indivíduos voluntários, com idade média de 27 :t 5 anos e peso médio de 65,2 :t 15,05kg. No primeiro momento, todos foram monitorizados em respiração espontânea, através de um bocal, e adaptados ao aparelho de monitoração C02SMO - Dixtal. O perfil respiratório foi, então, registrado por 6min. Posteriormente, a modalidade PSV foi ajustada em 5cmH20 acima da PEEP (de igual valor) por 11 mino Também tiveram registrados seu perfil respiratório, freqüência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA). Após sete dias, num segundo momento, os indivíduos retomaram e foram submetidos aos mesmos procedimentos, porém com a aplicação da CPAP de 7cmH20. As variáveis observadas no perfil respiratório incluíram os volumes pulmonares, freqüência respiratória (FR), picos de fluxo, tempos do ciclo respiratório, PEEPi, Sp02 e ETC02. Também foi avaliado o conforto e a preferência entre as modalidades. O ventilador utilizado foi da marca Dragêr, modelo SAVINA. Resultados: A comparação do perfil respiratório em respiração espontânea dos dois momentos não mostrou diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis. As duas modalidades não invasivas propiciaram aumento significativo dos volumes minuto, minuto alveolar e corrente em relação à respiração espontânea. Entre as duas modalidades, o volume minuto foi maior na PSV (10,09 :!: 3,33L) do que na CPAP (9,06:!: 1,65L), com p = 0,03. Somel]te a PSV com PEEP propiciou aumento do volume de espaço morto em relação à respiração espontânea (128,92 :!: 24,26 para 147,69 :!: 34,58ml, p < 0,0001), sendo significativo em comparação com a CPAP ( p = 0,002). A FR aumentou de 12,56 :!: 3,25 para 14,07 :!: 4,29rpm na PSV (p = 0,004), e diminuiu de 13,08 :!: 3,35 para 12,68 :!: 3,09rpm na CPAP (p=NS). Tanto os picos de fluxo inspiratório como expiratório aumentaram com a PSVe a CPAP, sendo o pico de fluxo inspiratório na PSV (50,57 :!: 12,39L1min) maior que na CPAP (46,23 :!: 10,31L1min), com p = 0,001. A Sp02 também aumentou com a PSVe CPAP em relação à respiração espontânea (p < 0,0001), e o ETC02 foi menor na PSV (28,20 :!: 4,40mmHg) do que na CPAP (30,77 :!: 4,61 mmHg), com p = 0,004. Não foi observada a presença de PEEPi significativa, e a relação TifTtot foi menor na PSV (0,39 :!: 1,14) do que na CPAP (0,40 :!: 1,11), sendo p = 0,02. Entre as duas modalidades não encontramos alterações significativas na FC, PA, conforto e preferência. Conclusão: As duas modalidades, PSV e CPAP, mudaram o perfil respiratório comparado com a respiração espontânea em todos os voluntários. A PSV propiciou maior incremento no volume minuto e volume de espaço morto, sem aumento de PEEPi. O pico de fluxo inspiratório na PSV foi maior que na CPAP, pois a pressão inspiratória foi superior ao valor de CPAP empregado. E, a relação TifTtot foi menor na PSV devido ao aumento da FR. Não foram encontradas alterações significativas nas variáveis hemodinâmicas, no conforto e preferência entre as modalidadesAbstract: Non-invasive mechanical ventilation is used for patients with acute and chronic respiratory failure avoiding traqueal intubation and making an adequate ventilatory support possible. Two kinds of ventilatory assistanee are more frequently used: pressure support ventilation (PSV) and continuous positive airway pressure (CPAP) ventilation. 80th modalities cause better gas exchange and diminish respiratory effort. Clinical trials have evaluated mostly the treatment of cardiogenic pulmonary edema and pulmonary obstructive disease. The differences between these modalities and their particular characteristics make further investigations necessary. Objective: The aim of this study is to compare respiratory pattern of healthy individuais submitted to two non-invasive respiratory support modalities: CPAP and PSV with PEEP. Methods: The study was done at two different moments with participations of healthy volunteers, at the first moment, spontaneous respiration was monitorezed using C02SMO - Dixtal, and respiratory pattern was registered during 6 mino Later on, PSV was ajusted to a levei 5 cmH20 higher than PEEP during 11 mino Volunteers, heart rate and arterial pressure were also registered. After seven days, at the second moment, the volunteers were submitted to the same procedure, using CPAP 7 CmH20. The recorded variables included pulmonary volumes, respiratory rate, peak flow, times of the respiratory cycle, PEEPi, Sp02 and ETC02. Confort and preference among modalities were also evaluated. The ventilator used in the study was a Drãger, SAVINA mode!. Results: There were 39 healthy individuais included in this study, with aging 27:t 5 years and weighing 65.2 :t 15.05 kg. There was no statistical significantly difference between any variables comparing spontaneous respiratory pattern of the two moments. 80th non invasive modalities resulted in higher minute volume, minute alveolar volume and tidal volume, when compared to spontaneous respiration. Minute volume was higher in PSV (10.09 :t 3.33 L) than in CPAP (9.06:t 1.65 L), with p = 0.03. Only PSV with PEEP resulted in higher dead volume when compared to spontaneus respiration (128.92 :t 24.26ml to 147.69 :t 34.58 ml, p < 0.001), a difference statisticant significative when compared to CPAP (p = 0.002). Respiratory frequency increased from 12.56 :t 3.25 rpm to 14.07 :t 4.29 rpm with PSV (p = 0.004) and it diminished with CPAP from 13.08:t 3.35 rpm to 12.68:t 3.09 rpm, without statistically significant difference. 80th inspiratory and expiratory peak flow were higher using PSVand CPAP, being inspiratory peak flow with PSV greater than with CPAP (p = 0.001), 50.57 :t 12.39 Umin and 46.23 :t 10.31 Umin, respectively. Sp02 were also higher with PSV and CPAP when compared to spontaneous respiration (p < 0.0001) and ETC02 was lower with PSV (28.20 :t 4.40mmHg) than CPAP, p = 0.004. There was no augumentation of PEEPi and TifTtot was lower with PSV (0.39 :t 1.14) than CPAP ( 0.40 :t 1.11), P = 0.02. No significant difference was found between the two modalities when cardiac frequency, PA, confort and preference were compared. Conclusion: 80th modalities, PSVand CPAP, have changed the respiratory pattem when compared to spontaneous respiration in ali volunteers. Minute volume and dead volume were higher with PSV, without higher PEEPi. The inspiratory peak flow with PSV was higher than in CPAP due to the fact that the inspiratory flow was higher than the CPAP levei used. TifTtot was lower with PSV because of the increase in respiratory rate. There was no differences in hemodynamic variables, confort or preference for the two modalitiesMestradoPesquisa ExperimentalMestre em Cirurgi
Immediate effects of non invasive continuous positive airway pressure in end-expiratory lung volume in chronic obstructive pulmonary disease patients
Orientadores: Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Desanka DragosavacTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Introdução: Limitação ao fluxo e hiperinsuflação dinâmica são fteqüentemente observadas em pacientes com DPOC. A capacidade inspiratória (CI) tem sido sugerida como um método simples para verificar as alterações no volume pulmonar expiratório final e hiperinsuflação pulmonar. Entretanto, poucos estudos verificaram se a aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CP AP) poderia diminuir a hiperinsuflação pulmonar. Objetivo: Verificar os efeitos imediatos da CP AP no volume pulmonar expiratório final em pacientes com DPOC estável. Método:' Trata-se de um estudo prospectivo, com 21 pacientes, idade 63 + ou - 9 anos, com volume expirado forçado no primeiro segundo de 40,7 + ou - 11,7%, que foram submetidos a um teste gradual de CP AP (4, 7 e 11 cmH20 - Drãger SA VINA ventilator). A CI foi mensurada pela espirometria, antes e depois de cada valor de CPAP. Nos pacientes nos quais os três valores de CPAP resultaram em redução da CI, uma pressão de 2 cmH20 também foi aplicada. Para cada paciente, um valor de CP AP "ótimo" foi definido como o valor correspondente a melhor CI obtida com o teste gradual da CP AP. Este valor "ótimo" de CP AP foi, então, aplicado por 10 min e uma espirometria foi posteriormente realizada. Resultados: Durante o teste gradual da CPAP, seis pacientes (grupo não respondedor) não apresentaram qualquer melhora na CI. Quando o valor de CP AP "ótimo" foi então aplicado nesses indivíduos, foi observado piora significativa da CI de 83,7 + ou - 19,4% para 74 + ou 22,8% (p = 0,0341). Em 15 pacientes (grupo respondedor), a CI aumentou significativamente de 68,6 + ou - 17,9% para 75,3 + ou - 18,0% (p = 0,0002). A capacidade vital lenta foi o único parâmetro espirométrico que também aumentou após a CPAP "ótima" no grupo respondedor (240 rnL, 7,4% do valor predito, p 80% do valor predito). Entretanto, os pacientes com enfisema pulmonar e CI:S 80%,do valor predito demonstraram um aumento significativo na CI após a CPAP "ótima" (220 rnL, 8,9% do valor predito, p 80% ofpredicted value). However, the patients with pulmonary emphysema and IC '< ou =' 80% of predicted value demonstrated a significaht increase in IC after "best' CP AP (220 mL, 8.9% ofthe predicted value, p < 0.01). Conclusion: The CPAP can increase the inspiratory capacity in selected patients, suggesting decrease in the end-expiratory lung volume, consequent of reduction in pulmonary hyperinflationDoutoradoPesquisa ExperimentalDoutor em Cirurgi
A influência da traqueostomia precoce no desmame ventilatório de pacientes com traumatismo craniencefálico grave
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Atualmente, ainda é questionável se a traqueostomia precoce (TP) pode influenciar no desmame ventilatório ou no tempo de internação hospitalar de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). O objetivo primário deste estudo foi verificar se a TP influencia o tempo de ventilação mecânica (VM) em pacientes com TCE grave. MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, incluindo 33 pacientes com pontuação admissional na escala de coma de Glasgow (ECG) < 10, analisados segundo o momento de realização traqueostomia, após a intubação traqueal (precoce: t < 6 dias; intermediária: t = 7 a 11 dias; tardia: t > 12 dias) e o desmame ventilatório. RESULTADOS: O tempo total de VM foi menor no grupo TP (n = 10; p < 0,0001). No grupo TP, a menor pontuação na ECG (média de 5,3 ± 2,5) esteve negativamente correlacionada com o tempo de internação hospitalar (p = 0,02). CONCLUSÕES: A traqueostomia precoce pode reduzir os tempos de ventilação mecânica, mas não influencia o tempo de internação hospitalar em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave
[the Influence Of Early Tracheostomy In The Weaning Of Patients With Severe Traumatic Brain Injury].
Actually, It s doubtful if early tracheostomy (ET) can influence mechanical ventilation (MV) weaning time or the hospital length of stay in patients with traumatic brain injury (TBI). The main objective of this trial was to verify the influence of ET on weaning time of patients with severe TBI. Prospective, observational study, including 33 patients with severe TBI (GCS 12 days) and the weaning from MV. Total ventilation mechanical time has been reduced in the early tracheostomy group (n = 10; p < 0.0001). A lower GCS punctuation (mean 5.3 ± 2.5) in ET group has been negatively correlated with hospital length of stay (LOS) (p = 0.02). Early tracheostomy can decrease mechanical ventilation time, but does not influence hospital LOS in patients with severe traumatic brain injury.19176-8