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    A Importância das Medidas de Mitigação e Adaptação Frente às Mudanças Climáticas na Agropecuária Brasileira / The Importance of Mitigation and Adaptation Measures to Climate Change in Brazilian Agriculture

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    As mudanças climáticas apresentam-se como um iminente perigo que põe em risco os ecossistemas, a biodiversidade, as comunidades culturais, entre muitos outros aspectos, afetando o bem-estar humano e ambiental. A Agropecuária é um setor muito sensível a essas variações do clima com consequências imediatas perceptíveis como, por exemplo, o aumento da suscetibilidade de erosão em terras acarretando a perda de fertilidade de solos, o que coloca em questão a segurança alimentar global. No Brasil, a degradação de terras ocasionada por desmatamentos é uma das causas de maiores emissões de gases de efeito estufa (GEE) e é motivada principalmente pela expansão da fronteira agrícola e da pecuária. Portanto a premissa é de que tal setor contribua negativamente na emissão de GEE. Assim o objetivo deste estudo é verificar quais são as medidas de mitigação e adaptação frente às mudanças climáticas no setor Agropecuário. Foi realizado um estudo bibliográfico a fim de contextualizar a problemática, bem como evidenciar quais são as medidas indicadas pelo plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). Tal discussão é importante porquanto se preza por um desenvolvimento sustentável em prol do bem-estar de todos. Desse modo há necessidade de respostas e ações urgentes para essas iminentes eventualidades. Tais ações visam primordialmente a manutenção de um meio ambiente equilibrado e o enfrentamento das consequências já antecipadas. 

    Sistema carcerário feminino no Brasil e segurança alimentar e nutricional, uma revisão sistemática / Feminine prison system in Brazil and food and nutritional security, a systematic review

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    As leis nacionais reconhecem que a pessoa privada de liberdade deve ter por direito a garantia dos serviços de saúde, onde a alimentação esteja presente em quantidades suficientes e nutricionalmente adequada. Este artigo buscou realizar uma revisão sistemática sobre o sistema carcerário feminino no Brasil e os aspectos relacionados à segurança alimentar e nutricional desta população. A revisão sistemática busca a identificação dos estudos sobre a Segurança Alimentar e Nutricional de mulheres privadas de liberdade em presídios e penitenciárias brasileiras na base de dados SciELO, Lilacs e Google Acadêmico, publicados na língua portuguesa e inglesa, entre os anos de 2010 e 2020. Foram selecionados 4 artigos para serem lidos na íntegra com a utilização de descritores em português e 1 com descritores em inglês, além de 2 teses. Apenas um artigo garantiu a Segurança Alimentar e Nutricional das mulheres privadas de liberdade, onde os demais, apresentaram uma grande vulnerabilidade no cumprimento dos direitos humanos e uma alta prevalência de mulheres com sobrepeso e obesidade.

    Metabolic syndrome and associated factors in the adult population living in Ribeirão Preto, SP, 2007. EPIDCV Project

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    Objetivos: Identificar a prevalência da síndrome metabólica em adultos com 30 anos ou mais, residentes no município de Ribeirão Preto, SP, em 2007, bem como identificar o efeito independente, sobre esse desfecho, de fatores sociodemográficos, comportamentais e relacionados à inflamação e ao estado de saúde. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, de base populacional, com processo de amostragem desenvolvido em três estágios. A variabilidade introduzida, principalmente na terceira fração de amostragem, foi corrigida por meio do cálculo de pesos amostrais que levaram em consideração o número de unidades elegíveis de cada domicílio e as taxas de não resposta, em cada setor censitário, originando uma amostra ponderada (nw) de 2.471 participantes. A síndrome metabólica foi classificada de acordo com os critérios do International Diabetes Federation (2009) sendo a prevalência estimada, em ambos os sexos, por pontos e por intervalos com 95% de confiança e segundo os fatores supramencionados. Para a identificação dos fatores associados ao desfecho, razões de prevalências foram estimadas utilizando- se a Regressão de Poisson, em modelos univariados, modelos com ajustamento parcial e modelos finais, adotando-se, para estes últimos, nível de significância ? =0,05. As razões de prevalências, em ambos os sexos, foram também estimadas por pontos e por intervalos com 95% de confiança e segundo as variáveis sociodemográficas, comportamentais e relacionadas à inflamação e ao estado de saúde. Resultados: A prevalência da síndrome metabólica foi 31,04% (IC95%: 28,27- 33,80), sendo o efeito de desenho amostral correspondente a 1,01967. Identificou-se prevalência de maior magnitude no sexo masculino (41,54%; IC95%:36,85-43,39), em relação ao sexo feminino (23,95%; IC95%:20,63-27,62). Considerando-se os fatores sociodemográficos, as variáveis: faixas etárias, renda individual e condição de trabalho, em ambos os sexos, e escolaridade e estado marital, no sexo feminino, apresentaram associação global com o desfecho. Em relação aos fatores comportamentais, as variáveis: vitamina A (sexo feminino) e magnésio (sexo masculino) apresentaram associação global com o desfecho. No que se refere aos fatores relacionados à inflamação e ao estado de saúde, todas as variáveis deste grupo, com exceção da contagem total de leucócitos, apresentaram associação global com a síndrome metabólica, em ambos os sexos. Nas análises multivariadas (modelos finais), ao se considerarem os indicadores de inflamação, isoladamente, permaneceram as variáveis: faixas etárias, fibrinogênio plasmático e número de medicamentos (ambos os sexos); escolaridade (sexo masculino); estado marital, vitamina A e proteína C reativa ultrassensível (sexo feminino). Tendência linear (p <0,05) foi observada para número de medicamentos (ambos os sexos) e para faixas etárias e fibrinogênio plasmático (sexo masculino). Ao se considerar o constructo de inflamação, permaneceram independentemente associados ao desfecho: faixas etárias, status de inflamação e número de medicamentos (ambos os sexos); escolaridade (sexo masculino) e estado marital e vitamina A (sexo feminino). Tendência linear (p<0,05) foi observada para faixas etárias e número de medicamentos (ambos os sexos) e para status de inflamação (sexo masculino). Conclusões: Os resultados do estudo evidenciaram elevada prevalência da síndrome metabólica, em ambos os sexos, principalmente no sexo masculino, e revelaram que, a despeito de algumas diferenças quanto aos fatores associados ao desfecho, em homens e mulheres, estratégias de promoção e prevenção em saúde devem ser direcionadas, em primeira instância, para o controle dos fatores modificáveis, com vistas à redução da prevalência da síndrome metabólica e de seu potencial impacto sobre a morbimortalidade por doenças cardiovasculares, no municípioObjectives: To identify the prevalence of metabolic syndrome in adults aged 30 years or older, living in the city of Ribeirão Preto, SP, in 2007, and identify the independent effect on this outcome of sociodemographic and behavioral factors as well as of factors related to the inflammation and health status. Methods: Cross- sectional population-based epidemiological study with sampling process carried on in three stages. The variability that was mainly introduced in the third sampling fraction was corrected through the calculation of sampling weights that considered the number of eligible units at each household, and non-response rates in each census tract, resulting in a weighted sample (nw) of 2,471 participants. The metabolic syndrome was classified according to the criteria of the International Diabetes Federation (2009), and prevalence was estimated in both gender, by points and 95% confidence intervals, according to the abovementioned factors. To identify associated factors in relation to the outcome, prevalence ratios were estimated using Poisson Regression in univariate models, models with partial adjustment and final models, adopting, for the latter, a significance level ? = 0.05. Prevalence ratios, by gender, were also estimated by points and 95% confidence intervals, according the sociodemographic, behavioral, and inflammation and health status-related variables. Results: The prevalence of the metabolic syndrome corresponded to 31.04% (CI95%: 28.27-33.80), while the design effect was 1.01967. A higher prevalence rate was identified in males (41.54%; CI95%:36.85-43.39) compared to females (23.95%; CI95%:20.63-27.62). Considering the sociodemographic factors the variables: age ranges, individual income and work condition, in both gender, and education and marital status in females showed global association with the outcome. As regards the behavioral factors, the variables: vitamin A (females) and magnesium (males) showed global association with the outcome. Concerning the factors related to inflammation and health status, all variables, in this group, except total leukocyte count, showed global association with the metabolic syndrome in both gender. In the multivariate analyses (final models), as considering the inflammation markers alone, the following variables were independently associated with the outcome: age ranges, plasma fibrinogen, and number of medicines taken (both gender); education (males), and marital status, vitamin A and ultrasensitive C-reactive protein (females). A linear trend (p <0.05) was observed for the number of medicines taken (both gender) and for age ranges and plasma fibrinogen (males). When considering the constructo of inflammation, the following variables remained independently associated with the outcome: age ranges, inflammation status and number of medicines taken (both gender); education (males) and marital status and vitamin A (females). A linear trend (p<0.05) was observed for age ranges and number of medicines taken (both gender), and for inflammation status (males). Conclusions: The study results showed a high prevalence of metabolic syndrome in both gender, mainly in males, and revealed that, despite some differences in the factors associated with the outcome, in men and women, health promotion and prevention strategies need to be primarily focused on the control of the modifiable factors, with a view to reducing the prevalence of the metabolic syndrome and its potential impact in the morbidity and mortality rates due to cardiovascular diseases in the cit
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