17 research outputs found

    Correlation between corticospinal tract degeneration through magnetic resonance imaging, and functional scale (ALSFRS) in patients whit amyotrophic lateral sclerosis

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    Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease that affects the corticospinal tract. ALS functional rating scale (ALSFRS) is a questionnaire that quantifies motor deficits, while diffusion tensor imaging (DTI) evaluates the integrity of fibers through the fractional anisotropy (FA). In the present study, seven ALS patients were evaluated by ALSFRS and immediately submitted to DTI, getting FA values in the following regions: cerebral peduncle (PC), internal capsule (CI) and the white matter under the primary motor cortex (M1), secondary motor cortex (M2) and somestetic cortex (SI). A control group was constituted by twelve healthy individuals. FA values in patients were significantly lower when compared with controls, with a tendency to higher reductions in the right hemisphere and more inferior regions. Interestingly, FA values were reduced in somestetic area. No correlation was observed between symptoms duration and FA values. Despite the correlation observed between ALSFRS scores and degeneration in PC and CI, our results suggest that this subjective scale is not a good parameter for the evaluation of the structural damage in encephalic portions of the corticospinal tract.A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é doença neurodegenerativa que afeta o trato córtico-espinhal. A escala funcional de avaliação em ELA (ALSFRS) é um questionário que quantifica clinicamente as perdas motoras, enquanto a imagem por tensor de difusão (DTI) avalia a integridade das fibras através da fração de anisiotropia (FA). No presente estudo, sete pacientes com ELA definida foram avaliados pela ALSFRS e imediatamente submetidos à DTI, obtendo valores de FA nas regiões: pedúnculo cerebral (PC), cápsula interna (CI) e substância barnca subjacente às áreas motora primária (M1), motora secundária (M2) e somestésica (SI). Um grupo controle foi constituído de doze indivíduos saudáveis. Os pacientes apresentaram valores de FA significativamente menores que os controles, com tendência à maior redução à direita e nas regiões mais caudais. Curiosamente, os valores de FA estavam reduzidos na área somestésica. Não foi observada correlação entre a duração dos sintomas e os valores de FA. Apesar da correlação entre os valores da ALSFRS e a degeneração em PC e CI, nossos resultados sugerem que essa escala subjetiva não é um bom parâmetro para a avaliação do dano estrutural nas porções encefálicas do trato corticoespinhal.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Neurologia / NeurocirurgiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Ciências da SaúdeUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por ImagemUNIFESP, EPM, Depto. de Neurologia e NeurocirurgiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ciências da SaúdeUNIFESP, EPM, Depto. de Diagnóstico por ImagemSciEL

    Fatores preditivos para espasticidade após acidente vascular cerebral

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    Spasticity is a determining for functional loss following ischemic stroke. OBJECTIVE: To detect possible predictive factors for its occurrence. METHOD: Demographic, clinical and tomographic data on 146 stroke patients were analyzed. RESULTS: Spasticity was noted more frequently among patients who underwent physiotherapy (p<0.0001; OR=19.4; 95% CI: 4.4-84.5), those who underwent such treatment for long periods (p=0.028; OR=4.80; 95% CI: 1.1-8.3) and those with manual work (p=0.041; OR=2.2; 95% CI: 1.02-4.6), lower income (p=0.038), pain complaints (p<0.0001; OR=107.0; 95% CI: 13.5-847.3), appearance of pain at the same time as spasticity (p<0.0001), previous vascular disease (p=0.001; OR=4.2; 95% CI: 1.7-10.3), muscle weakness (p<0.0001; OR=91.9; 95% CI: 12.0-699.4), extensive lesions as seen on tomography (p=0.01) and lesions affecting more than one cerebral lobe (p=0.018). Manual work had a relative risk of 2.9; previous stroke 3.9, and extensive lesion 3.6. CONCLUSION: Spasticity affected 25% of the patients, and was associated with: manual work, previous stroke, extensive lesions, decrease in individual income, underwent physiotherapy, underwent physiotherapy for longer period, pain complaints, the pain started simultaneously with the spasticity, presented changes in strength.A espasticidade é fator determinante para perda funcional após o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI). OBJETIVO: Detectar possíveis fatores preditivos para a ocorrência da espasticidade. MÉTODO: Foram analisados dados demográficos, clínicos e tomográficos de 146 pacientes pós-AVCI. RESULTADOS: Na análise univariada a espasticidade foi notada com maior freqüência em pacientes que realizaram fisioterapia (p<0,0001; OR=19,4; 95% CI: 4,4-84,5), com maior tempo de duração desse tratamento (p=0,028; OR=4,80; 95% CI: 1,1-8,3) e que realizavam trabalho braçal (p=0,041; OR=2,2; 95% CI: 1,02-4,6), renda menor (p=0,038), referência de dor (p<0,0001; OR=107,0; 95% CI: 13,5-847,3) e seu aparecimento simultâneo à espasticidade (p<0,0001), acidente vascular cerebral (AVC) pregresso (p=0,001; OR=4,2; 95% CI: 1,7-10,3), fraqueza muscular (p<0,0001; OR=91,9; 95% CI: 12,0-699,4), lesão tomográfica extensa (p=0,01) e lesão afetando mais de um lobo cerebral (p=0,018). Na análise de regressão multivariada a atividade braçal apresentou risco relativo de 2,9; acidente vascular cerebral prévio com risco relativo de 3,9 e lesão tomográfica extensa risco relativo de 3,6. CONCLUSÃO: A espasticidade afetou um quarto da população estudada e esteve associada ao trabalho braçal, AVC pregresso, lesões tomográficas extensas, diminuição da renda individual, realização de fisioterapia, realização de fisioterapia por um período maior, presença de dor, surgimento da dor simultânea à espasticidade e alteração da força.São Paulo Federal University Department of Emergency Medicine and Evidence-Based MedicineUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Emergency Medicine and Evidence-Based MedicineStatistical ConsultantUNIFESP State Hospital of DiademaSão Paulo Federal University Department of Emergency Medicine and Evidence-Based MedicineUNIFESP, Department of Emergency Medicine and Evidence-Based MedicineUNIFESP, State Hospital of DiademaSciEL

    Mortalidade por esclerose lateral amiotrófica no município de São Paulo de 2002 a 2006

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    OBJECTIVE: To describe the mortality rates of amyotrophic lateral sclerosis (ALS) in the city of São Paulo as a function of demographics, year, and region. METHOD: This was a retrospective descriptive study. Information was obtained from death certificates registered at the Program for the Improvement of Mortality Information, Municipal Health Department (PRO-AIM/SMS), coded as G12.2 according to International Classification of Diseases (ICD-10), from 2002 to 2006. RESULTS: Over the studied time, were found 326 deaths (51.6% women, overall mean age of 64.1 years). Highest deaths percentages happened in those from 60 to 69 and 70 to 79 years and in white individuals. ALS mortality rates ranged 0.44/100,000 in 2002 and 0.76/100,000 in 2006. No significant changes overtime in administrative districts were found. CONCLUSION: ALS mortality rates in São Paulo were lower in comparison to other countries, however any risk factor in our environment, lifestyle or genetic characteristics were found.OBJETIVO: Descrever a taxa de mortalidade da esclerose lateral amiotrófica (ELA) no município de São Paulo (MSP) de 2002 a 2006, segundo tempo, pessoa e espaço. MÉTODO: Estudo descritivo retrospectivo, utilizando dados das declarações de óbitos do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PROAIM/SMS), com G12.2 segundo Classificação Internacional de Doenças (CID 10), de 2002 a 2006. RESULTADOS: Foram encontrados 326 óbitos, 51,6% mulheres, média de idade de 64,1 anos. Maiores percentuais de mortes foram encontrados nas faixas etárias de 60-69 anos e 70-79 anos e na raça branca. As taxas de mortalidade por ELA variaram de 0,44/100.000 em 2002 para 0,76/100.000 em 2006. Não houve mudanças significativas nos distritos administrativos em relação ao tempo. CONCLUSÃO: Taxas de mortalidade por ELA no MSP são menores, comparadas às de outros países; mas nenhum fator de risco foi encontrado no estudo em relação ao ambiente, modo de vida e características genéticas.Federal University of São Paulo Paulista School of MedicineSecretary of Health Program for the Improvement of Mortality InformationUNIFESP, EPMSciEL

    Kinesiotherapy prevents shoulder pain in hemiplegic/paretic patients on sub-acute stage post-stroke

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    BACKGROUND: Painful shoulder is considered the most common complication of hemiplegic/parethic (H/P) stroke patients. It is a negative factor for neuromotor recovery. PURPOSE: To study the effects of kinesiotherapy treatment on shoulder pain prevention, and as a secondary endpoints, to analyze muscle strength of H/P shoulder looking at basic functional active mobility. METHOD: Twenty one inpatients (12 men, 9 women) aged 26 to 87 years, with post-stroke H/P were submitted to thirty minutes daily program kinesiotherapy, started at 48 hours post-stroke up to their hospital discharge. Patients were evaluated pre and post treatment according to the presence or absence of shoulder pain, movements and shoulder strength, and for presence or absence of basic functional movements. RESULTS: No patient complaining of shoulder pain at the hospital discharge (p<0.001). The muscle strength improved signifcantly for elevation, protusion, abduction and flexion of the shoulder (p<0.001). There was improvement also for functional mobility on moving from dorsal to lateral recumb, from lateral recumb to a seated position and in keeping the seated position (p<0.001). CONCLUSION: Kinesiotherapy in acute phase of stroke prevented shoulder pain.CONTEXTO: Ombro doloroso é freqüente em pacientes com hemiplegia/hemiparesia (H/P) por acidente vascular encefálico (AVE), dificultando a recuperação neuromotora gerando incapacidade funcional. OBJETIVO: Estudar tratamento fisioterapêutico para a prevenção da dor no ombro com H/P em pacientes com AVE na fase sub-aguda, e analisar desfechos secundários (força muscular do ombro acometido e movimentos funcionais ativos básicos). MÉTODO: Estudaram-se 21 pacientes (12 homens, 9 mulheres; idades 26 a 87 anos) com H/P. O tratamento fisioterapêutico consistiu de 30 minutos diários de cinesioterapia, desde as 48 horas após o AVE até a alta hospitalar. Os pacientes foram avaliados antes e após o tratamento em relação à presença ou ausência de dor no ombro H/P, à força dos diversos grupos musculares do ombro e quanto aos movimentos funcionais de transferência e manutenção postural básica. RESULTADOS: Nenhum paciente apresentava dor no ombro H/P na alta (p<0,001). A força muscular aumentou significativamente em relação à elevação, protusão, abdução e flexão do ombro (p<0,001). Houve melhora dos movimentos funcionais: decúbito dorsal para lateral, decúbito lateral para sentado e manter-se sentado (p<0,001). CONCLUSÃO: A cinesioterapia na fase aguda do AVE preveniu a dor no ombro H/P e favoreceu a recuperação motora.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade de MaríliaFaculdade de Medicina de MaríliaUNIFESPSciEL

    Epidemiological and clinical factors impact on survival in ALS/ MND: a cohort study

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    Background Motor neuron diseases (MND) are rare yet severe neurodegenerative disorders with peculiar characteristics of unknown etiologies that cannot be prevented. They are irreversible and incurable, but treatable diseases. Treatment can improve the quality of life and increase survival. This study aimed to investigate the impact of epidemiological and clinical factors in individuals with motor neuron diseases, particularly amyotrophic lateral sclerosis (ALS). This study aimed to analyse the survival of patients with ALS in relation to clinical and epidemiological aspects. Methods Data were collected from charts in the Division of Clinical Investigation on Neuromuscular Diseases (DCINM), (from 1999 to 2011). Kaplan-Meier curves illustrated the survival time. Results A total of 1146 records of patients with MND were investigated and 578 records, in accordance with the inclusion criteria, were included. For analyzing epidemiological and clinical aspects 231 records were included and survival curves were plotted. Conclusion The survival of patients with MND was not influenced by sex. Younger patients live longer. Too much time passes between initial symptoms and 1st appointment. Patients who survive longest are those who were not diagnosed on the 1st appointment, or did not show any clinical and electromyographic findings, and presented with initial symptoms in the lower limb
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