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    Surtos bacterianos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: histĂłrico de cinco anos

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    Introdução: A internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) costuma ser prolongada e os neonatos sĂŁo submetidos a vĂĄrios fatores de risco, possibilitando a ocorrĂȘncia de surtos de tempos em tempos apesar das precauçÔes. Objetivo: investigar a ocorrĂȘncia de surtos bacterianos em uma UTIN de um hospital universitĂĄrio do interior de Minas Gerais no perĂ­odo de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. MĂ©todos: os dados foram coletados a partir dos registros de surtos ocorridos em UTIN disponibilizados nos documentos do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do hospital, incluindo as fichas de vigilĂąncia epidemiolĂłgica “National Healthcare Safety Network” - NHSN, memorandos, resultados de exames e registros eletrĂŽnicos das descriçÔes dos surtos. Resultados: foram encontrados quatro surtos em um perĂ­odo de cinco anos de estudo. O primeiro surto identificado ocorreu no ano de 2013, por infecção de corrente sanguĂ­nea pela bactĂ©ria Pantoea agglomerans e envolveu seis neonatos. O segundo ocorreu entre novembro de 2014 e março 2015 onde seis neonatos foram envolvidos e nĂŁo houve um sĂ­tio predominante, sendo o Acinetobacter baumannii o micro-organismo isolado, da mesma forma que o terceiro surto, ocorrido em 2015 por esse mesmo agente, englobando 10 neonatos. O Ășltimo surto aconteceu no ano de 2016 por Pseudomonas aeruginosa, sendo um surto predominantemente de colonização, onde 13 neonatos foram atingidos. NĂŁo houveram surtos no ano de 2017. ConclusĂŁo: ApĂłs levantamento epidemiolĂłgico foram identificados quatro surtos, todos por bactĂ©rias Gram-negativas. Os neonatos mais acometidos foram os prematuros e de baixo peso ao nascer. Foram identificados micro-organismos resistentes aos carbapenĂȘmicos que, apesar de poucos, se revelaram como um problema presente no local do estudo

    The cost impact, infrastructure for hand hygiene and magnitude of healthcare-associated infections in a Referral Hospital in Minas Gerais

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    Background: The principal focus of all efforts to control and prevent healthcare-associated infections (HAIs) is the inherent necessity to measure the burden of these infections as well as the risks and costs associated. Objectives: This study aimed to map the prevalence of HAIs caused by epidemiologically important pathogens in the hospital environment, as well as to evaluate the direct costs and reimbursement by the Brazilian government associated with critical patients, in a Tertiary Referral Hospital in Brazil. Additionally, the Hospital's infrastructure diagnosis for HAI control was performed, mainly related to hand hygiene. Methods: In 2017, a point prevalence survey was carried out in all clinics at the hospital, through systematic screening of patients' medical records and visits to clinics. A case study (patient with HAI present at the time of the prevalence survey) versus control (patients who had not yet acquired HAI on the "corresponding day") was paired to assess risk factors, total mortality and hospitalization costs. Cases and controls were matched for hospitalization clinic, age, sex and time of risk. For the calculation of reimbursement, the total amount charged for each hospitalization to the Unified Health System (SUS) was obtained through the Hospital Billing Sector and for the calculation of direct costs, those related only to the adult ICU care were included, through an annual survey (2018). A Monte Carlo simulation was carried out, with 50,000 simulations, of the direct annual cost of patients with HAI admitted to the adult ICUs in 50 federal university hospitals in Brazil, covering three prevalence scenarios. The diagnosis of the hospital's infrastructure was focused on 4 essential areas: hospital infection control service, sterilization service, microbiology laboratory and, mainly, on resources for hand hygiene. Results: 423 patients were included, in which the total prevalence of patients with HAI was 19.6%, being especially high in the adult ICU (50.0%). The prevalences of bloodstream infections (BSI), pneumonia (PNM) and urinary tract infection (UTI) were 32.6%, 22.4% and 21.4%, respectively, mainly caused by Enterobacteriaceae, Gram-negative bacilli (BGN) non-fermenters and E. coli in those with microbiological evidence (60.2%), respectively. The use of invasive devices was an independent risk factor for HAI. It was observed that the presence of central venous catheter, mechanical ventilation and urinary catheter increases the risk for BSI, PNM and UTI by 9.5; 16.0 and 9.5 times, respectively. In addition, the patient's presence in the adult ICU was strongly related to the development of pneumonia (OR: 4.2408). In total, 45.6% of the patients received at least one antimicrobial. Of all antimicrobials used to treat infection, only 48.6% of patients were based on microbiological results. This study demonstrated an average proportion of the number of patients per sink of 3.42 ± 2.33, with a compliance rate (CI) of 91% and the number of patients per alcoholic dispenser of 1.61 ± 1.12 patient / dispenser (CI = 86%). However, evaluating the performance of hand hygiene by indirect methodology, the rate of adherence to the practice of hand hygiene was 10% and 15% in the ICUs and other clinics, respectively. This study revealed that the cost of reimbursement for hospitalization of patients with HAIs was 75% higher than patients without HAIs, even higher among patients with infection by resistant phenotypes. 41% of the total reimbursement amount for hospitalization of all patients included in the study was allocated to patients with HAI, however the number of patients with HAI corresponded to 19.6% of the total. When the direct cost was assessed, extremely high values were observed when the same comparison was made, with the direct cost being 111.5% higher than the reimbursement value (US 11776xUS 11776 x US 5569, respectively) for the patient with HAI. From the Monte Carlo simulation, an additional direct cost of US 2,824,817wasobservedforeach1 2,824,817 was observed for each 1% increase in the prevalence of HAIs. Conclusion: This study provides alarming data on HAIs as well as the costs involved, with high rates of infections that have a worse prognosis (sepsis and pneumonia), caused mainly by multidrug-resistant BGN, significantly associated with the patient's presence in the ICU, as well as the use of mechanical ventilation and central venous catheters. Although the hospital evaluated has adequate infrastructure and resources for hand hygiene, performance in the practice of hand hygiene was extremely low.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento CientĂ­fico e TecnolĂłgicoFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisTese (Doutorado)Introdução: O foco principal de todos os esforços para controlar e prevenir infecçÔes relacionadas Ă  assistĂȘncia Ă  saĂșde (IRAS) Ă© a necessidade inerente de medir a magnitude dessas infecçÔes bem como os riscos e custos associados. Objetivos: Este estudo objetivou mapear a prevalĂȘncia de IRAS causadas por patĂłgenos epidemiologicamente importantes no ambiente hospitalar, bem como avaliar os custos diretos frente aos valores de reembolso por parte do governo associados a pacientes crĂ­ticos, em um hospital de referĂȘncia no Brasil. Adicionalmente, foi realizado o diagnĂłstico de infraestrutura hospitalar para controle das IRAS, principalmente as relacionadas Ă  higienização das mĂŁos (HM). MĂ©todos: Em 2017 foi realizado inquĂ©rito de prevalĂȘncia pontual em todas as clĂ­nicas do hospital, por meio de triagem sistemĂĄtica dos prontuĂĄrios dos pacientes e visitas nas clĂ­nicas. Foi realizado estudo caso (paciente com IRAS presente no momento do inquĂ©rito de prevalĂȘncia) versus controle (pacientes que ainda nĂŁo haviam adquirido IRAS no "dia correspondente") pareado para avaliação de fatores de risco, mortalidade total e custos de hospitalização. Casos e controles foram pareados quanto Ă  clĂ­nica de internação, idade, sexo e tempo de risco. Para o cĂĄlculo do reembolso, o valor total da cobrança de cada hospitalização ao Sistema Único de SaĂșde (SUS) foi obtido atravĂ©s do Setor de Faturamento do Hospital e para o cĂĄlculo dos custos diretos, foram incluĂ­dos aqueles relacionados somente Ă  assistĂȘncia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de adultos por meio de uma pesquisa anual (2018). Realizou-se simulação de Monte Carlo, com 50.000 simulaçÔes, do custo direto anual de pacientes com IRAS internados nas UTI de adultos em 50 hospitais universitĂĄrios federais no Brasil, abrangendo trĂȘs cenĂĄrios de prevalĂȘncia. O diagnĂłstico de infraestrutura do Hospital foi focada em 4 ĂĄreas essenciais: serviço de controle de infecção hospitalar, serviço de esterilização, laboratĂłrio de microbiologia e principalmente, nos recursos para HM. Resultados: Foram incluĂ­dos 423 pacientes, em que a prevalĂȘncia total de pacientes com IRAS foi de 19,6%, sendo especialmente alta na UTI de adultos (50,0%). As prevalĂȘncias de infecção de corrente sanguĂ­nea (ICS), pneumonia (PNM) e infecção do trato urinĂĄrio (ITU) foram, respectivamente, 32,6%, 22,4% e 21,4%, causadas principalmente por Enterobacteriaceae, bacilos Gram-negativos (BGN) nĂŁo fermentadores e Escherichia coli naquelas com comprovação microbiolĂłgica (60,2%), respectivamente. O uso de dispositivos invasivos foi fator de risco independente para IRAS. Observou-se que a presença de cateter venoso central, ventilação mecĂąnica e cateter urinĂĄrio aumentam o risco para ICS, PNM e ITU em 9,5; 16,0 e 9,5 vezes, respectivamente. AlĂ©m disso, a presença do paciente na UTI adulto foi fortemente relacionada ao desenvolvimento de pneumonia (OR: 4,2408). No total, 45,6% dos pacientes receberam pelo menos um antimicrobiano. De todos os antimicrobianos utilizados para tratar infecção, apenas em 48,6% dos pacientes foram com base em resultados microbiolĂłgicos. Esse estudo demonstrou proporção mĂ©dia de nĂșmero de pacientes por pia de 3,42 ± 2,33, com Ă­ndice de conformidade (IC) de 91% e nĂșmero de pacientes por dispensador de preparação alcoĂłlica de 1,61 ± 1,12 paciente/dispensador (IC = 86%). Todavia, avaliando o desempenho da higiene das mĂŁos por metodologia indireta, a taxa de adesĂŁo Ă  prĂĄtica de HM foi de 10% e 15% nas UTIs e nas demais clĂ­nicas, respectivamente. Este estudo revelou que o custo de reembolso por hospitalização de pacientes com IRAS foi 75% maior que os pacientes sem IRAS, ainda maior entre os pacientes com infecção por fenĂłtipos resistentes. Foi destinado aos pacientes com IRAS 41% do valor total de reembolso referente a hospitalização de todos os pacientes incluĂ­dos no estudo, todavia o nĂșmero de pacientes com IRAS correspondeu a 19,6% do total. A avaliação do custo direto demonstrou valores extremamente elevados quando a mesma comparação foi feita, sendo que o custo direto foi 111,5% maior que o valor do reembolso (US 11776 x US5569,respectivamente)paraopacientecomIRAS.Apartirdasimulac\ca~odeMonteCarlo,observou−secustodiretoadicionaldeUS 5569, respectivamente) para o paciente com IRAS. A partir da simulação de Monte Carlo, observou-se custo direto adicional de US2.824.817 a cada 1% de aumento na prevalĂȘncia de IRAS. ConclusĂŁo: Este estudo fornece dados alarmantes de IRAS bem como de custos, com altas taxas de infecçÔes que apresentam pior prognĂłstico (sepse e pneumonia), causadas principalmente por BGN multirresistentes, significativamente associado Ă  presença do paciente na UTI, bem como uso de ventilação mecĂąnica e cateteres venosos centrais. Apesar do hospital avaliado possuir infraestrutura e recursos adequados para a higienização das mĂŁos, o desempenho Ă  prĂĄtica da HM foi extremamente baixo

    PrevalĂȘncia de sintomas de ansiedade e depressĂŁo em pacientes com diabetes tipo 2 com e sem dependĂȘncia nicotĂ­nica e em tabagistas nĂŁo diabĂ©ticos

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    Introduction: Diabetic individuals who are smokers have higher risks of cardiovascular disease, premature death, and microvascular complications. The present study aims to evaluate the degree of nicotine dependence and the prevalence of symptoms of anxiety and depression in smokers with type 2 diabetes mellitus (T2D). Methods: Each of the T2D smoking patients treated at the Endocrinology Clinic of the Hospital de Clinicas, Federal University of UberlĂąndia, was matched with two controls. Thus, three study groups were formed: 46 T2D smokers (DS), 46 T2D non-smokers (D), and 46 smokers without diabetes (S), totaling 138 participants. The presence of symptoms of anxiety and depression was determined based on the Hospital Anxiety and Depression (HAD) scale, and the Fagerström Test for Nicotine Dependence was used to evaluate the degree of nicotine dependence. Results: The prevalence of high nicotine dependence among smokers with and without T2D was 39.1% and 37.1%, respectively (p = 0.999). There was no significant difference in the proportion of individuals with symptoms of anxiety in the DS group (50%) compared to group D (39.1%) or S (63%) (p = 0.072). The same was observed for symptoms of depression in groups DS, D, and S (30.4%, 39.1%, and 32.6%, respectively, p = 0.657). The consumption of anxiolytics in the DS group (19.6%) was higher than in group D (2.2%) (p = 0.028). Among male patients, the diabetic smokers had a higher prevalence of anxiety symptoms (19.6%) than non-smokers (2.9%) (p = 0.003). The prevalence of symptoms of anxiety and depression among nicotine addicts (54.6% and 37.1%, respectively) and non-addicts (57.7% and 28.1%, respectively) was similar. Conclusions: The prevalence of depression and anxiety among diabetic and non-diabetic smokers and diabetic non-smokers is similar, although the consumption of anxiolytics among diabetic smokers is significantly higher than diabetic nonsmokers. Diabetic male smokers have more symptoms of anxiety than non-smokers with diabetes. There is no difference in the prevalence of nicotine dependence among diabetics and non-diabetics. The presence of anxiety or depression symptoms is similar between individuals who are dependent and not dependent on nicotine.Mestre em CiĂȘncias da SaĂșdeIntrodução: VĂĄrios estudos tĂȘm demonstrado que indivĂ­duos diabĂ©ticos fumantes apresentam um risco mais elevado de doença cardiovascular, morte prematura e complicaçÔes microvasculares. O presente estudo tem como objetivo conhecer o grau de dependĂȘncia nicotĂ­nica e a prevalĂȘncia de sintomas de ansiedade e depressĂŁo em pacientes tabagistas com diagnĂłstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2). MĂ©todos: Cada um dos pacientes tabagistas com DM2, atendidos no AmbulatĂłrio de Endocrinologia do Hospital de ClĂ­nicas da Universidade Federal de UberlĂąndia, foi pareado com outros dois controles, compondo, assim, trĂȘs grupos: 46 com DM2 e tabagistas (DT); 46 com DM2 e nĂŁo tabagistas (D); 46 tabagistas nĂŁo diabĂ©ticos (T); totalizando 138 participantes. A presença de sintomas de ansiedade e depressĂŁo foi averiguada com base na escala Hospital Anxiety and Depression (HAD) e utilizou-se do Fagerström Test for Nicotine Dependence para avaliar o grau de dependĂȘncia Ă  nicotina. Resultados: A prevalĂȘncia de dependĂȘncia nicotĂ­nica elevada entre os tabagistas com e sem DM2 foi de 39,1% e 37,1%, respectivamente (p=0,999). NĂŁo houve diferença estatisticamente significativa na proporção de indivĂ­duos com sintomas de ansiedade no grupo DT (50%) em relação aos grupos D (39,1%) e T (63%) (p=0,072) e o mesmo ocorreu em relação aos sintomas de depressĂŁo nos grupos DT, D e T (30,4%, 39,1% e 32,6%, respectivamente, p=0,657). O consumo de ansiolĂ­ticos no grupo DT (19,6%) foi maior que no grupo D (2,2%) (p=0,028). Entre os pacientes do sexo masculino, os diabĂ©ticos fumantes apresentaram maior prevalĂȘncia de sintomas de ansiedade (19,6%) do que os nĂŁo fumantes (2,9%) (p=0,003). A prevalĂȘncia de sintomas de ansiedade e depressĂŁo entre os dependentes (54,6% e 37,1%) e nĂŁo dependentes nicotĂ­nicos (57,7% e 28,1%) foi semelhante. ConclusĂ”es: A prevalĂȘncia de depressĂŁo e ansiedade entre os indivĂ­duos fumantes diabĂ©ticos e nĂŁo diabĂ©ticos e diabĂ©ticos nĂŁo fumantes Ă© semelhante, embora o consumo de ansiolĂ­ticos pelos diabĂ©ticos fumantes seja significativamente maior do que pelos diabĂ©ticos nĂŁo fumantes. Os homens diabĂ©ticos tabagistas apresentam mais sintomas de ansiedade do que os diabĂ©ticos nĂŁo tabagistas. NĂŁo hĂĄ diferença na prevalĂȘncia de dependĂȘncia nicotĂ­nica entre os indivĂ­duos diabĂ©ticos e nĂŁo diabĂ©ticos. A presença de sintomas de ansiedade ou depressĂŁo Ă© semelhante entre dependentes e nĂŁo dependentes nicotĂ­nicos

    Prescribing errors in a Brazilian neonatal intensive care unit

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    Abstract Pediatric patients, especially those admitted to the neonatal intensive care unit (ICU), are highly vulnerable to medication errors. This study aimed to measure the prescription error rate in a university hospital neonatal ICU and to identify susceptible patients, types of errors, and the medicines involved. The variables related to medicines prescribed were compared to the Neofax prescription protocol. The study enrolled 150 newborns and analyzed 489 prescription order forms, with 1,491 medication items, corresponding to 46 drugs. Prescription error rate was 43.5%. Errors were found in dosage, intervals, diluents, and infusion time, distributed across 7 therapeutic classes. Errors were more frequent in preterm newborns. Diluent and dosing were the most frequent sources of errors. The therapeutic classes most involved in errors were antimicrobial agents and drugs that act on the nervous and cardiovascular systems
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