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    Migrânea vestibular: aspectos clínicos e epidemiológicos

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    Introduction: Vestibular migraine (VM) is one of the most often common diagnoses in neurotology, but only recently has been recognized as a disease. Objective: To analyze the clinical and epidemiological profile of patients with VM. Methods: This was a retrospective, observational, and descriptive study, with analysis of patients' records from an outpatient VM clinic. Results: 94.1% of patients were females and 5.9% were males. The mean age was 46.1 years65.6% of patients had had headache for a longer period than dizziness. A correlation was detected between VM symptoms and the menstrual period. 61.53% of patients had auditory symptoms, with tinnitus the most common, although tonal audiometry was normal in 68.51%. Vectoelectronystagmography was normal in 67.34%, 10.20% had hyporeflexia, and 22.44% had vestibular hyperreflexia. Electrophysiological assessment showed no abnormalities in most patients. Fasting plasma glucose and glycemic curve were normal in most patients, while the insulin curve was abnormal in 75%. 82% of individuals with MV showed abnormalities on the metabolism of carbohydrates. Conclusion: VM affects predominantly middle-aged women, with migraine headache representing the first symptom, several years before vertigo. Physical, auditory, and vestibular evaluations are usually normal. The most frequent vestibular abnormality was hyperreflexia. Most individuals showed abnormality related to carbohydrate metabolism. (C) 2015 Associacao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda.Introdução: Migrânea vestibular (MV) corresponde a um dos mais frequentes diagnósticos em otoneurologia, o que justifica a importância de seu estudo, embora tenha sido apenas recentemente reconhecida como entidade nosológica. Objetivo: Analisar os perfis clínico e epidemiológico dos pacientes atendidos em um ambulatório de migrânea vestibular. Método: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo, com análise de prontuários dos pacientes do ambulatório de MV. Resultados: O ambulatório é composto por 94,1% de mulheres e 5,9% de homens, com média de idade 46,1 anos. O tempo de cefaleia foi superior ao de vertigem em 65,6% dos pacientes. Observou-se correlação entre os sintomas e o período menstrual. A maioria (61,53%) dos indivíduos apresentou algum sintoma auditivo, sendo o zumbido o mais frequente, embora a audiometria tenha sido normal em 68,51%. A vectoeletronistagmografia apresentou-se normal em 67,34%, enquanto 10,20% apresentaram hiporreflexia e 22,44% hiperreflexia vestibular. Exames eletrofisiológicos não mostraram alterações na maioria dos pacientes. Glicemia dejejum e curva glicêmica foram normais para a maioria dos pacientes, enquanto a curva insulinêmica mostrou-se alterada em 75% dos indivíduos. 82% dos indivíduos com MV apresentaram alguma alteração relativa ao metabolismo dos carboidratos. Conclusão: Migrânea vestibular acomete, predominantemente, mulheres de meia idade, com cefaleia migranosa e vertigem, sendo a primeira de instalação mais precoce. O exame físico no período intercrise, bem como as avaliações auditiva e vestibular, mostram-se, geralmente, normais. O tipo de alteração vestibular mais observado foi a hiperreflexia labiríntica. A maioria os indivíduos avaliados apresentou alterações relativas ao metabolismo dos carboidratos.Univ Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Otorhinolaryngol & Head & Neck Surg, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Otorhinolaryngol & Head & Neck Surg, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc

    Extranasopharyngeal angiofibroma of the nasal septum -uncommon presentation of a rare disease

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    UNIFESP-EPMUNIFESP-EPM Setor de RinologiaUNIFESP-EPM Departamento de PatologiaUNIFESP-EPM Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeca e PescocoUNIFESP, EPM, Setor de RinologiaUNIFESP, EPM Depto. de PatologiaUNIFESP, EPM Depto. de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeca e PescocoSciEL

    Terapia tópica de irrigação nasal de alto volume com solução de budesonida em rinossinusite crônica de difícil tratamento

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    Introduction: Chronic rhinosinusitis (CRS) is termed difficult-to-treat when patients do not reach acceptable level of control despite adequate surgery, intranasal corticosteroid treatment and up to 2 short courses of systemic antibiotics or corticosteroids in the preceding year. Recently, high-volume corticosteroid nasal irrigations have been recommended for CRS treatment. Objective: To assess high-volume budesonide nasal irrigations for difficult-to-treat CRS. Methods: Prospective uncontrolled intervention trial. Participants were assessed before- and 3 months after nasal irrigation with 1 mg of budesonide in 500 mL of saline solution daily for 2 days. Subjective (satisfactory clinical improvement) and objective (SNOT-22 questionnaire and Lund-Kennedy endoscopic scores) assessments were performed. Results: Sixteen patients were included, and 13 (81.3%) described satisfactory clinical improvement. SNOT-22 mean scores (50.2-29.6; p = 0.006) and Lund-Kennedy mean scores (8.8-5.1; p=0.01) improved significantly. Individually, 75% of patients improved SNOT-22 scores, and 75% improved Lund-Kennedy scores after high volume budesonide nasal irrigations. Conclusion: High-volume corticosteroid nasal irrigations are a good option in difficult-to-treat CRS control of disease, reaching 81.3% success control and significant improvement of SNOT-22 and Lund-Kennedy scores. (C) 2015 Associacao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda.Introdução: A rinossinusite crônica (RSC) de difícil tratamento é aquela inadequadamente controlada com cirurgia, corticosteroides tópicos em spray e até dois ciclos de medicação sistêmica em um ano. Atualmente, tem sido preconizado o uso de irrigações nasais de corticosteroides em alto volume para seu tratamento. Objetivo: Avaliar o uso da terapia tópica de irrigações nasais com budesonida em alto volume nos pacientes com RSC de difícil tratamento. Método: Estudo prospectivo de intervenção não controlado em RSC de difícil tratamento com 3 meses de terapia tópica de irrigação (1 mg de budesonida diluído em 500 mL de soro fisiológico para ser utilizado em dois dias). Realizada avaliação subjetiva (melhora clínica satisfatória) e objetiva (questionário SNOT-22 e classificação endoscópica de Lund-Kennedy). Resultados: Foram incluídos 16 pacientes, sendo que 13 (81,3%) consideraram sua melhora clínica satisfatória. Houve melhora significante das médias de SNOT-22 (50,2 a 29,6; p = 0,006) e de Lund-Kennedy (8,8 a 5,1; p = 0,01). Individualmente, 75% dos pacientes apresentaram melhora do SNOT-22 e 75%, do Lund-Kennedy. Conclusão: A terapia tópica de irrigação de alto volume de corticosteroide é uma boa opção no controle clínico dos pacientes com rinossinusite crônica de difícil tratamento, com controle adequado de 81,3% destes pacientes e melhora significante do SNOT-22 e do Lund-Kennedy. © 2015 Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda. This is an open access article under the CC BY- license (https://creativecommons. org/licenses/by/4.0/).Univ Fed Sao Paulo EPM UNIFESP, Escola Paulista Med, Dept Otorhinolaryngol & Head & Neck Surg, Sect Rhinol, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Sao Paulo EPM UNIFESP, Escola Paulista Med, Dept Otorhinolaryngol & Head & Neck Surg, Sect Rhinol, Sao Paulo, SP, BrazilWeb of Scienc
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