6 research outputs found

    A HOSPITALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE: VIVÊNCIAS DO ACOMPANHANTE FAMILIAR À LUZ DA HERMENÊUTICA HEIDEGGERIANA.

    Get PDF
    Carolina Cabral Pereira da Costa Manoel Luís Cardoso Vieira Inez Silva de Almeida Íris Bazílio Ribeiro Sônia Mara Faria Simões   INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear,  por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir.  Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado.   Referências: ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2. ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. 

    A HOSPITALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE: VIVÊNCIAS DO ACOMPANHANTE FAMILIAR À LUZ DA HERMENÊUTICA HEIDEGGERIANA.

    Get PDF
    Carolina Cabral Pereira da CostaManoel Luís Cardoso VieiraInez Silva de AlmeidaÍris Bazílio RibeiroSônia Mara Faria Simões INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear,  por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir.  Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado. Referências:ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2.ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6.HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. 

    Alterações físico-psicológicas do climatério no ambiente de trabalho e suas interferências na qualidade de vida da mulher: Atuações para o enfermeiro do trabalho

    Get PDF
      INTRODUÇÃO: falar sobre qualidade de vida no ambiente de trabalho implica ao enfermeiro do trabalho buscar o histórico do trabalhador em sua totalidade, ou seja, saber os momentos e/ou as mudanças que possam estar acontecendo em sua vida, notadamente no momento daquela tão conhecida “entrevista” de enfermagem, que ocorre durante uma consulta de enfermagem completa. Para Fernandes, Luft & Guimarães (1991, p. 245), entrevista é a: “conferência de duas ou mais pessoas em local de antemão determinado; encontro combinado.” É através desta, que o enfermeiro consegue captar a percepção do seu cliente e coletar dados que venham a assumir um papel importante no diagnóstico de doenças. Durante a entrevista, faz-se necessário deixar o cliente à vontade para mencionar o que quiser a respeito de sua vida. E, é nesta escuta ativa, que o enfermeiro capta aquilo o que lhe é necessário para fechar o diagnóstico, realizar prescrições de enfermagem, bem como realizar atividades educativas. Baseado no diagnóstico encontrado, é que este profissional busca a meta da promoção da saúde, no sentido de motivar as pessoas, a fim de contribuir para a melhora do estilo de vida, modificar comportamentos de risco e adotar medidas de vida saudáveis. Ratificando as palavras anteriormente citadas, Michel (2004) diz que fazer um diagnóstico de enfermagem durante a entrevista, requer análise, síntese e acurácia ao interpretar e fazer com que dados clínicos complexos tenham sentido. O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN respalda a consulta de enfermagem,  e Teixeira e Leifert (1993) asseguram que em todos os níveis de assistência à saúde, em instituição pública ou privada, a consulta de enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na assistência de enfermagem. Ante a importância desta entrevista ou consulta, Mota (2001) afirma que o enfermeiro do trabalho ou enfermeiro ocupacional assiste os trabalhadores no âmbito da promoção e do zelo pela sua saúde, fazendo prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho e/ou prestando cuidados, visando à manutenção do bem-estar físico e mental de seus clientes. Ou seja, ele planeja, avalia, controla e coordena toda a assistência de enfermagem. O objeto da pesquisa é a contribuição do enfermeiro do trabalho na melhora da qualidade de vida da mulher no período do climatério, tendo como base as alterações físico-psicológicas do climatério e as interferências no ambiente de trabalho. A justificativa reside na preocupação quanto aos distúrbios referentes à saúde da mulher, tendo como foco o climatério, uma fase que faz parte de sua vida, onde muitas vezes a mulher é considerada infértil perante o seu marido, a família e a sociedade. O problema de pesquisa é: como o enfermeiro do trabalho pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das mulheres que estão no período do climatério, tendo como base, as alterações físico-psicológicas que ocorrem nestas mulheres e, quais as interferências destas alterações no ambiente de trabalho? Objetivos: levantar em literatura as alterações físico-psicológicas envolvidas no período do climatério; identificar se existe na literatura científica relato sobre as interferências do climatério no ambiente de trabalho; e propor medidas que minimizem os efeitos negativos do climatério nas relações humanas no ambiente de trabalho. METODOLOGIA: realizou-se uma revisão sistemática de literatura nos bancos de dados da Bireme, de caráter descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Cervo e Bervian (2005, p.65), interpretam que: “a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”. Esta pesquisa utilizou como bibliografia potencial quatorze artigos: doze em português e dois em espanhol. Mediante análise dos dados surgiram duas categorias: alterações físico-psicológicas – fatores associados ao climatério e; o trabalho e suas interferências na qualidade de vida. RESULTADOS: a primeira categoria identificou que fisicamente, as mulheres apresentam riscos de osteoporose, alterações nas taxas hormonais relacionadas ao estrogênio, ondas de calor ou fogachos e efeitos negativos na lubrificação da vagina, o que leva ao desvirtuamento do seu desempenho sexual. Quanto às alterações psicológicas, merecem destaque: a insônia, a irritabilidade, a fadiga, os lapsos de memória, a baixa-estima quanto à sexualidade e o sentimento de estar doente; principalmente ao associar o climatério ao início de seu processo de envelhecimento. Merece destaque, como afirma Santos-Sá et al (2005), que as famosas ondas de calor que acometem a mulher no climatério são fatores presentes, na maioria delas, e desenvolvem o sentimento de fadiga, irritabilidade, desconforto físico agudo e efeitos negativos no trabalho. Fatores como estes, interferem negativamente no equilíbrio fisico-psicológico feminino, e permitem que os Enfermeiros do Trabalho planejem reuniões de educação em saúde para mulheres no climatério dentro seus locais de trabalho. Na segunda categoria evidenciou-se que apesar dos pesquisadores não direcionarem seus estudos diretamente para mulheres no climatério voltadas para o ambiente de trabalho, pode-se perceber que quando o trabalho se refere à busca pela qualidade de vida, pode ser promissor ou não, palco de apego ou de desilusões. Entende-se, desta forma, que mulheres no climatério podem desencadear diversos problemas de fundo emocional em seu ambiente de trabalho piorando sua qualidade de vida, já que passam por uma fase de difícil adaptação físico-psicológica. Vasconcelos (2001) relata que para construir qualidade de vida no trabalho é preciso olhar as empresas e as pessoas como um todo, o que recebe o nome de enfoque biopsicossocial. Esse posicionamento biopsicossocial está voltado para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa. CONCLUSÃO: mulheres no climatério são fortemente abaladas por alterações físicas e psicológicas. Mereceu destaque as questões sobre o sexo e o envelhecer. Desta forma, ressalta-se que o enfermeiro do trabalho pode atuar positivamente na qualidade de vida destas mulheres por terem a função de orientar e educar estas, que se vêem tão perdidas neste “novo mundo do climatério”.REFERÊNCIAS:CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. FERNANDES, F.; LUFT, C. P.; GUIMARÃES, F. M. Dicionário Brasileiro Globo. 21ª ed, São Paulo: Globo, 1991. MICHEL, J. L. M. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições E Classificação – 2001-2002 / Organizado por North American Nursing Association. Porto Alegre: Artmed, 2004.MOTA, G. M. Enfermagem Do Trabalho. SÃO PAULO: EPU, 2001. SANTOS-SÁ, D. et al. Etiologia, fatores associados e tratamento das ondas de calor. Femina. 33(1):25-30, Jan. 2005. Disponível em . Acesso em 16 jul. 2009. TEIXEIRA, G. L.; LEIFERT, R. M. C. Resolução Cofen 159/1993. Disponível em:.  Acesso em: 19 jul. 2009. VASCONCELOS, A. F. Qualidade de Vida no Trabalho: Origem, Evolução e Perspectivas. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v. 8, n. 1, Jan.- Mar. 2001. Dispinível em: . Acesso em 22 jul. 2009.   

    Cuidado prestado pelo acadêmico de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal na ótica da mãe

    No full text
    Este estudo buscou compreender o que significa para a mãe o cuidado prestado pelo acadêmico de enfermagem a seu filho na unidade de terapia intensiva neonatal. A pesquisa, de natureza qualitativa, teve como suporte a abordagem fenomenológica. Foram entrevistadas dez mães, cujos filhos recém-nascidos estavam internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal localizada na cidade do Rio de Janeiro. A interpretação tendo como suporte filosófico o pensamento de Martin Heidegger, expresso na sua obra Ser e Tempo I, permitiu desvelar que para o ser-mãe, o acadêmico de enfermagem ao cuidar de seu filho, mostrou-se como um ser-aí solícito. As mães reconheceram neste cuidar uma relação de encontro, no qual o aluno pre-ocupou-se com o que fazia e com quem fazia, assumindo assim um modo autêntico de cuidar

    A hospitalização do adolescente: Vivências do acompanhante familiar à luz da hermenêutica heideggeriana

    Get PDF
    Carolina Cabral Pereira da CostaManoel Luís Cardoso VieiraInez Silva de AlmeidaÍris Bazílio RibeiroSônia Mara Faria Simões INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear,  por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir.  Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado. Referências:ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2.ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6.HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. 

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008

    No full text
    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
    corecore