13 research outputs found

    Galveston Orientation Amnesia Test (GOAT)

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    O trauma crânio-encefálico contuso (TCEC) é freqüentemente seguido pela amnésia pós-traumática (APT), caracterizada como um estado transitório de confusão e desorientação. Sua duração tem sido utilizada para quantificar a gravidade do TCEC e prever distúrbios nas funções cognitivas, assim como para antever as alterações na capacidade funcional das vítimas pós-trauma. O Galveston Orientation Amnesia Test (GOAT) é o primeiro instrumento sistematizado criado e o mais amplamente utilizado para avaliar a APT. Este artigo apresenta esse instrumento, as bases conceituais para seu desenvolvimento e a adaptação e validação do GOAT para cultura brasileira. Além disso, descreve sua aplicação e comenta as restrições do seu uso. Resultados de pesquisas realizadas em nosso meio contribuíram para as evidências sobre a validade do GOAT. Também apontaram os indicadores do momento pós-trauma em que o GOAT deve ser aplicado e destacaram as dificuldades no uso desse instrumento.Closed head injury (CHI) is frequently followed by post-traumatic amnesia (PTA) and is characterized by a transitory state of confusion and disorientation. The PTA duration has been used to quantify the CHI severity and to predict disorders in cognitive functions, as well as to foresee any alteration in the functional capacity of post-trauma victims. The Galveston Orientation Amnesia Test (GOAT) is the first systematized instrument created, and the most broadly applied, to assess PTA. This article presents the GOAT, the conceptual basis for the development of the instrument, and its adaptation and validation to the Brazilian culture. In addition, the article describes the application of the instrument and makes comments on the restrictions of its use. Brazilian research results showed evidences of the GOAT's validity. They also point to the indicators of post-trauma conditions in which the GOAT must be applied, and highlight the difficulties in the application of the instrument.El trauma cráneo-encefálico contuso (TCEC) es frecuentemente seguido por la amnesia pos-traumática (APT), caracterizada como un estado transitorio de confusión y desorientación. Su duración ha sido utilizada para cuantificar la severidad del TCEC y prever alteraciones en las funciones cognitivas, tanto como para antever las dificultades en la capacidad funcional de las víctimas pos-trauma. El Galveston Orientation Amnésia Test (GOAT) es la primera encuesta sistematizada que fue creada y el mas ampliamente utilizada para evaluar la APT. Esta publicación presenta esta encuesta, las bases conceptuales para su desarrollo y la adaptación y validación del GOAT para la cultura brasileña. Además, describe su aplicación y limitaciones en el uso. Resultados de pesquisas brasileñas contribuyeron para las evidencias sobre la validad del GOAT. También apuntaron los indicadores del momento pos-trauma en que el GOAT debe ser aplicado y destacaron las dificultades en el uso de esa encuesta

    Fatores asociados a la amnesia post-traumática de larga duración

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    OBJETIVO: Identificar fatores relacionados à amnésia pós-traumática de longa duração. MÉTODO: Estudo prospectivo, longitudinal, com 187 vítimas de trauma cranioencefálico contuso, idade &gt;14 anos, atendidos em hospital de referência para trauma. As variáveis independentes foram: idade, sexo, gravidade do trauma cranioencefálico, local e tipo de lesão, número de lesões encefálicas e uso de medicação com atividade em sistema nervoso central ou corticoides. RESULTADO: O modelo de regressão logística múltipla ajustado pela variável área de lesão (intra/extra axial) evidenciou: Escala de Coma de Glasgow inicial <12 (OR=20,17); Maximum Abbreviated Injury Scale/cabeça &gt;3 (OR=2,80) e uso de Fenitoína (OR=2,60), Midazolan (OR=2,83) ou ambas as drogas (OR=3,83). CONCLUSÃO: O uso do Midazolan e da Fenitoína, além da gravidade do trauma cranioencefálico, destacaram-se como fatores relacionados à amnésia de longa duração.OBJECTIVE: To identify factors related to post-traumatic amnesia of long duration. METHOD: A prospective, longitudinal study, with 187 victims of blunt head trauma, age &gt;14 years, seen at a referral hospital for trauma. Independent variables included: age, sex, severity of head injury, location and type of injury, number of brain lesions, and use of medication with central nervous system activity or corticosteroids. RESULTS: The logistic regression model adjusted by the variable area of injury (intra / extra-axial) showed: an initial Glasgow Coma Scale of < 12 (OR = 20.17), Maximum Abbreviated Injury Scale / head of &gt;3 (OR = 2.80) and use of phenytoin (OR = 2.60), midazolam (OR = 2.83) or both drugs (OR = 3.83). CONCLUSION: The use of midazolam and phenytoin, and the severity of head injury, were identified as related factors for long-term amnesia.OBJETIVO: Identificar factores relacionados a la amnesia post-traumática de larga duración. MÉTODO: Estudio prospectivo, longitudinal, realizado con 187 víctimas de trauma craneoencefálico contuso, edad &gt;14 años, atendidos en un hospital de referencia para trauma. Las variables independientes fueron: edad, sexo, gravedad del trauma craneoencefálico, local y tipo de lesión, número de lesiones encefálicas y uso de medicación con actividad en el sistema nervioso central o corticoides. RESULTADO: El modelo de regresión logística múltiple ajustado por la variable área de lesión (intra/extra axial) evidenció: Escala de Coma de Glasgow inicial < 12 (OR=20,17); Maximum Abbreviated Injury Scale/cabeça &gt;3 (OR=2,80) y uso de Fenitoína (OR=2,60), Midazolan (OR=2,83) o ambas drogas (OR=3,83). CONCLUSIÓN: El uso del Midazolan y de Fenitoína, además de la gravedad del trauma craneoencefálico, se destacaron como factores relacionados a la amnesia de larga duración.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Galveston Orientation and Amnesia Test: applicability and relation with the Glasgow Coma Scale

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    Restrictions in the application of the Galveston Orientation and Amnesia Test and questionings about the relationship between conscience and post-traumatic amnesia motivated this study, which aims to identify, through the Glasgow Coma Scale scores, when to initiate the application of this amnesia test, as well to verify the relationship between the results of these two indicators. The longitudinal prospective study was carried at a referral center for trauma care in São Paulo - Brazil. The sample consisted of 73 victims of blunt traumatic brain injury, admitted at this institution between January 03rd and May 03rd 2001. Regarding the applicability, the test could be applied in patients with a Glasgow Coma Scale score >; 12; however, the end of post traumatic amnesia was verified in patients who scored >; 14 on the scale. A significant relationship (r s = 0.65) was verified between these measures, although different kinds of relationship between the end of the amnesia and changes in consciousness were observed.Restrições na aplicação do Galveston Orientation and Amnesia Test e questionamentos sobre a relação entre consciência e amnésia pós-traumática motivaram este estudo que visa identificar, pelos escores da Escala de Coma de Glasgow, quando iniciar a aplicação desse teste de amnésia, bem como verificar a relação entre os resultados desses dois indicadores. O estudo prospectivo longitudinal foi realizado em centro de referência para atendimento de trauma em São Paulo - Brasil. A amostra foi de 73 vítimas de trauma craniencefálico contuso, internadas nessa instituição, no período de 3/1 a 3/5/2001. Com relação à aplicabilidade, o teste pôde ser aplicado nas vítimas com Escala de Coma de Glasgow >; 12, porém, o término da amnésia pós-traumática foi verificado nos pacientes com pontuação >;14 nessa escala. Correlação significativa (r s= 0,65) foi verificada entre os indicadores, no entanto, diferentes formas de relação entre término de amnésia e alteração da consciência foram observadas.Restricciones en la aplicación del Galveston Orientation and Amnesia Test y los cuestionamientos sobre la relación entre conciencia y amnesia post-traumática motivaron este estudio que visa identificar, a través de la puntuación de la Escala de Coma de Glasgow, el periodo más adecuado para la aplicación de la prueba de amnesia, y observar la relación entre los resultados de esos dos indicadores. El estudio prospectivo y longitudinal fue realizado en un centro de referencia para traumas en São Paulo - Brasil. El número fue de 73 victimas de trauma craneoencefálico contuso, internadas en esta institución en el periodo de 03/01 a 03/05/2001. Con relación a la aplicabilidad, la prueba puede ser aplicada en los pacientes con la Escala de Coma de Glasgow >; 12, pero el término de la amnesia post-traumática fue observado en los pacientes con puntuación >; 14 en la escala. Correlación significativa (rs = 0,65) fue observada entre esas medidas, aunque diferentes formas de relación entre el término de la amnesia y alteración de conciencia fueron observadas

    Escala de Coma de Glasgow nas primeiras 72 horas após trauma cranioencefálico e mortalidade hospitalar

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    This study verifies and compares the performance of three different scores obtained in the Glasgow Coma Scale (GCS) in the first 72 hours post trauma in predicting in-hospital mortality. The studied scores included those obtained after initial care was provided at the hospital, and the worst and best scores obtained in the scale in the first 72 hours post trauma. The scales predictive ability was assessed by the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve. A total of 277 victims with different severity levels of blunt traumatic brain injuries were studied. The performance of the three scores that were analyzed to predict hospital mortality was moderate (0.74 to 0.79) and the areas under the curve did not present statistically significant differences. These findings suggest that any of the three studied scores can be applied in clinical practice to estimate the outcome of victims with blunt traumatic brain injuries, taking into consideration the instruments moderate discriminatory power.El estudio tiene como objetivos verificar y comparar el desempeño de puntajes de la Escala de Coma de Glasgow (ECGl) observados en las primeras 72 horas postrauma para predecir la mortalidad hospitalaria. Los valores analizados fueron los puntajes obtenidos después de la atención inicial intra-hospitalaria, además de los peores y mejores resultados de la escala en las primeras 72 horas postrauma. La capacidad de predicción de los puntajes de la ECGl para el Estado Vital a la Salida Hospitalaria fue evaluada, utilizando la curva Reciever Operator Characteristic. Fueron estudiadas 277 víctimas, con trauma encefalocraneano contuso de diferentes gravedades. El desempeño de los puntajes de la ECGl para el estado vital a la salida hospitalaria fue moderado (0,74 a 0,79) y las áreas bajo la curva no presentaron diferencia significativa. Los resultados sugieren que cualquiera de los tres valores de la ECGl analizados pueden ser aplicados en la práctica clínica para estimar el pronóstico de las víctimas de trauma encefalocraneano contuso, considerando, sin embargo su moderado poder discriminatorio.O estudo teve como objetivos verificar e comparar o desempenho de escores da Escala de Coma de Glasgow (ECGl) observados nas primeiras 72 horas após trauma, para predizer mortalidade hospitalar. Os valores analisados foram os escores obtidos após atendimento inicial intra-hospitalar, além dos piores e melhores resultados da escala nas primeiras 72 horas pós-trauma. A capacidade preditiva dos escores da ECGl para estado vital à saída hospitalar foi avaliada, utilizando-se a curva Reciever Operator Characteristic. Foram estudadas 277 vítimas, com trauma cranioencefálico contuso de diferentes gravidades. O desempenho dos escores da ECGl para estado vital à saída hospitalar foi moderado (0,74 a 0,79) e as áreas sob a curva não apresentaram diferença significativa. Os resultados sugerem que qualquer um dos três valores da ECGl analisados podem ser aplicados na prática clínica para estimar o prognóstico das vitimas de trauma cranioencefálico contuso, considerando-se, no entanto, seu moderado poder discriminatório

    Post-traumatic amnesia and post-trauma quality of life

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    Este estudo compara a qualidade de vida das vítimas que apresentaram amnésia pós-traumática de longa duração com as demais e analisa a relação entre qualidade de vida e duração da amnésia pós-traumática, computando ou não o período de coma. Estudo de coorte prospectivo, com coleta de dados durante a internação hospitalar e avaliação da qualidade de vida no período de estabilidade da recuperação pós-traumática. Participaram desta investigação vítimas de trauma crânio-encefálico contuso, maiores de 14 anos, sem antecedentes de demência ou trauma crânio-encefálico, internadas em hospital de referência para atendimento de trauma nas primeiras 12 horas pós-evento. Os resultados referentes à qualidade de vida foram mais desfavoráveis em três domínios do grupo com amnésia de longa duração. Correlações entre duração da amnésia e domínios de qualidade de vida foram mais expressivas quando excluído o período de coma, indicando que este tempo não deve ser computado na duração da amnésia pós-traumática.Este estudio tuvo compara la calidad de vida de las víctimas que tuvieron amnesia post-traumática a largo plazo, con los (las) demás y analizar la relación entre la calidad de vida y duración de la amnesia post-traumática, computando o nó el periodo de estado de coma. Estudio prospectivo de cohorte utilizando datos de hospitales y de la calidad de vida de víctimas de traumatismo craneoencefálico, internados en un hospital de referencia para la atención del trauma. Los resultados relativos a la calidad de vida eran más desfavorables en el grupo a largo plazo de amnesia. Las correlaciones entre la duración de la amnesia post-traumática y los dominios de la calidad de vida fueron más significativos cuando se excluyó el periodo de estado de coma, lo que indica que este tiempo no debe ser contado en la duración de la amnesia post-traumática.The present study aims to compare quality of life of victims with long and short term post-traumatic amnesia and to analyze the relation between quality of life and length of amnesia, including or not the comatose period. This prospective cohort study, gathered data during the hospital stay and 3 and 6 months post- trauma. Blunt traumatic brain injury patients, over 14 years old, with no prior diagnosis of dementia or brain injury, admitted to a trauma center 12 hours post-trauma were included. The results were unfavorable among patients with long term amnesia. Correlation between length of post-traumatic amnesia and quality of life domains were more expressive when excluded comatose period, indicating that it must not be computed in the length of post-traumatic amnesia

    Post-traumatic amnesia: points related and post- traumatic quality of life

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    O trauma crânio-encefálico contuso (TCEC) é freqüentemente seguido por um período de amnésia pós-traumática (APT), importante indicador da gravidade desse tipo de trauma e subsídio nas decisões sobre a reabilitação dessas vítimas. Considerando as diversas dificuldades que têm sido apontadas na literatura para estabelecer a duração da APT e algumas lacunas no conhecimento dessa síndrome, este estudo teve como objetivos: identificar os fatores relacionados à APT de longa duração (> 24 horas) entre as características apresentadas pelas vítimas de TCEC na fase aguda do trauma, comparar a qualidade de vida das vítimas que apresentaram APT de longa duração, com as demais e analisar a relação entre qualidade de vida e duração da APT, computando ou não o período de coma. Foi realizado um estudo prospectivo longitudinal, com abordagem quantitativa, descritiva correlacional, utilizando dados tanto da fase aguda de tratamento (internação hospitalar pós-trauma), como também da avaliação de qualidade de vida realizada entre três e seis meses após o evento traumático. Foram alvo desta investigação 187 vítimas de TCEC, com idade superior a 14 anos, sem diagnóstico anterior de demência ou TCEC, atendidas em Pronto-Socorro de hospital de referência para atendimento de trauma na cidade de São Paulo, nas primeiras 12 horas após evento traumático e internadas nesse hospital entre dezembro de 2006 e outubro de 2007. As variáveis independentes analisadas para identificar fatores associados a longo tempo de APT foram idade, sexo, gravidade do trauma crânio-encefálico, local e tipo de lesão, número de lesões encefálicas diagnosticadas e uso de medicação com atividade em sistema nervoso central ou corticóides. A maioria da casuística era sexo masculino (86,2%), vítimas de acidentes de trânsito (58,3%), com indicação de TCEC leve pela ECGl (61,5%). A média da idade foi 38 anos (± 16,81), da duração de APT foi 7,8 dias (±12,2), incluindo o tempo de coma e 5,0 dias (±6,7), sem incluir esse período. Os fatores associados a APT de longa duração, identificados em modelo de regressão logística ajustado pela variável área de lesão (intra/extra axial), foram: ECGl inicial =3 (OR= 2,80) e uso de Fenitína (OR= 2,60), Midazolan (OR=2,83) ou ambas as drogas (OR= 3,83). Quando comparada à qualidade de vida entre as vítimas que apresentaram APT de longa e curta duração, observou-se diferença significativa entre os grupos nos domínios Capacidade Funcional, Limitação para Atividades Físicas e Atividade Social da SF-36 Health Survey (SF-36). O grupo com APT de longa duração apresentou resultados mais desfavoráveis do que o de curta nesses três domínios. As análises de correlação entre domínios da SF-36 e duração da APT considerando ou não o tempo de coma indicaram que a medida do tempo de APT deve excluir o período coma, tendo em vista que as correlações foram mais expressivas quando essa forma de medida da APT foi utilizadaThe closed traumatic brain injury (CTBI) is usually followed by a post-traumatic amnesia (PTA) period, important indicative of gravity to this kind of trauma and used to decisions for rehabilitation of the victims. Considering difficulties to establish the permanence of PTA in the available literature, as well as lack of knowledge of this Sindrome, this study had as main objectives: identify main points related to PTA of long term (> 24 hours) for CTBI victims during the hard period of trauma, compare victims\' quality of life for those who presented long term with those who doesn´t, and analysis the relationship between quality of life and PTA period, being the patients or not, in coma period. This is a quantitative study that was made using prospective, longitudinal and correlational approach, using data from both main intense phase of the treatment (pos trauma hospitalization) and quality of life valuation considered 3 to 6 months after the traumatic event. It was aim of this research 187 CTBI victims, with their age superior of 14 years old, with no demency diagnosis before the event or TBI, all attended by the emergency of a Refence hospital for trauma patients in São Paulo city, in their first 12 hours after the trauma and interned in this same hospital in the period of December 2006 and October 2007. The independent variables analysed to identify association points for the long term PTA was age, sex, brain encephalic trauma gravity, local and lesion kind, number of encephalic lesion diangosticated and medicament with action in the central neurologic system used or corticoids. The main patients were male (86.2%), victims from traffic accidents (58.3%), with indication of mild CTBI by GCS (61.5%). Age media of 38 years old (± 16.81), PTA period was 7.8 days (±12.2), including coma period and 5.0 days (±6.7), without including this period. Points associated with long term PTA, identified by logistic regression model adjusted by the variable of the lesion area (intra/extra axial), was: GCS initial =3 (OR= 2.80) and use of Fenitoin (OR= 2.60), Midazolan (OR=2.83) or both drugs (OR= 3.83). When compared to quality of life of the victims that presented PTA long and short term, it is seen significant difference in the groups observing domain, functional capacity, limitation for physical and social activities from the SF-36 Health Survey (SF-36). The group with long term PTA has presented worst results than the short term in these three domains. The related analysis made between domain of SF-36 and PTA time (duration) considering or not coma period of time has indicated that the measure of time from PTA must exclude coma period, as well as the studies and correlations were much more expressive when this measure of PTA was use
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