28 research outputs found
Associative effects of the energy and proteic supplementation of low-quality forage in sheep
Foi realizado um experimento de suplementação com ovinos machos inteiros fistulados no rúmen. Os tratamentos foram dois níveis de suplementação com milho moído (0 e 1 % do peso corporal) e 4 níveis de suplementação de proteína degradável no rúmen (PDR: 0, 40, 80 e 120 %) em relação à exigência estimada de 13 % da matéria orgânica digestível. O volumoso utilizado foi feno de Coast Cross (Cynodon dactylon) de baixa qualidade (PB: 5,5 %, FDN: 78,6 %). As fontes de PDR foram a proteína isolada de soja e a amiréia. Foram realizadas medidas de digestibilidade, consumo, pH e N-NH3 ruminais, degradabilidade ruminal da MS e da FDN e parâmetros de degradação ruminal. Sobre a digestibilidade foram observados efeitos da PDR apenas quando houve suplementação com energia, sendo o efeito linear e positivo para a digestibilidade da MO, FDN, celulose, digestibilidade real da MO e digestibilidade estimada do feno. Não houve efeitos da suplementação com PDR sobre o consumo, sendo este apenas afetado pela suplementação energética. Os níveis de amônia ruminal aumentaram com a suplementação com PDR, entretanto a resposta foi linear quando houve energia suplementar e quadrática quando não houve suplemento energético. O pH ruminal foi afetado pelo nível de energia e pela disponibilidade de N-NH3 no rúmen, sendo ambos de maneira negativa. O aumento na concentração de N-NH3 afetou a digestibilidade quando a energia foi suplementada, e não houve efeito quando suplementada apenas PDR. A degradabilidade ruminal da MS e da FDN foi efetada negativamente pelo nível de energia a partir de 6 até 96 horas de incubação. A taxa de degradação ruminal da MS e da FDN foi afetada positiva e linearmente pela suplementação com PDR na presença de suplemento energético, não havendo efeito da PDR na ausência de energia. A análise dos dados por regressão mostrou aumento no consumo de matéria orgânica digestível (CMOD) nos animais que receberam suplemento energético quando a relação entre o consumo de PDR e o CMOD (CPDR:CMOD) foi em torno de 11,8 % e não houve resposta na ausência de suplemento energético. A relação ideal entre CPDR:CMOD assim como concentração ótima de nitrogênio amoniacal dependem do tipo de dieta utilizada.A supplementation trial was accomplished with whole male lambs rumen fistulated. The treatments were two supplementation levels with milled corn (0 and 1% of the body weight) and 4 levels of rumen degradable intake protein (DIP: 0, 40, 80 and 120%) in relation to the estimated requirements of 13% of the digestible organic matter. The forage used it was Coast Cross hay (Cynodon dactylon) of low-quality (CP: 5,5%, NDF: 78,6%). The DIP sources were the soybean isolated protein and the starea. The major measures were: digestibility, intake, ruminal pH and N-NH3, rumen degradability of DM and NDF, and ruminal degradation parameters. On the digestibility effects of DIP were just observed when there was energy supplementation, being the lineal and positive effect for the digestibility of the OM, NDF, cellulose, organic matter true digestibility and estimated hay digestibility. There were not effects of the DIP supplementation with the intake, being just this affected for the energy supplementation. The levels of ruminal ammonia increased with the DIP supplementation, however the response was lineal when there was supplemental energy and quadratic when there was not energy supplement. The ruminal pH was affected by the level of energy and for the availability of N-NH3 in the rumen, being both in a negative way. The increase in the concentration of N-NH3 affected the digestibility when the energy was supplemented, and there was not effect when only DIP was supplemented. The ruminal degradability of the DM and of NDF was affected negatively for the level of energy, starting from 6 up to 96 hours of incubation. The rate of ruminal degradation of the DM and of NDF were affected positive and lineally for the DIP supplementation in the presence of energy supplement, not showing effect in the absence of energy. The analysis of the regression data of digestible organic matter intake (DOMI) showed an increase the animals that received energy supplement when the relationship between the consumption of DIP and DOMI (DIP:DOMI) it was around 11,8% and there was not response in the absence of energy supplement. The ideal DIP:DOMI relationship as well as the rumen ammonia nitrogen concentration are dependent of the used diet
Avaliação nutricional da adição de uréia ao feno suplementado com milho moído
Foi realizado um experimento de digestibilidade e consumo para verificar o efeito da suplementação com uréia na dieta composta por feno de Coast Cross (Cynodon dactylon L.) à vontade e 1 % do peso corporal (PC) em milho moído. Foram utilizados 15 bezerros Hereford, inteiros, com 8 a 9 meses de idade e 171,6 kg. Os tratamentos foram: T1 - feno + mistura mineral; T2 - feno + 1 % PC de milho moído + mistura mineral; T3 - T2 + 12,4 g de uréia/100 kg PC; T4 - T2 + 25,4 g de uréia/100 kg PC e T5 - T2 + 38,5 g de uréia/kg PC. O feno tinha 9,55 % de proteína bruta e 81,32 % FDN. Houveram efeitos dos tratamentos sobre a digestibilidade da matéria orgânica da dieta total (DMO) e do feno (DMOf), da FDN da dieta total (DFDN) e do feno (DFDNf), da celulose (DCEL) e da hemicelulose (DHCEL). Os tratamentos com uréia diminuíram os efeitos negativos da suplementação com o milho sobre os coeficientes de digestibilidade estudados. Houveram respostas lineares e significativas da adição de uréia sobre os coeficientes de digestibilidade avaliados quando os tratamentos suplementados com milho foram analisados separadamente. A hemicelulose foi a fração da parede celular que mais respondeu a suplementação de uréia. A suplementação aumentou o consumo de matéria orgânica (CMO) total, entretanto houve uma diminuição do CMO de feno em relação ao consumo de T1, independentemente da adição de uréia. A adição de uréia aumentou linearmente o CMO digestível (CMOD) dos tratamentos suplementados com milho. A relação entre o consumo de proteína degradável e o CMOD das dietas aumentou linearmente com a suplementação com uréia, aumentando, provavelmente, o suprimento de amônia para os microorganismos ruminais. Um correto balanceamento dos suplementos, visando atender as exigências dos microorganismos ruminais por proteína degradável, pode evitar os efeitos associativos negativos da suplementação energética. 1 Dissertação de Mes
Avaliação nutricional da adição de uréia ao feno suplementado com milho moído
Foi realizado um experimento de digestibilidade e consumo para verificar o efeito da suplementação com uréia na dieta composta por feno de Coast Cross (Cynodon dactylon L.) à vontade e 1 % do peso corporal (PC) em milho moído. Foram utilizados 15 bezerros Hereford, inteiros, com 8 a 9 meses de idade e 171,6 kg. Os tratamentos foram: T1 - feno + mistura mineral; T2 - feno + 1 % PC de milho moído + mistura mineral; T3 - T2 + 12,4 g de uréia/100 kg PC; T4 - T2 + 25,4 g de uréia/100 kg PC e T5 - T2 + 38,5 g de uréia/kg PC. O feno tinha 9,55 % de proteína bruta e 81,32 % FDN. Houveram efeitos dos tratamentos sobre a digestibilidade da matéria orgânica da dieta total (DMO) e do feno (DMOf), da FDN da dieta total (DFDN) e do feno (DFDNf), da celulose (DCEL) e da hemicelulose (DHCEL). Os tratamentos com uréia diminuíram os efeitos negativos da suplementação com o milho sobre os coeficientes de digestibilidade estudados. Houveram respostas lineares e significativas da adição de uréia sobre os coeficientes de digestibilidade avaliados quando os tratamentos suplementados com milho foram analisados separadamente A hemicelulose foi a fração da parede celular que mais respondeu a suplementação de uréia. A suplementação aumentou o consumo de matéria orgânica (CMO) total, entretanto houve uma diminuição do CMO de feno em relação ao consumo de T1, independentemente da adição de uréia. A adição de uréia aumentou linearmente o CMO digestível (CMOD) dos tratamentos suplementados com milho. A relação entre o consumo de proteína degradável e o CMOD das dietas aumentou linearmente com a suplementação com uréia, aumentando, provavelmente, o suprimento de amônia para os microorganismos ruminais. Um correto balanceamento dos suplementos, visando atender as exigências dos microorganismos ruminais por proteína degradável, pode evitar os efeitos associativos negativos da suplementação energética. 1 Dissertação de Mes
Associative effects of the energy and proteic supplementation of low-quality forage in sheep
Foi realizado um experimento de suplementação com ovinos machos inteiros fistulados no rúmen. Os tratamentos foram dois níveis de suplementação com milho moído (0 e 1 % do peso corporal) e 4 níveis de suplementação de proteína degradável no rúmen (PDR: 0, 40, 80 e 120 %) em relação à exigência estimada de 13 % da matéria orgânica digestível. O volumoso utilizado foi feno de Coast Cross (Cynodon dactylon) de baixa qualidade (PB: 5,5 %, FDN: 78,6 %). As fontes de PDR foram a proteína isolada de soja e a amiréia. Foram realizadas medidas de digestibilidade, consumo, pH e N-NH3 ruminais, degradabilidade ruminal da MS e da FDN e parâmetros de degradação ruminal. Sobre a digestibilidade foram observados efeitos da PDR apenas quando houve suplementação com energia, sendo o efeito linear e positivo para a digestibilidade da MO, FDN, celulose, digestibilidade real da MO e digestibilidade estimada do feno. Não houve efeitos da suplementação com PDR sobre o consumo, sendo este apenas afetado pela suplementação energética. Os níveis de amônia ruminal aumentaram com a suplementação com PDR, entretanto a resposta foi linear quando houve energia suplementar e quadrática quando não houve suplemento energético. O pH ruminal foi afetado pelo nível de energia e pela disponibilidade de N-NH3 no rúmen, sendo ambos de maneira negativa. O aumento na concentração de N-NH3 afetou a digestibilidade quando a energia foi suplementada, e não houve efeito quando suplementada apenas PDR. A degradabilidade ruminal da MS e da FDN foi efetada negativamente pelo nível de energia a partir de 6 até 96 horas de incubação. A taxa de degradação ruminal da MS e da FDN foi afetada positiva e linearmente pela suplementação com PDR na presença de suplemento energético, não havendo efeito da PDR na ausência de energia. A análise dos dados por regressão mostrou aumento no consumo de matéria orgânica digestível (CMOD) nos animais que receberam suplemento energético quando a relação entre o consumo de PDR e o CMOD (CPDR:CMOD) foi em torno de 11,8 % e não houve resposta na ausência de suplemento energético. A relação ideal entre CPDR:CMOD assim como concentração ótima de nitrogênio amoniacal dependem do tipo de dieta utilizada.A supplementation trial was accomplished with whole male lambs rumen fistulated. The treatments were two supplementation levels with milled corn (0 and 1% of the body weight) and 4 levels of rumen degradable intake protein (DIP: 0, 40, 80 and 120%) in relation to the estimated requirements of 13% of the digestible organic matter. The forage used it was Coast Cross hay (Cynodon dactylon) of low-quality (CP: 5,5%, NDF: 78,6%). The DIP sources were the soybean isolated protein and the starea. The major measures were: digestibility, intake, ruminal pH and N-NH3, rumen degradability of DM and NDF, and ruminal degradation parameters. On the digestibility effects of DIP were just observed when there was energy supplementation, being the lineal and positive effect for the digestibility of the OM, NDF, cellulose, organic matter true digestibility and estimated hay digestibility. There were not effects of the DIP supplementation with the intake, being just this affected for the energy supplementation. The levels of ruminal ammonia increased with the DIP supplementation, however the response was lineal when there was supplemental energy and quadratic when there was not energy supplement. The ruminal pH was affected by the level of energy and for the availability of N-NH3 in the rumen, being both in a negative way. The increase in the concentration of N-NH3 affected the digestibility when the energy was supplemented, and there was not effect when only DIP was supplemented. The ruminal degradability of the DM and of NDF was affected negatively for the level of energy, starting from 6 up to 96 hours of incubation. The rate of ruminal degradation of the DM and of NDF were affected positive and lineally for the DIP supplementation in the presence of energy supplement, not showing effect in the absence of energy. The analysis of the regression data of digestible organic matter intake (DOMI) showed an increase the animals that received energy supplement when the relationship between the consumption of DIP and DOMI (DIP:DOMI) it was around 11,8% and there was not response in the absence of energy supplement. The ideal DIP:DOMI relationship as well as the rumen ammonia nitrogen concentration are dependent of the used diet