10 research outputs found

    Responsible self-medication: review of the process of pharmaceutical attendance

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    This article presents a review, based on a qualitative study, of pharmaceutical orientation in the management of minor illness. Action research methodology was used by a group of faculty members responsible for the community pharmacy internship and by postgraduates in clinical pharmacy, to carry out the study with the objective to present a standard service for this kind of procedure. The interaction with the individual starts with a welcoming reception, at which point the pharmacist should be receptive and show empathy. Subsequently, data from the history of the patient are collected to obtain relevant information. Based on this information, the pharmacist must develop a line of clinical reasoning and make a decision, taking the context of the patient into account. After this analysis, the most appropriate intervention is performed. This intervention could indicate the need for referral to another health professional, the use of a non-pharmacological therapy or the provision of sound advice on medicines available without prescription. The next step is monitoring the patient in order to identify the effectiveness and safety of treatment. The standardization process of pharmaceutical attendance in the management of minor disorders contributes to the rational use of medicines.A reflexão apresentada neste artigo representa um estudo de abordagem qualitativa baseada na pesquisa-ação da prática do atendimento farmacêutico no manejo de transtornos menores, realizada pelo grupo de professores do Estágio em Farmácia Comunitária e por farmacêuticos pós-graduados em Farmácia Clínica, com o objetivo de realizar uma proposta de atendimento padrão para este tipo de procedimento. A interação com o indivíduo é iniciada pelo acolhimento, momento no qual o farmacêutico deve ser receptivo e empático. A seguir, se executa a coleta de dados sobre a história do paciente, para obtenção de informações relevantes. Com base nas informações, o farmacêutico deve desenvolver um raciocínio clínico e tomar uma decisão, levando em consideração o contexto do paciente. Após esta análise é realizada a intervenção mais adequada ou o conjunto dessas que podem ser: procurar outro profissional de saúde, utilizar uma terapia não-farmacológica ou auxiliar na escolha de um medicamento de venda livre. O próximo passo é o acompanhamento do paciente com vistas a identificar a efetividade e segurança do tratamento. A padronização do processo de atendimento farmacêutico no manejo de transtornos menores, contribui para o uso racional de medicamentos

    The dispensation of medicines: a reflection for prevention, identification and solution of drug related problems

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    A dispensação faz parte do processo de atenção à saúde e deve ser considerada como uma ação integrada do farmacêutico com os outros profissionais da saúde, em especial, com os prescritores. A construção do processo de dispensação partiu da reflexão teórica inicial dos professores do Estágio Supervisionado em Farmácia e desenvolveu-se durante a prática de docência na Farmácia-Escola, por meio de uma reflexão epistemológica. Neste contexto, são apresentadas as etapas do processo de atendimento farmacêutico diante de uma prescrição com ênfase na prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. A dispensação inicia-se pela análise da prescrição com a identificação do sujeito que está sendo atendido, pois isto determina os caminhos tomados neste processo. Outra contribuição é sobre a negociação da disponibilidade de tempo para a realização das orientações necessárias para o uso do medicamento. Deve-se, também, identificar se há a experiência com os medicamentos pelo paciente, possibilitando desta forma a avaliação da efetividade e segurança. Finalmente, neste trabalho levanta-se a necessidade do farmacêutico atuar na farmacovigilância. As habilidades de comunicação e o conhecimento do farmacêutico sobre as doenças que acometem os pacientes são considerados requisitos para que seja possível a identificação dos problemas relacionados à farmacoterapia.Dispensation is part of the process of health attention and should be considered an integrated action with other health professionals, especially the prescribers. In the present work the construction of the dispensing process started with a theoretical reflection by teachers of the Pharmaceutic Supervised Internship and was developed along the teaching practice that took place in the School Pharmacy, through epistemological reflection. In this context, the stages of pharmaceutical service process are presented from the moment of the presentation of the prescription, focusing on prevention, identification and resolution of problems related to medicines. Dispensation begins by the analysis of the prescription and identification of the subject, since this determines the path which will be taken. Another contribution has to do with negotiation of time availability for guidance on drug use. One should also identify the patient's experience with the drug, so that effectiveness and safety may be assessed. Finally, this paper raises the need to act on pharmaceutical surveillance. The pharmacist's communication abilities and knowledge about diseases are requisites for the identification of drug-related problems

    Perfil farmacoterapêutico de hipertensos e diabéticos cadastrados em serviços de atenção básica e os fatores associados à adesão ao tratamento

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    Com objetivo de determinar o perfil farmacoterapêutico de hipertensos e diabéticos cadastrados em serviços públicos de saúde e os fatores associados à adesão ao tratamento medicamentoso foi realizado, um estudo epidemiológico de delineamento transversal. Realizou-se entrevistas com instrumento de coleta contendo o teste de Morisky e Green e a análise documental de prontuários, prescrições e exames de pessoas cadastradas em unidades de saúde de municípios do Sul de Santa Catarina. Os fatores associados à adesão foram identificados pela regressão de Poisson de variação robusta (p<0,05). Foram entrevistados 931 pacientes dos quais 94,1% referiram hipertensão arterial sistêmica, 32,9% diabetes melitus. Os entrevistados possuíam idade de 62,7(SD 12,0) anos e 64,8% eram do sexo feminino. O estilo de vida dos indivíduos revelou que 11,2% possuíam hábito de tabagismo, 13,3% de consumo de álcool, 53,8% foram considerados sedentários e 75,2% referiram fazer restrições na dieta. Verificou-se que 38,2% estavam em condições de sobrepeso e 37,2% em obesidade, além disso, os valores de circunferência abdominal acima dos limites encontrados em 70,9% das mulheres e 40,7% dos homens. Considerando os problemas de saúde, 34,4% possuíam a hipertensão e/ou o diabetes sobre controle. O risco cardiovascular foi baixo para 40,3% dos entrevistados. Outras comorbidades acometem 53,5% dos cadastrados e 36,9% referiram ter complicações relacionadas à hipertensão e ao diabetes. O tratamento medicamentoso para hipertensão e/ou diabetes consiste de 2,8 (SD 1,7) medicamentos por pessoa, estando 91,8% padronizados nos municípios em estudo. Dos entrevistados 74,2% referiram obter os medicamentos de forma integralmente gratuita. Os grupos terapêuticos principais utilizados para tratar hipertensão e diabetes pertencem ao Sistema Cardiovascular (72,1%), Trato Alimentar e Metabolismo (16,4%) e Sangue e Órgãos Formadores de Sangue (11,5%). Destacam-se como medicamentos mais prescritos a hidroclorotiazida (35,8%), o ácido acetil salicílico (28,0%), o captopril (26,0%), o enalapril (22,0) e a metformina (21,9%). Além disso, observou-se a prescrição de medicamentos mais novos e presentes no programa ¿Aqui Tem Farmácia Popular¿ do Governo Federal como, por exemplo, a losartana. A prevalência de adesão aos medicamentos para o tratamento de hipertensão e diabetes foi de 64,6% (IC95%: 61,4-67,6%) e observou-se uma tendência a serem mais aderentes àqueles pacientes que possuem apenas hipertensão ou diabetes. O acesso total e gratuito aos medicamentos para tratar estas doenças demonstrou tendência à associação (p=0,060) com a adesão. Entre os fatores que influenciam na adesão ao tratamento medicamentoso no manejo da hipertensão e do diabetes estão inversamente associados o consumo de álcool (p=0,039) e a prática de atividade física (p=0,002), além da presença de complicações (p=0,026) e. A percepção da efetividade do tratamento por parte do indivíduo mostrou associação direta (p=0,043) com a adesão ao tratamento. A prevalência de adesão ao medicamento, bem como do controle clínico destas doenças, estão distante da condição ideal sinalizando necessidade de conduzir os pacientes ao uso racional dos medicamentos e a adoção de medidas não farmacológicas. Sendo cabível, a possibilidade de redefinições nos serviços e a intensificação das atividades que influenciam de modo positivo ao autocuidado e a adesão aos tratamentos.This study aimed to identify the pharmacotherapeutic profile of hypertensive and diabetic patients enrolled in public health care services, and the factors associated with medication adherence. A cross-sectional epidemiological study was conducted through interviews using the Morisky-Green test. A documentary analysis of the medical records, prescriptions and lab tests of patients enrolled in health care units of different municipalities in southern Santa Catarina was performed as well. Factors associated with adherence to treatment were identified using Poisson regression with robust error variance (p<0.05). We surveyed 931 patients, of whom 67.1% reported having hypertension, 5.9% diabetes mellitus and 27.0% both diseases. Mean age was 62.7 (SD12.0) years, and 64.8% were female. Their lifestyles revealed that 11.2% had smoking habits, 13.3% used alcohol, 53.8% were sedentary, and 75.2% had dietary restrictions. The survey showed that 38.2% were overweight and 37.2% were obese. Moreover, the waist circumference values were above the recommended level for women (70.9%) and men (40.7%). With regard to health problems, 34.4% had hypertension and/or diabetes under control. There was a low cardiovascular risk for 40.3% of the respondents. Other comorbidities affected 53.5% of patients, and 36.9% had complications related to hypertension and diabetes. Drug treatment for hypertension and/or diabetes consisted of 2.8 (SD 1.7) medications per person; 91.8% were included in the list of essential medicines in the surveyed municipalities. Of the respondents, 74.8% reported that they had obtained the drugs for free. The main drug groups used to treat hypertension and diabetes belonged to the cardiovascular system (72.1%), alimentary tract and metabolism (16.4%), and blood and blood-forming organs (11.5%). The most commonly prescribed drugs included hydrochlorothiazide (35.8%), acetylsalicylic acid (28.0%), captopril (26.0%), enalapril (22.0) and metformin (21.9%). In addition, new drugs were included in the prescriptions, such as losartan, which is funded by the federal government. The prevalence of adherence to treatment for hypertension and diabetes was 64.6% (95% CI: 61.4 to 67.6%), and patients who had just one disease, either diabetes or hypertension, had higher adherence rates for medication use. Full access to free medicines to treat these diseases showed a tendency toward association (p=0.060). Among the factors influencing medication adherence in the management of hypertension and diabetes were inversely associated with alcohol consumption (p=0.039) and physical activity (p=0.002). Furthermore, the presence of complications (p=0.026) and the perceived effectiveness of treatment by the individual showed a direct association (p=0.043) with medication adherence. The prevalence of medication adherence and clinical management of these diseases are far from ideal, which indicates the need to encourage patients to the rational use of medicines and the adoption of non-pharmacological measures. Health care services should be redefined and measures that positively influence medication adherence and self-care practices should be intensified

    A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia The dispensation of medicines: a reflection for prevention, identification and solution of drug related problems

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    A dispensação faz parte do processo de atenção à saúde e deve ser considerada como uma ação integrada do farmacêutico com os outros profissionais da saúde, em especial, com os prescritores. A construção do processo de dispensação partiu da reflexão teórica inicial dos professores do Estágio Supervisionado em Farmácia e desenvolveu-se durante a prática de docência na Farmácia-Escola, por meio de uma reflexão epistemológica. Neste contexto, são apresentadas as etapas do processo de atendimento farmacêutico diante de uma prescrição com ênfase na prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. A dispensação inicia-se pela análise da prescrição com a identificação do sujeito que está sendo atendido, pois isto determina os caminhos tomados neste processo. Outra contribuição é sobre a negociação da disponibilidade de tempo para a realização das orientações necessárias para o uso do medicamento. Deve-se, também, identificar se há a experiência com os medicamentos pelo paciente, possibilitando desta forma a avaliação da efetividade e segurança. Finalmente, neste trabalho levanta-se a necessidade do farmacêutico atuar na farmacovigilância. As habilidades de comunicação e o conhecimento do farmacêutico sobre as doenças que acometem os pacientes são considerados requisitos para que seja possível a identificação dos problemas relacionados à farmacoterapia.<br>Dispensation is part of the process of health attention and should be considered an integrated action with other health professionals, especially the prescribers. In the present work the construction of the dispensing process started with a theoretical reflection by teachers of the Pharmaceutic Supervised Internship and was developed along the teaching practice that took place in the School Pharmacy, through epistemological reflection. In this context, the stages of pharmaceutical service process are presented from the moment of the presentation of the prescription, focusing on prevention, identification and resolution of problems related to medicines. Dispensation begins by the analysis of the prescription and identification of the subject, since this determines the path which will be taken. Another contribution has to do with negotiation of time availability for guidance on drug use. One should also identify the patient's experience with the drug, so that effectiveness and safety may be assessed. Finally, this paper raises the need to act on pharmaceutical surveillance. The pharmacist's communication abilities and knowledge about diseases are requisites for the identification of drug-related problems

    Avaliação dos indicadores de prescrição e da demanda atendida de medicamentos no Sistema Único de Saúde de um município do Sul do Estado de Santa Catarina

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    Com o objetivo de avaliar a demanda atendida a medicamentos no Sistema Único de Saúde e o perfil de prescrição de medicamentos sob a ótica dos indicadores da Organização Mundial da Saúde, foi realizada uma pesquisa com delineamento transversal, a qual ocorreu entre março e abril de 2009 em um município do Sul de Santa Catarina, baseada na técnica de entrevista, sendo realizada com os usuários do Serviço da Farmácia Central no momento da dispensação. Foram analisadas 100 prescrições; o número de medicamentos por prescrição foi em média 2,4 (±1,3). Dos 235 medicamentos prescritos, 86,8% foram pela nomenclatura genérica. Em relação aos medicamentos presentes nas prescrições, 91,5% faziam parte da Relação Municipal de Medicamentos e 80,9% constavam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais. Entre as prescrições, 19,0% possuíam antibióticos e 3,0% continham injetáveis. As classes farmacoterapêuticas mais prevalentes verificadas nas prescrições, segundo a classificação Anatomical Therapeutic Chemical, foram do sistema nervoso, com 49,4%, seguido do aparelho digestivo e metabolismo, que representou 11,9%. A demanda atendida de medicamentos na Farmácia Central no período investigado foi de 67,8%. Os resultados obtidos apontam que indicadores de prescrição estão de acordo com os recomendados pela Organização Mundial da Saúde, com exceção da prescrição por nome genérico. A demanda atendida dos medicamentos está abaixo do esperado, que seria, neste caso, de 91,5%, ou seja, a mesma proporção de medicamentos prescritos que faziam parte da relação municipal, indicando a necessidade do desenvolvimento de estratégias na gestão da Assistência Farmacêutica Municipal

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA ADESÃO FARMACOTERAPÊUTICA ADOTADOS NO BRASIL

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    Um dos maiores desafios para a promoção do uso racional de medicamentos é a promoção da adesão e, portanto, há a necessidade de avaliação deste comportamento. Com o objetivo de identificar os métodos utilizados para medir a adesão terapêutica no Brasil, foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa. Pesquisou-se nas bases SCIELO, MEDLINE e BVS adotando-se os descritores: adesão ao tratamento, adesão à medicação, medicamento, Brasil e psicometria e suas respectivas traduções em inglês e espanhol. Foram localizados 542 trabalhos, excluídos os repetidos, aqueles que não avaliavam a adesão e os artigos de revisão, foram selecionados 67 trabalhos. A investigação da adesão ganhou destaque no país, principalmente, a partir do ano 2000. As doenças mais investigadas foram a Aids e tuberculose. O tipo de estudo mais adotado foi o transversal, geralmente investigando pacientes adultos. Foram encontradas 16 diferentes métodos de medida, dos quais os mais frequentes foram os instrumentos de medida de adesão e os inquéritos sobre a administração de medicamento em um determinado período. Estes resultados apontam que o estudo da adesão terapêutica no Brasil é recente, sendo verificada a utilização, principalmente nas doenças infecciosas e através de técnicas indiretas de medida. É observada a falta de padronização na avaliação da adesão considerando as especificidades terapêuticas demandadas pelas diferentes doenças
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