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    Indicativos de resiliência familiar em famílias de crianças com síndrome de Down

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    Resumo Este estudo objetiva caracterizar e analisar a resiliência familiar em famílias de crianças com síndrome de Down. Participaram cinco famílias compostas por pai, mãe e filhos, tendo um deles a síndrome. Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Caracterização do Sistema Familiar, o qual foi respondido pela mãe; o Inventário de Estratégias de Coping, o qual ambos os genitores responderam separadamente; e entrevistas com genitores e filhos com desenvolvimento típico. As famílias foram visitadas em três momentos. Os resultados indicam que diante de eventos ruins, principalmente, dos problemas de saúde relacionados à síndrome de Down, as famílias apresentam capacidade de extrair sentido da adversidade, bem como de se organizar de forma cooperativa, com diálogo e estreitamento dos vínculos. Em todas as famílias foram identificados indicativos de resiliência familiar. A estratégia de coping mais utilizada é a reavaliação positiva, enquanto a menos utilizada é fuga-esquiva

    Deficiência e autodeterminação humana: compaixão e insensibilidade no caso Vincent Humbert Human handicap and self-determination: compassion and insensibility in the Vincent Humbert case

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    Discute a questão da autodeterminação de pessoas com deficiência, sem comprometimento das funções cognitivas. Traz como pano de fundo a história de Vincent Humbert, francês de 22 anos que ficou tetraplégico, cego e mudo após um acidente automobilístico. O sofrimento intenso do rapaz durou vários meses, resultando em insistente pedido de eutanásia aos médicos e à sua mãe. A morte de Humbert, após uma tentativa frustrada de eutanásia praticada pela mãe, reabre a polêmica em torno da eutanásia e do suicídio assistido. Partindo desse contexto, apresenta aspectos históricos da deficiência e analisa criticamente a autonomia e a eutanásia de Humbert.<br>This work has the objective of discussing human self-determination among handicapped people with unaffected cognitive functions. The background for the article is the history of 22 year-old Vincent Humbert, who became tetraplegic, blind and speech-impaired after a car accident. The young man intense suffering lasted for several months and resulted in an insistent request for euthanasia to his mother. Humbert's death, after his mother's unsuccessful effort to conduct the euthanasia, restates the polemics concerning euthanasia and assisted suicide. In this context, the article presents historical aspects of human handicap and critically analyzes Humbert's autonomy and euthanasia
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