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    Oficinas de Planejamento em Saúde na Disciplina de Saúde Coletiva: Relato de Experiência

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    O conceito de saúde não é somente ausência de doença, mas envolve uma série de fatores condicionantes e determinantes. Considerando essa complexidade, surge a necessidade de ser implementada a saúde coletiva na matriz curricular do curso de Medicina. No interior de suas subáreas estão inseridos o planejamento e a gestão em saúde; a partir dos mesmos, é possível construir estratégias e identificar oportunidades para solucionar problemas, sobretudo na atenção primária. Na disciplina Saúde Coletiva IV do curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), os alunos são imersos em atividades voltadas para o tema, tais como as oficinas de planejamento. No total ocorreram três, e por meio da organização de grupos foi possível discutir sobre prevalência de doenças, situações de risco em saúde e vulnerabilidade social. Experiências como essas devem ser mais frequentes na formação de novos profissionais, para que os mesmos estejam aptos não apenas para o mercado de trabalho, mas para a construção de novas propostas à saúde pública.The concept of health is not only the absence of disease, but involves a series of determining factors. Considering this complexity, it is necessary to implement the collective health in the curricular matrix of the Medicine course. Within its subareas are inserted health planning and management, and from them it is possible to build strategies and identify opportunities to solve problems, especially in primary care. In the course Collective Health IV of the UFAM Medicine course, students are immersed in activities focused on the theme, such as planning workshops. In total, there were three of them, and through the organization of groups it was possible to discuss the prevalence of diseases, health risk situations and social vulnerability. Experiences such as these should be more frequent in the training of new professionals, so that they are able not only to the labor market, but in the construction of new proposals for public health

    MAPEAMENTO DOS SUBESPAÇOS DE SILÊNCIO EPIDEMIOLÓGICOS NAS REGIÕES DE SAÚDE DO AMAZONAS (BR)

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    This paper presents results obtained from an investigative study on the data of Deaths with Poorly Defined Causes in the State of Amazonas in the year 2014. The values found were associated to the proportional distribution rates existing between rural and urban populations of each municipality evaluated. The information was worked through the Data Platform of the State Health Surveillance Foundation (FVS).The methodo logi cal approach considered the use of geotechnologies, which made possible the spatialization o f information and the mapping of municipalities with higher death rates. Interpretations of the data made it clear that in that year 40% of the municipalities (with representation in all Health Regions) declared proportions of Deaths with Poorly Defined Causes above the limit of 10% stipulated by the Ministry of Health. The municipalities of Jutai (35.19%), Itamarati (38.46%), Maués (40.1%), Ipixuna (45.1%) and Carauari (47.9%) had the highest proportions of death pattern cited. Only the municipalities of Jurua and Maraà presented according to ofhcial data 0% of deaths with ill-defined causes. The spaces that were marked by high proportions of Deaths with Maligned Causes included in the Mortality Information System (SIM) reveal partial knowledge of the Amazonian mortality profile and they are configured as sub spac es of silence in relation to the relevant epidemiological information for the planning of health care for these populations.Este trabalho apresenta resultados obtidos a partir de um estudo investigativo sobre os dados de Mortes com Causas Mal Definidas no Estado do Amazonas no ano de 2014. Os valores encontrados foram associados às taxas da distribuição proporcional existente entre populações rural e urbana de cada município avaliado. As informações foram trabalhadas por meio da Plataforma de dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado (FVS). A metodologia incluiu como principal ferramenta o uso de geotecnologias, que possibilitaram a espacialização das informações e o mapeamento dos municípios com maiores taxas de mortes.  As interpretações dos dados tornaram evidente que, naquele ano, 40% dos municípios (com representação em todas as Regiões de Saúde) declararam proporções de Mortes com Causas Mal Definidas acima do limite de 10% estipulado pelo Ministério da Saúde (MS). Destacaram-se os municípios de Jutaí (35,19%), Itamarati (38,46%), Maués (40,1%), Ipixuna (45,1%) e Carauari (47,9%) com maiores proporções do citado padrão de óbito. Apenas os municípios de Juruá e Maraã apresentaram, segundo os dados oficiais, 0% dos óbitos com causas mal definidas. Os espaços que foram marcados por elevadas proporções de Mortes com Causas Mal Definidas incluídas no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), revelam conhecimento parcial do perfil da mortalidade do Amazonas e configuram-se como subespaços de silêncio em relação às relevantes informações epidemiológicas para o adequado planejamento da atenção à saúde dessas populações
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