MAPEAMENTO DOS SUBESPAÇOS DE SILÊNCIO EPIDEMIOLÓGICOS NAS REGIÕES DE SAÚDE DO AMAZONAS (BR)

Abstract

This paper presents results obtained from an investigative study on the data of Deaths with Poorly Defined Causes in the State of Amazonas in the year 2014. The values found were associated to the proportional distribution rates existing between rural and urban populations of each municipality evaluated. The information was worked through the Data Platform of the State Health Surveillance Foundation (FVS).The methodo logi cal approach considered the use of geotechnologies, which made possible the spatialization o f information and the mapping of municipalities with higher death rates. Interpretations of the data made it clear that in that year 40% of the municipalities (with representation in all Health Regions) declared proportions of Deaths with Poorly Defined Causes above the limit of 10% stipulated by the Ministry of Health. The municipalities of Jutai (35.19%), Itamarati (38.46%), Maués (40.1%), Ipixuna (45.1%) and Carauari (47.9%) had the highest proportions of death pattern cited. Only the municipalities of Jurua and Maraà presented according to ofhcial data 0% of deaths with ill-defined causes. The spaces that were marked by high proportions of Deaths with Maligned Causes included in the Mortality Information System (SIM) reveal partial knowledge of the Amazonian mortality profile and they are configured as sub spac es of silence in relation to the relevant epidemiological information for the planning of health care for these populations.Este trabalho apresenta resultados obtidos a partir de um estudo investigativo sobre os dados de Mortes com Causas Mal Definidas no Estado do Amazonas no ano de 2014. Os valores encontrados foram associados às taxas da distribuição proporcional existente entre populações rural e urbana de cada município avaliado. As informações foram trabalhadas por meio da Plataforma de dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado (FVS). A metodologia incluiu como principal ferramenta o uso de geotecnologias, que possibilitaram a espacialização das informações e o mapeamento dos municípios com maiores taxas de mortes.  As interpretações dos dados tornaram evidente que, naquele ano, 40% dos municípios (com representação em todas as Regiões de Saúde) declararam proporções de Mortes com Causas Mal Definidas acima do limite de 10% estipulado pelo Ministério da Saúde (MS). Destacaram-se os municípios de Jutaí (35,19%), Itamarati (38,46%), Maués (40,1%), Ipixuna (45,1%) e Carauari (47,9%) com maiores proporções do citado padrão de óbito. Apenas os municípios de Juruá e Maraã apresentaram, segundo os dados oficiais, 0% dos óbitos com causas mal definidas. Os espaços que foram marcados por elevadas proporções de Mortes com Causas Mal Definidas incluídas no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), revelam conhecimento parcial do perfil da mortalidade do Amazonas e configuram-se como subespaços de silêncio em relação às relevantes informações epidemiológicas para o adequado planejamento da atenção à saúde dessas populações

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