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Timpanomastoidectomia fechada microscópica assistida por endoscopia no tratamento do colesteatoma
INTRODUÇÃO O uso do endoscópio permite melhor visualização dos compartimentos da orelha média e se propõe a ser uma ferramenta útil na cirurgia do colesteatoma. OBJETIVO Avaliar a Timpanomastoidectomia Fechada Assistida por Endoscopia quanto à capacidade em detectar doença não removida com microscópio; à eficácia na redução de recidiva secundária à doença residual e à possibilidade de preservação auditiva em pacientes com colesteatoma. MÉTODOS Ensaio Clínico Randomizado alocou pacientes com colesteatoma em dois grupos: Cirurgia endoscópica combinada (grupo 1) e cirurgia convencional (grupo 2). Os desfechos foram avaliados entre 12 e 18 meses. RESULTADOS Na fase endoscópica foram encontrados fragmentos de colesteatoma remanescentes em 53,12% dos casos. Na análise prospectiva entraram 57 orelhas. O grupo 1 apresentou recidiva em 17,2% e o grupo 2 em 35,7% (p>0,11). No subgrupo de colesteatoma de pars tensa a incidência foi de 13,3% no grupo 1 e 47,1% no grupo 2 (p 0.11). In the pars tensa cholesteatoma subgroup, the incidence was 13.3% in group 1 and 47.1% in group 2 (p <0.04). There was no difference in hearing thresholds. DISCUSSION There was no difference in the incidence of recidivism due to residual disease using the EACCT. In the subgroup of pars tensa cholesteatomas, a statistically significant reduction in recidivism was found. There was no difference in the auditory result in both groups. CONCLUSION EACCT was able to reduce the risk of residual disease in pars tensa cholesteatomas. The use of fiber optics did not worsen hearing results. The present study suggests that the use of the endoscope may be useful in cases of pars tensa cholesteatoma with indication for closed cavity tympanomastoidectomy
Endoscopic-assisted canal wall-up tympanomastoidectomy for reduction of residual cholesteatoma
Introduction The treatment of cholesteatoma is generally surgical, and the major obstacle is the high prevalence of recidivism. The endoscopic ear surgery technique is proposed to minimize this problem. Objectives To utilize endoscopes to visualize andmanipulate cholesteatoma residues after microscopic removal Methods Cross-sectional study. Thirty-two patients with cholesteatoma underwent microscopic wall-up mastoidectomy combined with the endoscopic approach. The subjects were assessed for the presence and location of covert disease. Results Of the 32 cases, 17 (53.12%) had residual cholesteatoma in the endoscopic phase.Minimal disease was found, usually fragments of the cholesteatomamatrix. Pars tensa cholesteatomas had more covert disease than pars flaccida cholesteatomas (62.50% vs 43.75%). Posterior recesses (47.05%) and tegmen tympani (41.17%) were the locations with more covert disease (p<0.05). Conclusion Cholesteatomas of the pars tensa presented more residual disease and were significantly more common in the posterior recesses and tegmen tympani
CT scan of the contralateral ear in patients with severe chronic otitis media
Introdução: Alguns estudos apontam para uma tendência à bilateralidade da otite média crônica. Acredita-se que a orelha contralateral possa fornecer indícios da via de formação da doença na orelha principal (a mais acometida), ser um parâmetro da função tubária e predizer o sucesso terapêutico. A tomografia computadorizada é um excelente exame para avaliar as estruturas do osso temporal e as alterações decorrentes de otite média. Objetivo: Avaliar tomografias computadorizadas de orelhas de pacientes com otite média crônica e aferir a prevalência de alterações nas orelhas contralaterais. Métodos: Estudo transversal. Avaliação das tomografias de 75 pacientes do Ambulatório de Otite Média Crônica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por um neurorradiologista. Resultados: a população foi constituída de 50,6% do gênero masculino com média de idade de 36 anos. Encontramos 48% de alterações nas membranas timpânicas das orelhas contralaterais. Quanto à cadeia ossicular, houve 9,3% de alterações nos martelos, 10,7% nas bigornas e 25,3% nos estribos. Na mastóide, 28% dos antros estavam velados. Conclusões: A prevalência de alterações radiológicas nas orelhas contralaterais de pacientes com otite média crônica corrobora com achados de estudos clínicos, funcionais e histopatológicos prévios de que a doença tem caráter bilateral.Introduction: Some studies indicate a bilateral tendency of chronic otitis media. It is believed that the contralateral ear (CLE) can provide evidences of the route of formation of ear disease in the major (most affected), be a parameter of Eustachian tube function and predict successful treatment. The CT scan is an excellent test to evaluate the structures of the temporal bone and the changes resulting from otitis media. Objective: To evaluate Temporal Bone Computed Tomography of patients with chronic otitis media and describe changes in the contralateral ear. Methods: Cross-sectional study. Evaluation of CT scans of 75 patients with chronic otitis media from Clinicas Hospital of Porto Alegre by a neuroradiologist. Results: Population was consisted of 50.6% males with a mean age of 36 years. We found 48% of changes in the tympanic membranes of the contralateral ears. About ossicular chain, there was 9.3% of changes in malleus, 10.7% in incus and 25.3% in stapes. Mastoid antrum were veiled on 28%. Conclusions: The prevalence of radiographic changes in the contralateral ears of patients with chronic otitis media corroborates with clinical, histopathological and functional resources that this disease has a bilateral feature
CT scan of the contralateral ear in patients with severe chronic otitis media
Introdução: Alguns estudos apontam para uma tendência à bilateralidade da otite média crônica. Acredita-se que a orelha contralateral possa fornecer indícios da via de formação da doença na orelha principal (a mais acometida), ser um parâmetro da função tubária e predizer o sucesso terapêutico. A tomografia computadorizada é um excelente exame para avaliar as estruturas do osso temporal e as alterações decorrentes de otite média. Objetivo: Avaliar tomografias computadorizadas de orelhas de pacientes com otite média crônica e aferir a prevalência de alterações nas orelhas contralaterais. Métodos: Estudo transversal. Avaliação das tomografias de 75 pacientes do Ambulatório de Otite Média Crônica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por um neurorradiologista. Resultados: a população foi constituída de 50,6% do gênero masculino com média de idade de 36 anos. Encontramos 48% de alterações nas membranas timpânicas das orelhas contralaterais. Quanto à cadeia ossicular, houve 9,3% de alterações nos martelos, 10,7% nas bigornas e 25,3% nos estribos. Na mastóide, 28% dos antros estavam velados. Conclusões: A prevalência de alterações radiológicas nas orelhas contralaterais de pacientes com otite média crônica corrobora com achados de estudos clínicos, funcionais e histopatológicos prévios de que a doença tem caráter bilateral.Introduction: Some studies indicate a bilateral tendency of chronic otitis media. It is believed that the contralateral ear (CLE) can provide evidences of the route of formation of ear disease in the major (most affected), be a parameter of Eustachian tube function and predict successful treatment. The CT scan is an excellent test to evaluate the structures of the temporal bone and the changes resulting from otitis media. Objective: To evaluate Temporal Bone Computed Tomography of patients with chronic otitis media and describe changes in the contralateral ear. Methods: Cross-sectional study. Evaluation of CT scans of 75 patients with chronic otitis media from Clinicas Hospital of Porto Alegre by a neuroradiologist. Results: Population was consisted of 50.6% males with a mean age of 36 years. We found 48% of changes in the tympanic membranes of the contralateral ears. About ossicular chain, there was 9.3% of changes in malleus, 10.7% in incus and 25.3% in stapes. Mastoid antrum were veiled on 28%. Conclusions: The prevalence of radiographic changes in the contralateral ears of patients with chronic otitis media corroborates with clinical, histopathological and functional resources that this disease has a bilateral feature