Hypoxia adaptation in fish of the Amazon: a never-ending task

In addition to seasonal long-term changes in dissolved oxygen and carbon dioxide, water bodies of the Amazon present periodic short-term episodes of hypoxia and even anoxia. To preserve gas exchange and acid base balance, fish of the Amazon have developed multiple adaptive solutions which occur at all biological levels. These solutions are thought to represent adaptive convergence rather than phylogenetic relatedness. Fish of the Amazon exposed to different experimental conditions adjust, for example, several parameters to improve oxygen transfer from the gas-exchange site to the tissues. These parameters include morphological changes such as the development of the lower lip in Colossoma, changes in ventilation rates, changes in circulatory parameters, increased circulating red blood cells, decreased levels of intraerythrocytic phosphates, and adjustments of intraerythrocytic pH (pHi). These adjustments that allow fish to survive both short- and long-term hypoxia occur in different degrees in different fish species and may or may not occur simultaneously. In addition, these adjustments in oxygen transfer affect many other parameters, particularly acid-base status. We suggest that these adjustments are initiated as soon as the animal detects the environmental change in oxygen availability and are mediated by a single factor, possibly one of the catecholamines. In this paper we aim to show that adaptation to hypoxia is a never-ending task for the fish of the Amazon

Estudo das agressões por cães, segundo tipo de interação entre cão e vítima, e das circunstâncias motivadoras dos acidentes, município de São Paulo, 2008 a 2009

Caracterizaram-se as agressões por cães, o perfil das vítimas e dos agressores e as circunstâncias desses acidentes. Calculou-se a amostra aleatória a partir de 20 mil notificações/ano de agressões por cães e realizaram-se 594 entrevistas telefônicas. A maior frequência de agressões ocorreu no sexo masculino, faixa etária de cinco a 14 anos. Lesões leves representaram 80,4%. As profundas (19,1%) ocorreram por cães de porte médio seguidas pelos de grande porte. A maioria dos cães era macho adulto, porte médio. Dos entrevistados, 52,5% desconheciam a condição reprodutiva; 41,0% dos cães não eram esterilizados e 6,4% eram esterilizados. Cães sem raça definida (SRD) provocaram 48,4% dos acidentes, e 57,6% das agressões ocorreram em locais privados. Em 56,2% das agressões, as vítimas eram moradoras do imóvel ou pessoas conhecidas. Com animais não conhecidos a agressão mais frequente ocorreu na rua, 30,8%, e 67,5% dos donos permaneceram com os animais. As agressões foram resultantes da interação homem-cão e devem ser estudadas para se identificarem os possíveis comportamentos que desencadeiam a agressão pelo animal