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Hidrocondicionamento de sementes de Piptadenia moniliformis Benth. e seus efeitos sobre a tolerância ao estresse salino
Salinity is one of the main abiotic stresses affecting the germination and growth of plants in arid and semiarid regions. In this context, some alternative techniques can be used to mitigate the negative effects of the exposure to salts, including seed hydropriming, which consists in the controlled imbibition of the seeds, sufficient to promote the activation of the initial stages of the germination (stages I and II) without leading to primary root protrusion. This study aimed to evaluate the effect of hydropriming on the germination and vigor of Piptadenia moniliformis seeds subjected to salt stress. Hydropriming time was determined based on the construction of an imbibition curve, and the time chosen was 38 hours. To simulate the salt stress during the seed germination, solutions were prepared with sodium chloride (NaCl) at potentials of -0.3, -0.6, -0.9 and -1.2 MPa. The germination test was performed with hydroprimed and non-hydroprimed seeds, sown on Germitest® paper sheets moistened with saline solutions and kept in a B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) germination chamber at 25°C for 21 days. The experimental design was completely randomized in a 2 x 4 factorial scheme, with four replicates of 25 seeds, in which the first factor was formed by hydroprimed and non-hydroprimed seeds, whereas the second factor corresponded to the salt stress potentials (-0.3, -0.6, -0.9 and -1.2 MPa). The variables analyzed were: germination, germination speed index, seedling height, root length and seedling dry mass. Hydropriming reduces the negative effects of salt stress on the vigor of Piptadenia moniliformis seeds, up to the limit of -0.9 MPa.A salinidade é um dos principais estresses abióticos que afeta a germinação e crescimento de plantas em regiões áridas e semiáridas. Sendo assim, algumas técnicas alternativas podem ser utilizadas para amenizar os efeitos negativos da exposição ao sal, dentre elas, o hidrocondicionamento, que consiste na embebição controlada das sementes, suficiente para promover a ativação das fases iniciais da germinação (fases I e II), sem que ocorra protrusão da raiz primária. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito do hidrocondicionamento na germinação e vigor de sementes de Piptadenia moniliformis submetidas ao estresse salino. Para determinação do tempo de hidrocondicionamento, realizou-se a curva de embebição, cujo tempo escolhido foi de 38 horas. Para simulação do estresse salino durante a germinação de sementes, prepararam-se soluções com o cloreto de sódio (NaCl) nos potenciais -0,3, -0,6, -0,9 e -1,2 MPa. O teste de germinação foi realizado com sementes hidrocondicionadas e não-hidrocondicionadas, semeadas em folhas de papel germitest® umedecidos com as soluções salinas e mantidos em câmara de germinação tipo B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) a 25°C, durante 21 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 4, com quatro repetições de 25 sementes, sendo o primeiro fator formado por sementes hidrocondicionadas e não-hidrocondicionadas e o segundo aos potenciais do estresse salino (-0,3, -0,6, -0,9 e -1,2 MPa). As variáveis analisadas foram: germinação, índice de velocidade de germinação, altura de plântulas, comprimento de raiz e massa seca de plântulas. O hidrocondicionamento reduz os efeitos negativos do estresse salino sobre o vigor das sementes de P. moniliformis, até o limite de até -0,9 MPa
Condicionamento fisiológico em sementes de coentro (Coriandrum sativum L.) / Seed priming in coriander (Coriandrum sativum L.)
O condicionamento fisiológico consiste em hidratar parcialmente as sementes sob determinada temperatura e tempo, cuja finalidade principal é aumentar a velocidade e uniformidade de germinação das sementes, reduzindo o tempo necessário entre a semeadura e a emergência de plântulas em campo. Dessa forma, objetivou-se avaliar métodos para o condicionamento fisiológico e seus efeitos sobre a germinação e vigor em sementes de coentro. Utilizou-se três lotes de sementes (A, B e C) da cultivar Verdão SF 177, avaliados inicialmente quanto ao grau de umidade, primeira contagem, germinação, comprimento de plântulas, massa seca de plântulas, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. Os métodos de condicionamento testados foram: hidrocondicionamento por 1, 2 e 3 dias; osmocondicionamento em solução de polietilenoglicol (PEG) 6000 nas concentrações de -0,2 e -0,4 MPa por 1, 2 e 3 dias e a testemunha. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes, no qual, cada lote foi avaliado separadamente. Os efeitos do condicionamento foram avaliados pela primeira contagem de germinação, germinação, comprimento e massa seca de plântulas. O osmocondicionamento das sementes de coentro a -0,2 MPa por 1 dia, favoreceu o crescimento radicular e massa seca de plântulas do lote de menor vigor.
Hidrocondicionamento, secagem e armazenamento em sementes de Piptadenia moniliformis Benth / Hydropriming, drying and storage in seeds of Piptadenia moniliformis Benth
Piptadenia moniliformis Benth. apresenta germinação lenta e desuniforme devido a dormência das sementes. Desse modo, é fundamental o uso de técnicas que possam melhorar a uniformidade de germinação, seja para produção de mudas ou para semeadura direta. Neste sentido, o hidrocondicionamento consiste na embebição controlada das sementes diretamente na água ou em substratos úmidos, permitindo a ativação dos processos metabólicos da germinação, sem que ocorra emissão da raiz primária, contribuindo para uma germinação mais rápida e uniforme. No entanto, para facilitar o manejo e prolongar a manutenção da viabilidade durante o armazenamento, é necessário realizar a desidratação das sementes após o condicionamento, que pode ser de forma natural ou artificial. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos do hidrocondicionamento e tipos de secagem sobre a germinação e o vigor de sementes de P. moniliformis durante o armazenamento. Para isto, foi utilizada uma amostra de sementes de catanduva, cujo grau de umidade inicial foi determinado pelo método da estufa à 105 °C por 24 horas com duas repetições de 25 sementes. Em seguida, realizou-se a curva de embebição, para determinar o tempo do hidrocondicionamento. Para elaboração da curva de embebição e definição do tempo de hidrocondicionamento, duas subamostras de 50 sementes foram colocadas entre duas folhas de papel germitest à 25 °C durante 60 horas e pesadas a cada uma hora, até a emissão da raiz primária em 50% das sementes. Assim, o tempo escolhido para o hidrocondicionamento das sementes foi de 36 horas, quando atingiram 41,6% de umidade. Após o hidrocondicionamento, uma parte das sementes foram submetidas a secagem natural em bancada de laboratório (temperatura média do ambiente 30 °C) e a outra submetida a secagem artificial em estufa com circulação de ar forçado (temperatura média de 40 °C por 24 horas) até atingir o grau de umidade inicial de 11,4%. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3, sendo três tipos de sementes (não-hidrocondicionada, hidrocondicionada + secagem natural e hidrocondicionada + secagem artificial) e três épocas de armazenamento (0, 30 e 60 dias). Posteriormente, as sementes foram submetidas as seguintes avaliações: germinação, envelhecimento acelerado, emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento de raiz e da parte aérea, massa seca da raiz e da parte aérea em casa de vegetação. As outras sementes foram armazenadas em sacos plásticos em câmara controlada e as avaliações após 30 e 60 dias de armazenamento. Verificou-se que o hidrocondicionamento seguido de secagem natural ou artificial, favorece o vigor de sementes de catanduva durante 30 dias de armazenamento