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    Caracterização de mulheres com câncer cervical atendidas no Inca por tipo histológico

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    OBJECTIVE: To determine the distribution of sociodemographic, reproductive, clinical and lifestyle habits in the cohort of women diagnosed with cervical cancer, assisted at Inca between 2012 and 2014, according to the histological type. METHODS: Retrospective observational study of a hospital cohort of 1,004 women diagnosed with cervical cancer. Data were obtained from the Inca hospital cancer registry, physical and electronic records. RESULTS: The most frequent histological type was squamous cell carcinoma (83.9%). Approximately 70% of the women aged more than 40 years. The study includes non-white women (67.4%), with less than 8 years of education (51.9%), with onset of sexual activity up to 16 years of age (40.7%), who were pregnant before (95.5%), with more than one pregnancy (82.9%), and more than two children (52.7%); 45.8% of the women were smokers or former smokers. Cervical adenocarcinoma was positively associated with earlier staging (IA-IIA) (OR = 1.79; 95%CI 1.03–3.13), as well as women with ≥ 12 years of education (OR = 6.30; 95%CI 1.97–20,13), who had no children (OR = 3.81; 95%CI 1.20 – 12,08) or who had up to two children (OR = 1.74; 95%CI 1.05 – 2,87). CONCLUSIONS: The difference between histological types is highlighted, suggesting that women with cervical adenocarcinoma may represent a distinct clinical entity of cervical neoplasia, which may require different approaches from those used in squamous cell carcinoma.OBJETIVO: Determinar a distribuição das características sociodemográficas, reprodutivas, clínicas e de hábitos de vida na coorte de mulheres diagnosticadas com câncer cervical, atendidas no Inca entre 2012 e 2014, segundo o tipo histológico. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo de uma coorte hospitalar de 1.004 mulheres diagnosticadas com câncer cervical. Os dados foram obtidos pelo Registro Hospitalar de Câncer do Inca, prontuários físicos e eletrônicos. RESULTADOS: O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma de células escamosas (83,9%). Aproximadamente 70% das mulheres foram diagnosticadas com mais de 40 anos de idade. Houve a predominância de mulheres não brancas (67,4%), com menos de 8 anos de escolaridade (51,9%), com início da atividade sexual até 16 anos de idade (40,7%), que já engravidaram alguma vez na vida (95,5%), com mais de uma gestação (82,9%) e mais de dois filhos (52,7%); 45,8% das mulheres eram tabagistas ou ex-tabagistas. O adenocarcinoma cervical esteve positivamente associado ao estadiamento mais precoce (IA-IIA) (OR = 1,79; IC95% 1,03–3,13), assim como a mulheres com ≥ 12 anos de estudo (OR = 6,30; IC95% 1,97–20,13), que não tiveram filhos (OR = 3,81; IC95% 1,20–12,08) ou que tiveram até dois filhos (OR = 1,74; IC95% 1,05–2,87). CONCLUSÕES: Destaca-se a diferença entre os tipos histológicos, sugerindo que as mulheres com adenocarcinoma cervical possam representar uma entidade clínica distinta de neoplasia cervical, podendo demandar abordagens diferentes das utilizadas no carcinoma de células escamosas

    Breastfeeding patterns and factors associated with early weaning in the Western Amazon

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    OBJECTIVE: To characterize breastfeeding patterns in the first six months of life and factors associated with early weaning in a birth-cohort in Rio Branco, state of Acre. METHODS: This is a prospective study with all babies born between April and June 2015. The mothers were interviewed soon after birth and between 6 and 15 months postpartum. At hospital discharge, breastfeeding was defined as exclusively (EBF), and breastfeeding (BF). In the follow-up, breastfeeding patterns were exclusive breastfeeding (EBF), predominant breastfeeding (PBF), and breastfeeding (BF). The interruption of breastfeeding in the first six months was classified as early weaning. The Kaplan Meier method (log-rank: 95%) was used to estimate the conditional probability of change in breastfeeding pattern, and early weaning risk. Crude and adjusted proportional Cox regression models, and their respective 95% confidence intervals (95%CI), were used to analyze the factors associated with early weaning. RESULTS: The study included 833 infants in EBF (95.4%) and BF (4.6%) at hospital discharge. During the first six months of life, the infant likely discharged in EBF remaining in EBF, becoming PBF, and BF, were respectively 16.4%, 32.3%, and 56.5%. The weaning likely at six months was statistically higher for infants discharged in BF (47.4%) when compared with those discharged in EBF (26%). Factors associated with early weaning were BF at hospital discharge (HR = 1.82; 95%CI 1.06–3.11), no mother cross-breastfeeding (HR = 2.50; 95%CI 1.59–3.94), pacifier use (HR = 6.23; 95%CI 4.52–8.60), less than six months of breastfeeding intention (HR = 1.93; 95%CI 1.25–2.98), lack of breastfeeding in the first hour of life (HR = 1.45; 95%CI 1.10–1.92), and pregnancy alcohol consumption (HR = 1.88; 95%CI 1.34–2.90). CONCLUSION: Compared to infants in EBF, those in BF at hospital discharge were more likely to wean. Public health efforts should prioritize EBF at hospital discharge, promote breastfeeding in the first hour of life, and prevent alcohol consumption risks during pregnancy, cross-breastfeeding and pacifier use.OBJETIVO: Caracterizar os padrões de amamentação nos primeiros seis meses de vida e fatores associados ao desmame precoce numa coorte de nascidos vivos em Rio Branco, Acre. MÉTODOS: Estudo prospectivo com nascidos vivos entre abril e junho de 2015. As entrevistas com as mães ocorreram logo após o nascimento e entre 6 e 15 meses pós-parto. Na alta hospitalar, o aleitamento foi definido em exclusivo (AME) e materno (AM). No seguimento, os padrões de amamentação foram AME, aleitamento materno predominante (AMP) e AM. A interrupção da amamentação nos primeiros seis meses foi classificada como desmame precoce. Utilizou-se o método de Kaplan Meier (log-rank: 95%) para estimar a probabilidade condicional de mudança no padrão de amamentação e risco de desmame. Os fatores associados ao desmame e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram analisados pela regressão proporcional de Cox bruta e ajustada. RESULTADOS: Participaram do estudo 833 lactentes que na alta hospitalar estavam em AME (95,4%) e AM (4,6%). A probabilidade do lactente em AME na alta hospitalar permanecer em AME, ou se tornar AMP ou AM, aos seis meses, foi de 16,4%, 32,3% e 56,5% respectivamente. A probabilidade de desmame aos seis meses foi estaticamente maior para lactentes em AM na alta hospitalar (47,4%) em comparação com aqueles em AME (26%). Mostraram-se associados ao desmame precoce: o AM na alta hospitalar (HR = 1,82; IC95% 1,06–3,11), ausência de amamentação cruzada praticada pela mãe (HR = 2,50; IC95% 1,59–3,94), usar chupeta (HR = 6,23; IC95% 4,52–8,60), pretender amamentar por menos de seis meses (HR = 1,93; IC95% 1,25–2,98), não amamentar na primeira hora de vida (HR = 1,45; IC95% 1,10–1,92) e consumir álcool na gestação (HR = 1,88; IC95% 1,34–2,90). CONCLUSÃO: Comparados aos lactentes em AME, aqueles em AM, na alta hospitalar, apresentaram maior probabilidade de desmame. Esforços em saúde pública devem priorizar o AME na alta hospitalar, promover amamentação na primeira hora de vida e orientar sobre os riscos do consumo de álcool na gestação, amamentação cruzada e uso de chupeta

    Contributing factors of clinical, epidemiological and genetic changes in the precursor lesions of uterine cervical neoplasms

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    Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 345.pdf: 1170986 bytes, checksum: 87e5b546cde3fa1020e5a95103469c14 (MD5) Previous issue date: 2008Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Introdução: Apesar dos esforços para controlar a incidência e mortalidade por câncer de colo de útero, esta neoplasia é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Tem sido internacionalmente observada uma mudança no padrão de incidência do câncer cervical, sobretudo em mulheres jovens, sugerindo uma distribuição heterogênea dos fatores de risco nos diferentes grupos etários. A detecção precoce das lesões precursoras e seu tratamento adequado constituem as ferramentas principais para o controle da incidência e mortalidade por esta neoplasia. No entanto, há um percentual considerável de mulheres cuja evolução caracteriza-se pelo insucesso no tratamento dessas lesões ou apresentam um padrão diferenciado, devido a fatores ainda não muitos bem eselecidos. Objetivo: Determinar a contribuição de fatores clínicos, epidemiológicos e genéticos na evolução das lesões precursoras do câncer cervical bem como na falha de tratamento das lesões pré-neoplasicas.Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal em mulheres com lesões cervicais com indicação de colposcopia, atendidas num hospital de referência para câncer ginecológico entre outubro de 2004 a Maio de 2006; e um estudo observacional analítico prospectivo de uma coorte de mulheres com lesões precursoras do câncer de colo de útero submetido ao tratamento conservador, seguidas por 2 anos após o tratamento. As pacientes foram submetidas à uma entrevista padronizada buscando identificar os cofatores de risco de interesse no estudo e foi coletado uma amostra de sangue periférico para determinação dos polimorfismos do códon 72 do gene TP53, utilizando as técnicas de PCR-RFLP. Foram utilizados os testes de Poisson e de Regressão Logística Múltipla para cálculos das razões de prevalência e OR, respectivamente, com intervalos de confiança de 95 por cento no estudo transversal. Os testes de Kaplan Meier e regressão proporcional de Cox foram utilizados para avaliação da probabilidade condicional de falha no tratamento e estimação das HR, respectivamente.Resultados: Um total de 318 pacientes assinou o TCLE e cumpriram os critérios de inclusão. Dessas, 136 (42.8 por cento) tinham entre 18-30 anos, 138 (43.4 por cento) entre 31-49 anos, e 44 (13.8 por cento) tinham 50-68 anos. Das 304 coletaram amostras de sangue periférico, 55 (18.1 por cento) eram homozigotos para o alelo Pro, 185 (60.9 por cento) heterozigotos, 64 (21.1) eram homozigotos para o alelo Arg. A distribuição dos polimorfismos está em equilíbrio de Hardy-Weimberg. No grupo mais jovem, paridade e sexarca precoce apresentaram razões de prevalência bruta e ajustada de 1.16 e 1.95, respectivamente. No grupo etário de 31 49 anos, a idade na menopausa e agismo atual foram fatores de risco independentes para HSIL/Câncer (RP:1.21 e 1.37, respectivamente). A forma heterozigota foi um fator de risco independente para o desenvolvimento de HSIL/Câncer (ORaj=1.92, 95 por cento CI:1.03-3.59). Polimorfismos da p53 interagiram significativamente com uso de contraceptivo oral (OR interação= 3.59,95 por cento CI:1.09-11.84). Envolvimento das margens (HR=7.01), agismo atual (HR=3.9) estão estatisticamente associados ao risco de falha no tratamento de lesões precursoras quando o critério de falha utilizado é confirmado histopatologicamente. Conclusão: Os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento do câncer cervical podem variar de acordo com o grupo etário estudado. Fatores genéticos ligados ao hospedeiro (ex. Polimorfismos do gene TP53) podem interagir com esses fatores ambientais modulando o risco de HSIL/Câncer. As margens cirúrgicas e os fatores ambientais (agismo, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros e uso de contraceptivos orais) atuam conjuntamente no risco de falha no tratamento conservador das lesões precursoras do câncer cervical. (...

    Characterization of women with cervical cancer assisted at Inca by histological type

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    Las características clínicas y los resultados de mujeres con un diagnóstico de lesiones precursoras de lesión cervical, seguimiento y tratamiento en la amazonia brasileña

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    Submitted by Santos Bárbara ([email protected]) on 2015-07-03T16:35:05Z No. of bitstreams: 1 Clinical and evolving features of women diagnosed.pdf: 161607 bytes, checksum: 129b1cea67c0ec0758d4b37fc1e31346 (MD5)Approved for entry into archive by Santos Bárbara ([email protected]) on 2015-07-03T16:35:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Clinical and evolving features of women diagnosed.pdf: 161607 bytes, checksum: 129b1cea67c0ec0758d4b37fc1e31346 (MD5)Made available in DSpace on 2015-07-03T16:45:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Clinical and evolving features of women diagnosed.pdf: 161607 bytes, checksum: 129b1cea67c0ec0758d4b37fc1e31346 (MD5) Previous issue date: 2014Universidade Federal do Acre. Rio Branco, AC, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O objetivo do estudo foi determinar a dinâmica da lesão intraepitelial cervical (NIC) em mulheres tratadas que foram acompanhadas em uma coorte durante dois anos. Foi calculada a probabilidade condicional de falha usando o método de Kaplan-Meier e foram calculadas as hazard ratios (HR) bruta e ajustada para o risco de falha usando a regressão de Cox com valor de p de entrada < 0,05. Das 237 mulheres que foram tratadas, 51,5% foram acompanhadas por 24 meses e 21,9% delas tiveram falha no tratamento, apresentando recidiva da lesão cervical. Mulheres que tinham mais que cinco gestações (HR = 3,10; IC95%: 1,28-7,51) ou histológico de NIC II/III demonstraram risco independente para falha no tratamento (HR = 3,14; IC95%: 1,20-8,19) e estar em um relacionamento estável mostrou ser um fator de proteção para falha de tratamento (HR = 0,47; IC95%: 0,24-0,89). A história de maior número de gestações e histológico de NIC II/III estão diretamente correlacionados com o risco de falha no tratamento, enquanto que estar em um relacionamento estável é inversamente correlacionado ao risco.The objective of the study was to determine the dynamics of precancerous lesions in women of a cohort treated for cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and followed up over the next two years. The conditional probability of failure was calculated using the Kaplan-Meier method, and the raw and adjusted hazard ratios (HR) were determined using Cox regression with a p-value entry of < 0.05. Of the 237 women who were treated, 51.5% were accompanied over 24 months, and treatment failed for 21.9% of those accompanied. Women who had five or more pregnancies (adjusted HR = 3.10, 95%CI: 1.28-7.51) or an initial histological diagnosis of CIN II/III demonstrated an independent risk of treatment failure (adjusted HR = 3.14, 95%CI: 1.20-8.19). Being in a stable relationship was a protective factor against treatment failure (adjusted HR = 0.47, 95%CI: 0.24-0.89). A history of more frequent pregnancies and a histological diagnosis of CIN II/III are directly correlated with risk of CIN treatment failure, whereas being in a stable relationship is inversely correlated with this risk.El objetivo del estudio fue determinar la dinámica de las lesiones intraepiteliales de cuello uterino (NIC) en mujeres que fueron tratadas dentro de una cohorte, cuyo seguimiento se realizó durante dos años. Se calculó la probabilidad condicional de error, utilizando el método de Kaplan-Meier y se calcularon los cocientes de riesgo (HR) crudos y ajustados por el riesgo de fracaso mediante la regresión de Cox con el aporte valor p < 0,05. De 237 mujeres que recibieron tratamiento, el 51,5% fueron seguidas durante 24 meses y en el 21,9% fracasó el tratamiento, mostrando la repetición del daño cervical. Las mujeres que tenían más de cinco embarazos (HR = 3,10; IC95%: 1,28-7,51) o NIC histológico II/III mostraron un factor de riesgo independiente para el fracaso del tratamiento (HR = 3,14; IC95%: 1,20-8,19) y estar en una relación estable resultó ser un factor protector para el fracaso del tratamiento (HR: 0,47; IC95%: 0,24-0,89). La historia de embarazos múltiples y con diagnóstico histológico NIC II/III se correlaciona directamente con el riesgo de fracaso del tratamiento, mientras que si está en una relación estable se correlaciona inversamente con la relación riesgo

    Exposição a metais em população adulta residente em áreas industriais: revisão sistemática da literatura.

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    This study aimed to review studies of human biomonitoring (HBM) that evaluated exposure to lead (Pb), cadmium (Cd), mercury (Hg), nickel (Ni), arsenic (As) and manganese (Mn) in adults living close to industrial areas. A systematic review of studies was selected, without initial date limit through to December 2017, from the MEDLINE and BVS databases. Original studies in English, Portuguese or Spanish conducted among the adult population using blood and/or urine as biomarkers were included. The articles were evaluated according to methodological criteria, including studies with comparison groups and/or probabilistic sampling. Of the 28 studies selected, 54% were conducted in Europe, 36% in Asia, 7% in North America and 4% in Africa. Foundries, metal works and steel mills were the most frequently studied. Urine and blood were used in 82% and 50% of studies, respectively. The elements most investigated were Cd, Pb and As. Despite using heterogeneous methodologies, the results revealed higher metal concentrations, especially from As and Hg in general, than in the comparison group. This review highlights the need for more rigorous methodological studies of HBM, stressing the importance of public health vigilance among populations exposed to toxic metals, especially in developing countries

    Mortalidade por câncer em populações indígenas no Estado do Acre, Brasil

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    O objetivo do estudo foi estimar a mortalidade por câncer em povos indígenas no Estado do Acre, Brasil. Trata-se de estudo observacional descritivo, com base no banco nominal do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), referente ao período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2012. Foi analisada a distribuição de frequência de óbitos, por sexo e faixa etária, e calculada a RMP (razão de mortalidade padronizada), tendo como referência Goiânia (Goiás), Acre e Região Norte. Foram identificados 81 óbitos, a maioria de homens (59,3%) e acima de 70 anos. As cinco principais localizações em homens foram estômago, fígado, cólon e reto, leucemia e próstata. Nas mulheres, câncer cervical, estômago, fígado, leucemia e útero. Nos homens indígenas houve excesso de óbitos por câncer de estômago quando comparados às populações de Goiânia (RMP = 2,72; 2,58-2,87), Acre (RMP = 2,05; 1,94-2,16) e Região Norte (RMP = 3,10; 2,93-3,27). O mesmo foi observado para óbitos por hepatocarcinomas, tendo por referência Goiânia (RMP = 3,89; 3,66-4,14), Acre (RMP = 1,79; 1,68-1,91) e Região Norte (RMP = 4,04; 3,77-4,30). Dentre as mulheres indígenas, destaca-se o excesso de câncer cervical em relação à Goiânia (RMP = 4,67; 4,41-4,93), Acre (RMP = 2,12; 2,00-2,24) e Região Norte (RMP = 2,60; 2,45-2,75). As estimativas apontam que neoplasias passíveis de prevenção, como câncer cervical, e ligadas ao subdesenvolvimento, como estômago e fígado, corresponderam a cerca de 49,4% dos óbitos entre indígenas. Comparados à população de referência, a mortalidade por câncer de fígado, estômago, colorretal e leucemias foi maior que o dobro entre os homens indígenas; por câncer cervical, estômago, fígado e leucemias esteve acima de 30% entre as mulheres indígenas
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