7 research outputs found

    COMPLEXIDADE, MÚSICA E FORMAÇÃO PARA A VIDA

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    Nos horizontes da proposta de Edgar Morin para a Educação, que tem como meta fundamental inaugurar uma nova concepção de método – o método complexo – como uma estratégia capaz de religar o que foi separado pela ciência da fragmentação, recusando a separação entre cultura científica e cultura humanística e a divisão entre natureza e cultura, o artigo enfatiza a música como operador metafórico primordial para a formação humana. Nas vivências musicais dos cientistas contemporâneos Edgar Morin, Werner Heisenberg e Ilya Prigogine, vemos co-tecidos os pólos sujeito e objeto, homem e mundo, discurso científico e mito, ciência, arte e filosofia, a vida e as idéias

    AUTOFORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA SENSÍVEL EM “FILOSOFIA COM CRIANÇAS”

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    No presente artigo, propomos a experiência filosófica, como experiência de pensamento, que, como acontecimento, germine questões que agucem a curiosidade de estudantes para novas aprendizagens. Nessa direção, utilizamos a arte como dispositivo desencadeador de estados múltiplos de sensibilidade, a fim de participar da autoformação das crianças para que estas experimentem a complexidade da condição humana

    Experiências com o magistério indígena em Angra dos Reis: tessituras em educação, cultura e diferença

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    O objetivo do presente texto é trançar experiências com o magistério indígena, dialogando com nossas memórias e referenciais. O texto sai então do trivial, abrindo espaço-tempo para outro modo de escrita coletiva. O inacabamento caracteriza nossa opção, ressaltando mais a riqueza do processo intercruzado, tecido a partir de nossos encontros e conversas, a princípio, aleatórios e depois mais estruturados para a condução deste texto. No ano de 2019, tivemos a fecunda e singular oportunidade de, a partir de distintas áreas de conhecimento e ênfases teórico-metodológicas, atuar como professores de estudantes indígenas, guarani e pataxó, de maneira a contribuir com um curso de qualificação, intermediado por um projeto, vinculado ao Estado do Rio de Janeiro. A rememoração do curso através dos nossos diálogos e escrita exibe a insistência daquela experiência em e entre nós, sinalizando sentidos e se fazendo como acontecimento propício a sentir/pensar processos de alteridade-mesmidade

    Música, complexidade e formação

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    O artigo relata a pesquisa de dissertação de Mestrado Música, Filosofia, Formação: por uma escuta sensível do mundo, desenvolvida junto ao Grecom – Grupo de Estudos da Complexidade, e defendida no Programa de  Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 2005. Discute a importância da música como um acionador cognitivo da multiplicidade da condição humana e como mecanismo que religa sujeito, ciência, vida e formação. Anuncia, por fim, o exercício da escuta  sensível na formação e modos de sua aplicação na Educação

    A infância do professor: currículos vividos no despertar da experiência

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    Esse texto é parte dos diálogos que vêm sendo desenvolvidos no DEVIR – Grupo de Estudos e Pesquisas em Filosofia e Educação do IEAR/UFF no tocante a interrogações sobre o tempo da escola e da universidade, que vive extremamente acometido pelo ritmo automático, pela burocratização e racionalização do ensino, alienando crianças e jovens das suas próprias experiências e de atos de contemplação que incluam o vagar, o duvidar e o silenciar-se, imprescindíveis ao devir, ao fluir de sua condição humana. Em sintonia com o que diz Larrosa (2002), tudo funciona nas instituições educacionais no sentido da impossibilidade do acontecimento. Desejamos aqui expressar possibilidades de educar que estão na contramão da velocidade, do pragmatismo e da instrumentalização da razão em prol de respostas prontas, acabadas e aparentemente lógicas. Falaremos de encontros promovidos entre jovens e crianças de disparo de suas sensibilidades que, anteriores às palavras, aos conceitos, aos nomes, dão potência às suas infâncias que, como se refere Agamben (2000), são o lugar da experiência. Estabeleceremos conexões com os fios dos encontros como potência das infâncias que nos animam para pensar outros processos de formação de si e do outro. Iremos destacar, nesse sentido, a proposta educativa da “Filosofia com Crianças” desenvolvida em escolas públicas de Angra dos Reis em que, por intermédio de dispositivos da Arte e do exercício das faculdades sensíveis, experimentamos também nós, professores, uma infância marcada pela atitude de perguntar-se e da escuta de si e do outro. Essa proposta provocou deslocamentos na perspectiva de uma autoformação mais aberta, suscitando assim transformações em nossas formas de ensinar e compreender a formação do professor. Falaremos do que sentimos nesse processo socializando nossas experiências de docência, vivenciando assim currículos em que o silêncio, a incerteza, o inesperado acontecem. Desse modo, ganha voz a infância que possibilita a experiência, uma paixão no próprio caminho de ser professor.Este texto es parte de los diálogos que vienen siendo desarrollados en el DEVIR - Grupo de Estudios e Investigaciones en Filosofía y Educación del IEAR/UFF respecto a interrogantes sobre el tiempo de la escuela y de la universidad, que vive muy acometido por el ritmo automático, por la burocratización y racionalización de la enseñanza, alienando a niños y jóvenes de sus propias experiencias y de actos de contemplación que incluyan el vagar, el dudar y el silenciarse, imprescindibles al devenir, al fluir de su condición humana. Según lo que dice Larrosa (2002), todo funciona en las instituciones educativas hacia la imposibilidad del acontecimiento. Deseamos aquí expresar posibilidades de educar que están en contra de la velocidad, del pragmatismo y de la instrumentalización de la razón en favor de respuestas listas, acabadas y aparentemente lógicas. Hablamos de encuentros promovidos entre jóvenes y niños de disparo de sus sensibilidades que, anteriores a las palabras, a los conceptos, a los nombres, dan potencia a sus infancias que, como se refiere Agamben (2000), son el lugar de la experiencia. Estableceremos conexiones con los hilos de los encuentros como potencia de las infancias que nos animan a pensar otros procesos de formación de sí y del otro. Subrayamos, en este sentido, la propuesta educativa de la "Filosofía con Niños" que se ha desarrollado en escuelas públicas de Angra dos Reis y que, a través de dispositivos del Arte y del ejercicio de las facultades sensibles, experimentamos también nosotros, maestros, una infancia marcada por la actitud de preguntarse y de la escucha de sí y del otro. Esta propuesta ha provocado desplazamientos en la perspectiva de una autoformación más abierta, suscitando así transformaciones en nuestras formas de enseñar y comprender la formación del maestro. Hablamos de lo que hemos sentido en ese proceso y compartimos nuestras experiencias de docencia, vivenciando así currículos en los que el silencio, la incertidumbre, lo inesperado ocurren. De ese modo, gana voz la infancia que posibilita la experiencia, una pasión en el propio camino de ser maestro

    Escutando crianças: o que elas nos deram a pensar?

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    Este artigo resulta das experiências vividas no decorrer da realização de nosso trabalho de "filosofia com crianças", que se apresentou a nós como uma rica experiência de pensamento. As crianças nos possibilitaram vislumbrar a filosofia como condição imanente ao infante, o que implica no encontro de si com o outro e na criação de novas formas de ser e estar no mundo. Atentamos para o fato de que a escuta da infância passa necessariamente pelo ato de parar para escutar a criança que existe em nós. Nesse processo de escuta, a nossa condição humana se abre, se descobre, se amplia, potencializando-se. Observamos que o deslocamento desse exercício de escuta para a escola aponta múltiplas possibilidades de desencadear processos internos nas crianças de modo a criarem suas próprias "paisagens", reorganizando assim seus padrões de compreensão do mundo e da vida

    Experiences with indigenous teaching in Angra dos Reis: testsitures in education, culture and difference

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     El propósito de este texto es tejer experiencias con la enseñanza indígena, dialogando con nuestras memorias y referentes. El texto deja entonces el espacio-tiempo trivial y abierto para otro modo de escritura colectiva. Lo incompleto caracteriza nuestra opción, enfatizando más la riqueza del proceso de entrecruzamiento, tejido a partir de nuestros encuentros y conversaciones, al principio aleatorias y luego más estructuradas para la conducción de este texto. En 2019 tuvimos la oportunidad única y fructífera, desde diferentes áreas del saber y énfasis teórico-metodológicos, de actuar como docentes de estudiantes indígenas, guaraníes y pataxós, con el fin de contribuir a un curso de habilitación, intermediado por un proyecto, vinculado a el Estado de Rio de Janeiro. La rememoración del curso a través de nuestros diálogos y escritos muestra la insistencia de esa experiencia en y entre nosotros, señalando significados y haciéndose como un evento propicio para procesos de sentir/pensar de alteridad-mismidad.The purpose of this text is to weave experiences with indigenous teaching, dialoguing with our memories and references. The text then leaves the trivial, opening space-time for another mode of collective writing. The incompleteness characterizes our option, emphasizing more the richness of the intercrossing process, woven from our meetings and conversations, at first random and later more structured for the conduct of this text. In 2019, we had the unique and fruitful opportunity, from different areas of knowledge and theoretical-methodological emphases, to act as teachers of indigenous, Guarani and Pataxó students, in order to contribute to a qualification course, intermediated by a project, linked to the State of Rio de Janeiro. The remembrance of the course through our dialogues and writing shows the insistence of that experience in and between us, signaling meanings and making itself as an event conducive to feeling/thinking processes of alterity-sameness.O objetivo do presente texto é trançar experiências com o magistério indígena, dialogando com nossas memórias e referenciais. O texto sai então do trivial, abrindo espaço-tempo para outro modo de escrita coletiva. O inacabamento caracteriza nossa opção, ressaltando mais a riqueza do processo intercruzado, tecido a partir de nossos encontros e conversas, a princípio, aleatórios e depois mais estruturados para a condução deste texto. No ano de 2019, tivemos a fecunda e singular oportunidade de, a partir de distintas áreas de conhecimento e ênfases teórico-metodológicas, atuar como professores de estudantes indígenas, guarani e pataxó, de maneira a contribuir com um curso de qualificação, intermediado por um projeto, vinculado ao Estado do Rio de Janeiro. A rememoração do curso através dos nossos diálogos e escrita exibe a insistência daquela experiência em e entre nós, sinalizando sentidos e se fazendo como acontecimento propício a sentir/pensar processos de alteridade-mesmidade
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