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    DISPONIBILIDADE DE COBRE EM LODO DE CURTUME: POTENCIAL CONTAMINANTE QUÍMICO DO SOLO: Potential chemical soil contaminant

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    In the tanning industry, the sludge generated has potentially toxic components, such as chromium, copper, among others. Studies indicate that making this sludge available in the soil is an option that would minimize environmental problems, but the concentrations of the compounds should be within the parameters determined by the legislation. This work aimed to quantify the concentration of copper present in the tannery sludge and compare it with the current legislation (NBR 10004) to investigate if there is risk of environmental contamination if sludge is disposed in the soil. The samples were collected and analyzed following the procedures described by NBR 10007 and NBR 10006, reference to the Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater - 21st Edition. The results presented copper concentration in the sludge sample above that allowed by the legislation, being necessary a previous treatment that aims at the correct disposal of this residue.Na indústria de curtimento, o lodo gerado possui componentes potencialmente tóxicos, como crômio, cobre, entre outros. Estudos indicam que disponibilizar esse lodo no solo é uma opção que minimizaria os problemas ambientais, porém as concentrações dos compostos devem estar dentro dos parâmetros determinados pela legislação. Este trabalho teve o objetivo de quantificar a concentração de cobre presente no lodo de curtume e comparar com a legislação vigente (NBR 10004) para averiguar se há risco de contaminação ambiental caso esse lodo seja disposto no solo. As amostras foram coletadas e analisadas seguindo os procedimentos descritos pelas NBR 10007 e NBR 10006, referência ao Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater – 21ª Edição. Os resultados apresentaram uma concentração de cobre na amostra de lodo acima do permitido pela legislação, sendo necessário um tratamento prévio que visa a disposição correta desse resíduo

    Water and sediment toxicity in a river affected by former mining residues

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    A bacia do Rio Ribeira de Iguape foi palco de intensa atividade de mineração de chumbo e, como resultado, estima-se que o \ud rio Ribeira de Iguape tenha recebido a descarga de aproximadamente 5,5 t/mês de materiais ricos em As, Ba, Cd, Pb, Cu, Cr e \ud Zn. No presente trabalho, foi analisada a toxicidade de sedimentos e águas coletados ao longo do rio com o intuito de avaliar \ud a qualidade ambiental, tendo sido realizadas 3 campanhas de coleta, entre 2009 e 2010. Os testes de toxicidade aguda foram \ud conduzidos com o cladócero Daphnia similis, utilizando as amostras brutas de água e a exposição aos sedimentos pela interface \ud sedimento-água. Os resultados indicaram, em geral, ausência de toxicidade, tanto para sedimentos quanto para águas, com \ud efeitos tóxicos agudos registrados apenas episodicamente (toxicidade marginal). Tais resultados são coerentes com as baixas \ud concentrações de metais em águas e sedimentos indicadas na literatura, porém diferem do monitoramento feito pela agência \ud ambiental estadual, que tem registrado toxicidade crônica. Essa toxicidade aguda eventual indica, ainda, que embora a qualidade do Rio Ribeira de Iguape esteja sendo recuperada, as condições ainda não estão totalmente controladas.The Ribeira de Iguape River basin received intense mining activities for lead exploiting and, as a result, the river received the \ud discharges of estimated amounts of 5.5 tons/month of material rich in As, Ba, Cd, Pb, Cu, Cr and Zn. In this article, the toxic-ity of waters and sediments collected in Ribeira de Iguape River was assessed aiming to estimate environmental quality. Three \ud sampling campaigns were conducted, from 2009 to 2010. Toxicity tests with the cladoceran Daphnia similiswere done for water \ud samples and for sediments, in this case using sediment-water interface exposure. Results showed in general absence of toxicity \ud for sediments and waters, and only eventually were acute effects registered (marginal toxicity). Results are consistent with the \ud conditions indicated by the literature, of low concentrations of metals in waters and sediments; however they differ from the \ud monitoring made by the state environmental agency, which registered chronic toxicity. The occurrence of eventual acute toxicity \ud indicates that although Ribeira de Iguape River quality is being restored, conditions still are not totally under control.FAPESPFundação de Amparo a Pesquisa do Esta-do de São Paulo (FAPESP) - Processos n. 2008/54607-5 e n. 2009/52762-

    Geologia de depósitos residuais bauxíticos na região de Lavrinhas, SP e sua viabilidade econômica

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    O trabalho em apreço faz parte de um estudo geológico de uma região bauxitizada no município de Lavrinhas no nordeste do Estado de São Paulo. Nesta área ocorrem vários depósitos bauxíticos, cujas rochas encaixantes estão representadas por rochas metamórficas pertencentes ao Grupo Paraíba do Sul e rochas ígneas alcalinas pertencentes ao Maciço Alcalino de Passa Quatro. A região mineralizada compreende uma faixa com cerca de 43 quilômetros circunscrevendo os Maciços Alcalinos de Passa Quatro e Itatiaia, bem como uma zona situada sobre os maciços, principalmente o de Passa Quatro. O acesso à área da Fazenda Mato Quieto - região básica deste estudo - se faz por rodovia que liga a cidade de Cruzeiro a de Lavrinhas, seguindo-se por estrada secundária que a liga ao distrito de Pinheiros para finalmente alcançar a Fazenda Mato Quieto, a qual dista cerca de 16 quilômetros de Cruzeiro em linha reta. As rochas metamórficas encaixantes da mineralização referidas como pertencentes ao Pré-Cambriano médio e superior, podem ser distinguidas em duas seqüências, a primeira e inferior, representada por gnaisses porfiroblásticos, granada gnaisses, sillimanita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses e, a segunda e superior, encontra-se representada por biotita gnaisses, quartzo-biotita xistos, quartzitos e migmatitos. As rochas alcalinas têm idade presumível Mesozóica (fins do Cretáceo). Os jazimentos bauxíticos estão associados a depósitos de talude, com idade Terciária, constituídos de material eluvionar, oriundo de rochas alcalinas e, em parcela menos expressiva, de rochas pertencentes ao embasamento cristalino. Alguns dos jazimentos ocorrem como colúvios, sob a forma de cones de dejeção, encaixados no próprio Maciço Alcalino de Passa Quatro. Outros encontram-se sob a forma eluvionar. Os jazimentos associados aos tálus e coluviões sobre o maciço, na forma de cones de dejeção, podem ser classificados como jazimentos alóctones, enquanto que os depósitos eluvionares podem ser classificados como jazimentos autóctones. A colocação dos depósitos residuais alóctones foi ditada em consoante com os efeitos tectônicos que se fizeram presentes na formação do Gráben do Paraíba do Sul, favorecendo a movimentação de grande volume de eluviões já mineralizados, com sua posterior distribuição por sobre rochas metamórficas, não possuindo, dessa forma relação genética com os depósitos bauxíticos. Acredita-se que a formação destes depósitos corresponde a um processo de bauxitização que precedeu a formação do Gráben do Paraíba do Sul, havendo predominância do processo de bauxitização direta o qual perdura até os dias atuais, embora já com predominância de bauxitização indireta. A existência de dois períodos de bauxitização proporcionou a formação de diferentes tipos de minério. A bauxitização direta favorece essencialmente a formação do minério graúdo totalmente bauxitizado ou parcialmente bauxitizado, enquanto que a bauxitização indireta favorece a formação do minério miúdo concrecionário e remobilizado. O primeiro processo precedeu aos eventos tectônicos que culminaram com a origem do Gráben do Paraíba do Sul, e o segundo processo tornou-se predominante, após o estabelecimento do gráben. O comportamento espacial dos corpos mineralizados não apresenta disposição geométrica definida, razão pela qual estão classificados como do tipo amas. Os corpos mineralizados, embora contendo pequenas reservas (em torno de 200 000 toneladas métricas), poderão ser explotados, posto que no total, as reservas atingem mais de 1,5 milhões de toneladas métricas, o que aliado a localização dos depósitos e a excelente qualidade do minério permitem seu aproveitamento econômico.Not available

    Geologia de depósitos residuais bauxíticos na região de Lavrinhas, SP e sua viabilidade econômica

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    O trabalho em apreço faz parte de um estudo geológico de uma região bauxitizada no município de Lavrinhas no nordeste do Estado de São Paulo. Nesta área ocorrem vários depósitos bauxíticos, cujas rochas encaixantes estão representadas por rochas metamórficas pertencentes ao Grupo Paraíba do Sul e rochas ígneas alcalinas pertencentes ao Maciço Alcalino de Passa Quatro. A região mineralizada compreende uma faixa com cerca de 43 quilômetros circunscrevendo os Maciços Alcalinos de Passa Quatro e Itatiaia, bem como uma zona situada sobre os maciços, principalmente o de Passa Quatro. O acesso à área da Fazenda Mato Quieto - região básica deste estudo - se faz por rodovia que liga a cidade de Cruzeiro a de Lavrinhas, seguindo-se por estrada secundária que a liga ao distrito de Pinheiros para finalmente alcançar a Fazenda Mato Quieto, a qual dista cerca de 16 quilômetros de Cruzeiro em linha reta. As rochas metamórficas encaixantes da mineralização referidas como pertencentes ao Pré-Cambriano médio e superior, podem ser distinguidas em duas seqüências, a primeira e inferior, representada por gnaisses porfiroblásticos, granada gnaisses, sillimanita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses e, a segunda e superior, encontra-se representada por biotita gnaisses, quartzo-biotita xistos, quartzitos e migmatitos. As rochas alcalinas têm idade presumível Mesozóica (fins do Cretáceo). Os jazimentos bauxíticos estão associados a depósitos de talude, com idade Terciária, constituídos de material eluvionar, oriundo de rochas alcalinas e, em parcela menos expressiva, de rochas pertencentes ao embasamento cristalino. Alguns dos jazimentos ocorrem como colúvios, sob a forma de cones de dejeção, encaixados no próprio Maciço Alcalino de Passa Quatro. Outros encontram-se sob a forma eluvionar. Os jazimentos associados aos tálus e coluviões sobre o maciço, na forma de cones de dejeção, podem ser classificados como jazimentos alóctones, enquanto que os depósitos eluvionares podem ser classificados como jazimentos autóctones. A colocação dos depósitos residuais alóctones foi ditada em consoante com os efeitos tectônicos que se fizeram presentes na formação do Gráben do Paraíba do Sul, favorecendo a movimentação de grande volume de eluviões já mineralizados, com sua posterior distribuição por sobre rochas metamórficas, não possuindo, dessa forma relação genética com os depósitos bauxíticos. Acredita-se que a formação destes depósitos corresponde a um processo de bauxitização que precedeu a formação do Gráben do Paraíba do Sul, havendo predominância do processo de bauxitização direta o qual perdura até os dias atuais, embora já com predominância de bauxitização indireta. A existência de dois períodos de bauxitização proporcionou a formação de diferentes tipos de minério. A bauxitização direta favorece essencialmente a formação do minério graúdo totalmente bauxitizado ou parcialmente bauxitizado, enquanto que a bauxitização indireta favorece a formação do minério miúdo concrecionário e remobilizado. O primeiro processo precedeu aos eventos tectônicos que culminaram com a origem do Gráben do Paraíba do Sul, e o segundo processo tornou-se predominante, após o estabelecimento do gráben. O comportamento espacial dos corpos mineralizados não apresenta disposição geométrica definida, razão pela qual estão classificados como do tipo amas. Os corpos mineralizados, embora contendo pequenas reservas (em torno de 200 000 toneladas métricas), poderão ser explotados, posto que no total, as reservas atingem mais de 1,5 milhões de toneladas métricas, o que aliado a localização dos depósitos e a excelente qualidade do minério permitem seu aproveitamento econômico.Not available

    As Formações bauxíticas lateríticas do maciço alcalino de Passa-Quatro MG: sua evolução micromorfológica, geoquímica e as implicações do relevo

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    Esta tese discute a evolução geoquímica, mineralógica, micromorfológica e geomorfológica da rocha sã e dos perfis de alteração laterítica associados com o maciço alcalino de Passa Quatro, que ocupa uma área de 148 km² nos limites dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Foram distinguidos dois tipos principais de depósitos bauxíticos: a) os de topo, que predominam na porção norte do maciço e b) os de talude que ocupam principalmente à porção sul e subsidiariamente a porção noroeste. O primeiro tipo de depósito apresenta um horizonte de bauxita isalterítica com estrutura e textura conservados e em continuidade com a rocha mãe. Nas porções mais baixos, ocorre um horizonte caolinítico na interface bauxita com a rocha mãe. O segundo tipo de depósito, encontrado também sobre rochas do embasamento, apresenta três horizontes principais: a) horizonte inferior, b) horizonte caolinítico com bauxita e c) horizonte argiloso amarelo claro. Nos perfis de alteração bauxítica \"in situ\" foram reconhecidas da base para o topo as seguintes facies: \"córtex de alteração\", \"caolinita com fragmentos de bauxita isalterítica\", \"bauxita isalterítica maciça\", \"bauxita isalterítica fraturada\" e \"couraça alumino-ferruginosa fragmentada\". O estudo da seqüência de alteração dos minerais primários mostrou a seguinte ordem em grau crescente de resistência: nefelina e apatita, ortoclásio micropertítico e albita, sanidina, piroxênio, biotita, esfeno e opacos. A alteração destes minerais normalmente foram pseudomorfos, a partir da neoformação de oxihidróxidos de ferro e de alumínio, liberados durante a hidrólise daqueles minerais, com exceção de apatita e albita, cujos produtos de dissolução são totalmente lixiviados. As remobilizações ocorrem em diferentes escalas (macro e micro), com formação de feições típicas de deposição após transporte. Na escala dos perfis, foi reconhecida a lixiviação de Ca, Na, K, Mg e Si, e acumulação relativa e absoluta de Fe, Al, Ti, Mn e ETR. Estes últimos (ETR) apresentam comportamento diferenciado ao longo do perfil de alteração. A bauxita isalterítica apresenta indícios de degradação posterior à sua formação através de três mecanismos principais: a) remobilização de alumínio e ferro superficialmente, com deposição logo abaixo, formando um nível de acumulação absoluta (couraça alumino-ferruginosa fragmentada); b) ressilificação da gibbsita gerada diretamente na base de perfis que recebem sílica por migração lateral, proveniente de perfis topograficamente acima; este mecanismo gera a facies caolinita a fragmentos de bauxita isalterítica; c) degradação mecânica das jazidas de bauxita com formação de depósitos de talude, gerando três grandes unidades geomorfológicas na região: Superfície Superior (S1), Superfície Mediana (S2) e Superfície Inferior (S3). Foi possível ainda correlacionar os depósitos aqui estudados com outras feições sedimentares e geomorfológicas, resultando na proposição de duas épocas de bauxitização: uma do Eoceno Inferior a Oligoceno Inferior e outra do Mio-Plioceno ao período atual. A Superfície S1 teria sido gerada concomitantemente ou após a atividade tectono-vulcânica do início da formação do rift do Paraíba do Sul, do Eoceno Superior a Oligoceno Médio, a Superfície S2 é relacionada ao Mioceno Médio ao Mioceno Superior e a Superfície S3, entre o Plioceno e Quaternário.The objective was to study the lateritic bauxite deposits related to the weathering of the nepheline syenite of the Passa Quatro alkaline massif. This massif occupies 148 Km² and is situated in the limits of the São Paulo, Minas Gerais and Rio de Janeiro states. Two types of bauxite deposits were distinguished: a) summital deposits- predominating in the northern portion of the massif has a isalteritic bauxite horizon whith preserved structure and texture and overlies directly the parent rock. In the lower part a kaolinitic horizon is found between the bauxite and its parent rock. b) the piedmons deposit, predominanting in the south of the massif, with the same facies as the summital bauxites, but occuring as colluvial deposits upon the metamorphic rocks of the basement surrounding the massif. In the authoctonous bauxitic alteration profiles, thefollowing facies were recognized from botton to top: fresh rock (nepheline syenite), alteration cortex, kaolinite with isalteritic bauxite fragments; massive isalteritic bauxite; fragmentary isalteritic bauxite and fragmentary aluminiun-iron crust, in the lower part withe a facies of isalteritic bauxite fragments enbedded in kaolinite matrix is found. The alteration sequence of primary minerals follows the increase order of the stability: nephline, apatite, microperthitic orthoclase and albite, sanidine, pyroxene, biotite, sphene and opaque minerals. These mineral are normally replaced by the pseudomorphos of iron and alumin-um hydroxides, liberated during the hidrolisis, except for apatite and albite whose dissolution products are totally leached. Remobilisations and leaching occurs at different scaIes, showing features characteristical of allocthonous deposits. At profile scale, the leaching of Ca, Na, K, Mg and Si, as well as relative and absolute accumulations of Fe, A1 , Ti, Mn and REE has been recognised. The latter (REE) presents a differenciated behaviour along the alteration profile. Signs of post-formation by three main mechanisms of the isalteritic bauxite are found: a) surficial remobilisation of AI and Fe, accumulating imediately below, forming an absolute concentration level (fragmentary aluminiun-iron crust); b) resilication of gibbsite, occuring directly at the base of the profiles, by lateral migration of Si\'O IND. 2\', from topographicaly higher profiles. This mechanism originates the kaolinite facies with isalteritic bauxite fragments; c) mechanical degradation of the bauxite deposits forming piedmonts deposits and three large geonophologicals units in the region: Upper surface (S1), Middle surface (S2) and Lower surface (S3). It was possible to correlate the studied deposits withe other sedimentary and geomorphological features and two bauxitization periods could be proposed: a first one during the Lower Eocene to Lower Oligocene and the other one during the MioPliocene to the present time. The S1 surface would be formed during or after the tectono-vulcanic activity at the beggining of the Paraiba do Sul rift\'s formation between the Upper Eocene and Middle Oligocene. The S2 surface is related to the Middle to Upper Miocene and the S3 surface to the Pliocene to Quaternary period
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