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    Incidence, risk factors and prognostic factors of acute renal failure in intensive care unit

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    Objetivos: Avaliar a incidencia, o impacto na mortalidade, os fatores de risco, disfuncao organica e fatores prognosticos de mortalidade em pacientes com insufiCiência renal aguda (IRA) admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) com funcao renal normal. Comparar a evolucao clinica e a morbidade entre os pacientes com e sem IRA. Metodos: Todos os pacientes admitidos na UTI no periodo de 1 de outubro de 1999 a 31 de setembro de 2000 foram acompanhados prospectivamente eram incluidos no estudo. Definiu-se IRA como elevacao da creatinina serica acima de 1,5 mg/Dl. Os criterios de inclusao foram um periodo de estadia minimo de 48 horas com idade minima de 18 anos. Foram excluidos doadores de orgaos e pacientes em pos operatorio de transplante renal. Utilizaram-se o APACHE II e seu risco de obito como indice prognostico e o LODS para avaliacao das disfuncoes organicas. Acompanharam-se os pacientes com IRA diariamente atraves de parametros clinicos e laboratoriais .A analise univariada dos fatores de risco para o desenvolvimento da IRA foram utilizados o teste t de Student e o teste de Wilcoxon. Para a analise multivariada utilizou-se o metodo forward. Considerou-se significativo resultados com p<0,05. Resultados: Encontrou-se uma incidencia de IRA de 19,0 por cento com mortalidade de 76,19 por cento (p=0,001).Os fatores de risco para o desenvolvimento da IRA em UTI foram na analise univariada: maior hidratacao intra operatoria (p=0,017), intercorrencias cirurgicas (p=0,035), sangramento intra operatorio (p=0,008), risco de obito mais elevado (p=0,049), LODS no primeiro dia (p=0,006), SIRS/sepse (p=0,0001), ventilacao mecanica (p=0,001), choque SIRS/sepse (p=0,001), uso de noradrenalina (p=0,003), creatinina a admissao (p=0,0007) e ureia a admissao (p=0,0478). A analise multivariada encontraram-se as seguintes variaveis tanto na populacao global quanto nos pacientes cirurgicos: frequencia cardiaca de admissao (OR=1,023 e 1,025, respectivamente), sexo masculino (OR=4,275 e 3,943, respectivamente), choque por SIRS/sepse (OR=8,590 e 9,421, respectivamente), hidratacao intra operatoria (OR=1,002 e 1,002, respectivamente) e ureia serica de admissao (OR=1,012 e 1,011, respectivamente). Os fatores prognosticos de mortalidade na analise univariada foram: choque por SIRS/sepse (p=0,0001), ventilacao mecanica (p=0,021) e infeccao de corrente sanguinea (p=0,084). Na analise...(au)BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Estudo comparativo entre traqueostomia precoce e tardia em pacientes sob ventilação mecânica A comparative study between early and late tracheostomy in patients ongoing mechanical ventilation

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi calcular a incidência de traqueostomia em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva (VMI) e comparar o tempo de internação, de VMI, APACHE II e a mortalidade entre os pacientes submetidos à traqueostomia, segundo o momento de sua realização (precoce ou tardia). MÉTODO: Através de estudo retrospectivo observacional tipo coorte, avaliou-se, de abril a outubro de 2005, 190 pacientes internados na UTI adulto do Hospital Estadual do Grajaú. RESULTADOS: Dos 190 pacientes, 32 (16,84%) foram submetidos à traqueostomia, permanecendo maior período na unidade de terapia intensiva (UTI) (30,16 dias) quando comparados àqueles que não o foram (p < 0,001). A média do tempo de realização da traqueostomia foi de 13,5 dias de início da ventilação mecânica invasiva (VMI). Sabe-se que ainda não existem diretrizes para o estabelecimento do período ideal de sua realização. Neste estudo, a prevalência de traqueostomia precoce (< 13 dias) foi 46,87% (n = 15) e tardia (>13 dias) 53,13% (n = 17). De maneira significativa, os pacientes com traqueostomia precoce obtiveram escore APACHE II superior àqueles com traqueostomia tardia (18,2 versus 13,47), no entanto, não houve diferença entre eles quanto à taxa de mortalidade, devendo-se lembrar que este índice leva em consideração apenas as primeiras 24h. Não houve diferenças quanto aos tempos de internação na UTI (28,9 versus 31,28 dias) e VMI (29,73 versus 32,23 dias) nos dois grupos. CONCLUSÕES: A incidência de traqueostomia foi elevada, associando-se a menor mortalidade na UTI, mas com maior duração da internação e de complicações. Não houve diferença significativa quanto ao destino e tempo de VMI dos pacientes quando submetidos à traqueostomia precoce ou tardia.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: To assess the incidence of tracheostomy in patients submitted to mechanic ventilation (MV); to compare the length of stay (LOS), duration of MV, APACHE II and mortality among patients submitted to tracheostomy, according to the moment of its application (early or late). METHODS: A retrospective observation study type cohort was done from April thru October 2005 including 190 patients at the adult intensive care unit (ICU) of Hospital Estadual do Grajaú. RESULTS: Among the 190 patients, 32 (16.84%) were submitted to tracheostomy with a longer LOS (30.16 days) as compared to those that were not (p < 0.001). The mean time of the tracheostomy procedure was 13.5 days from the starting of the MV. It is known that there still is no guidance for defining an ideal period for the operation. On this study, the prevalence of early tracheostomy (<13 days) was 46.87% (n = 15) and the late tracheostomy (> 13 days) was 53.13% (n = 17). In a meaningful way, the patients with early tracheostomy obtained APACHE II superior to those with late tracheostomy (18.2 versus 13.47), however there was no difference regarding the mortality rate. There was no difference regarding the time of ICU LOS (28.9 versus 31.28 days) and the MV time (29.73 versus 32.23 days) for both groups. CONCLUSIONS: The incidence of tracheostomy was high, being associated to a smaller ICU mortality but with a longer LOS and more complications. There was no significant difference regarding the destination of the patients when submitted to early or late tracheostomy
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