Miradas desde la historia social y la historia intelectual: América Latina en sus culturas: de los procesos independistas a la globalización

Fil: Benito Moya, Silvano G. A. Universidad Católica de Córdoba. Facultad de Filosofía y Humanidades; Argentina.Fil: Universidad Católica de Córdoba. Facultad de Filosofía y Humanidades; Argentina

“La tierra a la que vine no tiene primaveraâ€.* Gabriela Mistral en la Patagonia chilena**

Este artí­culo presenta una lectura sobre la experiencia de Gabriela Mistral, educadora, poeta, cónsul e intelectual chilena, durante su desempeño como directora del liceo de niñas de Punta Arenas en la Patagonia chilena. Durante el ejercicio de su cargo, entre los años 1918 y 1920, Gabriela Mistral emprendió una serie de acciones que, según su narrativa, buscaban el bienestar de sus alumnas y de la comunidad de la ciudad en general. El artí­culo considera cómo todo esto le permitió elaborar discursos sobre ella misma y su trabajo y hacerse, en términos de Virginia Woolf, de un “cuarto propio†dónde comprenderse como directora, escritora y vecina de la ciudad

Gabriela Mistral: autoexílio, danças de roda, recados e experiências postas em circulação como forma de educação

Neste trabalho tenta-se compreender o autoexílio de Gabriela Mistral como uma experiência fundamental na sua vida, o que lhe permitiu criar movimentos compreendidos metaforicamente na figura de danças de roda. As rodas apresentam uma possibilidade de releitura, em termos simbólicos e políticos, da figura e da obra de Mistral, pois permitem pôr em tensão algumas das leituras oficiais que se fizeram delas. Compreendem-se as rodas como espaço de resistência, onde Mistral uniu diferentes vozes (alheias e próprias) para criar seus cantos e dançar nessa união com outros(as), estabelecendo diferentes conexões, por meio de suas viagens, interações, escrita de si e das mensagens como Recados que entregava na roda, as quais transmitiam suas experiências e enviavam convites para sentir, refletir e circular