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    Características clínicas dos pacientes pediátricos com influenza A/H1N1 que necessitaram cuidados intensivos em período não epidêmico

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    Introdução: No ano de 2016, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), notou-se aumento do número de casos de infecção por influenza A/H1N1. O nosso trabalho visa analisar o perfil dos pacientes pediátricos infectados por influenza A/H1N1 que necessitaram tratamento intensivo no ano de 2016 no HCPA (período não epidêmico), e comparar com os pacientes descritos na literatura mundial com o mesmo diagnóstico que necessitaram tratamento em UTIP em ano de epidemia (2009). Metodologia: foram incluídos no estudo pacientes de 0 a 14 anos com síndrome gripal que tiveram infecção por influenza A/H1N1 confirmada com pesquisa de DNA por PCR em secreção orofaríngea e que necessitaram atendimento em UTIP no HCPA no ano de 2016. Estudo prospectivo, tipo série de casos, com busca de dados feita através de registro de prontuário. Antecedentes pessoais e familiares, dados demográficos, clínicos, laboratoriais e evolução foram buscados nos prontuários e armazenados em banco de dados. A análise estatística descritiva utilizou média, mediana e desvio padrão. Foi utilizado o teste T de Student para comparar médias. O valor de p <0,05 foi considerado o indicador de significância estatística. Resultados: 64 crianças foram diagnosticadas com influenza A H1N1 no ano de 2016 no HCPA; dessas, 10 (15,6%) necessitaram tratamento intensivo. 60% (6) eram do sexo masculino e 40% (4) do sexo feminino; a mediana de idade foi de 43 meses. Os paciente demoraram, em média, 3,7 dias para procurar atendimento desde o início dos sintomas. Apenas um dos pacientes não possuía comorbidades, e a comorbidade mais frequentemente encontrada foi doença pulmonar crônica (55,6%). Os sintomas mais encontrados foram febre, tosse, taquipneia e retrações. Um dos pacientes não teve alteração no Rx de tórax, e as principais alterações encontradas foram consolidação (7) e infiltrado (4). 70% dos pacientes necessitaram ventilação mecânica, com média de 15,6 dias. Todos os pacientes receberam tratamento com Oseltamivir. Dois dos pacientes haviam sido vacinados para gripe. Um paciente evoluiu a óbito. Conclusões: o nosso estudo encontra perfil dos pacientes semelhante ao descrito na literatura após a pandemia de 2009. Durante os períodos de aumento de casos de gripe os pacientes que têm alguma comorbidade são os que geram maior preocupação devido ao maior risco de desfechos desfavoráveis. Além disso, a taxa de vacinação deve ser aumentada, visando a prevenção de desfechos graves.Introduction: In 2016, in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), there was an increase in the number of cases of influenza A/H1N1 infection. This work aims to analyze the profile of the pediatric patients infected with influenza A/H1N1 who required intensive treatment in 2016 in the HCPA (non-epidemic period), and intends to compare with the patients described in the academic literature with the same diagnosis who required treatment in the Pediatric Intensive Therapy Unit (PICU) in an epidemic year (2009). Methodology: This study included 0 to 14 years old patients with influenza A/H1N1 infection confirmed by DNA research with CReactive Protein Test (CRP) on oropharyngeal secretion, who needed care in PICUs at HCPA in 2016. It’s a prospective study with a series of case study and data research made through medical records. Personal and family history, demographic, clinical, laboratorial, and evolution data were collected in medical records and stored in a database. The descriptive statistical analysis used mean, median and standard deviation. The Student T test were applied. The p<0.05 value was considered the statistical significance indicator. Results: 64 children were diagnosed with influenza A/H1N1 in 2016 at HCPA; of these, 10 (15.6%) required intensive treatment. 60% (6) were male; the median age was 43 months. The patients took an average of 3.7 days to look for health care from the onset of the symptoms. Only one patient had no comorbidities, and the most common one was chronic lung disease (50%). The most frequent symptoms were fever, cough, tachypnea and retractions. One patient had no alteration in the chest X-ray, and the main alterations were consolidation (7) and infiltration (4). 70% of the patients required mechanical ventilation, with an use average of 15.6 days. All patients received treatment with Oseltamivir. Two patients had been vaccinated for influenza. One patient died. Conclusions: In 2016, our study found that the patients’ clinical profile with influenza A/H1N1 were similar to that described in the literature after the 2009 pandemic, especially those with a more serious situation. During periods of increase in influenza cases, patients who have some comorbidity are the ones that generate greater concern due to the greater risk of unfavorable outcomes. In addition, the vaccination rate should be increased in order to prevent serious consequences

    Características clínicas dos pacientes pediátricos com influenza A/H1N1 que necessitaram cuidados intensivos em período não epidêmico

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    Introdução: No ano de 2016, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), notou-se aumento do número de casos de infecção por influenza A/H1N1. O nosso trabalho visa analisar o perfil dos pacientes pediátricos infectados por influenza A/H1N1 que necessitaram tratamento intensivo no ano de 2016 no HCPA (período não epidêmico), e comparar com os pacientes descritos na literatura mundial com o mesmo diagnóstico que necessitaram tratamento em UTIP em ano de epidemia (2009). Metodologia: foram incluídos no estudo pacientes de 0 a 14 anos com síndrome gripal que tiveram infecção por influenza A/H1N1 confirmada com pesquisa de DNA por PCR em secreção orofaríngea e que necessitaram atendimento em UTIP no HCPA no ano de 2016. Estudo prospectivo, tipo série de casos, com busca de dados feita através de registro de prontuário. Antecedentes pessoais e familiares, dados demográficos, clínicos, laboratoriais e evolução foram buscados nos prontuários e armazenados em banco de dados. A análise estatística descritiva utilizou média, mediana e desvio padrão. Foi utilizado o teste T de Student para comparar médias. O valor de p <0,05 foi considerado o indicador de significância estatística. Resultados: 64 crianças foram diagnosticadas com influenza A H1N1 no ano de 2016 no HCPA; dessas, 10 (15,6%) necessitaram tratamento intensivo. 60% (6) eram do sexo masculino e 40% (4) do sexo feminino; a mediana de idade foi de 43 meses. Os paciente demoraram, em média, 3,7 dias para procurar atendimento desde o início dos sintomas. Apenas um dos pacientes não possuía comorbidades, e a comorbidade mais frequentemente encontrada foi doença pulmonar crônica (55,6%). Os sintomas mais encontrados foram febre, tosse, taquipneia e retrações. Um dos pacientes não teve alteração no Rx de tórax, e as principais alterações encontradas foram consolidação (7) e infiltrado (4). 70% dos pacientes necessitaram ventilação mecânica, com média de 15,6 dias. Todos os pacientes receberam tratamento com Oseltamivir. Dois dos pacientes haviam sido vacinados para gripe. Um paciente evoluiu a óbito. Conclusões: o nosso estudo encontra perfil dos pacientes semelhante ao descrito na literatura após a pandemia de 2009. Durante os períodos de aumento de casos de gripe os pacientes que têm alguma comorbidade são os que geram maior preocupação devido ao maior risco de desfechos desfavoráveis. Além disso, a taxa de vacinação deve ser aumentada, visando a prevenção de desfechos graves.Introduction: In 2016, in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), there was an increase in the number of cases of influenza A/H1N1 infection. This work aims to analyze the profile of the pediatric patients infected with influenza A/H1N1 who required intensive treatment in 2016 in the HCPA (non-epidemic period), and intends to compare with the patients described in the academic literature with the same diagnosis who required treatment in the Pediatric Intensive Therapy Unit (PICU) in an epidemic year (2009). Methodology: This study included 0 to 14 years old patients with influenza A/H1N1 infection confirmed by DNA research with CReactive Protein Test (CRP) on oropharyngeal secretion, who needed care in PICUs at HCPA in 2016. It’s a prospective study with a series of case study and data research made through medical records. Personal and family history, demographic, clinical, laboratorial, and evolution data were collected in medical records and stored in a database. The descriptive statistical analysis used mean, median and standard deviation. The Student T test were applied. The p<0.05 value was considered the statistical significance indicator. Results: 64 children were diagnosed with influenza A/H1N1 in 2016 at HCPA; of these, 10 (15.6%) required intensive treatment. 60% (6) were male; the median age was 43 months. The patients took an average of 3.7 days to look for health care from the onset of the symptoms. Only one patient had no comorbidities, and the most common one was chronic lung disease (50%). The most frequent symptoms were fever, cough, tachypnea and retractions. One patient had no alteration in the chest X-ray, and the main alterations were consolidation (7) and infiltration (4). 70% of the patients required mechanical ventilation, with an use average of 15.6 days. All patients received treatment with Oseltamivir. Two patients had been vaccinated for influenza. One patient died. Conclusions: In 2016, our study found that the patients’ clinical profile with influenza A/H1N1 were similar to that described in the literature after the 2009 pandemic, especially those with a more serious situation. During periods of increase in influenza cases, patients who have some comorbidity are the ones that generate greater concern due to the greater risk of unfavorable outcomes. In addition, the vaccination rate should be increased in order to prevent serious consequences
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