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    Análise de timol em cera de abelha por micro-extracção em fase sólida (SPME)

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    A aplicação contínua de acaricídas lipofílicos sintéticos no tratamento das abelhas conduz a uma acumulação que depende da frequência, lipofilicidade e quantidade de princípio activo utilizada. Este efeito é mais acentuado na cera de abelha que no mel, no entanto, e porque a persistência destes resíduos é elevada, provoca o aparecimento de resistências e a perda do seu efeito acaricida.[1] Esta razão levou à pesquisa de outros compostos alternativos não tóxicos e não persistentes, com efeito sobre o ácaro das abelhas, Varroa Jacobsoni. Entre estes compostos encontra-se o timol, um composto fenólico, volátil, presente no tomilho. Dos diversos componentes dos óleos essenciais este é sem dúvida o que demonstrou maior efeito acaricida, utilizando-se no tratamento das abelhas directamente ou como componente de diversas formulações.[2] Em Portugal, foi introduzido muito recentemente sob a forma comercial de APIGUARD: um gel, à base de timol, que controla termicamente a libertação do princípio activo. O controlo dos resíduos de timol na cera de abelha e no mel é assim um desafio actual quer do ponto de vista sanitário quer de qualidade alimentar. A micro-extracção em fase sólida (SPME) é uma técnica de preparação de amostras que se baseia na sorção de analítos no revestimento de uma fibra de sílica fundida e posterior desorção térmica no injector de um cromatógrafo em fase gasosa (GC). Para além de combinar num único processo etapas de extracção, purificação e concentração dos analitos, a técnica de SPME apresenta uma série de vantagens relativamente às técnicas de extracção convencionais, como a extracção líquido-líquido e extracção em fase sólida, nomeadamente a sua relativa simplicidade e rapidez, reduzido custo e não utilização de solventes para a extracção de analitos, para além de permitir a extracção por imersão directa na amostra gasosa ou líquida e extracção por amostragem do espaço-de-cabeça da amostra líquida ou sólida.[3] Ao contrário das técnicas tradicionais, que permitem uma extracção quantitativa dos analitos, a técnica de SPME baseia-se num equilíbrio de partição do analito. Esta particularidade torna a técnica de SPME bastante sensível a parâmetros experimentais que possam afectar os coeficientes de partição dos analitos e, consequentemente, a sensibilidade e reprodutibilidade dos resultados.[4] O objectivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma metodologia para a análise de timol em ceras contaminadas, utilizando como padrão interno a benzofenona. Em primeiro lugar, procedeu-se à optimização da técnica através da determinação da quantidade de cera, temperatura de análise e período de contacto da fibra com o espaço-de-cabeça da amostra mais adequados para o caso em estudo. Numa segunda fase, procedeu-se à análise de diversas lâminas de cera contaminadas propositadamente com timol e sujeitas a diferentes condições de armazenamento: em frio, ao ar e em estufa. Finalmente, procedeu-se à construção da curva de calibração e quantificação do timol presente nas diversas amostras de cera analisadas. Considerando-se os resultados, para os níveis de contaminação avaliados, as condições analíticas mais adequadas ocorrem com a utilização de 1 g de cera, mantendo-se a fibra em contacto com o espaço-de-cabeça durante 40 minutos a uma temperatura de 60 ºC. Nestas condições experimentais foi possível obter uma boa correlação linear (r2=0,990) no intervalo de concentrações [3,5-14 mg/g]. A quantidade de timol encontrada nas amostras é significativamente inferior à colocada durante o processo de fabrico das lâminas, pelo que o processo de conservação não é o mais adequado, sendo evidente uma menor quantidade de timol quando a lâmina de cera é colocada na estufa

    Disease burden and risk profile in referred patients with moderate chronic kidney disease: composition of the German Chronic Kidney Disease (GCKD) cohort

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    Background A main challenge for targeting chronic kidney disease (CKD) is the heterogeneity of its causes, co-morbidities and outcomes. Patients under nephrological care represent an important reference population, but knowledge about their characteristics is limited. Methods We enrolled 5217 carefully phenotyped patients with moderate CKD [estimated glomerular filtration rate (eGFR) 30–60 mL/min per 1.73 m2 or overt proteinuria at higher eGFR] under routine care of nephrologists into the German Chronic Kidney Disease (GCKD) study, thereby establishing the currently worldwide largest CKD cohort. Results The cohort has 60% men, a mean age (±SD) of 60 ± 12 years, a mean eGFR of 47 ± 17 mL/min per 1.73 m2 and a median (IQR) urinary albumin/creatinine ratio of 51 (9–392) mg/g. Assessment of causes of CKD revealed a high degree of uncertainty, with the leading cause unknown in 20% and frequent suspicion of multifactorial pathogenesis. Thirty-five per cent of patients had diabetes, but only 15% were considered to have diabetic nephropathy. Cardiovascular disease prevalence was high (32%, excluding hypertension); prevalent risk factors included smoking (59% current or former smokers) and obesity (43% with BMI >30). Despite widespread use of anti-hypertensive medication, only 52% of the cohort had an office blood pressure <140/90 mmHg. Family histories for cardiovascular events (39%) and renal disease (28%) suggest familial aggregation. Conclusions Patients with moderate CKD under specialist care have a high disease burden. Improved diagnostic accuracy, rigorous management of risk factors and unravelling of the genetic predisposition may represent strategies for improving prognosis

    Glycaemic control and antidiabetic therapy in patients with diabetes mellitus and chronic kidney disease - cross-sectional data from the German Chronic Kidney Disease (GCKD) cohort

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    Genetic risk variants for membranous nephropathy: extension of and association with other chronic kidney disease aetiologies

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