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    PERFIL METABÓLICO DE VACAS LEITEIRAS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO

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    O período de transição corresponde as três últimas semanas que antecedem o parto e as três primeiras semanas de lactação, e é marcado por várias alterações metabólicas e endócrinas. O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento do perfil metabólico de vacas no período de transição. Para isso foram utilizadas 56 vacas leiteiras no período de transição de 3 propriedades na região de Xanxerê, SC. As análises foram divididas em quatro categorias de acordo com a fase do período de transição que se encontrava o animal no momento da coleta: pré-parto; DEL 10; DEL 20 e DEL 30. Observou-se um aumento nos valores dos triglicerídeos no pré-parto em relação aos valores do DEL’s 0-30. Os níveis de cálcio se mantiveram dentro do fisiológico em todos os animais pré-parto, porém nota-se uma diminuição dos mesmo nos animais que estão dento do DEL 0-10. Emrelação aos níveis de colesterol, pode-se evidenciar que anterior ao parto e logo após o parto, as vacas apresentaram os níveis de colesterol menores em comparação aos DEL 11-20 e DEL 21-30. O DEL 21-30 foi o que apresentou um maior número de animais com os níveis de beta-hidroxibutirato acima do fisiológico. Por fim, observando os níveis glicêmicos, os animais do estudo apresentaram na sua maioria, uma diminuição dos níveis de glicemia, porém se compararmos, no segundo período pós-parto. Através dos resultados obtidos no presente trabalho conclui-se, que a dosagem de triglicerídeos, cálcio, colesterol, beta-hidroxibutirato e glicose podem ser utilizados para monitorar o perfil metabólico, de vacas leiteiras no período de transição

    DISTOCIA EM CADELA COM GESTAÇÃO EM UM ÚNICO CORNO-RELATO DE CASO

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    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma distocia e gestação em um único corno uterino, em uma cadela de 11 anos, raça Shitzu, pesando 8kg. Segundo o proprietário, o animal já se encontrava em trabalho de parto há um dia, porém sem expulsão de fetos. A fêmea era multípara e foi submetida a cesariana e posterior ovariosalpingohisterectomia. Após a histerotomia, observou-se que o animal possuia dois filhotes decorrentes de uma gestação unilateral. Em seguida foi realizada a remoção dos filhotes ainda viáveis, sendo efetuado atendimento aos mesmos, com a aspiração de vias aéreas, massagem torácica, ligadura do cordão umbilical e aquecimento. Para a paciente prescreveu-se antibiótico, analgésico e anti-inflamatório, sendo que a mesma apresentou recuperação adequada. A distocia pode ter etiologia materna por inércia uterina primária ou secundária, predisposição racial (braquicefálicas) e condições específicas: fratura prévia de pelve, obstrução do canal vaginal, prolapso vaginal e uterino, persistência de hímen, perda de tônus muscular abdominal, torção ou ruptura uterina. Entre os fatores fetais, estática fetal anômala e desenvolvimento fetal anormal. No presente caso é provável que a distocia tenha tido origem materna, já que tratava-se de um animal geriátrico, possivelmente com falta de tônus muscular abdominal e também devido a presença de um número pequeno de fetos pela gestação em um único corno uterino. Ressalta-se a importância do encaminhamento da fêmea, em até seis horas após o início do trabalho de parto, para evitar complicações. Palavras-chave: Parto distócico. Cesariana. Canino

    FERIMENTO POR MORDEDURA: RELATO DE CASO

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    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma ferida por mordedura em uma cadela de 6 anos, SRD, de 4 kg. Segundo o proprietário, o animal havia sido atacado por outro canino há aproximadamente 10 dias, quando outro colega conduziu o tratamento, com a aproximação cutânea cirúrgica. Não se alimentava, ingeria água, havia apresentado episódios de vômito e estava sendo tratado com antibiótico e analgésico. Ao exame físico, apresentou frequência cardíaca de 48 BPM, temperatura retal de 33°C, mucosas hipocoradas e secas, TPC aumentado, desidratação de 8%, pulso periférico filiforme, estupor e a presença de ferimentos cutâneos lacerados e punctórios. A limpeza dos ferimentos foi realizada com solução fisiológica em jatos, após a tricotomia. Verificou-se a presença de conteúdo pútrido no espaço morto anatômico existente, observado após a remoção das suturas remanescentes. Notou-se também uma extensa área de necrose cutânea e a presença de fibrina. Como terapêutica, administrou-se fluidoterapia com ringer lactato de sódio, ceftriaxona e tramadol, além da paciente ter sido acomodada em uma sala aquecida, sobre um colchão térmico. Foram solicitados exames laboratoriais. Horas após o início da abordagem terapêutica intensiva, a paciente veio a óbito, em decorrência da bacteremia, posterior septicemia e endotoxemia. Embora o tratamento seja simples e efetivo em casos de feridas contaminadas, a não realização do mesmo de forma precoce pode favorecer a ocorrência de complicações graves que poderão causar o óbito do paciente.Palavras-chave: Ferida por mordedura. Lacerações. Punctórias

    PERFIL METABÓLICO DE VACAS LEITEIRAS NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO

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    O período de transição corresponde as três últimas semanas que antecedem o parto e as três primeiras semanas de lactação, e é marcado por várias alterações metabólicas e endócrinas. O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento do perfil metabólico de vacas no período de transição. Para isso foram utilizadas 56 vacas leiteiras no período de transição de 3 propriedades na região de Xanxerê, SC. As análises foram divididas em quatro categorias de acordo com a fase do período de transição que se encontrava o animal no momento da coleta: pré-parto; DEL 10; DEL 20 e DEL 30. Observou-se um aumento nos valores dos triglicerídeos no pré-parto em relação aos valores do DEL’s 0-30. Os níveis de cálcio se mantiveram dentro do fisiológico em todos os animais pré-parto, porém nota-se uma diminuição dos mesmo nos animais que estão dento do DEL 0-10. Emrelação aos níveis de colesterol, pode-se evidenciar que anterior ao parto e logo após o parto, as vacas apresentaram os níveis de colesterol menores em comparação aos DEL 11-20 e DEL 21-30. O DEL 21-30 foi o que apresentou um maior número de animais com os níveis de beta-hidroxibutirato acima do fisiológico. Por fim, observando os níveis glicêmicos, os animais do estudo apresentaram na sua maioria, uma diminuição dos níveis de glicemia, porém se compararmos, no segundo período pós-parto. Através dos resultados obtidos no presente trabalho conclui-se, que a dosagem de triglicerídeos, cálcio, colesterol, beta-hidroxibutirato e glicose podem ser utilizados para monitorar o perfil metabólico, de vacas leiteiras no período de transição

    DISTOCIA EM CADELA COM GESTAÇÃO EM UM ÚNICO CORNO-RELATO DE CASO

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    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma distocia e gestação em um único corno uterino, em uma cadela de 11 anos, raça Shitzu, pesando 8kg. Segundo o proprietário, o animal já se encontrava em trabalho de parto há um dia, porém sem expulsão de fetos. A fêmea era multípara e foi submetida a cesariana e posterior ovariosalpingohisterectomia. Após a histerotomia, observou-se que o animal possuia dois filhotes decorrentes de uma gestação unilateral. Em seguida foi realizada a remoção dos filhotes ainda viáveis, sendo efetuado atendimento aos mesmos, com a aspiração de vias aéreas, massagem torácica, ligadura do cordão umbilical e aquecimento. Para a paciente prescreveu-se antibiótico, analgésico e anti-inflamatório, sendo que a mesma apresentou recuperação adequada. A distocia pode ter etiologia materna por inércia uterina primária ou secundária, predisposição racial (braquicefálicas) e condições específicas: fratura prévia de pelve, obstrução do canal vaginal, prolapso vaginal e uterino, persistência de hímen, perda de tônus muscular abdominal, torção ou ruptura uterina. Entre os fatores fetais, estática fetal anômala e desenvolvimento fetal anormal. No presente caso é provável que a distocia tenha tido origem materna, já que tratava-se de um animal geriátrico, possivelmente com falta de tônus muscular abdominal e também devido a presença de um número pequeno de fetos pela gestação em um único corno uterino. Ressalta-se a importância do encaminhamento da fêmea, em até seis horas após o início do trabalho de parto, para evitar complicações. Palavras-chave: Parto distócico. Cesariana. Canino

    FERIMENTO POR MORDEDURA: RELATO DE CASO

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    O objetivo deste trabalho é relatar a ocorrência de uma ferida por mordedura em uma cadela de 6 anos, SRD, de 4 kg. Segundo o proprietário, o animal havia sido atacado por outro canino há aproximadamente 10 dias, quando outro colega conduziu o tratamento, com a aproximação cutânea cirúrgica. Não se alimentava, ingeria água, havia apresentado episódios de vômito e estava sendo tratado com antibiótico e analgésico. Ao exame físico, apresentou frequência cardíaca de 48 BPM, temperatura retal de 33°C, mucosas hipocoradas e secas, TPC aumentado, desidratação de 8%, pulso periférico filiforme, estupor e a presença de ferimentos cutâneos lacerados e punctórios. A limpeza dos ferimentos foi realizada com solução fisiológica em jatos, após a tricotomia. Verificou-se a presença de conteúdo pútrido no espaço morto anatômico existente, observado após a remoção das suturas remanescentes. Notou-se também uma extensa área de necrose cutânea e a presença de fibrina. Como terapêutica, administrou-se fluidoterapia com ringer lactato de sódio, ceftriaxona e tramadol, além da paciente ter sido acomodada em uma sala aquecida, sobre um colchão térmico. Foram solicitados exames laboratoriais. Horas após o início da abordagem terapêutica intensiva, a paciente veio a óbito, em decorrência da bacteremia, posterior septicemia e endotoxemia. Embora o tratamento seja simples e efetivo em casos de feridas contaminadas, a não realização do mesmo de forma precoce pode favorecer a ocorrência de complicações graves que poderão causar o óbito do paciente.Palavras-chave: Ferida por mordedura. Lacerações. Punctórias
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