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    Saúde e Ambiente para as Populações do Campo das Florestas e das Águas

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    Resenha: Saúde e Ambiente para as Populações do Campodas Florestas e das Água

    IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: Unidade de Pronto Atendimento é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária, compondo uma rede organizada de atenção às urgências. Prestando o primeiro atendimento aos casos emergenciais, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. Objetivo: Relatar a importância da utilização da classificação de risco no acolhimento. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre o estágio realizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel do Oeste- SC, e a partir da prática relatar a importância da adequada classificação de risco para um processo de trabalho mais eficaz. Resultados: Para classificação do paciente são utilizados pulseiras de identificação de acordo com a gravidade do paciente, Conforme o ministério da Saúde Humaniza SUS: VERMELHO, ou seja, emergência (o paciente será atendido imediatamente na sala de emergência); AMARELO, ou seja, urgência (o paciente será atendido com prioridade sobre os pacientes classificados como VERDE e AZUL, aguardará na sala de emergência ou no corredor de espera, conforme as condições clinicas de cada paciente); VERDE, ou seja, não urgente, sem risco de morte imediato (o paciente somente será atendido após todos os pacientes classificados como VERMELHO e AMARELO, aguardando atendimento medico na sala de recepção); AZUL, ou seja, quadro crônico sem sofrimento agudo ou caso social, baixa complexidade, serão atendidos após todos os pacientes classificados como VERMELHO, AMARELO e VERDE, e  poderão ser orientados a procurar o Centro de Saúde de sua referência, com encaminhamento por escrito ou contato telefônico prévio, com garantia de atendimento. Para realizar a classificação o Enfermeiro realiza anotações das queixas dos pacientes e verificações dos sinais vitais: Pressão Arterial, Temperatura axilar, Saturação de Oxigênio, Frequência Cardíaca e juntamente peso e altura. Após, o enfermeiro deve ter conhecimento sobre as patologias e um raciocínio crítico para uma correta classificação, minimizando erros de classificação e proporcionando um atendimento humanizado. Conclusão: Apesar dos desafios encontrados, a classificação de risco se mostra dispositivos indispensáveis para um atendimento equânime e eficaz

    CARRO DE EMERGÊNCIA: A RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO PARA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: a segurança é um princípio básico na atenção à saúde e um requisito para obter a qualidade do cuidado. Em relação ao paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos realizados, o potencial para o dano é real. A promoção do cuidado seguro direcionado a assistência deve ser valorizado como um direito do cliente e um compromisso ético dos profissionais de saúde, ressaltando a responsabilidade do profissional de Enfermagem. Objetivo: Relatar a importância da conferência do carrinho de emergência para auxiliar o profissional de enfermagem na segurança do paciente. Método: Trata-se de um relato de experiência, realizado no transcorrer da disciplina Estágio Supervisionado I, mais especifico no campo de estágio Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel do Oeste. Foi aplicada a metodologia da Problematização conforme definido pelo Arco de Maguerez, o qual é dividido em cinco etapas: observação da realidade (problema); escolha de postos-chaves (problemáticas mais prevalentes no local em questão); teorização, a qual é realizada a partir do levantamento bibliográfico sobre a temática em questão; hipóteses de solução e por fim, a aplicação à realidade (retorno à comunidade no campo de estudo). A partir da primeira etapa do Arco, foi realizado o levantamento de temas, elegendo o carro de emergência. No momento posterior, foram selecionados pontos chaves: O carro de emergência estava incompleto; materiais como medicamentos, seringa e agulhas estavam vencidos, o desfibrilador, cilindro de O², e o laringoscópio que são indispensáveis em uma PCR não eram testados. O carro ainda possuía uma lista de checagem completa, porém esta não era conferida conforme necessário. No terceiro momento houve a teorização do problema, no qual foi realizado levantamento bibliográfico. Nesta etapa, evidenciou-se a importância do profissional de enfermagem e sua equipe quanto à organização e manipulação do carro de emergência, especificamente frente a uma PCR. Desta forma, o enfermeiro passa a ser o administrador global da assistência. Por isso, ele é responsável pela montagem técnica, conferência e reposição de materiais e medicamentos listados e o funcionamento do desfibrilador. Porém os demais membros da equipe de enfermagem não ficam isentos das atividades relacionadas ao carro de parada, podendo assim realizar a conferência, reposição e limpeza e organização dos equipamentos, desde que seja sob supervisão do enfermeiro. Resultado: Notou-se que no campo de estudo abordado havia diversas problemáticas em relação ao carro de emergência. Diante disso, foi pensado em uma reorganização na disposição dos materiais no carrinho, pois uma parte destes permanece alocada em uma caixa organizadora em um carrinho auxiliar. Sugeriu-se ainda a classificação das medicações por cores de acordo com sua ação terapêutica, a fim de maximizar erros em situações de emergência. Elaborou-se um roteiro de conferência e testagem de equipamentos, e anexo a este uma escala de funcionários para a conferência, sendo que este seria preenchido pelo enfermeiro no inicio de cada mês, ficando assim exposto ao posto de enfermagem, de modo a compartilhar a responsabilidade de conferência com todos os envolvidos. Sendo assim necessária uma sensibilização da equipe, com treinamento para conhecimento da nova disposição de materiais, bem como uma capacitação sobre a conferência, a fim de impactar os colaboradores, sobre os possíveis riscos e impactos a saúde do paciente, caso estes equipamentos não estejam funcionando em uma situação de risco a vida.  Conclusão: Através desse estudo, foi possível perceber a negligência existente quanto à organização e conferência do carro de emergência e o quanto se torna relevante à utilização de tecnologias educativas para redução de eventos adversos, promovendo ainda, a reeducação da equipe envolvida. Os dispositivos executados como intervenção da problemática, serviram como ferramentas facilitadoras para a segurança do paciente, além de auxiliar e reforçar o profissional em sua prática assistencial, garantindo maior eficácia em suas ações de saúde. Logo, a equipe de enfermagem necessita efetuar a verificação sistemática para garantir que ao menos os componentes básicos do carro estejam disponíveis, o que facilita a melhor execução do trabalho diante de uma Parada Cardiorrespiratória (PCR), e melhoria da assistência de forma geral ao paciente que se encontra em estado crítico. Ademais, é de suma importância uma maior fiscalização quanto à organização, manutenção dos carros de emergências e a disponibilidade de seus materiais e que a equipe elabore um protocolo condizente com sua realidade e rotina. Além disso, é necessário reforçar a conferência diária, em todos os turnos, sobre responsabilidade do enfermeiro de plantão. Assim, todos os cuidados prestados com o carro de emergência protegem o paciente de danos desnecessários, garantindo melhor conforto para o mesmo.Pontos – chaves: Carro de emergência, Unidade de Pronto Atendimento, Segurança do Paciente, Enfermagem

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INTERNADOS EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA

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    INTRODUÇÃO: Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é considerada um setor hospitalar caracterizado por fornecer assistência de alta complexidade, fornecendo suporte avançado aos pacientes em estado grave, hemodinamicamente instáveis, com chances de sobrevida. Em linhas gerais, uma UTI é uma instalação especializada voltada para o monitoramento contínuo e a estabilização e a melhora do quadro clínico destes pacientes (DE ALBUQUERQUE; DA SILVA; DE SOUZA, 2016). Considerando a introdução de novos tratamentos, o desenvolvimento tecnológico, o prolongamento da expectativa de vida e o aumento do índice de adoecimento por doenças crônicas, que necessitam de cuidados intensivos, em algum momento, são fatores que têm determinado a rápida evolução de novas especialidades. É nesse cenário que urge o conhecimento sobre o perfil epidemiológico da população, sendo uma fonte de dados úteis na melhoria do planejamento da assistência à saúde (FAVARIN; CAMPONOGARA, 2012). A importância desse conhecimento é imprescindível para a tomada de decisões estratégicas visando o aperfeiçoamento da qualidade da atenção. Com isso, podem ser delineadas adequações a unidade, com base nas propriedades demográficas e de morbidade da população que a unidade recebe, bem como aquisição de tecnologias, treinamento dos recursos humanos, reavaliação dos processos de atenção e adaptação estrutural (BARCELOS, 2017). Portanto, o conhecimento dos dados epidemiológicos de uma unidade de saúde é essencial, pois a partir desse contexto permite a tomada de decisões estratégicas visando o aperfeiçoamento da qualidade assistencial. O investimento em novas tecnologias, o treinamento de recursos humanos, a reavaliação dos processos de atenção, e a adaptação estrutural podem ser planejados com vistas à adequação da unidade às características demográficas da população que necessita de um atendimento de alta complexidade (SANTOS, 2016). OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva Adulta como ferramenta para implantação de protocolos assistenciais, visando à qualidade e humanização no atendimento. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, documental, retrospectivo, de caráter exploratório, com abordagem quantitativa. Sendo realizado no Centro de Terapia Intensiva Adulto de um Hospital Universitário do Estado do Rio Grande do Sul. Do total de 990 prontuários abertos de pacientes admitidos no período de janeiro de 2016 á janeiro de 2017. Foram excluídos cinco prontuários de pacientes que permaneceram menos de 24 horas na unidade e 10 prontuários com achados incompletos. Foram analisados 975 portuários. Os resultados das variáveis nominais e das variáveis contínuas foram expressos como dados de frequência e média ± desvio padrão, respectivamente. A associação da idade dos pacientes com sexo e comorbidades foi averiguada utilizando-se o teste T para amostras independentes de acordo com as hipóteses do teste. A associação do sexo do paciente com comorbidades foi avaliada com base no teste x2, também de acordo com as hipóteses deste, enquanto anormalidade dos dados foi analisada como teste de Kolmogorov- Smirnov. Em todos os testes, p < 0,05 foi considerado indicador de significância estatística. Os dados foram analisados no programa SPSS 21.0. RESULTADOS: como resultados da pesquisar obtiveram a predominância no sexo masculino (53,7% e 59,1% dos pacientes internados na UTI clínica e na UTI cirúrgica respectivamente eram homens). A média de idade da amostra pesquisada variou de 20 a mais de 60 anos, com prevalência da população acima de 60 anos em ambas as UTIs (média de 46,9%). Já o tempo de internação variou significativamente: ao passo que 44% dos pacientes ficaram internados na UTI clínica entre 20 e 39 dias, 76.6% dos pacientes na UTI cirúrgica permaneceram sob tratamento intensivo de 1 a 19 dias. Sobre a procedência a maioria dos pacientes admitidos na CTI foi oriunda do bloco cirúrgico (32,2%), seguida do Hospital de Pronto Socorro (26,7%) e hemodinâmica (18,9%). Em relação à distribuição dos pacientes por comorbidade. Na UTI clínica, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a patologia mais frequente, diagnosticada em 128 pacientes (95,4%) seguida de tabagismo, o qual foi observado em59 internados (44%).A HAS também teve maior prevalência na UTI cirúrgica, sendo registrada em 723 pacientes (86%). A cardiopatia foi seguida de diabetes mellitus e insuficiência cardíaca, diagnosticadas em 627 (74,6%) e 549 (70,6%) pacientes, respectivamente. No que se refere as causas de internação, na UTI clínica, a maior causa de internação foi septicemia não especificada, contribuindo com 30,6% dos pacientes, seguida de rebaixamento de sensório (20,9%). O total de óbitos nesta UTI alcançou 97%, tendo pneumonia como causa principal (15,7% dos casos). Na UTI cirúrgica, a maior causa de internação foi o infarto agudo do miocárdio, contabilizando 31,2% dos casos. Angina instável e decorticação pulmonar representaram 18,1% e 11,7% das internações, nesta ordem. O total de óbitos da UTI cirúrgica ficou em 4%, divididos em 2% devidos aparada cardiorrespiratória, 1,7% a infarto agudo do miocárdio e 0,3% a choque cardiogênico. Quanto aos dispositivos invasivos utilizados nos pacientes internados no CTI, revelando diferenças importantes entre as unidades. Por exemplo, na UTI clínica, 95,5% dos pacientes receberam tubo orotraqueal. Já na UTI cirúrgica, somente 22,9% dos pacientes necessitaram o dispositivo (apesar do elevado número de prontuários: 841). Em relação a cateteres, o cateter venoso central foi prescrito para 97% dos pacientes internados na UTI clínica; na UTI cirúrgica, cateteres venosos periféricos foram instalados em 71,1% dos internados. A necessidade de traqueostomia também foi maior na UTI clínica, sendo prescrita para 91,8%. Na UTI cirúrgica, apenas 2% dos pacientes requereram o procedimento. RESULTADO: O presente estudo demonstrou a prevalência de pacientes do sexo masculino na faixa etária acima de 60 anos no CTI, corroborando com uma pesquisa que avaliou 112 admissões, 52,8% das quais eram de pacientes do sexo masculino na faixa etária de 60 a 69 anos (44,4%). (FASSIER et al, 2016). Conforme dados publicados em outra pesquisa, segundo a qual o tempo de permanência na UTI foi de quatro dias, no presente estudo este período ficou entre 1 e 19 dias em média. Este período de internação também foi compatível com os valores publicados em trabalhos que relataram que o período médio de internação em UTIs é de 3 a 4 dias (PEDROSA et al, 2014). Estudos anteriores evidenciaram que as infecções nas UTIs estão relacionadas ao estado de saúde do paciente e aos procedimentos invasivos adotados. Um estudo realizado no Brasil relatou o uso de tubo orotraqueal em 9% dos pacientes, enquanto o acesso venoso periférico foi adotado em 9% dos internados (DE SOUZA; DE OLIVEIRA; MOURA, 2017). CONCLUSÃO: Este cenário nos mostra a necessidade de estruturação de protocolos que atendam especificamente as necessidades de cada individuo, resultando em menor tempo de internação. Corroborando com a busca contínua da qualidade na atenção à saúde, o investimento em novas tecnologias, o treinamento humano direcionado a gravidade e necessitando do paciente de forma humanizada garantindo a segurança e minimizando eventos que possam prolongar o tempo de internação

    IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DO PACIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: Unidade de Pronto Atendimento é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária, compondo uma rede organizada de atenção às urgências. Prestando o primeiro atendimento aos casos emergenciais, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. Objetivo: Relatar a importância da utilização da classificação de risco no acolhimento. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre o estágio realizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel do Oeste- SC, e a partir da prática relatar a importância da adequada classificação de risco para um processo de trabalho mais eficaz. Resultados: Para classificação do paciente são utilizados pulseiras de identificação de acordo com a gravidade do paciente, Conforme o ministério da Saúde Humaniza SUS: VERMELHO, ou seja, emergência (o paciente será atendido imediatamente na sala de emergência); AMARELO, ou seja, urgência (o paciente será atendido com prioridade sobre os pacientes classificados como VERDE e AZUL, aguardará na sala de emergência ou no corredor de espera, conforme as condições clinicas de cada paciente); VERDE, ou seja, não urgente, sem risco de morte imediato (o paciente somente será atendido após todos os pacientes classificados como VERMELHO e AMARELO, aguardando atendimento medico na sala de recepção); AZUL, ou seja, quadro crônico sem sofrimento agudo ou caso social, baixa complexidade, serão atendidos após todos os pacientes classificados como VERMELHO, AMARELO e VERDE, e  poderão ser orientados a procurar o Centro de Saúde de sua referência, com encaminhamento por escrito ou contato telefônico prévio, com garantia de atendimento. Para realizar a classificação o Enfermeiro realiza anotações das queixas dos pacientes e verificações dos sinais vitais: Pressão Arterial, Temperatura axilar, Saturação de Oxigênio, Frequência Cardíaca e juntamente peso e altura. Após, o enfermeiro deve ter conhecimento sobre as patologias e um raciocínio crítico para uma correta classificação, minimizando erros de classificação e proporcionando um atendimento humanizado. Conclusão: Apesar dos desafios encontrados, a classificação de risco se mostra dispositivos indispensáveis para um atendimento equânime e eficaz

    CARRO DE EMERGÊNCIA: A RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO PARA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE – RELATO DE EXPERIÊNCIA

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    Introdução: a segurança é um princípio básico na atenção à saúde e um requisito para obter a qualidade do cuidado. Em relação ao paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos realizados, o potencial para o dano é real. A promoção do cuidado seguro direcionado a assistência deve ser valorizado como um direito do cliente e um compromisso ético dos profissionais de saúde, ressaltando a responsabilidade do profissional de Enfermagem. Objetivo: Relatar a importância da conferência do carrinho de emergência para auxiliar o profissional de enfermagem na segurança do paciente. Método: Trata-se de um relato de experiência, realizado no transcorrer da disciplina Estágio Supervisionado I, mais especifico no campo de estágio Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel do Oeste. Foi aplicada a metodologia da Problematização conforme definido pelo Arco de Maguerez, o qual é dividido em cinco etapas: observação da realidade (problema); escolha de postos-chaves (problemáticas mais prevalentes no local em questão); teorização, a qual é realizada a partir do levantamento bibliográfico sobre a temática em questão; hipóteses de solução e por fim, a aplicação à realidade (retorno à comunidade no campo de estudo). A partir da primeira etapa do Arco, foi realizado o levantamento de temas, elegendo o carro de emergência. No momento posterior, foram selecionados pontos chaves: O carro de emergência estava incompleto; materiais como medicamentos, seringa e agulhas estavam vencidos, o desfibrilador, cilindro de O², e o laringoscópio que são indispensáveis em uma PCR não eram testados. O carro ainda possuía uma lista de checagem completa, porém esta não era conferida conforme necessário. No terceiro momento houve a teorização do problema, no qual foi realizado levantamento bibliográfico. Nesta etapa, evidenciou-se a importância do profissional de enfermagem e sua equipe quanto à organização e manipulação do carro de emergência, especificamente frente a uma PCR. Desta forma, o enfermeiro passa a ser o administrador global da assistência. Por isso, ele é responsável pela montagem técnica, conferência e reposição de materiais e medicamentos listados e o funcionamento do desfibrilador. Porém os demais membros da equipe de enfermagem não ficam isentos das atividades relacionadas ao carro de parada, podendo assim realizar a conferência, reposição e limpeza e organização dos equipamentos, desde que seja sob supervisão do enfermeiro. Resultado: Notou-se que no campo de estudo abordado havia diversas problemáticas em relação ao carro de emergência. Diante disso, foi pensado em uma reorganização na disposição dos materiais no carrinho, pois uma parte destes permanece alocada em uma caixa organizadora em um carrinho auxiliar. Sugeriu-se ainda a classificação das medicações por cores de acordo com sua ação terapêutica, a fim de maximizar erros em situações de emergência. Elaborou-se um roteiro de conferência e testagem de equipamentos, e anexo a este uma escala de funcionários para a conferência, sendo que este seria preenchido pelo enfermeiro no inicio de cada mês, ficando assim exposto ao posto de enfermagem, de modo a compartilhar a responsabilidade de conferência com todos os envolvidos. Sendo assim necessária uma sensibilização da equipe, com treinamento para conhecimento da nova disposição de materiais, bem como uma capacitação sobre a conferência, a fim de impactar os colaboradores, sobre os possíveis riscos e impactos a saúde do paciente, caso estes equipamentos não estejam funcionando em uma situação de risco a vida.  Conclusão: Através desse estudo, foi possível perceber a negligência existente quanto à organização e conferência do carro de emergência e o quanto se torna relevante à utilização de tecnologias educativas para redução de eventos adversos, promovendo ainda, a reeducação da equipe envolvida. Os dispositivos executados como intervenção da problemática, serviram como ferramentas facilitadoras para a segurança do paciente, além de auxiliar e reforçar o profissional em sua prática assistencial, garantindo maior eficácia em suas ações de saúde. Logo, a equipe de enfermagem necessita efetuar a verificação sistemática para garantir que ao menos os componentes básicos do carro estejam disponíveis, o que facilita a melhor execução do trabalho diante de uma Parada Cardiorrespiratória (PCR), e melhoria da assistência de forma geral ao paciente que se encontra em estado crítico. Ademais, é de suma importância uma maior fiscalização quanto à organização, manutenção dos carros de emergências e a disponibilidade de seus materiais e que a equipe elabore um protocolo condizente com sua realidade e rotina. Além disso, é necessário reforçar a conferência diária, em todos os turnos, sobre responsabilidade do enfermeiro de plantão. Assim, todos os cuidados prestados com o carro de emergência protegem o paciente de danos desnecessários, garantindo melhor conforto para o mesmo.Pontos – chaves: Carro de emergência, Unidade de Pronto Atendimento, Segurança do Paciente, Enfermagem

    PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES INTERNADOS EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA

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    INTRODUÇÃO: Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é considerada um setor hospitalar caracterizado por fornecer assistência de alta complexidade, fornecendo suporte avançado aos pacientes em estado grave, hemodinamicamente instáveis, com chances de sobrevida. Em linhas gerais, uma UTI é uma instalação especializada voltada para o monitoramento contínuo e a estabilização e a melhora do quadro clínico destes pacientes (DE ALBUQUERQUE; DA SILVA; DE SOUZA, 2016). Considerando a introdução de novos tratamentos, o desenvolvimento tecnológico, o prolongamento da expectativa de vida e o aumento do índice de adoecimento por doenças crônicas, que necessitam de cuidados intensivos, em algum momento, são fatores que têm determinado a rápida evolução de novas especialidades. É nesse cenário que urge o conhecimento sobre o perfil epidemiológico da população, sendo uma fonte de dados úteis na melhoria do planejamento da assistência à saúde (FAVARIN; CAMPONOGARA, 2012). A importância desse conhecimento é imprescindível para a tomada de decisões estratégicas visando o aperfeiçoamento da qualidade da atenção. Com isso, podem ser delineadas adequações a unidade, com base nas propriedades demográficas e de morbidade da população que a unidade recebe, bem como aquisição de tecnologias, treinamento dos recursos humanos, reavaliação dos processos de atenção e adaptação estrutural (BARCELOS, 2017). Portanto, o conhecimento dos dados epidemiológicos de uma unidade de saúde é essencial, pois a partir desse contexto permite a tomada de decisões estratégicas visando o aperfeiçoamento da qualidade assistencial. O investimento em novas tecnologias, o treinamento de recursos humanos, a reavaliação dos processos de atenção, e a adaptação estrutural podem ser planejados com vistas à adequação da unidade às características demográficas da população que necessita de um atendimento de alta complexidade (SANTOS, 2016). OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva Adulta como ferramenta para implantação de protocolos assistenciais, visando à qualidade e humanização no atendimento. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, documental, retrospectivo, de caráter exploratório, com abordagem quantitativa. Sendo realizado no Centro de Terapia Intensiva Adulto de um Hospital Universitário do Estado do Rio Grande do Sul. Do total de 990 prontuários abertos de pacientes admitidos no período de janeiro de 2016 á janeiro de 2017. Foram excluídos cinco prontuários de pacientes que permaneceram menos de 24 horas na unidade e 10 prontuários com achados incompletos. Foram analisados 975 portuários. Os resultados das variáveis nominais e das variáveis contínuas foram expressos como dados de frequência e média ± desvio padrão, respectivamente. A associação da idade dos pacientes com sexo e comorbidades foi averiguada utilizando-se o teste T para amostras independentes de acordo com as hipóteses do teste. A associação do sexo do paciente com comorbidades foi avaliada com base no teste x2, também de acordo com as hipóteses deste, enquanto anormalidade dos dados foi analisada como teste de Kolmogorov- Smirnov. Em todos os testes, p < 0,05 foi considerado indicador de significância estatística. Os dados foram analisados no programa SPSS 21.0. RESULTADOS: como resultados da pesquisar obtiveram a predominância no sexo masculino (53,7% e 59,1% dos pacientes internados na UTI clínica e na UTI cirúrgica respectivamente eram homens). A média de idade da amostra pesquisada variou de 20 a mais de 60 anos, com prevalência da população acima de 60 anos em ambas as UTIs (média de 46,9%). Já o tempo de internação variou significativamente: ao passo que 44% dos pacientes ficaram internados na UTI clínica entre 20 e 39 dias, 76.6% dos pacientes na UTI cirúrgica permaneceram sob tratamento intensivo de 1 a 19 dias. Sobre a procedência a maioria dos pacientes admitidos na CTI foi oriunda do bloco cirúrgico (32,2%), seguida do Hospital de Pronto Socorro (26,7%) e hemodinâmica (18,9%). Em relação à distribuição dos pacientes por comorbidade. Na UTI clínica, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a patologia mais frequente, diagnosticada em 128 pacientes (95,4%) seguida de tabagismo, o qual foi observado em59 internados (44%).A HAS também teve maior prevalência na UTI cirúrgica, sendo registrada em 723 pacientes (86%). A cardiopatia foi seguida de diabetes mellitus e insuficiência cardíaca, diagnosticadas em 627 (74,6%) e 549 (70,6%) pacientes, respectivamente. No que se refere as causas de internação, na UTI clínica, a maior causa de internação foi septicemia não especificada, contribuindo com 30,6% dos pacientes, seguida de rebaixamento de sensório (20,9%). O total de óbitos nesta UTI alcançou 97%, tendo pneumonia como causa principal (15,7% dos casos). Na UTI cirúrgica, a maior causa de internação foi o infarto agudo do miocárdio, contabilizando 31,2% dos casos. Angina instável e decorticação pulmonar representaram 18,1% e 11,7% das internações, nesta ordem. O total de óbitos da UTI cirúrgica ficou em 4%, divididos em 2% devidos aparada cardiorrespiratória, 1,7% a infarto agudo do miocárdio e 0,3% a choque cardiogênico. Quanto aos dispositivos invasivos utilizados nos pacientes internados no CTI, revelando diferenças importantes entre as unidades. Por exemplo, na UTI clínica, 95,5% dos pacientes receberam tubo orotraqueal. Já na UTI cirúrgica, somente 22,9% dos pacientes necessitaram o dispositivo (apesar do elevado número de prontuários: 841). Em relação a cateteres, o cateter venoso central foi prescrito para 97% dos pacientes internados na UTI clínica; na UTI cirúrgica, cateteres venosos periféricos foram instalados em 71,1% dos internados. A necessidade de traqueostomia também foi maior na UTI clínica, sendo prescrita para 91,8%. Na UTI cirúrgica, apenas 2% dos pacientes requereram o procedimento. RESULTADO: O presente estudo demonstrou a prevalência de pacientes do sexo masculino na faixa etária acima de 60 anos no CTI, corroborando com uma pesquisa que avaliou 112 admissões, 52,8% das quais eram de pacientes do sexo masculino na faixa etária de 60 a 69 anos (44,4%). (FASSIER et al, 2016). Conforme dados publicados em outra pesquisa, segundo a qual o tempo de permanência na UTI foi de quatro dias, no presente estudo este período ficou entre 1 e 19 dias em média. Este período de internação também foi compatível com os valores publicados em trabalhos que relataram que o período médio de internação em UTIs é de 3 a 4 dias (PEDROSA et al, 2014). Estudos anteriores evidenciaram que as infecções nas UTIs estão relacionadas ao estado de saúde do paciente e aos procedimentos invasivos adotados. Um estudo realizado no Brasil relatou o uso de tubo orotraqueal em 9% dos pacientes, enquanto o acesso venoso periférico foi adotado em 9% dos internados (DE SOUZA; DE OLIVEIRA; MOURA, 2017). CONCLUSÃO: Este cenário nos mostra a necessidade de estruturação de protocolos que atendam especificamente as necessidades de cada individuo, resultando em menor tempo de internação. Corroborando com a busca contínua da qualidade na atenção à saúde, o investimento em novas tecnologias, o treinamento humano direcionado a gravidade e necessitando do paciente de forma humanizada garantindo a segurança e minimizando eventos que possam prolongar o tempo de internação
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