43 research outputs found

    Hepatite por vírus C e resistência à insulina

    Get PDF
    Chronic infection hepatitis C virus (HCV) infection affects over 200 million people worldwide. Epidemiological data suggest an association between hepatitis C and type 2 diabetes mellitus; the action of the virus C on the glucose metabolism as well as the fibrosing role of the hyperinsulinism have been studied in the last years. The increased prevalence of the type-2 diabetes in hepatitis C virus infection is not exclusively reported for cirrhotic patients. The HCV infection may promote insulin resistance (IR) due to an increased production of Tumor Necrosis Factor alpha (TNF-α), which causes over-expression of the SOCS-3 (suppressor of cytokines substrate) leading to a blockage of the transactivation of GLUT 4 transporter, thus avoiding the glucose subtraction by the cell. The TNF-α was over-expressed in hepatitis due to C virus associated to a more severe fibrosis and the non-response to treatment. Insulin resistance may be also induced by HCV core protein, leading to an increase on the TNF-α. High levels of insulin may directly stimulate the Ito cells mitogenesis and cause an over-regulation of the Connective Growth Factor. It was demonstrated that overweight, hepatic steatosis and IR influence the response to anti-viral treatment with Interferon and Ribavirin, being responsible for the therapeutic failure.A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HVC) afeta 200 milhões de pessoas no mundo. Dados epidemiológicos sugerem uma associação entre Hepatite C e Diabetes Mellitus tipo 2. A prevalência aumentada de diabetes tipo 2 na hepatite C não está exclusivamente associada aos pacientes cirróticos. A infecção por HVC pode promover resistência à insulina (RI), devido a uma produção aumentada do Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-α), o qual causa uma sobreexpressão dos supressores dos substratos da citocinas (SOCS-3), conduzindo a um bloqueio da ativação dos transportadores GLUT 4, evitando, assim, a extração de glicose pela célula. A sobre-expressão do TNF-α estimulada pelo HVC esteve associada a uma fibrose mais avançada e à não-resposta ao tratamento convencional com Interferon e Ribavirina. A resistência à insulina, nesses pacientes, pode estar induzida pela proteína do Core do HVC. Altos níveis de insulina sérica podem estimular diretamente a mitogênese das células do Ito no fígado e causar uma sobrerregulação do Fator de Crescimento Conectivo (CGF), uma potente citocina indutora de fibrose. Também foi demonstrado que sobrepeso, esteatose hepática e RI influenciam a resposta ao tratamento antiviral com Interferon e Ribavirina, sendo responsáveis pela falha terapêutica

    Frequência de esteato-hepatite alcoólica em pacientes portadores do vírus de hepatite C

    Get PDF
    Introdução: o consumo de álcool é um fator de risco bem conhecido para induzir doença crônica do fígado. O álcool também é um cofator na patogênese induzida pelo vírus da hepatite C (VHC). A infecção crônica pelo VHC pode exacerbar a lesão hepática alcoólica por mecanismos que incluem aumento do estresse oxidativo. Portanto o VHC, concomitantemente com o consumo excessivo de álcool, induz diversos mecanismos fisiopatogênicos que contribuem para a diminuição da depuração viral e para a lesão hepática. Objetivos: 1 – avaliar a frequência de esteato-hepatite alcoólica em biópsias de pacientes portadores do vírus da hepatite C; 2 – estudar os estágios da fibrose hepática nesses pacientes versus pacientes com e sem ingestão de álcool; 3 – analisar os escores bioquímicos e antropométricos desses pacientes. Metodologia: estudo de corte transversal, com pacientes acompanhados no núcleo de hepatologia do Hospital Prof. Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia, portadores de hepatite C, com laudos de biópsiasdisponíveis para avaliar presença de esteato-hepatite alcoólica comprovada pelo registro de consumo de gramas de álcool. Foram considerados etilistas homens que consumiam mais de 30 g por dia e mulheres com consumo maior do que 20 g por dia. As variáveis utilizadas basearam-se em critérios histológicos, epidemiológicos e clínicos aplicados a esses pacientes. Resultados: a amostra total de pacientes portadores de hepatite C analisados foi de 335, sendo 100 indivíduos considerados com ingestão elevada de álcool, e 28,9% dos casos da amostra. A presença de esteatose hepática sem esteato-hepatite foi em 34 indivíduos (10,15%), e os casos de esteato-hepatite aparecem em um total de 30 indivíduos (8,96%). A carga viral elevada dos pacientes, tendo como referência >800.000, esteve em n=102, com 30,4% dos casos de VHC. Conclusão: observou-se, na população de estudo, 43 % os portadores de VHC com uso excessivo de alcool, 8,9 6% tinham esteato-hepatiits e 10,15 % esteatose. Além disso, verificou-se que mais da metade desses pacientes (56,6%) apresentaram grau de fibrose moderada e 53,3%, atividade necroinflamatória leve. A comorbidade mais comum observada foi hipertensão arterial sistêmica (HAS), em 40% dos pacientes

    Dados demográficos numa coorte de pacientes com terapia tripla num centro de referência de Salvador

    Get PDF
    Introdução: o vírus da hepatite C (VHC) é um vírus de RNA pertencente à família Flaviviridae - gênero Hepacivirus, com alta taxa de replicação hepática, de cadeia simples que apresenta variabilidade genética. Caracterizam-se por seus genótipos (1-6), sendo o genótipo 1 o mais prevalente no Brasil, seguido pelo genótipo 3 e depois o 2. O vírus afeta o fígado podendo ocasionar uma hepatite crônica, cirrose hepática e hepatocarcinoma, assim como manifestações extra-hepáticas do vírus, tipo mialgia, diabetes e comprometimento da qualidade de vida. Objetivos: traçar um perfil demográfico, clínico virológico e biológico dos pacientes de um ambulatório de referência para Hepatites Virais que iniciaram terapia tripla para Hepatite Crônica C. Método: estudo retrospectivo, descritivo de análise de um banco de dados com pacientes portadores de Hepatite C crônica de um Centro de Referência de Salvador. Resultados: a população estudada foi composta predominantemente pelo sexo masculino (51%), sendo que a maioria dos sujeitos se autodenominaram de etnia parda (44,7%). A média de idade dos sujeitos foi de 56 anos. Dentre as comorbidades apresentadas pelos indivíduos do estudo a hipertensão arterial sistêmica (34,5%) e diabetes tipo 2 (18,4%) foram expressivas. Quanto às características do vírus, a carga viral através do RNA-quantitativo apresentou a média de 2.807.331 cópias/mL. Os genótipos detectados foram os 1 e 3, sendo o mais habitual o genótipo 1 (91,3%). O estágio da doença que é avaliado a partir do grau de lesão hepática através, demonstrou que a maioria era 21,4% A1F3, 15,5% A2F3 e 12,6% A1F2. Em relação ao estágio de fibrose diagnosticado através da biópsia hepática, a frequência maior foi de portadores de fibrose grave (F3 e F4) (87%). Conclusão: a infecção pelo vírus VHC é uma doença com um elevado impacto na vida do paciente, principalmente quando esta vem associada a uma coinfecção ou com outras comorbidades como neste estudo, podendo agravar a descompensacão hepática nos pacientes com cirrose. Por conta disto, é cada vez mais importante o diagnóstico precoce e um tratamento antiviral eficaz que proporcione benefícios aos pacientes.

    Análise do perfil epidemiológico e laboratorial de pacientes com hepatite B crônica naive e em tratamento antiviral em um hospital de referência de Salvador - Bahia

    Get PDF
    Introdução: a hepatite B é uma doença provocada pela infecção do vírus da hepatite B (VHB). A infecção pelo HBV pode causar hepatite aguda ou crônica, sendo as duas situações geralmente oligossintomáticas. Fatores comportamentais e genéticos, características demográficas ou concomitância de algumas substâncias tóxicas, aumentam o risco de cirrose e neoplasia primária do fígado, nos portadores crônicos do HBV. O tratamento na hepatite crônica visa reduzir o risco de progressão da doença hepática e de seus desfechos primários, especificamente cirrose, hepatocarcinoma e, conseqüentemente, o óbito Objetivo: descrever as características epidemiológicas, marcadores sorológicos da infecção pelo HBV e marcadores bioquímicos de pacientes com HB crônica tratados e naives em um hospital público de referência na Bahia. Metodologia: estudo descritivo analítico, com amostra de conveniência. Foram analisados soros de 57 indivíduos monoinfectados com diagnóstico de hepatite B crônica e categorizados em grupo 1: pacientes em tratamento antiviral (n=24) e  grupo 2: pacientes infectados  naive (n=33). Resultados: o número de mulheres infectadas foi maior que o de homens. A terceira e quinta décadas de vida apresentaram maior prevalência de casos, somando 37% do total. O maior percentual de infectados se declararam viúvos(as), proveniente da zona urbana e de etnia parda ou negra. A maioria dos pacientes apresentaram níveis normais de marcadores bioquímicos. Conclusão: a avaliação da resposta terapêutica contra a hepatite B crônica continua sendo um desafio para medicos e pesquisadores e o conhecimento do perfil epidemiológico e dos marcadores bioquímicos são dados relevantes para o acompanhamento da eficácia do tratamento

    Drug induced liver damage in a universitary hospital

    Get PDF
    Background: Drug Induced Liver Injury (DILI) is responsible for wide spectrum of liver injury. Clinically, these events are presented in various forms and for reaching a different diagnosis other injury causes must be excluded. Aim: Identify and characterize cases of hepatotoxicity induced by drugs, herbal and dietary supplements in University Hospital in Brazil. Material and Methods: Observational and retrospective study. Was collected in records of University Hospital, between August 2009 at August 2014. The causality of the drug reactions suspected were evaluated Council for International Organizations of Medical Sciences (CIOMS). Results: We selected 30 suspected cases, 50% was female and average was 39 years. The therapeutic classes most common was: anti-infectives; antineoplastic agents; central nervous system drugs, anabolic steroid and herbal and dietary supplements (HDS). Cholestatic or mixed injury was observed in 73% these cases; 60% were highly probable, according to CIOMS.  Conclusion: DILI is caused by a wide variety of drugs, dietary supplements and dietary supplements. Anti-infectives and chemotherapy were responsible for much of the respons

    Estudo das prevalências de distúrbios metabólicos em pacientes obesos e em portadores de hepatite C

    Get PDF
    Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) e a obesidade podem induzir esteatose hepática e diabetes mellitus (DM). Objetivo: Avaliar a prevalência de obesidade e de distúrbios metabólicos em pacientes com HCV; estudar a prevalência de HCV e os distúrbios metabólicos em pacientes obesos. Comparar o perfil glicêmico entre os grupos. Metodologia: estudo analítico, com pacientes acompanhados nos ambulatórios de Hepatite C e Obesidade. Variáveis analisadas: glicemia, hemoglobina glicada (A1C), esteatose hepática, HCV, estágio de fibrose hepática e dados sociodemográficos. Resultados: no ambulatório de obesidade 45 pacientes foram avaliados, dos quais 6,7% tinham hepatite C, 40% DM e 61-73% esteatose hepática. As médias das enzimas hepáticas (U/L) foram: AST 22,9; ALT 25,2; FAL 146,5 e GGT 63. Nos obesos com DM, 72,2% apresentavam A1C < 7%. A segunda amostra continha 159 portadores de HCV do ambulatório de hepatologia: 17,9% tinham obesidade, 18,9% DM e 27% esteatose hepática. As médias das enzimas hepáticas (U/L) consistiram em: AST 70,5; ALT 90,6; FAL 108,5 e GGT 131,7. Entre os diabéticos com HCV, 52% não apresentavam A1C < 7%. Conclusão: foi encontrada alta prevalência de hepatite C em pacientes com obesidade (6,7%) quando comparados com a população de Salvador (1,5-1,8%). Os distúrbios metabólicos foram mais frequentes entre obesos, porém os diabéticos com obesidade revelaram A1C menores do que os diabéticos com HCV, sugerindo, neste estudo, que pode existir interferência viral no controle glicídico. A esteatose hepática foi mais prevalente entre obesos

    Seroepidemiology of hepatitis B in individuals born between1945-1985 on a brazilian regional metropolis

    Get PDF
     Background: hepatitis B prevalence can be influenced by social/cultural behavior and the Baby Boomer (BB) generation(1945-1964) may have been more susceptible to this infection. Objectives: We investigated the seroprevalence of markers for HBV infection and vaccination and its association with main risk factors. Methodology: a random sample of individuals aged 30-70 years old in a public clinical laboratory from a metropolitan area of Bahia/Brazil were tested for HBsAg/Total Anti-HBc/Anti-HBs/Anti-HBc-IgM and a socio-demographic questionnaire was applied. Results: of the650 participants, 349 were 51-70 yo (BB) and 301 were non-BB. The prevalences were HBsAg (2.3%), Total Anti-HBc (17.1%) and Anti-HBs (27.4%). Anti-HBcIgM (2.7%) was performed in 112 participants sera who had contact/infection with HBV. The laboratory profiles were characterized as susceptibility (68%), vaccine response (14.8%) and contact/infection with HBV (17.2%). BB participants were more susceptible and less vaccinated than non-BB. The higher frequency of contact/infection status was observed in the BB generation. Statistically significant differences were found for the contact/infection status in males(50,9%) illicit drug use (11,6%), syringe/needle sharing (7,1%), and blood transfusion (10,7%). Non-BB with contact/ infection profile reported more tattoo/piercing and BB reported higher use of glass syringes. Conclusion: the majority of the study population was susceptible to infection but participants older than 50 years showed both, a higher frequency of this profile and also a higher frequency of contact/infection status, thus suggesting the need for greater health care attention for this age group

    Hepatitis C Virus Infection as a Traumatic Experience

    Get PDF
    Objective The purpose of this study was to evaluate whether individuals consider their HCV infection to be a potentially traumatic experience. Additionally, we investigated its association with Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD) and the impact of PTSD diagnosis on health-related quality of life (HRQoL) in HCV infected subjects. Methods We conducted a cross-sectional survey of 127 HCV-infected outpatients recruited at a University Hospital in Salvador, Brazil. All subjects answered an orally-administered questionnaire to gather clinical and socio-demographic data. We investigated traumatic experiences and the subject's perception of the disease using the Trauma History Questionnaire. PTSD and other psychiatric diagnoses were assessed through the Mini International Neuropsychiatric Interview-Brazilian Version 5.0.0 (M.I.N.I. PLUS). HRQoL was assessed using Short-Form 36 (SF-36). Results Approximately 38.6% of the patients considered hepatitis C to be a traumatic experience. Of these, 60.7% had a PTSD diagnosis. PTSD was associated with significant impairment in quality of life for individuals in seven SF-36 domains as shown bymultivariate analysis: Role-Physical (β: −24.85; 95% CI: −42.08; −7.61), Bodily Pain (β: −19.36; 95% CI: −31.28; −7.45), General Health (β: −20.79; 95% CI: −29.65; −11.92), Vitality (β: −11.92; 95% CI: −20.74; −3.1), Social Functioning (β: −34.73; 95% CI: −46.79; −22.68), Role-Emotional (β: −26.07; 95% CI: −44.61; −7.53), Mental Health (β: −17.46; 95% CI: −24.38; −10.54). Conclusion HCV is frequently a traumatic experience and it is strongly associated with PTSD diagnosis. PTSD significantly impaired HRQoL

    Prospective Latin American cohort evaluating outcomes of patients with COVID-19 and abnormal liver tests on admission

    Get PDF
    Introduction & objectives: The independent effect of liver biochemistries as a prognostic factor in patients with COVID-19 has not been completely addressed. We aimed to evaluate the prognostic value of abnormal liver tests on admission of hospitalized patients with COVID-19. Materials & methods: We performed a prospective cohort study including 1611 hospitalized patients with confirmed SARS-CoV-2 infection from April 15, 2020 through July 31, 2020 in 38 different Hospitals from 11 Latin American countries. We registered clinical and laboratory parameters, including liver function tests, on admission and during hospitalization. All patients were followed until discharge or death. We fit multivariable logistic regression models, further post-estimation effect through margins and inverse probability weighting. Results: Overall, 57.8% of the patients were male with a mean age of 52.3 years, 8.5% had chronic liver disease and 3.4% had cirrhosis. Abnormal liver tests on admission were present on 45.2% (CI 42.7–47.7) of the cohort (n = 726). Overall, 15.1% (CI 13.4–16.9) of patients died (n = 244). Patients with abnormal liver tests on admission presented higher mortality 18.7% (CI 15.9–21.7), compared to those with normal liver biochemistries 12.2% (CI 10.1–14.6); P 30. Conclusions: The presence of abnormal liver tests on admission is independently associated with mortality and severe COVID-19 in hospitalized patients with COVID-19 infection and may be used as surrogate marker of inflammation.Fil: Mendizabal, Manuel. Universidad Austral. Hospital Universitario Austral; ArgentinaFil: Piñero, Federico. Universidad Austral. Hospital Universitario Austral; ArgentinaFil: Ridruejo, Ezequiel. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Parque Centenario. CEMIC-CONICET. Centro de Educaciones Médicas e Investigaciones Clínicas "Norberto Quirno". CEMIC-CONICET; ArgentinaFil: Anders, Margarita. Hospital Aleman; ArgentinaFil: Silveyra, María Dolores. Sanatorio Anchorena; ArgentinaFil: Torre, Aldo. Centro Médico ABC; MéxicoFil: Montes, Pedro. Hospital Nacional Daniel A. Carrión; PerúFil: Urzúa, Alvaro. Hospital Clínico de la Universidad de Chile; ChileFil: Pages, Josefina. Universidad Austral. Hospital Universitario Austral; ArgentinaFil: Toro, Luis G.. Hospitales de San Vicente Fundación de Medellín y Rionegro; ColombiaFil: Díaz, Javier. Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins; PerúFil: Gonzalez Ballerga, Esteban. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Medicina. Hospital de Clínicas General San Martín; ArgentinaFil: Miranda Zazueta, Godolfino. Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición; MéxicoFil: Peralta, Mirta. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. Hospital de Infecciosas "Dr. Francisco Javier Muñiz"; ArgentinaFil: Gutiérrez, Isabel. Centro Médico ABC; MéxicoFil: Michelato, Douglas. Hospital Especializado en Enfermedades Infecciosas Instituto Couto Maia; BrasilFil: Venturelli, Maria Grazia. Hospital Nacional Guillermo Almenara Irigoyen; PerúFil: Varón, Adriana. Fundación Cardio-Infantil; ColombiaFil: Vera Pozo, Emilia. Hospital Regional Dr. Teodoro Maldonado Carbo; EcuadorFil: Tagle, Martín. Clínica Anglo-Americana; PerúFil: García, Matías. Centro de Educación Médica e Investigaciones Clínicas "Norberto Quirno"; ArgentinaFil: Tassara, Alfredo. Hospital Aleman; ArgentinaFil: Brutti, Julia. Sanatorio Anchorena; ArgentinaFil: Ruiz García, Sandro. Hospital de Víctor Lazarte Echegaray; PerúFil: Bustios, Carla. Clínica Delgado; PerúFil: Escajadillo, Nataly. Hospital Nacional Almanzor Aguinaga Asenjo; PerúFil: Macias, Yuridia. No especifíca;Fil: Higuera de la Tijera, Fátima. Hospital General de México “Dr. Eduardo Liceaga"; MéxicoFil: Gómez, Andrés J.. Hospital Universitario Fundación Santa Fé de Bogotá; ColombiaFil: Dominguez, Alejandra. Hospital Padre Hurtado; ChileFil: Castillo Barradas, Mauricio. Hospital de Especialidades del Centro Médico Nacional La Raza; MéxicoFil: Contreras, Fernando. No especifíca;Fil: Scarpin, Aldana. Centro de Educación Médica e Investigaciones Clínicas "Norberto Quirno"; ArgentinaFil: Schinoni, Maria Isabel. Hospital Alianza; BrasilFil: Toledo, Claudio. Universidad Austral de Chile; ChileFil: Girala, Marcos. Universidad Nacional de Asunción; ParaguayFil: Mainardi, Victoria. Hospital Central De las Fuerzas Armadas; UruguayFil: Sanchez, Abel. Hospital Roosevelt; GuatemalaFil: Bessone, Fernando. Provincia de Santa Fe. Ministerio de Salud y Medio Ambiente - Rosario. Hospital Provincial del Centenario; ArgentinaFil: Rubinstein, Fernando Adrian. Instituto de Efectividad Clínica y Sanitaria; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; ArgentinaFil: Silva, Marcelo Oscar. Universidad Austral. Hospital Universitario Austral; Argentin
    corecore