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    Right to daycare center : a study of struggles of working class womens in Santo Andre city

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    Orientador: Ana Lúcia Goulart de FariaDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoResumo: Este estudo teve por objetivo investigar a luta atual pelo direito das mulheres operárias e suas crianças à creche pública de Santo André, município do Grande ABC do estado de São Paulo. Luta cuja trajetória ganha destaque com a efervescência dos movimentos social e sindical, nas décadas de 1970 e 1980, no Brasil. Para tanto, utilizou-se de levantamento bibliográfico, análise documental e entrevistas com mães operárias que têm filhos e filhas matriculadas em uma das creches da rede pública deste município. A analise dos dados mostrou que as mães defendem, lutam, para além de seus direitos trabalhistas uma vez que fica explícita a busca por educação pública, gratuita e de qualidade, o que desconstrói o discurso recorrente de que as famílias das camadas populares buscam as creches única e exclusivamente enquanto local de guarda e assistência para suas crianças. Demonstra, ainda, que as mesmas valorizam a presença de profissionais especializadas e o fato de seus filhos e filhas conviverem em um espaço coletivo de educação complementar a família, criando condições para a produção das culturas infantis.Abstract: This study aimed to investigate the current struggle for the rights of working class womens and their children for day care center of Santo André, a city in the "Grande ABC", in the State of São Paulo. A struggle whose trajectory stands out with in the effervescence of social and union movements, in the 1970s and 1980s in Brazil. For this purpose, we used a literature review, document analysis and interviews with working class mothers, who have sons and daughters registered in public daycare centers in this municipality. The data analysis showed that mothers defend, fight, beyond their labor rights, highlighting their the search for public, high quality free, basic education, which deconstructs the recurrent discourse that the working class families look for day care center exclusively as a place of custody and care for their children. The research also shows that they value the presence of specialized professionals and the fact that their children live together in a collective education space, complementary to the family by creating conditions for the production of child cultures.MestradoCiencias Sociais na EducaçãoMestre em Educaçã

    Do “balde” ao direito à creche: lutas de mães operárias

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    O presente trabalho intenta compartilhar os resultados de uma pesquisa de mestrado realizada na Faculdade de Educação da UNICAMP/SP, que teve como objetivo investigar a luta de mulheres operárias pela educação de seus filhos e filhas em creches, a fim de verificar se o usufruto desse direito se reflete na garantia da qualidade da educação infantil. Para tanto, foram entrevistadas doze mães operárias, em uma creche municipal de Santo André/SP. Teve como principais interlocutoras: Fúlvia Rosemberg, Ana Lúcia Goulart de Faria, Maria Amélia de Souza Teles e Elisabeth Souza-Lobo, militantes do campo da infância e/ou do feminismo. Como resultados, foi constatado que o direito à creche é aspecto imprescindível ao processo de emancipação das mulheres, sendo instrumento de luta e de empoderamento. Revelou-se também que as mães operárias ensejam não apenas um local de guarda e assistência para suas crianças, mas, sobretudo, uma educação pública de qualidade, em espaços coletivos e com profissionais qualificados/as para educar crianças pequenas, sendo esta uma educação complementar à educação ofertada pela família. Evidenciou-se, ainda, uma articulação entre o trabalho feminino e a presença de instituições de apoio, como o são as creches e as pré-escolas.Palavras-chave: Luta por creches. Mães operárias. Direito à educação. From the “bucket” to the right to day care: struggles of working mothersABSTRACTThe present study tries to share the results of a master’s research written at Faculdade de Educação of UNICAMP/SP, which objective was to investigate the struggle of working women for the education of their sons and daughters in day care center in order to verify if the usufruct of this reflected in the quality assurance of early childhood education. Twelve working mothers were interviewed in a municipal day care center in Santo André/SP. It had as main interlocutors Fúlvia Rosemberg, Ana Lúcia Goulart de Faria, Maria Amélia de Souza Teles and Elisabeth Souza- Lobo, militants of the field of childhood and / or feminism. As results, it was verified that the right to day care is an essential aspect of the process of emancipation of women, and is an instrument of struggle and of empowerment. It has also been revealed that working mothers want not only a place of care and assistance for their children but, above all, a public education with quality, in collective spaces and with qualified professionals to educate young children, this being a complementary education to the education offered by the family. It was evidenced also an articulation between the female work and the presence of support institutions such as day care center and pre- schools.Keywords: Strauggle for day care. Working mothers. Right to education. Del “balde” al derecho a la guardería: luchas de madres obrerasRESUMENEl presente trabajo intenta compartir los resultados de una investigación de maestría realizada en la Facultad de Educación de la UNICAMP/ SP, cuyo objetivo es investigar la lucha de las mujeres obreras por la educación de sus hijos e hijas en guarderías, a fi n de verificar si el usufructo se refleja en la garantía de la calidad de la educación infantil. Para ello, se entrevistaron doce madres obreras, en una guardería municipal de Santo André/SP. Las principales interlocutoras fueron Fúlvia Rosemberg, Ana Lúcia Goulart de Faria, Maria Amélia de Souza Teles y Elisabeth Souza-Lobo, militantes del campo de la infancia y/ o del feminismo. Como resultados, se constató que el derecho a la guardería es un aspecto imprescindible al proceso de emancipación de las mujeres, siendo instrumento de lucha y de empoderamiento. Se ha revelado también que las madres obreras no sólo anhelan un lugar de guardia y asistencia para sus hijos, sino, sobre todo, una educación pública de cualidad, en espacios colectivos y con profesionales calificados para educar a niños pequeños, siendo una educación complementaria a la educación ofrecida en la familia. Se evidenció, también, una articulación entre el trabajo femenino y la presencia de instituciones de apoyo como lo son las guarderías y las preescolares.Palabras clave: Lucha por guarderías. Madres obreras. Derecho a la educación

    FORMAÇÃO DOCENTE E O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: O PROGRAMA “QUEM AMA ABRAÇA” NA REDE MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ/SP

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    The article presents the experience of Santo André/SP’s municipality with the training teachers for gender issues, as part of strategy for combat the domestic violence and femicide. It is based on the assumption that domestic violence phenomenon is the result of a long historical process marked by patriarchy.The work was developed by the Santo André’s Women Policies Secretariat with the Education’s Secretariat in a partnership, through the adhesion to the campaign Quem Ama Abraça, fazendo escola. Among the actions, a university extension course was carried out with training in various equipment for attending to women victims of violence. The theoretical framework included the feminist and gender studies. The results show that, during the campaign period, the Santo André Women’s Reference Center registered an increase in the number of women attending, who sought guidance to leave the cycle of violence and / or requested shelter and protective measures. In schools there was more systematic discussions on the subject, in which gender stereotypes and sexist practices have been problematized. Concludes that it is urgent to create at schools spaces for the reflection as a way to confront this violence that hurts and leaves marks on children, youth and adults. Recebido em: 14/05/2019Aprovado em: 20/07/2019  O artigo apresenta a experiência do município de Santo André/SP com a formação de professoras(es) para as questões de gênero, como parte da estratégia de enfrentamento da violência doméstica e do feminicídio. Parte do pressuposto de que o fenômeno da violência doméstica é resultado de um longo processo histórico marcado pelo patriarcado. O trabalho foi desenvolvido pela Secretaria de Políticas para Mulheres de Santo André em parceria com a Secretaria de Educação, através da adesão à campanha “Quem Ama Abraça, fazendo escola”. Dentre as ações, foi realizado curso de extensão universitária com estágio em vários equipamentos de atendimento à mulher vítima de violência. O referencial teórico contou com os estudos feministas e de gênero. Os resultados demonstram que, no período de realização da campanha, o Centro de Referência da Mulher de Santo André registrou aumento no número de atendimentos às mulheres, que procuravam orientações para sair do ciclo da violência e/ou solicitavam abrigo e medidas protetivas. Nas escolas observou-se discussões mais sistemáticas sobre a temática, em que os estereótipos de gênero e as práticas sexistas foram problematizadas. Conclui que é urgente criar, nas escolas, espaços de reflexão como forma de enfrentamento dessa violência que machuca e deixa marcas em crianças, jovens e adultas(os). Recebido em: 14/05/2019Aprovado em: 20/07/201

    A Luta Das Mulheres Operárias Por Creche: Do â baldeâ Ao Direito à Educação

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    This article forms part of a study aimed to investigate the current struggle for the rights of working class women's and their children for day care center of Santo Andre, a city in the "Grande ABC", in the State of Sao Paulo. A struggle whose trajectory stands out with the effervescence of social and union movements, in the 1970s and 1980s, in Brazil. For this purpose, we used interviews with working class mothers, who have sons and daughters registered in public daycare center in this municipality. The data analysis showed that mothers defend, fight, beyond their labor rights, highlighting their search for public, high quality, free basic education, which deconstructs the recurrent discourse that the working class families look for day care center exclusively as a place of custody and care for their children by creating conditions for the production of child cultures.429411

    The struggle of working women for day care center: from the "bucket" to the right to education

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    Este artigo se insere no âmbito de um estudo que teve por objetivo investigar a luta atual pelo direito de mulheres operárias – e suas crianças – à creche pública de Santo André, município do Grande ABC do estado de São Paulo. Luta cuja trajetória ganha destaque com a efervescência dos movimentos sociais e sindicais, nas décadas de 1970 e 1980. Para tanto, utilizou-se de entrevistas com mães operárias com filhos e filhas matriculados/as em uma das creches da rede pública desse município. A análise dos dados mostrou que as mães defendem direitos, para além das questões trabalhistas, uma vez que se torna explícita a busca por educação pública, gratuita e de qualidade. Tal aspecto desconstrói tanto o discurso recorrente de que as famílias de camadas populares buscam as creches única e exclusivamente como local de guarda e de assistência para suas crianças, como também cria condições para a produção de culturas infantis4294111This article forms part of a study aimed to investigate the current struggle for the rights of working class women's and their children for day care center of Santo Andre, a city in the "Grande ABC", in the State of Sao Paulo. A struggle whose trajectory stands out with the effervescence of social and union movements, in the 1970s and 1980s, in Brazil. For this purpose, we used interviews with working class mothers, who have sons and daughters registered in public daycare center in this municipality. The data analysis showed that mothers defend, fight, beyond their labor rights, highlighting their search for public, high quality, free basic education, which deconstructs the recurrent discourse that the working class families look for day care center exclusively as a place of custody and care for their children by creating conditions for the production of child culture
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