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    DEMANDA E PERFIL DE USUÁRIOS ADULTOS CLASSIFICADOS COMO POUCO URGENTES EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO ORIUNDOS DE UMA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE COMUNITÁRIA

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    O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil busca constantemente a melhoria da qualidade dos serviços prestados, com o desafio do financiamento dos mesmos. Na realidade deste país, com dimensões continentais, a garantia de acesso universal e equânime a uma atenção à saúde integral, humanizada e de qualidade é uma meta permanente. É necessário priorizar a organização da rede de atenção à saúde nos diferentes níveis de atenção. No SUS, a Atenção Primária é a principal porta de entrada dos usuários aos serviços, e estudos mostram que este nível de atenção é capaz de solucionar 85% das demandas em saúde. No entanto, parte da população procura os serviços de emergência para acessar o sistema, causando superlotação. A Política Nacional de Humanização (BRASIL, 2010) iniciou a organização dos serviços de urgência, criando as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). De acordo com o Plano Municipal de Saúde de Porto Alegre, mais de 60% das consultas nas UPAs fora de indivíduos classificados como pouco urgentes. O objetivo do estudo é analisar a demanda e perfil dos usuários classificados como pouco urgentes em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), oriundos de uma rede de serviços de atenção primária à saúde. Ao analisar as demandas dos usuários pode-se influenciar práticas de saúde e a reorganização dos processos de trabalho nas unidades básicas de saúde. Há necessidade de contínua implementação de estratégias para atendimento continuado, evitando superlotação das emergências. Pretende-se identificar a procedência e características dos usuários que buscam a UPA, com estas situações, possibilitando interpretação e comunicação de resultados para a avaliação da gestão. Identificar o perfil sociodemográfico destes usuários e conhecer a procedência destes usuários e o serviço de saúde em que está cadastrado. Como pesquisa quantitativa, serão descritas causas do fenômeno e as relações entre variáveis em um estudo retrospectivo descritivo, por meio de dados secundários. O estudo será desenvolvido em Porto Alegre/RS (1.484.941 habitantes - IBGE, 2017). O município tem 71,2% da população com cobertura da atenção básica. Além destes serviços vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, o Grupo Hospitalar Conceição possui vinculado ao seu Serviço de Saúde Comunitária que atende mais de 120.000 pessoas
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