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Implantação de aparelho de tomografia computadorizada no Hospital Regional de Planaltina – Distrito Federal consoante solicitações entre 2021 e 2022
Nos últimos anos, incontáveis exames complementares foram introduzidos na prática médica
para auxílio diagnóstico. Entre eles, houve destaque para a Tomografia Computadorizada (TC).
Esse exame oferece diversas vantagens em seu uso e, como consequência disso, possibilita a
identificação de várias indicações, como acidente vascular encefálico, abdome agudo e
traumas. Por essa razão, a falta de aparelho de TC no serviço médico pode gerar diversos
prejuízos em relação ao diagnóstico e, consequentemente, à conduta adequada de certas
condições, como acontece no caso do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), no Distrito
Federal, por não disponibilizar tal equipamento. O objetivo da pesquisa foi analisar
características clínicas e epidemiológicas dos pacientes com solicitação médica de TC, por
meio do Laudo para Solicitação da Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC), no
HRPl, no período de 2021 e 2022. Para isso, a metodologia utilizada foi a coleta de dados
secundários, transversais e retrospectivos fornecidos pelo hospital, com informações
anônimas de pacientes que tiveram TC solicitada pelo profissional médico durante o período
citado. Assim, as variáveis analisadas, de forma quantitativa, foram sexo, faixa etária,
procedimento solicitado, realização do procedimento, região anatômica estudada, indicação
de realizar tomografia computadorizada, locais com tomógrafos disponíveis e utilizados por
pacientes oriundos do HRPl. No período estudado, houve um total de 9.319 APACs,
preenchidas para uma série de procedimentos, sendo que 2.627 foram preenchidas para a
realização de TC. Em relação aos resultados encontrados, sintetizou-se que a principal
indicação para o exame foi traumatismo cranioencefálico e, por isso. o principal sítio
anatômico solicitado para análise foi o crânio. Verificou-se que a maioria das TCs que o HRPl
solicita é realizada no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), totalizando 1.649, o que decorre
da relativa proximidade entre os dois hospitais (20,6 km) e da disponibilidade de um
tomógrafo HRS. Ademais, uma série de outras indicações e sítios anatômicos foram
evidenciados na pesquisa. Diante da demanda pela TC, para auxílio no diagnóstico médico,
consolidada por protocolos do sistema público e privado, fato evidenciado na pesquisa e na
literatura médica bem como proposto pelo Ministério da Saúde, por meio da recomendação
de disponibilidade de um tomógrafo a cada 100 mil habitantes, é de fundamental importância
a implementação desse equipamento no HRPl
Implantação de aparelho de tomografia computadorizada no Hospital Regional de Planaltina – Distrito Federal consoante solicitações entre 2021 e 2022
Nos últimos anos, incontáveis exames complementares foram introduzidos na prática médicapara auxílio diagnóstico. Entre eles, houve destaque para a Tomografia Computadorizada (TC).Esse exame oferece diversas vantagens em seu uso e, como consequência disso, possibilita aidentificação de várias indicações, como acidente vascular encefálico, abdome agudo etraumas. Por essa razão, a falta de aparelho de TC no serviço médico pode gerar diversosprejuízos em relação ao diagnóstico e, consequentemente, à conduta adequada de certascondições, como acontece no caso do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), no DistritoFederal, por não disponibilizar tal equipamento. O objetivo da pesquisa foi analisarcaracterísticas clínicas e epidemiológicas dos pacientes com solicitação médica de TC, pormeio do Laudo para Solicitação da Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC), noHRPl, no período de 2021 e 2022. Para isso, a metodologia utilizada foi a coleta de dadossecundários, transversais e retrospectivos fornecidos pelo hospital, com informaçõesanônimas de pacientes que tiveram TC solicitada pelo profissional médico durante o períodocitado. Assim, as variáveis analisadas, de forma quantitativa, foram sexo, faixa etária,procedimento solicitado, realização do procedimento, região anatômica estudada, indicaçãode realizar tomografia computadorizada, locais com tomógrafos disponíveis e utilizados porpacientes oriundos do HRPl. No período estudado, houve um total de 9.319 APACs,preenchidas para uma série de procedimentos, sendo que 2.627 foram preenchidas para arealização de TC. Em relação aos resultados encontrados, sintetizou-se que a principalindicação para o exame foi traumatismo cranioencefálico e, por isso. o principal sítioanatômico solicitado para análise foi o crânio. Verificou-se que a maioria das TCs que o HRPlsolicita é realizada no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), totalizando 1.649, o que decorreda relativa proximidade entre os dois hospitais (20,6 km) e da disponibilidade de umtomógrafo HRS. Ademais, uma série de outras indicações e sítios anatômicos foramevidenciados na pesquisa. Diante da demanda pela TC, para auxílio no diagnóstico médico,consolidada por protocolos do sistema público e privado, fato evidenciado na pesquisa e naliteratura médica bem como proposto pelo Ministério da Saúde, por meio da recomendaçãode disponibilidade de um tomógrafo a cada 100 mil habitantes, é de fundamental importânciaa implementação desse equipamento no HRPl
Análise da experiência do uso de protocolo de sepse em hospital público do Distrito Federal
Introdução: Sepse é uma disfunção orgânica causada por resposta à infecção desregulada, podendo levar ao choque séptico. Pode ser avaliada quanto à clínica, pelo critério Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), e ao risco de óbito, pelo quick SOFA (qSOFA). Para melhores desfechos clínicos, protocolos têm sido implementados em hospitais. Objetivo: Analisar o preenchimento das Fichas de abertura do protocolo aplicado aos pacientes sépticos atendidos no box de emergência do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Método: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo de análise estatística de 77 Fichas de Monitoramento de sepse do protocolo do HRAN. Para abertura do protocolo e preenchimento das fichas, cada paciente deve ter 2 ou mais pontos no qSOFA, critério escolhido pelo hospital. Resultados: As fichas foram preenchidas entre 1º de março de 2018 a 30 de setembro de 2019. Segundo o qSOFA, 51 pacientes apresentavam pressão sistólica abaixo de 100 mmHg, 52 tinham mais de 22 inspirações por minuto, e 33 apresentavam nível de consciência alterado, consoante escala de coma de Glasgow. Discussão: Perceberam-se o preenchimento incompleto na maioria das fichas, a importância da agilidade nas condutas nos pacientes sépticos, além do fato de a maioria das propostas do pacote de uma hora ter sido realizada com tempo médio de administração da antibioticoterapia de 41,54 minutos. A literatura defende que qSOFA não é a melhor ferramenta para triagem de sepse. Conclusão: A literatura expõe benefícios na implementação de protocolos de sepse. No HRAN, evidenciou-se redução da adesão após cerca de um ano. Assim, sugere-se treinamentos profissionais rotineiros e alteração do critério de abertura protocolar
Análise da implementação de protocolo de sepse em hospital público do Distrito Federal
Sepse é uma disfunção orgânica causada por resposta a uma infecção desregulada. Pode ser avaliada a partir do critério Sequential Organ Failure Assessment (SOFA), enquanto que o risco de óbito pode ser avaliado pelo quick Sequential Organ Failure Assessment (qSOFA). Já o choque séptico é entendido como consequência da sepse, com anormalidades no metabolismo circulatório e celular, que ocasiona aumento substancial na mortalidade. No Brasil e no mundo, há poucos dados acerca de sua epidemiologia, porém, sabe-se que possui elevadas taxas de incidência e de mortalidade. Assim, diversos protocolos têm sido implementados em instituições de saúde, a fim de otimizar os desfechos clínicos decorrentes dessa disfunção. Objetivo: O estudo almejou avaliar características clínicas e epidemiológicas dos pacientes com sepse atendidos no box de emergência do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), bem como analisar a eficácia do protocolo implementado. Método: O estudo realizado foi de caráter quantitativo, transversal e retrospectivo basilar à análise estatística dos dados obtidos em 77 Fichas de Monitoramento de Sepse de pacientes do box de emergência do HRAN. O critério de escolha do hospital para a entrada no protocolo sepse e, consequentemente, abertura da Ficha de Monitoramento de Sepse foi pontuação maior ou igual a 2 no qSOFA. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do parecer número 3.940.463. Resultados e discussão: As fichas coletadas foram referentes aos anos de 2018 e 2019. Percebeu-se que a maioria delas estavam preenchidas de forma incompleta. Observou-se maior prevalência do sexo masculino, com 59,74% dos pacientes, e a média de idade foi de 57,08 anos. Dos 77 pacientes, entre os que tiveram tais especificações nas fichas, 17 vieram a óbito, 12 tiveram alta, e outros 4 foram transferidos para outro hospital. Em relação aos parâmetros do qSOFA, 51 pacientes estavam com a pressão sistólica abaixo de 100 mmHg, 52 tinham a frequência respiratória acima de 22 inspirações por minuto, e 33 dos pacientes apresentavam alteração do nível de consciência, a partir da escala de coma de Glasgow. Apesar disso, observa-se na literatura, que essa não é a melhor ferramenta para triagem e abertura de protocolo para pacientes sépticos. Enfatizou-se, no estudo, a importância da agilidade nas condutas de um paciente com sepse, evidenciando todos os horários de tomadas de decisões presentes nas fichas analisadas. Como forma de otimizar as condutas, observou-se, pelas fichas analisadas, que a maior parte das ações propostas pelo pacote de uma hora foi realizada, tendo sido a média de tempo de administração da antibioticoterapia de 41,54 minutos. Conclusão: A literatura mostra diversos benefícios proporcionados pela implementação de protocolos de sepse em hospitais. No HRAN, evidenciou-se redução da adesão após cerca de um ano. Assim, sugere-se que treinamentos sejam implementados aos profissionais, além de ser realizada revisão do protocolo para, se possível, ser utilizada outra ferramenta para abertura do protocolo