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    RESISTÊNCIA AO IMPACTO DA MADEIRA DE PINUS ELLIOTTII

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    A correta utilização de um material está associada às suas características. A madeira não foge à regra e em razão disso, torna-se de grande importância o conhecimento de suas propriedades, a fim de prognosticar seu comportamento em diferentes situações de uso. O conhecimento das características da madeira permite que sua utilização atinja o processamento industrial, deixando de ser somente artesanal e, assim, empregar-se a madeira para determinado uso. A flexão dinâmica é de grande importância para testar madeiras provenientes de diferentes espécies, pois, assim, consegue-se avaliar a capacidade do material em resistir a impactos e, dessa forma, contribuir para o conhecimento da qualidade e utilização futura desse material. Com o presente estudo, teve-se por objetivo definir a madeira de Pinnus elliottii com teor de umidade de 12% quanto à flexão dinâmica. Para tal, o presente trabalho foi realizado no laboratório de produtos florestais da Universidade Federal de Santa Maria. Para a realização do teste foram utilizados 48 corpos de prova, com dimensões de 30 x 2 x 2 cm (longitudinal, radial e tangencial), de acordo com a norma brasileira para estruturas de madeira, NBR 7190. O material foi separado em: região próxima à casca, orientada nos sentidos tangencial e radial para o teste, e região próxima à medula, orientada nos sentidos tangencial e radial para execução do teste, com pêndulo de Charpy com capacidade de 100 Joules. Para avaliar o comportamento da resistência ao impacto da madeira de Pinus elliottii, os dados foram submetidos à análise de variância utilizando o pacote estatístico Statgraphic Plus. No estudo realizado foi encontrado para o trabalho absorvido o valor máximo de 2,41 Kgm e mínimo de 0,82 Kgm. Em relação ao coeficiente de resiliência, os valores ficaram entre 0,2231 e 0,6305 kg/cm². Já a cota dinâmica é caracterizada por valores entre 0,19 e 0,33 Kgf.cm/g². Foi observado que as amostras orientadas radialmente ao impacto obtiveram melhor desempenho em relação às orientadas tangencialmente, demonstrando que no sentido radial as peças apresentam maior resistência ao impacto.Palavras-chaves: Flexão dinâmica. Pêndulo. Cota dinâmica

    PERDA DE MASSA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS SUBMETIDAS A CAMPO DE APODRECIMENTO

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    Atualmente, a madeira oriunda de florestas plantadas dos gêneros Pinus e Eucalyptus vem substituindo o uso de madeira de espécies nativas nos mais variados setores das indústrias madeireiras e moveleiras, isso ocorre pelo fato de que essas espécies possuem ótima adaptação e, por consequência, rápido crescimento e alto potencial de uso. Um dos fatores que limita a utilização da madeira em vários usos é, sem dúvida, a sua baixa durabilidade natural. O conhecimento da resistência natural de madeiras ao ataque de organismos, principalmente cupins, torna-se um requisito muito importante para a utilização correta da madeira. Com a obtenção de informações quanto à durabilidade natural da madeira em ambientes distintos, pode-se inferir sobre a durabilidade natural desta e seu uso potencial, por meio do ensaio em campo de apodrecimento. Para o estudo, foram utilizadas amostras de Eucalyptus cloeziana, Pinus elliottii e Jacaranda mimosifolia e a partir destas, confeccionaram-se 90 corpos de prova para a realização dos ensaios a campo com dimensões de 2,0 x 2,0 x 30 cm (espessura x largura x comprimento). Após, foi determinada a massa seca com o auxílio de balança eletrônica com precisão de 0,01 g. Em seguida, o material foi levado aos dois ambientes de deterioração: campo aberto com cobertura do solo de gramíneas rasteiras e floresta com cobertura do solo composto de serapilheira. As avaliações foram feitas a cada 30 dias em um período de cinco meses, com retirada de três repetições de cada espécie, totalizando seis amostras de cada ambiente, perfazendo um total de 18 corpos de prova por avaliação. Após a retirada de cada coleta e processo de limpeza, as amostras foram submetidas à secagem em estufa à temperatura de 103 °C para obtenção da massa seca, e por meio da diferença entre a massa seca inicial e a final, foi obtida a perda de massa, e então, classificaram-se os corpos de prova em classes de resistência. As três espécies demostraram resistência contra o ataque de fungos xilófagos, quando submetidas a ambientes distintos, principalmente em ensaio a campo aberto. As amostras de Jacaranda mimosifolia e Pinus elliottii mostraram-se mais duráveis às ações externas em ambiente de floresta, já as de Eucalyptus cloeziana obtiveram menores perdas de massa em campo. Porém, mesmo com pouca diferença de valor, a madeira de Eucalyptus cloeziana demostrou ser mais resistente em campo e em floresta em relação às outras duas espécies em ambos os ambientes.Palavras-chave: Deterioração. Resistência. Fungos

    PRÉ-TRATAMENTO TÉRMICO DE CONGELAMENTO E SECAGEM DA MADEIRA SERRADA DE HOVENIA DULCIS THUNB

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    A secagem da madeira é uma etapa de suma importância para a produção de produtos sólidos de maior valor agregado. Muitos tratamentos têm sido realizados antes da secagem, visando ao aumento da taxa de secagem e à melhoraria da qualidade da madeira serrada. Assim, com o presente trabalho, teve-se por objetivo verificar a influência do pré-tratamento térmico de congelamento na taxa de secagem e na qualidade da madeira serrada de Hovenia dulcis Thunb. Para tal, quatro árvores foram abatidas em um povoamento existente no campus da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. As árvores, posteriormente seccionadas em toras, foram transportadas para o Laboratório de Produtos Florestais, onde foram desdobradas em tábuas de 40 mm de espessura. Após, as tábuas foram transformadas em amostras de 40 x 130 x 500 mm de espessura, largura e comprimento, respectivamente, e classificadas quanto à orientação radial e tangencial do material. Os tratamentos aplicados consistiram de congelamento por 12 e 24 horas, a -18 ºC. Posteriormente aos tratamentos térmicos, a madeira foi submetida à secagem a 75 ºC em estufa de convecção forçada até atingir 12% de teor de umidade final. Os pré-tratamentos de congelamento por 12 e 24 horas e aquecimento por 12 e 24 horas mostraram-se influentes na taxa de secagem, acelerando o processo. O tratamento de congelamento a 24 horas com as amostras orientadas no sentido tangencial apresentou maior taxa de secagem em relação aos demais. Os pré-tratamentos não se mostraram significativos para a redução de contrações nas amostras em largura, espessura e comprimento. A madeira de Hovenia dulcis não apresentou rachaduras de topo ou de superfície em nenhum dos tratamentos considerados neste estudo. Palavras-chaves: Congelamento. Taxa de secagem. Defeitos

    PERDA DE MASSA DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS SUBMETIDAS A CAMPO DE APODRECIMENTO

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    Atualmente, a madeira oriunda de florestas plantadas dos gêneros Pinus e Eucalyptus vem substituindo o uso de madeira de espécies nativas nos mais variados setores das indústrias madeireiras e moveleiras, isso ocorre pelo fato de que essas espécies possuem ótima adaptação e, por consequência, rápido crescimento e alto potencial de uso. Um dos fatores que limita a utilização da madeira em vários usos é, sem dúvida, a sua baixa durabilidade natural. O conhecimento da resistência natural de madeiras ao ataque de organismos, principalmente cupins, torna-se um requisito muito importante para a utilização correta da madeira. Com a obtenção de informações quanto à durabilidade natural da madeira em ambientes distintos, pode-se inferir sobre a durabilidade natural desta e seu uso potencial, por meio do ensaio em campo de apodrecimento. Para o estudo, foram utilizadas amostras de Eucalyptus cloeziana, Pinus elliottii e Jacaranda mimosifolia e a partir destas, confeccionaram-se 90 corpos de prova para a realização dos ensaios a campo com dimensões de 2,0 x 2,0 x 30 cm (espessura x largura x comprimento). Após, foi determinada a massa seca com o auxílio de balança eletrônica com precisão de 0,01 g. Em seguida, o material foi levado aos dois ambientes de deterioração: campo aberto com cobertura do solo de gramíneas rasteiras e floresta com cobertura do solo composto de serapilheira. As avaliações foram feitas a cada 30 dias em um período de cinco meses, com retirada de três repetições de cada espécie, totalizando seis amostras de cada ambiente, perfazendo um total de 18 corpos de prova por avaliação. Após a retirada de cada coleta e processo de limpeza, as amostras foram submetidas à secagem em estufa à temperatura de 103 °C para obtenção da massa seca, e por meio da diferença entre a massa seca inicial e a final, foi obtida a perda de massa, e então, classificaram-se os corpos de prova em classes de resistência. As três espécies demostraram resistência contra o ataque de fungos xilófagos, quando submetidas a ambientes distintos, principalmente em ensaio a campo aberto. As amostras de Jacaranda mimosifolia e Pinus elliottii mostraram-se mais duráveis às ações externas em ambiente de floresta, já as de Eucalyptus cloeziana obtiveram menores perdas de massa em campo. Porém, mesmo com pouca diferença de valor, a madeira de Eucalyptus cloeziana demostrou ser mais resistente em campo e em floresta em relação às outras duas espécies em ambos os ambientes.Palavras-chave: Deterioração. Resistência. Fungos

    NATURAL DURABILITY OF Eucalyptus dunnii Maiden, Eucalyptus robusta Sm., Eucalyptus tereticornis Sm. AND Hovenia dulcis Thunb. WOOD IN FIELD AND FOREST ENVIRONMENT

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    AB STRACT This study aimed at evaluating the natural durability of Eucalyptus dunnii, Eucalyptus robusta, Eucalyptus tereticornis and Hovenia dulcis woods submitted to a deterioration test in two environments, field and forest. The test samples were buried until half of their length (150 mm). Evaluations were carried out each 45 days, totalizing a 405-day period, with three-repetition withdrawal of each species for environment, totalizing nine samples from each environment, making up 24 test samples for evaluation. After percentage calculations of mass loss and resistance degree classification, the deterioration index was adopted for decomposition evaluation and fungal decay potential determination of test samples. The study has been carried out in completely randomized design (CRD), evaluated through analysis of variance (ANOVA) with subsequent comparison of means by Turkey' s test, in a 5%-level of probability of error, along with regression analysis. Eucalyptus tereticornis wood presented lesser mass loss in both environments. Hovenia dulcis presented lesser deterioration probability in both environments. Forest environment test samples presented greater mass loss percentages and lesser deterioration index

    PRÉ-TRATAMENTO TÉRMICO DE CONGELAMENTO E SECAGEM DA MADEIRA SERRADA DE HOVENIA DULCIS THUNB

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    A secagem da madeira é uma etapa de suma importância para a produção de produtos sólidos de maior valor agregado. Muitos tratamentos têm sido realizados antes da secagem, visando ao aumento da taxa de secagem e à melhoraria da qualidade da madeira serrada. Assim, com o presente trabalho, teve-se por objetivo verificar a influência do pré-tratamento térmico de congelamento na taxa de secagem e na qualidade da madeira serrada de Hovenia dulcis Thunb. Para tal, quatro árvores foram abatidas em um povoamento existente no campus da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul. As árvores, posteriormente seccionadas em toras, foram transportadas para o Laboratório de Produtos Florestais, onde foram desdobradas em tábuas de 40 mm de espessura. Após, as tábuas foram transformadas em amostras de 40 x 130 x 500 mm de espessura, largura e comprimento, respectivamente, e classificadas quanto à orientação radial e tangencial do material. Os tratamentos aplicados consistiram de congelamento por 12 e 24 horas, a -18 ºC. Posteriormente aos tratamentos térmicos, a madeira foi submetida à secagem a 75 ºC em estufa de convecção forçada até atingir 12% de teor de umidade final. Os pré-tratamentos de congelamento por 12 e 24 horas e aquecimento por 12 e 24 horas mostraram-se influentes na taxa de secagem, acelerando o processo. O tratamento de congelamento a 24 horas com as amostras orientadas no sentido tangencial apresentou maior taxa de secagem em relação aos demais. Os pré-tratamentos não se mostraram significativos para a redução de contrações nas amostras em largura, espessura e comprimento. A madeira de Hovenia dulcis não apresentou rachaduras de topo ou de superfície em nenhum dos tratamentos considerados neste estudo. Palavras-chaves: Congelamento. Taxa de secagem. Defeitos
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