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Detecção da anemia fetal por diferentes padrões de dopplervelocimetria da arteria cerebral media em fetos isoimunizados
Orientador: Ricardo BariniDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Objetivo: avaliar diferentes padrões da Dopplervelocimetria da artéria cerebral média na predição da anemia fetal. Sujeitos e Métodos: este é um estudo retrospectivo do tipo validação de teste diagnóstico, no qual foram avaliadas gestantes isoimunizadas submetidas à cordocentese e Dopplervelocimetria da artéria cerebral média no período de janeiro de 2003 a agosto de 2004 no Serviço de Medicina Fetal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Foram comparados dois parâmetros do pico sistólico da artéria cerebral média (PS-ACM), 1,5 desvio padrão e 1,5 múltiplo da mediana (MoM) na predição da anemia fetal, pelo teste de McNemar. O padrãoouro para anemia foi o resultado da medida da hemoglobina fetal (Hbf) abaixo de 0,65 MoM . Foi avaliado o melhor ponto de corte do PS-ACM antes e depois das transfusões intra-uterinas através da plotagem dos resultados na curva Receiver Operating Caractheristic (ROC). Resultados: das 36 gestantes isoimunizadas, 17
foram submetidas a amniocenteses seriadas. Em três foram identificados anticorpos contra antígenos irregulares que não causavam hemólise, uma perdeu o seguimento e outra evoluiu para parto antes do procedimento. Foram analisados os dados de 14 gestantes e 15 fetos (uma gestação gemelar), com o total de 64 cordocenteses. A média da Hbf antes da primeira transfusão foi 8,1 g/dl (variação de 3,8 a 14) e após a primeira transfusão 11,6 g/dl (variação de 9 a 16,1). A média do PS-ACM antes da primeira transfusão foi 51,9 cm/s (variação de 30 a 86) e após a primeira
transfusão 33,1 cm/s (variação de 21 a 59). As gestantes foram submetidas em média a 3,1 transfusões (variação de 1 a 6). Nos fetos analisados antes da primeira transfusão, a área sob a curva ROC foi 0,9821 e o melhor ponto de corte do PSACM foi 36 cm/s. Analisando o total de cordocenteses (64), antes e depois das transfusões, a área foi 0,7537 e o melhor ponto de corte do PS-ACM foi 44 cm/s. Comparando os valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos dos pontos de corte de 1,5 MoM e 1,5 DP do PS-ACM , não houve diferença estatística. Conclusão: a velocidade do PS-ACM medida pela Dopplervelocimetria demonstrou bom desempenho para predizer os fetos com anemia e este desempenho diminuiu após a primeira transfusão. Não houve diferença entre a análise de 1,5 DP e 1,5 MoM do PS-ACM para predição de anemia moderada ou graveAbstract: Objective: to evaluate the performance of different parameters of middle cerebral artery Doppler velocity for prediction of fetal anemia in Rh isoimmunization. Subjects and Methods: a retrospective study was conducted to validate a diagnostic test, assessing all isoimmunized pregnant patients who underwent cordocentesis and middle cerebral artery Doppler velocity (MCA-PSV) from January 2003 to August 2004 in the Fetal Medicine Unit at Universidade Estadual de Campinas, Brazil. Two different MCA-PSV cut offs were compared to predict fetal anemia, using McNemar test. The gold standard to fetal anemia was hemoglobin below 0.65 multiples of the median. The best cut off value to predict fetal anemia was obtained by Receiver Operating Characteristic curve (ROC), before and after transfusion. Results: thirty-six isoimmunized pregnant patients were selected. eventeen had undergone serial amniocentesis, 3 were isoimmunized by non-hemolytic antigens, one was lost to follow-up and other delivered before the procedure and all were excluded. Data from 14 pregnant patients and 15 fetuses (one twin pregnancy) were studied with a total of 64 cordocentesis. Mean fetal hemoglobin was 8.1 g/dl (range, 3.8-14), and 11.6 g/dl (range, 9-16.1) before and after the first transfusion, respectively. Mean MCA-PSV was 51.9 cm/s (range, 30-86) and 33.1 cm/s (range, 21-59) before and after the first transfusion, respectively. Pregnant patients were submitted to an average of 3.1 transfusions during pregnancy (range, 1-6). Value for the area under the ROC curve for fetuses analyzed before the first transfusion
was 0.9821, and the best cut off value was 36 cm/s. From a total of 64 cordocentesis, before and after transfusions, the value under the area of ROC curve was 0.7537 and cut off value of 44 cm/s. Comparing sensitivity and specificity, there was no statistical difference between 1.5 MoM and 1.5 DP of MCA-PSV. Conclusion: MCA-PSV measured by Doppler velocity showed a good performance for prediction of fetal anemia in Rh isoimmunized pregnancy and this performance was poorer after the first fetal transfusion. There was no difference between 1.5 MoM and 1.5 DP of MCA-PSV to predict moderate and severe fetal anemiaMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologi
Association between history of morbity, utrine artery Doppler flow, antiphospholipid antibodies and adverse perinatal outcome in a group of pregnant women
Orientador: Ricardo BariniTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Introdução: A presença de anticorpos antifosfolipídeos freqüentemente está associada a complicações obstétricas como aborto de repetição, óbito fetal, descolamento prematuro da placenta e pré-eclâmpsia grave e precoce. Objetivo: avaliar associação dos antecedentes mórbidos, da Dopplervelocimetria de artérias uterinas, dos anticorpos antifosfolipídeos (AAF) e resultados obstétricos/perinatais em um grupo de gestantes. Sujeitos e Métodos: foi conduzido um estudo de coorte e corte transversal, onde foram analisadas gestantes atendidas nos Ambulatórios de Pré-Natal da Unicamp que aceitaram participar do estudo. Foi aplicado um questionário sobre os antecedentes mórbidos, realização de dosagem dos AAF, realizada Dopplervelocimetria de artérias uterinas e analisada correlação com resultados obstétricos/perinatais. Resultado: foram avaliadas 385 gestantes com média de idade de 26,6 (±6,3) anos. A anticardiolipina (aCL) e o anti-ß2 glicoproteína I (anti-ß2-gpI) foram avaliados em 382 gestantes, dos quais 4,4% apresentaram o anti-ß2gpI IgM positivo, 4,7% IgG, 6,2% aCL IgG e 6,7% IgM. O anticoagulante lúpico (AL) foi avaliado em 137 gestantes com positividade em 2,3%. 33,4% das gestantes tinham, pelo menos, um antecedente obstétrico desfavorável (aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclâmpsia, parto prematuro, filho anterior nascido com peso menor que 2.500g ou descolamento prematuro de placenta) e 2,6% tinham eventos trombóticos (infarto, acidente vascular cerebral, tromboembolismo pulmonar ou trombose venosa profunda). 16,5% tinham pelo menos um antecedente e um AAF positivo, contra 13,3% sem antecedente (p=0,44). 10% apresentavam antecedente trombótico e AAF positivo contra 14,4% sem história de evento trombótico e AAF negativo (p=0,88). As complicações obstétricas/perinatais foram avaliadas em 305 gestantes sendo que no grupo com antecedentes 31,7% evoluíram para alguma complicação obstétrica na gestação em curso contra 28,4% do grupo sem antecedente (p=0,59). Analisando o desfecho pré-eclâmpsia com pelo menos um antecedente, 7,7% x 4,5% (p=0,29), índice Apgar no 5º minuto menor ou igual a 7, 4,9% x 5,6% (p=0,57), peso abaixo de 2.500g, 15,5% x 12% (p=0,47). Quando separados os grupos com e sem antecedentes e comparados ao Doppler de artérias uterinas as mulheres que relataram peso inferior a 2.500g tiveram 4,0 [IC95: 1,16-13,7] vezes mais chance de apresentar índice de pulsatilidade acima do percentil 95 (IP>P95) e 4,68 [IC95: 1,37-15,9] quando apresentavam antecedente de elevação da pressão arterial antes das 34 semanas em gestação anterior. Não foram encontradas correlações dos outros antecedentes com o Doppler. Quando o IP>P95 houve um risco relativo (RR) de 2,77 [IC95: 1,87-4,11] para pelo menos uma complicação obstétrica/perinatal, 5,19 [IC95: 1,41-19,1] para Apgar do 5º minuto menor que 7 e 6,94 [IC95: 4,31-11,1] de peso abaixo de 2.500g. Quando associado IP>P95 e pelo menos um antecedente o RR para peso abaixo de 2.500g foi de 6,06 [IC95: 3,19-11,5] e 6,61 [IC95: 3,46-12,6] para parto antes das 37 semanas. Quando comparados os dois grupos não foi encontrada significância estatística no desfecho de pré-eclâmpsia com RR de 4.70 [IC95: 0,80-27,4]. Na avaliação do IP>P95 e AAF, 11,1% tinham o IP>P95 e pelo menos um AAF, contra 14,4% no grupo sem essas características, com Razão de Prevalência (RP)=0,77 [IC95: 0,11-4,96]. A RP para o grupo com IP>P95 e pelo menos um antecedente para a presença de pelo menos um AAF, foi de 1,75 [IC95: 0,31-9,75]. Conclusão: os antecedentes obstétricos desfavoráveis, assim como o Doppler de artérias uterinas não se correlacionaram com os AAF. O aumento da resistência ao Doppler nas artérias uterinas, isoladamente ou em associação aos antecedentes mórbidos, apresentou maior chance de complicações obstétricas/perinatais. Não foram encontradas diferenças estatísticas quando avaliado o Doppler associado com antecedentes e AAFAbstract: The presence of antiphospholipid antibodies is often associated with obstetrical complications such as recurrent miscarriage, fetal death, placental abruption and severe early preeclampsia. Objective: To evaluate the association between a history of morbidity, uterine artery Doppler flow, serum antiphospholipid antibodies (APA) and perinatal/obstetric outcomes in a group of pregnant women. Subjects and methods: A cross-sectional cohort study evaluated pregnant women receiving care at Unicamp's prenatal clinic, who agreed to participate in the study. A questionnaire was applied to obtain data on the patient's history of morbidity, serum antiphospholipid antibodies were measured and a Doppler scan of the uterine arteries was performed. Results were correlated with obstetrical/perinatal outcome. Results: A total of 385 pregnant women with a mean age of 26.6 ± 6.3 years were evaluated. Anticardiolipin (aCL) and anti-ß2 glycoprotein I (anti-ß2-gpI) were evaluated in a group of 382 pregnant women, 4.4% of whom tested positive for anti-ß2-gpI IgM, 4.7% for IgG, 6.2% for ACL IgG and 6.7% for IgM. Lupus anticoagulant (LA) was evaluated in 137 pregnant women, 2.3% of whom tested positive. Overall, 33.4% of patients had a medical history that included recurrent miscarriage, fetal death, preeclampsia, prematurity, previous pregnancy resulting in an infant with birthweight of <2.500g or placental abruption. In addition, 2.6% had experienced a thrombotic event such as myocardial infarction, stroke, pulmonary thromboembolism or deep vein thrombosis. Overall, 16.5% of patients had at least one of the above-mentioned conditions and tested positive for APA compared to 13.3% of those with no medical history of any of these conditions (p=0.44). Ten percent of the women had experienced a thrombotic event and tested positive for APA while 14.4% had never had a thrombotic event and tested negative for APA (p=0.88). Obstetric and perinatal outcomes were analyzed in 305 women, and results showed that 31.7% of the women with a medical history of morbidities suffered at least one obstetrical complication in the current pregnancy compared to 28.4% in the group of women who had no medical history of morbidity (p=0.59). When each outcome was correlated with a history of at least one medical condition, preeclampsia was found in 7.7% of cases versus 4.5% in the group with no medical history (p=0.29), 5th minute Apgar score = 7 in 4.9% compared to 5.6% (p=0.57) and birthweight <2.500g in 15.5% compared to 12% (p=0.47). When the groups of women with and without a medical history of complication were analyzed separately and correlated with uterine artery Doppler, the women who reported having had an infant with a birthweight <2.500 grams were four times more likely (95%CI: 1.16-13.7) to have a pulsatility index (PI) above the 95th percentile and 4.68 times more likely (95%CI: 1.37-15.9) if they had a history of increased blood pressure prior to 34 weeks in their previous pregnancy. No significant correlations were found between other medical conditions and PI above the 95th percentile. When the PI was above the 95th percentile, there was a relative risk (RR) of 2.77 (95%CI: 1.87-4.11) of developing at least one obstetrical/perinatal complication, a RR of 5.19 (95%CI: 1.41-19.1) of 5th minute Apgar score being = 7 and a RR of 6.94 (95%CI: 4.31-11.1) of birthweight <2.500 grams. When PI above the 95th percentile was associated with at least one prior complication, the RR for birthweight <2.500 grams was 6.06 (95%CI: 3.19 - 11.5) and 6.61 (95%CI: 3.46 - 12.6) for delivery prior to 37 weeks. When the two groups were compared, no statistically significant correlation was found with respect to eclampsia (RR 4.70; 95%CI: 0.80 - 27.4). In the evaluation of PI above the 95th percentile and APA, 11.1% of patients had PI above the 95th percentile and at least one APA compared to 14.4% in the group without these characteristics (prevalence ratio [PR] 0.77; 95%CI: 0.11-4.96). The PR for the group with PI above the 95th percentile and at least one previous medical condition was 1.75 (95%CI: 0.31-9.75). Conclusion: Neither history of morbidity nor uterine artery Doppler was found to be associated with antiphospholipid antibodies. A significant correlation was found between increased uterine artery Doppler resistance, both when analyzed alone or in association with medical history, and obstetric/perinatal complications. No statistically significant differences were found between uterine artery Doppler associated with medical history and antiphospholipid antibodiesDoutoradoTocoginecologiaDoutor em Tocoginecologi
Association between the thrombophilic polymorphisms MTHFR C677T, Factor V Leiden, and prothrombin G20210A and recurrent miscarriage in Brazilian women
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Previous issue date: 2016-07-15CNPq contract grant (#620219/2008-4) provided by the Brazilian Minister for Health (FIOCRUZ).Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular. Porto Alegre, RS, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular. Porto Alegre, RS, BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular. Porto Alegre, RS, Brasil / Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Genética Médica. Porto Alegre, RS, BrasilHospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de Genética Médica. Porto Alegre, RS, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Laboratório de Hematologia, Genética e Biologia Computacional. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular. Porto Alegre, RS, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Salvador, BA, BrasilSome cases of recurrent first trimester miscarriage have a thrombotic etiology. The aim of this study was to investigate the prevalence of the most common thrombophilic mutations - factor V (FV) Leiden G1691A (FVL), prothrombin (FII) G20210A, and methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T - in women with recurrent miscarriages. In this case-control study, we included 137 women with two or more consecutive first-trimester miscarriages (£12 weeks of gestation) and 100 healthy women with no history of pregnancy loss, and with at least one living child. DNA was extracted from the patient samples, and the relevant genes (FVL, FII, and MTHFR) were amplified by PCR, followed by restriction fragment length polymorphism, to assess the polymorphisms in these genes. The allelic frequencies of polymorphisms were not significantly different between the case and control groups. Polymorphisms in the MTHFR, FVL, and FII genes were not associated with recurrent miscarriage during the first trimester of pregnancy in Brazilian women (P = 0.479; P = 0.491 and P = 0.107, respectively). However, the etiologic identification of genetic factors is important for genetic counseling