76 research outputs found

    Impact of territorial constraints on the optimization of forest accessibility. GIS Spatial Analysis for Quercus forests in National Park of Peneda-Gerês, northwest Portugal

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    ArcGIS software was used for timber harvesting planning in four (4) different mountainous forest areas of Peneda-Gerês National Park (PNPG), located in Northwest Portugal. Orographic characteristics, such as slope and watershed systems features were considered. The different manual and mechanical timber extraction and concentration methods were also considered. The different typologies of roads network to access forests were also introduced in the models. The analysis allowed identifying forest areas with different accessibilities and orographic restrictions. Performed analysis also allowed the planning of additional roads necessary for timber extraction optimization, considering optimized site-by-site timber extraction methods. The proposal of accessibility improvement through new roads construction was also considered important for forest fire prevention and for fire direct combat. However, the present proposal of accessibility improvement is merely an academic exercise because nature conservation restrictions severely limit the construction of new forest roads. This methodological approach should be tested in other mountainous forest regions throughout Europe

    Evolution in Multi-Species High Forest Stands in Serra da Lousã: Diversity Analysis

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    Diversity analysis has an increasing importance in the analysis of forest stands, especially in multi-species ones, as a tool to evaluate stand structure and bring to light the differences in stand development through species interactions. The diversity analysis provides more detail to the traditional stand structure descriptions and enables the approach to stand management more consistent not only with the timber production, but also with other productions and values of the multi-benefit forest stands, and/or transformation processes. In literature many diversity measures can be found. The most commonly used are the diversity indices as they allow the quantification of the diversity features. In this study eight diversity indices were used to characterize the horizontal, vertical and spatial distribution of the individuals in multi-species stands, using a series of permanent plots, located in Serra da Lousã, Central Portugal. Diversity dynamics were evaluated with two successive measurements, in 2001 and 2009. The results revealed a tendency towards more diversity with the reduction of the number of maritime pine individuals and the development of other species, mainly sweet chestnut and English oak

    Etnobotanical survey of cilantro and pennyroyal on Alentejo

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    O coentro (Coriandrum sativum L.), o poejo (Mentha pulegium L.) e o poejo fino (Mentha cervina) são frequentemente utilizados na cozinha tradicional alentejana, imprimindo-lhes um toque distintivo comparativamente à cozinha tradicional das restantes regiões portuguesas. Foi efectuado um levantamento etnobotânico da utilização medicinal e condimentar destes três taxa com base em 67 entrevistas semi-estruturadas com informantes individuais ou em grupo em todo o Alentejo, compilando 91 fichas para as três espécies em estudo. A maioria dos informantes era idoso (>60 anos), analfabeto (40%) ou com o ensino básico (55%), reformado ou doméstica, mas com profissões passadas relacionadas com a agricultura e o mundo rural. A utilização condimentar destas espécies foi fundamentalmente para açordas, pratos de peixe, sopas de peixe e migas. A utilização do coentro foi mais frequente e envolveu mais receitas do que para as Mentha spp. Não foi recolhida nenhuma informação sobre utilização medicinal de coentro. A utilização medicinal das Mentha ssp. foi idêntica sendo sobretudo relacionada com afecções do sistema respiratório (76%) e do sistema digestivo (11%)

    Alterações de composição e estrutura dos povoamentos florestais

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    A consciencialização, em muitos países, da crescente importância do papel das florestas, fez com que se olhassem os diferentes tipos de formações, não só na óptica da produção de madeira ou casca, mas também do ponto de vista ambiental, ecológico, estético, de recreio, social e cultural. É neste contexto que foram sendo introduzidas alterações na gestão dos povoamentos de modo a implementar modelos de silvicultura, que promovessem as estruturas irregulares e mistas, que são mais consentâneas com a multiplicidade de produções que se pretendem obter nos povoamentos florestais. Os modelos de silvicultura, inicialmente desenvolvidos para povoamentos puros regulares, podem ser adaptados a esta realidade. Neste trabalho apresentam-se os modelos gerais de silvicultura, à escala do planeamento regional, que promovem a alteração da estrutura e composição dos povoamentos. Há no entanto que considerar, que para determinadas estações e para determinadas produções, os povoamentos puros serão mais indicados

    Definição de modelos de silvicultura à escala dos planos de ordenamento florestal

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    O modelo geral de silvicultura tem como fim consubstanciar os objectivos de produção a partir da definição de um conjunto de técnicas a adoptar na gestão dos povoamentos florestais. Os modelos de silvicultura foram inicialmente desenvolvidos à escala do povoamento, tendo-se posteriormente desenvolvido métodos e técnicas para a gestão florestal à escala da unidade de gestão. O desenvolvimento de modelos gerais de silvicultura à escala do planeamento regional traz novos desafios, dado que tem que haver uma maior abstracção em relação à sequência das diversas operações de gestão. Por outro lado, os modelos de silvicultura foram inicialmente desenvolvidos para povoamentos puros regulares, aparecendo mais tarde os modelos para os povoamentos irregulares e mistos. Há ainda a acrescentar que a tendência actual dos sistemas florestais é de uma gestão multifuncional, havendo por isso que introduzir as questões relacionadas com as várias produções presentes no sistema e que seja flexível de modo a acompanhar não só o desenvolvimento dos indivíduos que os compõem como acompanhar as flutuações de mercado

    Definição de zonas de aptidão para espécies florestais com base em características edafo-climáticas

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    As características ecológico-culturais das espécies florestais dão indicações acerca da sua adaptabilidade às diferentes condições edafo-climáticas. Na silvicultura clássica a aptidão é definida pela classe de qualidade, o que pressupõe a existência de povoamentos florestais. A metodologia apresentada neste artigo tem como objectivo a delimitação de áreas de aptidão, para diferentes espécies, em função das suas características ecológico-culturais e das características edafo climáticas da área, podendo pois ser utilizada independentemente da presença de formações florestais. A definição de áreas homogéneas de aptidão potencial permite uma caracterização e avaliação detalhadas em termos de aptidão biofísica, contribuindo decisivamente para o processo de tomada de decisão. Por outro lado, os processos de análise espacial implementados constituem um contributo inovador numa perspectiva de avaliação biofísica de cenários de aptidão florestal e de operacionalização efectiva de um vasto conjunto de informação com um elevado nível de detalhe geográfico. Neste trabalho foram calculadas as áreas de aptidão potencial para as cinco espécies mais representativas, em termos de área para o Alto Alentejo, nomeadamente o sobreiro, a azinheira, o pinheiro manso, o pinheiro bravo e o eucalipto

    Avaliação da sustentabilidade dos sistemas florestais em função da erosão

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    A sustentabilidade de um sistema depende em primeira análise da sua capacidade de não ultrapassar a resiliência de qualquer dos elementos que o compõem. Assim, o risco de erosão, a susceptibilidade e a tolerância à perda de solo aferem a sua resiliência aos factores externos, sendo uma medida da manutenção do potencial produtivo do sistema. Com base na Equação Universal de Perda de Solo foi desenvolvido um modelo de risco de erosão, que posteriormente foi implementado tendo em conta a tolerância à perda de solo, de acordo com a metodologia da FAO, que considera a profundidade do solo e as características do material originário, integrando a informação ao nível de um sistema de informação geográfica. Este trabalho deu origem ao desenvolvimento de uma metodologia de aferição da sustentabilidade do sistema florestal em função das características do solo e do coberto florestal. Assim, foi possível avaliar a manutenção do potencial produtivo dos sistemas florestais

    Desenvolvimento de uma abordagem para a definição de funcionalidades a privilegiar por zona homogénea

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    No âmbito dos planos regionais de ordenamento florestal foram identificadas zonas homogéneas, com base nas unidades de paisagem definidas por ABREU et al. (2004), tendo a sua homogeneidade sido confirmada em função das zonas ecológicas de ALBUQUERQUE (1954), da altimetria e forma de relevo, da litologia e das características diagnóstico do solo. Em cada uma destas zonas foram hierarquizadas cinco funcionalidades atribuídas aos espaços florestais; produção, silvopastorícia e caça, protecção, conservação e recreio. A metodologia de hierarquização das funcionalidades por zona homogénea teve como base um algoritmo, de base estatística, que toma como parâmetros, para cada zona homogénea, a área ocupada, a média e o desvio padrão do valor de cada funcionalidade e o produto da média pela área. As diferentes funcionalidades coexistem no mesmo território revelando complementaridade, contribuindo assim, para a sustentabilidade dos sistemas de multi-benefício, onde preponderam espécies mediterrânicas

    Avaliação do potencial de actividades em sistemas de uso múltiplo: Aptidão Forrageira

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    Os sistemas de uso múltiplo caracterizam-se pela presença de várias culturas que coincidem temporal e espacialmente numa unidade de gestão. Estas culturas apresentam características próprias e produções variadas, com arranjos espaciais e temporais diversos. No Alentejo os sistemas mais representativos, em termos de área, são os montados, sistemas agro- -silvo-pastoris, caracterizados por três componentes principais, a floresta, a agricultura e a pastorícia, e pelas inter-relações que se desenvolvem entre elas. Nestes sistemas a componente pastorícia e, consequentemente, a pastagem é uma actividade fundamental para a manutenção do sistema. Este estudo teve como objectivo o desenvolvimento de uma metodologia de definição da aptidão forrageira do Montado, em função dos solos e do coberto florestal. A utilização de processos de análise espacial, em sistemas de informação geográfica (SIG), permitiu desenvolver uma metodologia inovadora, constituindo uma ferramenta de avaliação e operacionalização da informação

    Inventário Nacional de Mortalidade de Azinheira na Fotografia Aérea Digital de 2004/2006

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    O presente estudo completa o 1.º inventário de árvores mortas e de grau de coberto na fotografia aérea digital de 2004-2006 para o sobreiro (Ribeiro e Surový, 2008) e azinheira para a área abrangida pela NUTS III: Alentejo Central; Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Alentejo Litoral, Algarve, Médio Tejo, Lezíria do Tejo, Beira Baixa e Área Metropolitana de Lisboa. Os resultados deste estudo sincrónico são de particular utilidade para o conhecimento não só da distribuição como da intensidade dos eventos de declínio e, se repetido para outro conjunto de fotografias aéreas de anos posteriores, poderá fornecer informações relevantes e precisas não só da dinâmica do declínio, como do grau de coberto, permitindo uma definição de políticas florestais com um grau de eficiência espacial muito elevado. As metodologias e as aplicações informáticas desenvolvidas, se sistematizadas, podem servir para construir um sistema de monitorização em tempo real de grande utilidade para a avaliação e planeamento dos recursos florestais como da eficiência das políticas florestais. Finalmente, é importante referir que este estudo não teria sido possível de realizar sem a iniciativa do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas que através da visão estratégica do Eng.º Francisco Lopes e do Eng.º Fernando Coucelo identificaram as competências instaladas na Universidade de Évora e iniciaram os procedimentos de financiamento do inventário da mortalidade para o sobreiro e mais tarde para a azinheira
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