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Santos e devotos no império ultramarino português
O artigo faz uma história da coleção de vilancicos de São Gonçalo de Amarante, que integram a Coleção Barbosa Machado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e, simultaneamente, apresenta reflexões sobre a relação santo-devoto no Império Ultramarino Português no século XVIII. Os vilancicos são identificados como um gênero retórico poético que evoca o santo e uma prática religiosa que contrastava com outras. Parte-se de uma perspectiva comparativa entre os vilancicos e outras evidências sobre a relação santo-devoto e, em particular, sobre o santo e sua festa na sociedade colonial escravista. O artigo dialoga com a historiografia centrada na noção de Império e com uma bibliografia da História e das Ciências Sociais voltada para a relação santodevoto, a santidade e as festas.<br>The paper produces a story of vilancicos for Saint Gonçalo do Amarante, that are part of the Rio de Janeiro National Library Barbosa Machado Collection and presents reflections on the relation saint-devotees in the Portuguese Overseas Empire during the 18th century. The vilancicos are identified as a rhetoric poetic genre that reminds the saint and a religious practice that contrasted with others. It starts from a comparative perspective between the vilancicos and other evidences about the relation saint-devotee, and in particular, about the saint and his feast in a colonial and proslavery society. The article deals with the historiography centered in the notion of Empire, and with a bibliography of History and Social Sciences pointed to the relation saint-devotee, the holiness and the feasts