5 research outputs found

    Criação de galinha de capoeira e a perspectiva de transição agroecológica em sistema de produção familiar no Estado de Sergipe

    Get PDF
    O presente trabalho teve como objetivo implementar técnicas de manejo agroecológico de criação de galinha de capoeira em uma unidade produtiva familiar localizada no Projeto de Assentamento Moacir Wanderley/Sergipe, dentro de uma perspectiva de transição agroecológica do sistema produtivo. O estudo resultou das ações decorrentes do projeto de pesquisa e extensão “Criação agroecológica de galinha de capoeira: fortalecimento da agricultura familiar e empoderamento de mulheres e jovens em comunidades rurais de Sergipe” conduzido pelo Núcleo de Estudos Agroecológicos–NEA/IFS, que teve como principais metas: caracterização dos espaços produtivos; capacitação de agricultores (as) ao manejo agroecológico de aves de capoeira; introdução de linhagens melhoradas de galinha de capoeira nos criatórios; acompanhamento e análises das criações. Os procedimentos e as técnicas de manejo de galinhas de capoeira implantados na unidade produtiva, contribuiram para a valorização da atividade, considerando o aumento de produtos excedentes que poderá ser comercializado na região. Colaborou também, no processo de empoderamento das mulheres do assentamento que, passam a visualizar os recursos gerados da criação de galinhas no agroecossistema, a exemplo do crescimento da renda familiar.

    Behavior of pregnant sows under different types of housing and conditions of seasonality

    No full text
    Foram realizados dois experimentos com objetivo estudar o comportamento de matrizes suínas em gestação submetidas a diferentes tipos de alojamento no verão e no inverno. Nos dois experimentos, as matrizes foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualisado com quatro tratamentos e doze repetições. Os tratamentos foram: gaiolas de gestação; baias coletivas de gestação com comedouros; baias coletivas de gestação sem comedouros e baias coletivas de gestação com piquetes e sem comedouros. Foi avaliado comportamento, frequência respiratória, temperatura retal, cortisol sérico, metabólitos fecais de cortisol e desempenho das matrizes. No experimento do verão, as variáveis ambientais ficaram acima da zona de conforto para matrizes em gestação. As matrizes alojadas em baias coletivas de gestação com piquetes apresentaram menor porcentual de tempo despendido com estereotipias que as matrizes dos outros tratamentos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à frequência respiratória e a temperatura retal. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de cortisol sérico do período de gestação, com os menores níveis em matrizes alojadas em baias coletivas. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de metabólitos fecais de cortisol do período de gestação, com os menores níveis encontrados em matrizes alojadas em baias coletivas de gestação sem comedouros e em matrizes alojadas em baias coletivas de gestação com piquetes e sem comedouros. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para desempenho das matrizes. No experimento do inverno, as variáveis ambientais apresentaram-se dentro da zona de conforto térmico para a fase de gestação. As matrizes alojadas em baias coletivas de gestação com piquetes tiveram menor porcentual de tempo despendido com estereotipias que as matrizes dos demais tratamentos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à freqüência respiratória. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a temperatura retal no período da tarde, mesmo estando dentro da faixa considerada normal para as matrizes em gestação. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de cortisol sérico do período de gestação, com os menores níveis encontrados nas matrizes alojadas em baias coletivas de gestação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de metabólitos fecais de cortisol do período de gestação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para desempenho das matrizes. Conclui-se que no verão e no inverno as baias coletivas de gestação proporcionaram melhores condições de bem-estar para as matrizes, quando comparadas às gaiolas de gestação. Das baias coletivas de gestação, aquelas com piquetes apresentaram maior vantagem, uma vez que reduziram as estereotipias. O desempenho produtivo das matrizes no verão e no inverno não foi influenciado pelo tipo de alojamento.Two experiments were conducted in order to study the behavior of pregnant sows subjected to different types of housing in the summer and winter. In both experiments, the sows were distributed in a completely randomized design with four treatments and twelve replicates. The treatments were the following: gestation stalls, group gestation pens with feeders; group gestation pens without feeders; group gestation pens with paddocks and no feeders. The experiments assessed behavior, respiratory rate, rectal temperature, serum cortisol, fecal cortisol metabolites and production performance of sows. In the summer experiment, the environmental variables were above the comfort zone for pregnant sows. The sows housed in group gestation pens with paddocks had lower percentage of time spent on stereotypies than sows of other treatments. There was no significant difference among treatments for respiratory rate and rectal temperature. There were significant differences among treatments for mean serum cortisol in the gestation period, with lower levels in sows housed in group pens. There were significant differences among treatments for mean fecal cortisol metabolites in the gestation period, with the lowest levels found in sows housed in group gestation pens without feeders and in sows housed in group gestation pens with paddocks and no feeders. There was no significant difference among treatments for productiion performance of sows. In the winter experiment, the environmental variables were within the zone of thermal comfort for the gestation period. The sows housed in group gestation pens with paddocks had lower percentage of time spent on stereotypies than the sows of the other treatments. There was no significant difference among treatments for respiratory rate. There were significant differences among treatments for rectal temperature in the afternoon, although they were within the range considered as normal for pregnant sows. There were significant differences among treatments for mean serum cortisol in the gestation period, with the lowest levels found in sows housed in group gestation pens. There was no significant difference among treatments for mean fecal cortisol metabolites in the gestation period. There was no significant difference among treatments for production performance of sows. It can be concluded that, in the summer and winter, group gestation pens provided better sow welfare when compared to gestation stalls. When group gestation pens are considered, those with paddocks showed greater advantage because they reduced stereotypies. The production performance of sows in the summer and winter was not influenced by the type of housing.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Manose na alimentação de leitões na fase de creche (desempenho, pH de do trato gastrintestinal e peso dos órgãos) Mannose in piglets feeding in the nursery phase: (performance, pH of the gastrointestinal and weight of the organ)

    No full text
    Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a utilização de manose como promotor de crescimento em dietas de suínos na fase de creche em alternativa ao uso de antibióticos. Avaliaram-se o desempenho, peso absoluto e relativo do fígado, pâncreas e baço, pH do conteúdo do estômago e ceco. Foram utilizados 160 leitões desmamados aos 21 dias de idade, sendo 80 machos castrados e 80 fêmeas, com peso médio de 6,2 kg (± 0,986 kg), em delineamento experimental em blocos ao acaso com cinco tratamentos, oito blocos e quatro leitões por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de cinco rações, sendo uma com 25 ppm do antibiótico colistina (controle) e quatro rações com níveis crescentes de manose (0%; 0,02%; 0,10%; e 0,20%). As rações foram isonutrientes com 20% de PB e 3500 kcal de ED/kg de ração e foram formuladas para atender às exigências dos leitões nessa fase. Observou-se que os tratamentos não influenciaram (P>0,05) o ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar e pH do conteúdo do estômago e do ceco, o mesmo ocorrendo com o peso absoluto e relativo do fígado, pâncreas e baço. Conclui-se que a inclusão de manose como promotor de crescimento às rações de leitões na fase de creche não melhorou o desempenho e não influenciou o peso dos órgãos e o pH do conteúdo do estômago e do ceco.The present work was designed to evaluate the use of mannose as a growth-promoting additive for swine in nursery phase as an alternative to the use of antibiotics. The performance, relative weight of the liver, pancreas and spleen, pH of the stomach and cecum contents were evaluated. A hundred sixty (160) weaned piglets were utilized at 21 days old, 80 being castrated males and 80 females, weighing, on average, 6.2 kg (±0.986 kg) in an experimental randomized block design with five replicates, eight blocks and four piglets per experimental unit. The treatments consisted of five rations, one of the rations containing 25ppm of the antibiotic colistin (control) and four rations with growing levels of mannose (0 %; 0.02%; 0.10% and 0.20%). The diets were isonutrient with 20% of CP and 3.500 kcal of DE/kg of ration, they were formulated to meet the piglets’ requirements in this phase. It was found that the treatments did not influence (P>0.05) gain weight, feed intake and feed conversion and pH of the stomach and cecum content. The same occurring with the absolute and relative weight of the liver, pancreas and spleen. It follows that the inclusion of mannose as a growth-promoting additive to the piglet diets in the nursery phase did not improve performance and did not influence the weight of the organs and pH of the stomach and cecum contents

    Lisina digestível para suínos machos castrados submetidos a estresse por calor dos 95 aos 115 kg

    No full text
    Com o objetivo de avaliar diferentes níveis de lisina digestível 35 suínos machos castrados com peso inicial de 95,6 ± 1,1kg e mantidos em salas bioclimáticas reguladas à 32ºC foram distribuídos em um experimento com delineamento inteiramente casualizado dentro de cinco níveis de lisina digestível (0,66; 0,78; 0,90; 1,02 e 1,14%) sete repetições e um animal por unidade experimental. O fornecimento de ração foi realizado duas vezes ao dia e restrito pelo menor consumo dentro de cada repetição. O peso final, o consumo de ração médio diário, a espessura de toucinho, a profundidade de músculo, a área de olho de lombo e o percentual de carne na carcaça não foram afetados pelos níveis de lisina digestível. Houve tendência quadrática sobre o ganho de peso (P=0,08), deste modo, a conversão alimentar apresentou efeito quadrático (P=0,05), os quais estimaram níveis de 0,99 e 0,98% de lisina digestível, correspondentes aos consumos estimados de 23,04 e 26,21g/dia de lisina digestível, respectivamente. Os níveis de lisina digestível também afetaram de forma quadrática o peso e o rendimento de carcaça; os quais foram estimados em 0,95% e em 0,86% de lisina digestível, respectivamente. Houve redução linear no peso relativo do intestino delgado. Conclui-se que o nível de lisina digestível para suínos machos castrados em fase de terminação e mantidos sob estresse por calor é de 0,98 %.With the objective of evaluated different digestible lysine levels 35 castrated male pigs with initial weight of 95.6 ± 1.1kg and housed in bioclimatic rooms regulated at 32ºC were distributed in experimental design of randomized blocks into of five digestible lysine levels (0.66; 0.78; 0.90; 1.02 and 1.14%), seven replications and one pig per experimental unit. The supply of feed was realized twice per day and restricted by lesser feed intake within each repetition. The final body weight, average daily feed intake, backfat thickness, muscle depth rate, longissimus dorsi muscle area and carcass meat percentage were not affecteed by digestible lysine levels. There was quadratic trend on average weight gain (P=0.08) and this way, the feed conversion showed a quadratic effect (P=0.05), which estimated digestible lysine levels of 0.98 and 0.99%, corresponding at estimated intake of 23.04 and 26.21g/day of digestible lysine, respectively. The digestible lysine levels also showed quadratic effect on the weight and yield of carcass, which were estimated in 0.95 and 0.86% of digestible lysine, respectively. There was linear decrease in small intestine relative weight. The digestible lysine level for finishing phase barrows and housed under heat stress is 0.98%
    corecore