59 research outputs found

    Efeitos cardiorrespiratórios da associação de tiletamina/zolazepam em cães (Canis familiaris) pré-tratados ou não pela acepromazina

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    The aim of this work was to evaluate the use of acepromazine as pre-treatment to tiletamine/zolazepam association. Twenty male and female healthy adult mixed breed dogs were used. The dogs were allocated in two groups of 10 animals each (G1 and G2). To G1 was administered 0.1 ml/kg of saline at 0.9 % (placebo), followed by 10 mg/kg of tiletamine/zolazepam 20 minutes later, both intravenously. Immediately before the pre-anesthetic medication (M1), before the anesthetics application (M2) and at 15, 30, 45 and 60 minutes after the administration of tiletamine/zolazepam association (M3 to M6, respectively), measurements of heart rate (HR), systolic, diastolic and mean blood pressures (SBP, DBP e MBP, respectively), cardiac output (CO), cardiac index (CI), systolic volume (SV), electrocardiogram (ECG), respiratory rate (RR), end tidal CO2 (ETCO2), oxihemoglobin saturation (SpO2) and body temperature (T0) were realized. For G2 the same methodology was used, replacing the placebo by acepromazine, at 0.2 mg/kg. The numeric data were submitted to analysis of profile that demonstrated cardiovascular stability and an increase of the anesthetic period with the use of acepromazine, and it was also observed, in G2, that, in spite of the decrease of RR, the SpO2 and ETCO2 values didnt have significant alterations, allowing to conclude that the use of acepromazine presents advantages in the isolated use of the tiletamine/zolazepam association, in dogs.Avaliou-se o uso da acepromazina como pré-tratamento à associação de tiletamina/zolazepam. Para tanto, utilizaram-se 20 animais da espécie canina, machos e fêmeas, adultos, hígidos, divididos em 2 grupos de igual número. O grupo 1 (controle) foi pré-tratado com 0,1 ml/kg de solução salina a 0,9 % e o grupo 2 com 0,2 mg/kg de acepromazina, ambos por via intravenosa. Decorridos 20 minutos, todos os animais receberam, pela mesma via, 10 mg/kg da associação tiletamina/zolazepam. Imediatamente antes da medicação pré-anestésica (M1), antes da aplicação da associação (M2) e aos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração da tiletamina/zolazepam, realizou-se mensuração de: freqüência cardíaca (FC); pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM); débito (DC) e índice cardíaco (IC); volume sistólico (VS); eletrocardiograma (ECG); freqüência respiratória (FR); CO2 ao final da expiração (ETCO2); saturação da oxiemoglobina (SpO2); e temperatura retal (T0). Observou-se estabilidade cardiovascular, miorrelaxamento e aumento do período hábil anestésico com o uso da acepromazina na medicação pré-anestésica. O tratamento estatístco dos valores numéricos pela análise de perfil mostrou que a acepromazina diminuiu a FR; entretanto, a SpO2 e ETCO2 não sofreram alterações estatisticamente significativas, permitindo concluir que o emprego da fenotiazina apresenta vantagens sobre o uso isolado da associação tiletamina/zolazepam, em cães

    Efeitos de diferentes frações inspiradas de oxigênio sobre a dinâmica respiratória em cães submetidos à infusão contínua de propofol e mantidos em ventilação espontânea

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    The effects of several inspired oxygen fractions (FiO2) on the respiratory dynamics in spontaneously breathing dogs submitted to continuous infusion of propofol were evaluated. Eight adult mongrel dogs were used. Each animal underwent five anesthesias, in each procedure the patient was allowed to breath a different FiO2, thereby resulting in five groups, namely: G100 (FiO2 = 1), G80 (FiO2 = 0.8), G60 (FiO2 =0.6), G40 (FiO2 = 0.4), and G20 (FiO2 = 0.21). To induce anesthesia, propofol was given until the animals allowed orotracheal intubation, followed by immediate continuous infusion of drug. The initial measurement (M0) was recorded thirty minutes after the infusion of propofol has begun. Additional recordings were performed at 15 minute intervals for 60 minutes (M15, M30, M45 and M60). Numeric data were submitted to Analysis of Variance followed by Tukey Test (p<0.05). We recorded significantly lower values of SpO2 and SaO2 at G20, whereas PaO2 varied according to the changes in oxygen. Regarding PaCO2, the mean of G100 was greater than G20 at M30. However, spontaneously breathing dogs anesthetized with propofol at the rate of 0.7mg/kg/min should not be provided with 100%, 80%, and 21% oxygen owing to the significant compromise of respiratory system.Avaliaram-se os efeitos do fornecimento de diferentes frações inspiradas de oxigênio (FiO2) sobre a dinâmica respiratória em cães submetidos a infusão contínua de propofol e mantidos em ventilação espontânea. Oito cães foram submetidos a cinco anestesias diferenciando uma da outra pela FiO2 fornecida. Formaram-se cinco grupos denominados G100 (FiO2 = 1), G80 (FiO2 = 0,8), G60 (FiO2 = 0,6), G40 (FiO2 = 0,4) e G20 (FiO2 = 0,21). Os animais foram induzidos à anestesia com propofol na dose necessária para intubação, e ato contínuo iniciou-se a infusão do fármaco e o fornecimento de oxigênio conforme a FiO2 determinada para cada grupo. As primeiras mensurações foram efetuadas 30 minutos após o início da infusão do anestésico (M0), em seguida em intervalos de 15 minutos (M15, M30, M45 e M60). Os dados numéricos obtidos foram submetidos a Análise de Variância, seguida pelo teste Tukey (p<0,05). Os valores registrados de saturação de oxihemoglobina (SpO2) e SaO2 foram significativamente menores para G20, enquanto que a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2) variou conforme a fração de oxigênio fornecida. Para a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) foram registradas diferenças em M30, no qual G100 apresentou médias superiores a G20. Conclui-se que o fornecimento de oxigênio a 100%, 80% e 21% devem ser evitados, pois proporciona prejuízos significativos ao sistema respiratório de cães anestesiados com infusão contínua de propofol na dose de 0,7mg/kg/min sob ventilação espontânea

    MicroRNA-21 and microRNA-148a affects PTEN, NO and ROS in canine leishmaniasis

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    Canine Visceral leishmaniasis (CanL) poses a severe public health threat in several countries. Disease progression depends on the degree of immune response suppression. MicroRNAs (miRs) modulate mRNA translation into proteins and regulate various cellular functions and pathways associated with immune responses. MiR-21 and miR-148a can alter the parasite load and M1 macrophages are the principal cells in dogs’ leishmanicidal activity. A previous study found increased miR-21 and miR-148a in splenic leukocytes (SL) of dogs with CanL using microarray analysis and in silico analysis identified PTEN pathway targets. PTEN is involved in the immune regulation of macrophages. We measured PTEN and the production of reactive oxygen species (ROS) and nitric oxide (NO) before and after transfection SLs of dogs with CanL with mimic and inhibition of miR-21 and miR-148a. PTEN levels increased, NO and ROS decreased in SLs from dogs with CanL. Inhibition of miRNA-21 resulted in PTEN increase; in contrast, PTEN decreased after miR-148a inhibition. Nitrite (NO2) levels increased after transfection with miR-21 inhibitor but were decreased with miR-148a inhibitor. The increase in miR-21 promoted a reduction in ROS and NO levels, but miR-148a inhibition increased NO and reduced ROS. These findings suggest that miR-21 and miR-148a can participate in immune response in CanL, affecting PTEN, NO, and ROS levels

    Endometrite hemorrágica em Rattus novergicus

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    Caracteriza-se a endometrite como enfermidade uterina que causa quadros de inflamação e infecção, podendo estar associado ao acúmulo de conteúdo serosanguinolento intraluminal. Com a ascensão de animais não convencionais no mercado pet e a escassez de relatos, observa-se a necessidade de maiores estudos nesta área, abrangendo a parte reprodutiva. Este trabalho teve como objetivo relatar um caso de endometrite em uma fêmea de Rattus norvegicus de 1 ano e 3 meses de idade, atendida no Hospital Veterinário Luiz Quintiliano de Oliveira, localizado na Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (UNESP – FMVA). O animal encontrava-se com secreção vulvar de aspecto sanguinolento, onde foi estabilizado e encaminhado para a realização de ultrassonografia abdominal, sendo constatada a distensão do corno uterino direito com conteúdo anecogênico a hipoecogênico intraluminal associado a presença de discretas estruturas puntiformes ecogênicas em permeio. A paciente foi encaminhada para a cirurgia, onde a ovariohisterectomia terapêutica foi adotada. Posteriormente ao procedimento cirúrgico, o animal veio a óbito durante a recuperação pós-cirúrgica, confirmando-se o diagnóstico de endometrite pelo exame histopatológico. Apesar do óbito da paciente, o exame ultrassonográfico foi eficaz identificação da afecção uterina relatada e decisivo para intervenção cirúrgica, bem como o exame histopatológico foi essencial para o diagnóstico do acometimento, ressaltando-se a necessidade de mais estudos sobre os pets não convencionais, principalmente as patologias do aparelho reprodutor, visto a escassez de relatos na literatura

    Sevoflurano e desflurano sobre o ritmo cardíaco de cães tratados com infusão contínua de doses crescentes de adrenalina

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    Os anestésicos inalatórios sensibilizam o miocárdio ou seu sistema de condução à ação das catecolaminas endógenas e/ou exógenas, predispondo o animal às arritmias cardíacas. Dentre os anestésicos voláteis, o sevoflurano e o desflurano são fármacos relativamente recentes e, embora sejam dotados de características relacionadas a não sensibilização do miocárdio às catecolaminas, desconhecem-se estudos que comparem suas eventuais propriedades antiarritmogênicas. Com o objetivo de estudar, comparativamente, o comportamento do ritmo cardíaco e observar eventuais bloqueios atrioventriculares em cães anestesiados pelo sevoflurano e desflurano e submetidos à infusão contínua de adrenalina, foram utilizados 20 animais adultos, os quais foram separados em dois grupos de igual número (G1 e G2). Aos cães do G1, foi administrado propofol, na dose média de 10mmg.kg-1; em seguida os animais receberam sevoflurano, a 1,5CAM. Decorridos 30 minutos do início da administração do anestésico volátil, iniciou-se a infusão de adrenalina na dose de 1mmg.kg-1.min-1. A cada 10 minutos, a dose da catecolamina foi acrescida em uma unidade, cessando-se a administração em 6mmg.kg-1.min-1. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia, substituindo-se o sevoflurano pelo desflurano, administrado a 1,5CAM. A cada dose de adrenalina, foi feita contagem de batimentos ventriculares ectópicos, bem como a observação de bloqueios atrioventriculares. Os achados foram tratados pelos métodos estatísticos de Análise de Perfil e Kruskall-Wallis. Os resultados permitiram concluir que o desflurano minimiza de maneira mais eficiente a arritmia induzida pela adrenalina, além de reduzir a incidência de bloqueios atrioventriculares

    Sevoflurano e desflurano sobre o ritmo cardíaco de cães tratados com infusão contínua de doses crescentes de adrenalina

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    Os anestésicos inalatórios sensibilizam o miocárdio ou seu sistema de condução à ação das catecolaminas endógenas e/ou exógenas, predispondo o animal às arritmias cardíacas. Dentre os anestésicos voláteis, o sevoflurano e o desflurano são fármacos relativamente recentes e, embora sejam dotados de características relacionadas a não sensibilização do miocárdio às catecolaminas, desconhecem-se estudos que comparem suas eventuais propriedades antiarritmogênicas. Com o objetivo de estudar, comparativamente, o comportamento do ritmo cardíaco e observar eventuais bloqueios atrioventriculares em cães anestesiados pelo sevoflurano e desflurano e submetidos à infusão contínua de adrenalina, foram utilizados 20 animais adultos, os quais foram separados em dois grupos de igual número (G1 e G2). Aos cães do G1, foi administrado propofol, na dose média de 10mmg.kg-1; em seguida os animais receberam sevoflurano, a 1,5CAM. Decorridos 30 minutos do início da administração do anestésico volátil, iniciou-se a infusão de adrenalina na dose de 1mmg.kg-1.min-1. A cada 10 minutos, a dose da catecolamina foi acrescida em uma unidade, cessando-se a administração em 6mmg.kg-1.min-1. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia, substituindo-se o sevoflurano pelo desflurano, administrado a 1,5CAM. A cada dose de adrenalina, foi feita contagem de batimentos ventriculares ectópicos, bem como a observação de bloqueios atrioventriculares. Os achados foram tratados pelos métodos estatísticos de Análise de Perfil e Kruskall-Wallis. Os resultados permitiram concluir que o desflurano minimiza de maneira mais eficiente a arritmia induzida pela adrenalina, além de reduzir a incidência de bloqueios atrioventriculares.The volatile anesthetics increase the sensibility of the myocardium or its conduction system to the action of endogenous and/or exogenous epinephrine, predisposing the animal to cardiac arrhythmias. Among the volatile anesthetics, sevoflurane and desflurane are quite recent drugs and even though they have antiarrhythmogenic characteristics, there aren’t studies comparing these properties. The aim of this work was to study comparatively the cardiac rhythm and observe occasional atrioventricular blockages in dogs anesthetized with desflurane and sevoflurane, receiving increasing doses of epinephrine. 20 healthy adult male and female mongrel dogs were used. The animals were separated in two groups (G1 and G2). In G1, anesthesia was induced with propofol (10mmg-1.kg-1IV) and maintained with sevoflurane (1.5 MAC). Thirty minutes after the begin of volatile anesthetic administration, the epinephrine infusion was initiated at a dose of 1mmg.kg-1.min-1. At each 10 minutes the dose was increased in 1mmg.kg-1.min-1 until 6mmg.kg-1.min-1. For G2, the same methodology was used, except that sevoflurane was replaced by desflurane (1.5 MAC). At each epinephrine dose, the non-sinusal cardiac beats were counted and the occurrence of atrioventricular blockages was evaluated. The numerical data were submitted to Profile analysis and Kruskall-Wallis. The results allow to conclude that desflurane reduces in a more efficient way the arrhythmia produced by epinephrine and also the occurrence of atrioventricular blockages
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