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    Evolução da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no Brasil e Distrito Federal no período de 2018 a 2019

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    A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) ganhou repercussão mundial em 1981 quando tornou-se uma epidemia. Desde então, 74,9 milhões de pessoas foram infectadas e 32 milhões morreram de doenças relacionadas à aids. Assim, esforços fizeram-se necessários para prevenir a infecção do HIV. Recentemente, a profilaxia pré-exposição (PrEP), composta por tenofovir e entricitabina, tornou-se uma alternativa para a população alvo, mais suscetível a adquirir a infecção. No entanto, por se tratar de uma recente medida de promoção de saúde, se faz necessário estudos que observem e descrevam o perfil dos usuários que de fato recebem o benefício, assim como o efeito da profilaxia pré-exposição na adesão ao uso de preservativo no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico conduzido com base em dados quantitativos do ministério da saúde de perfil de uso e consequências da PrEP no Brasil e DF entre os anos de 2018 a 2021. Foi possível observar que o perfil mais aderente à PrEP no Brasil é o de homens, gays, jovens e com alto grau de escolaridade. Contraditoriamente, a prevalência de portadores de HIV na população de baixa escolaridade e transsexuais é superior à de outros grupos. Em relação ao uso de preservativo houve uma queda significativa na adesão. Desta forma, conclui-se que a profilaxia ainda não está sendo bem direcionada aos grupos mais afetados pelo HIV, havendo necessidade de se realizar mais estudos sobre possíveis causas desse problema e de pensar em soluções práticas. Não obstante, é importante ressaltar aos usuários que não abandonem o uso de preservativos, pois a PrEP não previne outras ISTs

    Evolução da profilaxia pré-exposição (PREP) no Brasil e Distrito Federal no período de 2018 a 2019

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    A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) ganhou repercussão mundial em1981 quando tornou-se uma epidemia. Desde então, 74,9 milhões de pessoas foraminfectadas e 32 milhões morreram de doenças relacionadas à aids. Assim, esforços fizeram-senecessários para prevenir a infecção do HIV. Recentemente, a profilaxia pré-exposição (PrEP),composta por tenofovir e entricitabina, tornou-se uma alternativa para a população alvo,mais suscetível a adquirir a infecção. No entanto, por se tratar de uma recente medida depromoção de saúde, se faz necessário estudos que observem e descrevam o perfil dosusuários que de fato recebem o benefício, assim como o efeito da profilaxia pré-exposição naadesão ao uso de preservativo no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico conduzido combase em dados quantitativos do ministério da saúde de perfil de uso e consequências daPrEP no Brasil e DF entre os anos de 2018 a 2021. Foi possível observar que o perfil maisaderente à PrEP no Brasil é o de homens, gays, jovens e com alto grau de escolaridade.Contraditoriamente, a prevalência de portadores de HIV na população de baixa escolaridadee transsexuais é superior à de outros grupos. Em relação ao uso de preservativo houve umaqueda significativa na adesão. Desta forma, conclui-se que a profilaxia ainda não está sendobem direcionada aos grupos mais afetados pelo HIV, havendo necessidade de se realizar maisestudos sobre possíveis causas desse problema e de pensar em soluções práticas. Nãoobstante, é importante ressaltar aos usuários que não abandonem o uso de preservativos,pois a PrEP não previne outras ISTs

    Suplementação de vitamina D: uma estratégia no combate à COVID-19?

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    A suplementação de vitamina D, como estratégia terapêutica, pode estar associada a benefícios na infecção pelo SARS-COV-2, considerando suas propriedades imunológicas que corroboram com a repressão de vias imunes pró-inflamatórias e estimulação de mecanismos antiinflamatórios. De forma geral, os componentes do sistema imune que sofrem influência da vitamina D na COVID-19 são a imunidade inata, imunidade adaptativa, endotélio capilar e o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA). Populações de risco para hipovitaminose D apresentam maior taxa de infecção, como negros, asiáticos, residentes de locais de altas latitudes e locais com elevada poluição atmosférica, bem como sazonalmente no inverno. Estudos recentes demonstram desfechos favoráveis para pacientes submetidos a terapias com vitamina D, apresentando ganhos significativos quanto a mortalidade, necessidade de suporte intensivo e oxigenioterapia. Essa é uma revisão narrativa da literatura acerca da relação da suplementação da vitamina D, bem como de situações de hipovitaminose; e seu reflexo na história natural da doença da COVID-19

    Relação da profilaxia pré-exposição (PrEP) com o uso de preservativo no Brasil

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    Introdução: A síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) ganhou repercussão mundial em 1981 quando tornou-se uma epidemia. Desde então, 74,9 milhões de pessoas foram infectadas e 32 milhões morreram de doenças relacionadas à aids. Assim, esforços fizeram-se necessários para prevenir a infecção do HIV. Recentemente, a profilaxia préexposição (PrEP), composta por tenofovir e entricitabina, tornou-se uma alternativa para a população alvo, mais suscetível a adquirir a infecção. Entretanto, a possibilidade de relações sexuais sem o uso de preservativo pode diminuir a adesão a esse método e aumentar as outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Objetivo: Analisar o efeito da profilaxia pré-exposição na adesão ao uso de preservativo no Brasil. Método e materiais: Trata-se de um estudo ecológico conduzido com base em dados quantitativos do ministério da saúde de uso e consequências da PrEP entre os anos de 2018 a 2021. Resultados: Em relação ao uso de preservativo houve uma queda significativa na adesão, pois no 1⁰ atendimento: 33% dos pacientes afirmaram usar todas as vezes, 36% mais da metade das vezes, 11% metade das vezes, 12% menos da metade das vezes, 10% nenhuma vez. Já no último atendimento 23% afirmaram usar todas as vezes, 25% mais da metade das vezes, 13% metade das vezes, 16% menos da metade das vezes, 23% nenhuma vez. Conclusão: Faz-se necessário o esforço de maior conscientização para os usuários de PrEP, que tendem a abandonar os preservativos, permaneçam a se prevenir contra as outras ISTs, haja vista que a PrEP previne apenas contra o HIV
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