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    EDUCAÇÃO EM SAÚDE DIRECIONADOS PARA PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    Introdução: É evidente que a gravidez na adolescência possui os maiores índices na América latina, tendo o Brasil proporções significativas. Estima-se que de 20 a 25% do total de gestantes no Brasil, cinco mulheres gravidas são adolescentes na faixa etária entre 10 a 19 anos. Objetivo: Averiguar na literatura científica produções sobre educações em saúde direcionadas para prevenção da gravidez na adolescência. Métodos: Trata-se de um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, de caráter qualitativo, efetuado através de uma busca nas seguintes bases de dados científicas: na Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através do cruzamento dos seguintes descritores: Adolescente, Gravidez na Adolescência e Educação em Saúde, utilizando os operados booleanos and. Referida busca teve como critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2016 a 2021, serem completos, publicados na língua portuguesa e de domínio público, excluindo aqueles que não condiziam com a pesquisa e que se encontravam em duplicidade. Foram encontrados 2.818 artigos, mas apenas 26 compuseram o resumo, após a leitura na íntegra. Resultados: É essencial a realização nos serviços de saúde e ambientes escolares de ações de educação em saúde com temáticas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva, buscando acolher as dúvidas desses adolescentes e assim fornecer orientações de acordo com essas respectivas demandas. Sabe-se que o diálogo sobre sexualidade com os adolescentes é encarado em muitas sociedades como assuntos tabu e ações de preconceitos. É evidente que ao debater referidas temáticas, haverá constrangimento por boa parte do público; no entanto é fundamental esclarecer dúvidas sobre as modificações do corpo masculino e feminino durante a adolescência, métodos de planejamento reprodutivo, Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e gestação na adolescência. No entanto, nota-se que alguns adolescentes possuem conhecimentos básicos sobre alguns métodos contraceptivos, principalmente a pílula e o preservativo masculino, porém não sabem usar corretamente e ficam em risco para a gravidez na adolescência. Conclusão: É necessário que esses adolescentes participem de palestras educativas em saúde, a fim de receberem informações básicas e vitais para a prevenção da gravidez na adolescência. Orienta-se também que no início das práticas sexuais, referido busque atendimento ginecológico, a fim de serem informados sobre o planejamento reprodutivo

    OS EFEITOS DOS ANTICONCEPCIONAIS E A OCORRÊNCIA DE TOMBROSE EM MULHERES NO BRASIL

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    Por meio deste trabalho, irá ser abordado a relação do uso de anticoncepcionais com os casos de trombose em mulheres no Brasil. A pílula anticoncepcional surgiu nos Estados Unidos e se espalhou como um método seguro, discreto e eficaz. No Brasil, a pílula faz parte do programa de saúde pública, em tratamentos de doenças como a Síndrome de Ovário Policístico e como método contraceptivo. Por consequência, o uso inadequado desse fármaco torna a trombose venosa uma patologia considerada grave entre as mulheres de 20 a 50 anos de idade, sendo motivo frequente de atendimento em emergências. Ela é caracterizada pela formação de trombos em veias profundas, geralmente em membros inferiores, podendo levar a obstrução parcial ou total do lúmen venoso. Estudos apontam a teoria de que esses contraceptivos causam resistência às proteínas C-reativas, que são anticoagulantes naturais do organismo. Esse estudo objetiva relatar os efeitos farmacológicos dos anticoncepcionais em mulheres que tiveram trombose recorrente de seu uso, evidenciando os impactos na fase adulta. Trata-se de um estudo de revisão de literatura feito no período de agosto a outubro de 2021. A coleta de dados ocorreu através de pesquisas no banco de dados LILACS e MEDLINE, que foi encontrado no total 15 artigos, sendo incluídos artigos publicados nos anos de 2016 a 2021, e foram excluídos artigos publicados fora desse período. Com base nos dados obtidos, conclui-se que, esses contraceptivos aumentam consideravelmente o risco de desenvolvimento para eventos trombócitos. Entretanto, vale ressaltar que essa patologia não é acometida somente pelo uso de anticoncepcional, mas também fatores incluindo: o sedentarismo, obesidade, entre outros. A falta de informação sobre os efeitos colaterais advindos do uso dos anticoncepcionais orais, tem afetado sua eficácia, cerca de 40% das mulheres interrompem seu uso nos 12 primeiros meses, tornando-se reflexo da falta de acompanhamento profissional, muitas vezes sendo aconselhado por familiares ou amigos. É necessário o acompanhamento profissional para a prescrição correta, de acordo com a necessidade da mulher
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