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    A violência sexual em zonas de conflito : um estudo sobre o Japão imperial no século XX

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    A violência sexual está presente em todas as sociedades, persistindo durante conflitos e impactando especialmente a vivência feminina. A partir da década de 1990, com mobilização das sobreviventes da escravidão sexual militar perpetrada pelo Japão no século XX, debates sobre as reparações às vítimas foram iniciados – inconcluídos até o momento. Simultaneamente, vê-se a retomada de discussões sobre o número de assassinatos e estupros causados por forças militares nipônicas durante a invasão de Nanquim (1937). Desta maneira, o presente trabalho analisa criticamente o emprego da violência sexual pelas forças militares japonesas durante a primeira metade do século XX. Tem-se como objetivo central do estudo entender as causas e as formas em que este tipo de violência foi empregado, tal como as consequências destas. Trata-se, portanto, de buscar uma explicação causal, mas também uma interpretação panorâmica que considere características e aspectos sociológicos, culturais e político-militares que possivelmente contribuíram para a utilização do estupro pelo Exército Imperial Japonês (EIJ). Para a realização do trabalho, utiliza-se a Teoria Feminista de Relações Internacionais e sua metodologia de estudo de temáticas securitárias, empregando o método qualitativo-interpretativo de análise, a partir do qual se faz três aproximações. A primeira aproximação é a análise crítica das vertentes biológica, sociocultural e securitária, que buscam explicar a violência sexual. A segunda aproximação é a análise histórica sobre a importância do militarismo, do nacionalismo, do gênero e da sexualidade no Império Japonês, estudando o impacto destes no emprego da violência sexual pelo EIJ. A terceira aproximação é a análise de dois momentos em que a violência sexual foi empregada pelas forças militares japonesas: o Massacre de Nanquim (1937-1938) e o Sistema de Conforto (1932-1945). Como resultado, constata-se o envolvimento governamental em prol da violência sexual como principal discrepância entre os modos de operação adotados pelo EIJ. Além disso, também é possível verificar correlação entre papéis de gênero, colonialismo e o estupro durante as campanhas militares. A análise crítica das vertentes explicativas para a violência sexual, por sua vez, evidencia as limitações dessas interpretações para o fenômeno.Sexual violence is present in all societies, persisting during conflicts and impacting especially women's lives. From the 1990s onwards, with the mobilization of survivors of military sexual slavery perpetrated by Japan in the 20th century, debates on reparations to victims began – unconcluded to this day. At the same time, discussions about the number of murders and rapes caused by Japanese military forces during the invasion of Nanjing (1937) have resumed. Thus, the present paper analyzes critically the usage of sexual violence by the Japanese military forces during the first half of the 20th century. The main purpose of the study is to understand the causes and methods in which this type of violence was used, as well as their consequences. It is, therefore, a matter of seeking a causal explanation, but also a panoramic interpretation considering sociological, cultural and political-military characteristics and aspects that possibly contributed to the use of rape by the Imperial Japanese Army (IJA). To execute the research, the Feminist Theory of International Relations and its methodology for studying security issues are used, employing the qualitative-interpretative method of analysis, from which three approaches are made. The first approach is the critical analysis of the biological, sociocultural and security explanatory strands for sexual violence. The second approach is the historical analysis of the importance of militarism, nationalism, gender, and sexuality in the Japanese Empire, studying their impact on the usage of sexual violence by the IJA. The third approach is the analysis of two moments in which sexual violence was used by the Japanese military forces: the Nanjing Massacre (1937-1938) and the Comfort System (1932-1945). As a result, the main discrepancy between the modi operandi adopted by the IJA is the governmental involvement in favor of sexual slavery. In addition, it is also possible to verify a correlation between gender roles, colonialism, and rape during the Imperial military campaigns. The critical analysis of the explanatory strands for sexual violence, on the other hand, highlights the limitations of these interpretations for the phenomenon

    Atendimento de hipertensão arterial sistêmica na estratégia saúde da família: sob a ótica de enfermeiros e agentes comunitários de saúde

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    O objetivo desta pesquisa foi identificar o fluxo de atendimento e acompanhamento do paciente hipertenso no âmbito da Estratégia Saúde da Família no interior do estado de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório e transversal, realizada em duas unidades de Estratégia Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio de uma única entrevista gravada utilizando um roteiro composto por cinco questões semiestruturadas para enfermeiros e agentes comunitários de saúde, no qual participaram do estudo 12 profissionais (3 enfermeiros e 9 agentes comunitários de saúde). As entrevistas foram transcritas e analisadas segundo proposta do método de análise temática. Os resultados revelaram categorias que mostram atividades que buscam organizar, programar e planejar a assistência e manejo do usuário portador de hipertensão arterial sistêmica. Conclui-se que o  fluxo de atendimento do portador de hipertensão arterial sistêmica na Estratégia Saúde da Família não se limita apenas a consultas pontuais ou tratamento medicamentoso, pois entre os desafios relacionados ao manejo adequado do usuário, se destaca a organização dos serviços de saúde em suas ações de gestão, planejamento e enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis.Descritores: Hipertensão; Estratégia Saúde da Família; Enfermagem

    Feeding methods and weight evolution in newborns with congenital microcephaly due for Zika Virus

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    RESUMO Objetivo investigar a forma de oferta de dieta, conforme os diversos métodos de alimentação, e descrever o ganho de peso em recém-nascidos com microcefalia relacionada ao Zika Vírus, comparando-os com recém-nascidos sem microcefalia. Método estudo de coorte retrospectivo com caso controle aninhado. Informações sobre idade gestacional, peso e métodos de alimentação (seio materno, sonda nasogástrica/orogástrica, mamadeira e copo) foram coletadas em prontuários de 43 recém-nascidos com microcefalia por Zika Vírus, equiparados conforme idade gestacional com 43 recém-nascidos sem acometimentos (grupo controle), em uma maternidade de referência no Nordeste do Brasil. Os dados foram coletados desde o nascimento até a alta hospitalar. As medidas de desfecho foram pesos (ao nascer e na alta), velocidade de ganho de peso, tempo de internação e métodos de alimentação. Resultados O grupo com microcefalia apresentou menores pesos ao nascer (D=-1,67; p<0,001), inclusive com maior probabilidade de serem baixo peso (Phi=0,687; p<0,001), e no momento da alta (D=-0,87; p=0,006), do que o controle. O grupo com microcefalia também apresentou maior velocidade de ganho de peso (D=0,77; p=0,006), embora com métodos alimentares semelhantes ao grupo controle, incluindo a aceitação do seio materno, de forma exclusiva (34,9%) ou complementada (58,1%). Conclusão recém-nascidos com microcefalia relacionada ao Zika Vírus utilizaram métodos alimentares semelhantes, incluindo seio materno, aos do grupo sem acometimento. Quanto ao peso, apresentaram valores menores ao nascimento e na alta, apesar de terem um crescimento precoce pós-natal mais rápido que aqueles sem microcefalia

    Commiphora leptophloeos Phytochemical and Antimicrobial Characterization

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    Commiphora leptophloeos is a plant specie usually known for its medicinal purposes in local communities in Northeast Brazil. In order to evaluate its therapeutic potential, we aimed to determine the phytochemical and antimicrobial properties of C. leptophloeos extracts. Thin Layer Chromatography (TLC) was able to detect the presence of phenolic compounds, flavonoids and reducing sugars. Three phenolic compounds were identified by HPLC and described as Gallic, Chlorogenic and Protocatechuic acids. On the other hand, H(1)NMR analysis revealed the presence of hinokinin, a bioactive lignan further characterized in the present work. The minimum inhibitory concentration (MIC) values for hinokinin ranged from 0.0485 to 3.125 mg/mL in different S. aureus clinical isolates and showed a bactericidal activity against MRSA isolated from blood (MMC 0.40 mg/mL) and postoperative secretion (MMC = 3.125 mg/mL). C. leptophloeos extracts also showed antimicrobial activity against Mycobacterium species such as M. smegmatis (MIC = 12.5 mg/mL) and M. tuberculosis (MIC = 52 mg/mL). Additionally, we determined the toxicity of C. leptophloeos by in vitro HC50 tests with hemolytic activity detected of 313 \ub1 0.5 \u3bcg/mL. Our results showed that C. leptophloeos possesses inhibitory properties against MRSA as well as several other clinically important microorganisms. Furthermore, the present work is the first report of the presence of hinokinin in Commiphora genus

    IMPACTO DA ACEITAÇÃO SOCIAL NA SAÚDE MENTAL E BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO LGBT.

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    Analyzing the impact of social acceptance on the mental health and well-being of the LGBT population is fundamental to understanding how different social contexts influence these individuals. In a globalized scenario, where the exchange of information and best practices between nations is constant, it becomes crucial to evaluate how acceptance or rejection in different cultures affects the mental health of these communities. This study aims to investigate in depth the relationship between social acceptance and the mental health of the LGBT population. To this end, a narrative review of the literature was carried out, consulting databases such as PubMed, SciELO, Scopus and Google Scholar. The inclusion criteria for selecting articles specifically involved those that are free to access, published in the last 5 years, and that deal directly with the topic of social acceptance, mental health and well-being of the LGBT population. Furthermore, we only considered articles available in Portuguese, English and Spanish. On the other hand, articles that are not available free of charge, publications outside the defined time frame, works that do not directly address the topic of social acceptance, mental health and well-being of the LGBT population, and documents that are in other sources were excluded. languages. The research revealed that social acceptance is a determining factor in the prevention of mental health problems, such as depression and anxiety, among the LGBT population. The results highlighted that, in environments where there is greater acceptance, LGBT individuals tend to present better mental health indicators and a higher quality of life. This analysis also made it possible to identify effective practices and areas that still require attention to foster greater social acceptance. Furthermore, he highlighted the need for inclusive public policies and initiatives that promote respect and appreciation for diversity. The study emphasizes the importance of international collaboration to exchange best practices and promote robust mental health among the LGBT population globally. Adopting an evidence-based approach that is sensitive to the cultural specificities of each country is vital to advance the fight against discrimination and improve the well-being of this population.A análise do impacto da aceitação social na saúde mental e bem-estar da população LGBT é fundamental para compreender como diferentes contextos sociais influenciam esses indivíduos. Em um cenário globalizado, onde a troca de informações e melhores práticas entre nações é constante, torna-se crucial avaliar como a aceitação ou rejeição em diferentes culturas afeta a saúde mental dessas comunidades. Este estudo objetiva investigar em profundidade a relação entre a aceitação social e a saúde mental da população LGBT. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura, consultando bases de dados como PubMed, SciELO, Scopus e Google Scholar. Os critérios de inclusão para a seleção de artigos envolveram especificamente aqueles que são de acesso gratuito, publicados nos  ultimos 5 anos, e que tratam diretamente da temática de aceitação social, saúde mental e bem-estar da população LGBT. Além disso, consideramos apenas artigos disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol. Por outro lado, foram excluidos artigos que não estão disponíveis de forma gratuita, publicações fora do intervalo de tempo definido, trabalhos que não abordam diretamente a temática de aceitação social, saúde mental e bem-estar da população LGBT, e documentos que estão em outros idiomas. A pesquisa revelou que a aceitação social é um fator determinante na prevenção de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, entre a população LGBT. Os resultados destacaram que, em ambientes onde há maior aceitação, os indivíduos LGBT tendem a apresentar melhores indicadores de saúde mental e uma qualidade de vida superior. Esta análise permitiu identificar também as práticas eficazes e as áreas que ainda necessitam de atenção para fomentar uma maior aceitação social. Além disso, sublinhou a necessidade de políticas públicas inclusivas e de iniciativas que promovam o respeito e a valorização da diversidade. O estudo enfatiza a importância de uma colaboração internacional para a troca de melhores práticas e a promoção de uma saúde mental robusta entre a população LGBT globalmente. A adoção de uma abordagem baseada em evidências e sensível às especificidades culturais de cada país é vital para avançar na luta contra a discriminação e melhorar o bem-estar dessa população

    ANÁLISE COMPARATIVA DOS MODELOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE: ABORDAGENS, EFICÁCIA E DESAFIOS.

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    The comparative analysis of health care models is essential to understand how different systems impact the quality, efficiency and equity of health care provided to populations. This comparison becomes even more pertinent in the current globalized context, where the exchange of information and best practices can benefit health systems around the world. The objective of this study is to explore different approaches to care models, evaluate their effectiveness in terms of health outcomes and identify the main challenges associated with their implementation and sustainability. To conduct this comparative analysis of health care models, we chose to carry out a narrative review of the literature. The search was carried out in the Scielo, PubMed and Google Scholar databases, selecting publications from the last twenty years, in Portuguese and English. The inclusion criteria focused on articles from peer-reviewed scientific journals, reports from recognized health organizations and academic dissertations that directly addressed the topic of health care models. Those studies that were not directly related to the topic or that were based on methodologically fragile or obsolete data were excluded from the analysis. This study revealed a wide variety of health care models, each with its own particular approaches, efficacies and challenges. The analysis highlighted that systems focused on primary care, such as the United Kingdom's National Health System and the Unified Health System in Brazil, are effective in promoting preventive care and managing chronic diseases. This study highlighted the diversity of approaches and the complexity of challenges faced by different health systems around the world. The comparative analysis made it possible to identify effective practices and areas that require improvement, highlighting the importance of adapting care models to the specific needs and contexts of each population. This study reinforces the need for evidence-based health policies and international collaboration to promote more efficient and equitable health systems globally.A análise comparativa dos modelos assistenciais de saúde é essencial para entender como diferentes sistemas impactam a qualidade, eficiência e equidade dos cuidados de saúde fornecidos às populações. Essa comparação se torna ainda mais pertinente no contexto globalizado atual, onde a troca de informações e melhores práticas podem beneficiar sistemas de saúde em todo o mundo. O objetivo desse estudo é explorar as diferentes abordagens dos modelos assistenciais, avaliar sua eficácia em termos de resultados de saúde e identificar os principais desafios associados a sua implementação e sustentabilidade. Para conduzir esta análise comparativa dos modelos assistenciais de saúde, optou-se por realizar uma revisão narrativa da literatura. A busca foi efetuada nas bases de dados Scielo, PubMed e Google Scholar, selecionando-se publicações dos últimos vinte anos, em português e inglês. Os critérios de inclusão focaram em artigos de revistas científicas revisadas por pares, relatórios de organizações de saúde reconhecidas e dissertações acadêmicas que abordassem diretamente a temática dos modelos assistenciais de saúde. Foram excluídos da análise aqueles estudos que não se relacionavam diretamente com o tema ou que se baseavam em dados metodologicamente frágeis ou obsoletos. Esse estudo revelou uma ampla variedade de modelos assistenciais de saúde, cada um com suas abordagens, eficácias e desafios particulares. A análise destacou que os sistemas centrados na atenção primária, como o Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido e o Sistema Único de Saúde no Brasil, são eficazes na promoção de cuidados preventivos e no manejo de doenças crônicas. Esse estudo destacou a diversidade de abordagens e a complexidade dos desafios enfrentados por diferentes sistemas de saúde ao redor do mundo. A análise comparativa permitiu identificar práticas eficazes e áreas que necessitam de melhorias, sublinhando a importância de adaptar os modelos assistenciais às necessidades e contextos específicos de cada população. Este estudo reforça a necessidade de políticas de saúde baseadas em evidências e de colaboração internacional para promover sistemas de saúde mais eficientes e equitativos globalmente

    Impacto da pré-eclâmpsia grave na saúde materna e fetal

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    Introduction: Pre-eclampsia, a serious gestational complication, involves hypertension and organ dysfunction after the 20th week, with complex etiology. Classified as mild and severe, the latter presents intense symptoms such as severe hypertension, proteinuria and organic dysfunction. As for diagnosis, clinical criteria and exams such as blood pressure measurement, urine analysis and ultrasound are used. Severe pre-eclampsia increases risks such as placental abruption, fetal growth restriction and premature birth, requiring hospital treatment and, in critical cases, immediate delivery. Investments in research are crucial to optimize the prevention and management of this complex condition. Objective: Therefore, the present study aims to analyze the impacts of severe preeclampsia on maternal and fetal health. Methodology: The study employs a methodological approach to literature review to comprehensively and updatedly analyze preeclampsia, maternal health, fetal health, and complications. The search was conducted across various platforms using specific descriptors, resulting in 295 items. After eliminating duplicates, inclusion criteria were applied, yielding 32 relevant articles from 2019 to 2024, in English, Portuguese, and Spanish. This rigorous selection ensured the relevance of the information to achieve the research objectives.Results and Discussion: Severe pre-eclampsia has significant impacts on mothers and fetuses, both in the short and long term. In the short term, maternal health is compromised, with risks of eclampsia, kidney failure, HELLP syndrome and placental abruption, often leading to premature birth. In the long term, women face a greater risk of cardiovascular disease, type 2 diabetes and kidney damage, with possible emotional repercussions. For fetuses, there are immediate risks such as growth restriction and neonatal complications, while studies point to an increased risk of cardiovascular diseases, metabolic disorders and neurological problems in adult life. The uniqueness of each case demands regular medical monitoring and preventive measures.Introdução: A pré-eclâmpsia, complicação gestacional grave, envolve hipertensão e disfunção de órgãos após a 20ª semana, com etiologia complexa. Classificada em leve e grave, esta última apresenta sintomas intensos como hipertensão severa, proteinúria e disfunção orgânica. Quanto ao diagnóstico, utilizam-se critérios clínicos e exames como medição da pressão, análise de urina e ultrassonografia. A pré-eclâmpsia grave aumenta riscos como descolamento prematuro da placenta, restrição do crescimento fetal e parto prematuro, exigindo tratamento hospitalar e, em casos críticos, parto imediato. Investimentos em pesquisa são cruciais para otimizar a prevenção e manejo dessa condição complexa. Objetivo: Sendo, assim, o presente estudo tem como objetivo analisar os impactos da pré-eclâmpsia grave para saúde materna e fetal.  Metodologia: O estudo emprega uma abordagem metodológica de revisão de literatura para analisar de forma abrangente e atualizada a pré-eclâmpsia, saúde materna, saúde fetal e complicações. A busca foi realizada em diversas plataformas, utilizando descritores específicos, resultando em 295 itens. Após a eliminação de duplicatas, critérios de inclusão foram aplicados, resultando em 32 artigos relevantes de 2019 a 2024, em inglês, português e espanhol. Essa seleção rigorosa assegurou a pertinência das informações para alcançar os objetivos da pesquisa. Resultados e Discussão: A pré-eclâmpsia grave tem impactos significativos para mães e fetos, tanto a curto quanto a longo prazo. No curto prazo, a saúde materna é comprometida, com riscos de eclâmpsia, insuficiência renal, síndrome HELLP e descolamento prematuro da placenta, frequentemente levando a parto prematuro. A longo prazo, mulheres enfrentam maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e danos renais, com possíveis repercussões emocionais. Para os fetos, há riscos imediatos como restrição de crescimento e complicações neonatais, enquanto estudos apontam para aumento do risco de doenças cardiovasculares, distúrbios metabólicos e problemas neurológicos na vida adulta. A singularidade de cada caso demanda acompanhamento médico regular e medidas preventivas

    Prevalência da síndrome metabólica e seus componentes entre os infantes e adolescentes da população brasileira: uma breve abordagem bibliográfica: Prevalence of metabolic syndrome and its components among infants and adolescents of the brazilian population: a brief bibliographic approach

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    A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. Segundo estudos abordados, foi observado que grande parte dessa população, sobretudo os adolescentes em específico, apresenta-se em um quadro de obesidade ou sobrepeso, podendo levar à síndrome metabólica e disfunção endotelial, um marcador precoce de risco cardiovascular. A obesidade tem aumentado rapidamente em todo o mundo e é considerada um fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Crianças e adolescentes têm sido seriamente impactados por essa tendência, já que um perfil pró-inflamatório parece também ser mais comum nessas crianças e adolescentes com excesso de peso. Através  dos  estudos  analisados  foi  possível  verificar  que a elevada prevalência de obesidade em crianças e adolescentes sinaliza que políticas públicas de prevenção das doenças cardiovasculares e diabetes, quando ainda não se têm agravos estabelecidos, têm potencial de alcançar melhores resultados no enfrentamento das doenças cardiovasculares e diabetes, levando em consideração o fato de que essa condição pode ser um possível preditivo de obesidade na fase adulta, aumentando o risco do indivíduo de ser um portador de doença crônica

    IMPACTO DA MÚSICA E DA ARTE NA SAÚDE MENTAL: ABORDAGENS TERAPÊUTICAS EMERGENTES

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    In recent years, interest and research into the role of music and art as therapeutic tools in promoting mental health has grown. Studies have shown that these forms of expression not only offer a means of communication and self-expression, but can also contribute significantly to the psychological and emotional well-being of individuals. Objectives: Investigate the impact of music and art as emerging therapeutic approaches in promoting mental health. Methodology: The research was carried out through online access to the National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) databases in June 2024. Results and Discussions: It is highlighted that both music and art have a significant positive impact on the mental health of individuals. Music, for example, has been shown to be effective in reducing stress, improving mood, and promoting relaxation. Furthermore, participation in artistic activities, such as painting, sculpture and dance, proved to be beneficial in emotional expression and the construction of a personal narrative. The application of these emerging therapeutic approaches can offer effective alternatives to traditional treatments, allowing for a more holistic and person-centered approach. Including artistic activities in mental health care programs can not only improve psychological symptoms, but also promote a sense of accomplishment and self-esteem in patients. Conclusion:  In short, music and art emerge as promising therapeutic approaches to promote mental health. The studies reviewed highlight the significant benefits of these forms of expression in reducing stress, improving mood, and promoting self-expression and emotional well-being. Incorporating these practices into mental health care can provide valuable alternatives to traditional methods, offering patients a creative and effective way to deal with their emotional challenges. However, more research is needed to better understand the underlying mechanisms and adapt these approaches to the specific needs of the individuals and communities served.Nos últimos anos, tem crescido o interesse e a pesquisa sobre o papel da música e da arte como ferramentas terapêuticas na promoção da saúde mental. Estudos têm demonstrado que essas formas de expressão não só oferecem um meio de comunicação e autoexpressão, mas também podem contribuir significativamente para o bem-estar psicológico e emocional dos indivíduos. Objetivos: Investigar o impacto da música e da arte como abordagens terapêuticas emergentes na promoção da saúde mental. Metodologia: A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) no mês de junho de 2024. Resultados e Discussões:  Destacam-se que tanto a música quanto a arte têm um impacto positivo significativo na saúde mental dos indivíduos. A música, por exemplo, demonstrou ser eficaz na redução do estresse, na melhoria do humor e na promoção da relaxação. Além disso, a participação em atividades artísticas, como pintura, escultura e dança, mostrou-se benéfica na expressão emocional e na construção de uma narrativa pessoal. A aplicação dessas abordagens terapêuticas emergentes pode oferecer alternativas eficazes aos tratamentos tradicionais, permitindo uma abordagem mais holística e centrada no indivíduo. A inclusão de atividades artísticas nos programas de cuidado da saúde mental pode não apenas melhorar os sintomas psicológicos, mas também promover um senso de realização e autoestima nos pacientes. Conclusão:  Em suma, a música e a arte emergem como abordagens terapêuticas promissoras para promover a saúde mental. Os estudos revisados destacam os benefícios significativos dessas formas de expressão na redução do estresse, melhoria do humor, e promoção da autoexpressão e bem-estar emocional. Incorporar essas práticas nos cuidados de saúde mental pode proporcionar alternativas valiosas aos métodos tradicionais, oferecendo aos pacientes uma maneira criativa e eficaz de lidar com seus desafios emocionais. No entanto, mais pesquisas são necessárias para compreender melhor os mecanismos subjacentes e adaptar essas abordagens às necessidades específicas dos indivíduos e das comunidades atendidas
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