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    A ATIVIDADE DA VITAMINA D NA OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES – REVISÃO DE LITERATURA

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    A insuficiência de vitamina D está relacionada com o aparecimento de diversas doenças, inclusive a osteoporose. Sabe-se que a vitamina D participa do processo de deposição da matriz óssea, além de influenciar na absorção do cálcio e fósforo, atuar diretamente sobre os osteoblastos regulando a expressão gênica e interferir na remodelação óssea pela ação simultânea com a osteocalcina. Nesse contexto, objetivou-se revisar a literatura acerca da atividade da vitamina D na osseointegração de implantes. Para tanto, pesquisaram-se os descritores em inglês2 vitamina D, osseointegração e implantes dentários na base de dados Pubmed, obtendo-se 20 artigos, nos últimos 10 anos. Após a leitura de títulos e resumos, foram selecionados 7 artigos, em que 6 eram ensaios pré-clínicos e 1 caso clínico. 5 estudos pré-clínicos constataram os benefícios da suplementação da vitamina D na osseointegração, visto que houve uma maior área contato osso-implante e formação óssea peri-implantar. Enquanto, 1 estudo pré-clínico não encontrou tal benefício. 1 relato de caso enfatizou a relação dos índices de falha dos implantes em pacientes com baixos níveis de vitamina D. Entretanto, após a suplementação, houve um sucesso na instalação dos implantes. Em suma, os estudos inferiram que a vitamina D tem uma atividade primordial no processo de osteogênese dos implantes, visto que houve uma melhora na ossificação e redução de osteoclastogênese. Palavras-chave: Implantes dentários; Osseointegração, Vitamina D

    A RELAÇÃO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO DE METOTREXATO E O DESENVOLVIMENTO DE OSTEONECROSE DOS MAXILARES – REVISÃO DE LITERATURA

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    A osteonecrose dos maxilares consiste em uma patologia óssea localizada, que pode ser desencadeada por traumas mastigatórios, tratamentos odontológicos invasivos, uso em longo prazo em grandes dosagens de medicamentos imunossupressores, alcoolismo e doenças sanguíneas. Dentre os fármacos capazes de desencadear esta enfermidade, destaca-se o Metotrexato (MTX), o qual consiste em um medicamento antirreumático e imunossupressor. Nesse contexto, objetivou-se revisar a literatura acerca da relação entre a administração de MTX e o desenvolvimento da osteonecrose dos maxilares. Para tanto, pesquisaram-se os correspondentes em inglês dos descritores “Metotrexato, osteonecrose e maxilares”, na base de dados Pubmed, sendo encontrados 9 artigos nos últimos 10 anos. Após a leitura de títulos e resumos, selecionaram-se 7 artigos. Destes, 5 artigos se tratavam de relatos de casos, os quais abordavam pacientes com osteonecrose induzida por MTX. 1 estudo retrospectivo avaliou os dados clínicos e farmacológicos e pacientes com osteonecrose induzida por MTX. Ainda, 1 estudo objetivou explicar como o MTX era capaz de desenvolver a osteonecrose. Em suma, todos os artigos mostraram que os pacientes que foram submetidos ao uso do MTX consistiram de um grupo de alto risco para o desenvolvimento da osteonecrose. Palavras-chaves: metotrexato; osteonecrose; maxilares

    APLICABILIDADE DA MELATONINA NA OSSEOINTEGRAÇÃO DE IMPLANTES – REVISÃO DE LITERATURA

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    A melatonina é um hormônio sintetizado, principalmente, na glândula pineal, que detêm de grande influência no organismo e no metabolismo ósseo. Nesse contexto, objetivou-se revisar a literatura acerca da aplicabilidade da melatonina na osseointegração (OI) de implantes. Para tanto, realizou-se uma busca com os descritores em inglês “osseointegração” e “melatonina” na base de dados Pubmed, encontrando 19 artigos, sem delimitação de tempo. Após a leitura de títulos e resumos, os critérios de inclusão foram artigos disponíveis na íntegra, publicados na língua inglesa, estudos pré-clínicos e em humanos, que relacionavam melatonina na OI. Os critérios de exclusão foram estudos revisões de literatura e estudos que não estavam relacionados com o tema. Assim, foram selecionados 7 artigos. 2 artigos realizaram a aplicação de 1,2 mg de melatonina em cães, demonstrando o aumentou da densidade óssea e neoformação. 2 artigos compararam a aplicação de melatonina em 1,2 mg e 3 mg, onde na maior concentração houve aumento do contato osso/implante. 1 artigo realizado em ratos aplicou-se 10 mg de melatonina, observando o aumento da área radiopaca e regeneração óssea. 1 estudo em humanos, utilizou-se 1,2 mg de melatonina, no qual dispôs de boa estabilidade dos implantes. 1 estudo, realizado em ratos pinealectomizados, houve interferências nas respostas celulares devido à ausência de melatonina, reduzindo a formação óssea. Em suma, os estudos demonstraram que a melatonina apresentou efeitos promissores na osseointegração, considerando o aumento de proteínas que estimulam a formação óssea

    OS EFEITOS DA METFORMINA NA OSSEOINTEGRAÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS- REVISÃO DE LITERATURA

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    Desde quando inseridos na Odontologia, os implantes dentários (ID) ganharam destaques substanciais, uma vez que possuem capacidade de reestabelecer função e estética de forma satisfatória. Entretanto, seu sucesso depende da osseointegração, cuja falha pode ser explicada por má higienização, má oclusão, efeitos sistêmicos ou falhas na realização do procedimento. Diante disso, existem terapias adjuvantes utilizadas no processo de osseointegração do ID, das quais pode-se citar o uso da metformina. Esta consiste em um fármaco utilizado no tratamento da diabetes mellitus e que concomitantemente vem trazendo benefícios no metabolismo ósseo. O objetivo do presente trabalho é revisar a literatura acerca da eficácia da metformina na osseointegração do ID. Para tanto, pesquisaram-se os descritores “dental implants” e “metformin” na base de dados PubMed, sendo nos últimos 10 anos encontrados 6 artigos. Após a leitura de resumos e títulos, foram selecionados todos eles, incluindo artigos publicados na língua inglesa, os que abordavam o assunto e estudos em animais. 5 estudos analisaram a eficácia da metformina na osseointegração de ID em ratos. Outro analisou a eficácia da metformina na neoformação óssea. Todos os estudos mostraram que a metformina influencia positivamente na osseointegração de ID, seja em condições sistêmicas normais ou em quadros de diabetes tipo 2. Em suma, a metformina apresentou excelentes resultados na osseointegração, estimulado moléculas que induzem o anabolismo ósseo. Entretanto, ainda há necessidade de estudos clínicos para confirmar tal efeito em humanos

    A implicação do uso de uma biguanida na redução dos processos reabsortivos e inflamatórios presentes na periodontia - Revisão de literatura.

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    A periodontite se intensifica quando associada à Diabetes Mellitus, visto que a interação dessas duas patologias pode desencadear atraso da cicatrização, redução da remodelação óssea, limitação da formação de colágeno e estímulo nos processos inflamatórios. Os hipoglicemiantes, como a metformina (MF), podem auxiliar na redução dos níveis de glicemia e seu papel na periodontite tem sido estudado. Diante do exposto, objetivou-se revisar a literatura acerca da implicação do uso de uma biguanida, a MF, na redução dos processos reabsortivos e inflamatórios presentes na periodontia. Para tanto, pesquisaram-se os descritores periodontite, metformina e perda óssea alveolar na base de dados Pubmed nos últimos 5 anos. Os descritores foram combinados entre si, encontrando no total de 16 artigos, sendo selecionados 7 estudos, com base na leitura de títulos e resumos. 1 estudo pré-clínico observou que a MF foi capaz de reduzir a perda óssea alveolar de animais submetidos à indução da periodontite. 5 estudos clínicos observaram os efeitos benéficos da MF na melhora dos parâmetros periodontais, sendo um destes realizado em indivíduos fumantes. Ainda, 1 estudo in vitro destacou o papel da MF na redução da expressão de citocinas inflamatórias. Em suma, a MF demonstrou uma atividade anti-inflamatória e antirreabsortiva, visto que melhorou os parâmetros periodontais e reduziu a perda óssea alveolar

    Abordagem terapêutica multidisciplinar para o tratamento de dores orofaciais: Uma revisão de literatura / Multidisciplinary therapeutic approach for the treatment of orofacial pain: A literature review

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    A dor orofacial é, por definição, uma condição dolorosa relacionada a tecidos moles e mineralizados da cavidade oral e da face. É comum no ambiente de atenção primária à saúde, na qual a disfunção temporomandibular (DTM) representa uma de suas principais causas. Sendo de etiologia multifatorial, a DTM pode ser causada por fatores psicológicos, por traumas e parafunções, e por fatores relacionados à patologia articular. Com isso, uma equipe multidisciplinar que, na maioria das vezes, será composta por cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas e psicólogos, faz-se necessária para o tratamento da DTM. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura acerca dos tratamentos para dores orofaciais em uma abordagem multidisciplinar, enfatizando as terapias com placa oclusal, fisioterapia, agulhamento seco, acupuntura, laserterapia de baixo nível, prescrição medicamentosa e psicologia clínica. Para tanto, foi realizada uma busca eletrônica na base de dados PubMed, utilizando os seguintes descritores em inglês:  facial pain, combined modality therapy e temporomandibular joint disorders. Foram incluídos estudos clínicos que relataram tratamentos de dores orofaciais, bem como ensaios clínicos randomizados e relatos de casos envolvendo esse assunto publicados no período de 2015 a 2020. Após a leitura de títulos e resumos, foram selecionados 12 artigos. Em suma, os artigos demonstraram a eficácia dos tratamentos para dores orofaciais, principalmente quando configurados em uma abordagem terapêutica multidisciplinar

    OS EFEITOS PROMOVIDOS PELA INJEÇÃO INTRA-ARTICULAR DE GLICOCORTICOIDES PARA O TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES- REVISÃO DE LITERATURA

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    A disfunção temporomandibular (DTM) apresenta-se como um dos transtornos que afetam o sistema estomatognático, o qual é constituído pela articulação temporomandibular (ATM) e tecidos interligados. Esta condição está relacionada a diversos tratamentos, como a farmacoterapia. Nesse âmbito, os glicocorticoides (GCs) têm sido investigados sobre suas atividades anti-inflamatórias na DTM. Assim, objetivou-se revisar a literatura acerca dos efeitos promovidos pela injeção intra-articular de GCs para o tratamento das DTMs. Pesquisaram-se os descritores glicocorticoides e transtornos da articulação temporomandibular na base de dados Pubmed nos últimos 10 anos, encontrando-se 29 artigos. Após a leitura de títulos e resumos, foram selecionados 10 estudos. 3 ensaios pré-clínicos observaram os efeitos benéficos dos GCs na melhora dos parâmetros inflamatórios. 2 estudos clínicos compararam a eficácia do tratamento com GCs em relação ao ácido hialurônico, obtendo assim que os GCs diminuem o trismo e a dor. Outro estudo avaliou os efeitos de uma terapia inovadora e promissora (iontoforese com dexametasona) em relação às demais. 1 estudo retrospectivo detectou os benefícios dos GCs na abertura bucal. 1 estudo prospectivo observou a eficácia dos anti-inflamatórios (betametasona e tenoxicam), detectando que estes reduziram os níveis de mediadores inflamatórios e produziram escores de dor significativamente melhores. 1 estudo retrospectivo avaliou a melhora de dor e rigidez utilizando acetonida de triancinolona, não obtendo resultados satisfatórios com este fármaco. Ainda, 1 caso clínico relatou uma complicação com injeções de GCs. Em suma, os GCs demonstraram resultados efetivos, visto que proporcionaram uma diminuição nos parâmetros de dor e de inflamação. Palavras-chaves: glicocorticoides; transtornos da articulação temporomandibular; literatura de revisão como assunto
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