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    Relatório de Estágio Supervisionado realizado no Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia do Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2018.O presente relatório refere-se as atividades desenvolvidas pelo autor durante a realização de estágio supervisionado do curso de graduação em Medicina Veterinária, realizado nas dependências do Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia (LADTV) do Instituto Oswaldo Cruz – IOC Fiocruz, Rio de Janeiro. O LADTV destina-se ao desenvolvimento e aplicação de novas metodologias em diagnóstico, epidemiologia e patogênese das hepatites virais de transmissão entérica, com foco nos Vírus da Hepatite A (HAV) e Vírus da Hepatite E (HEV). Também desenvolve pesquisas relacionadas as áreas de desenvolvimento de metodologias para diagnostico e vigilância epidemiológica das hepatites virais em geral, estudos imunológicos das hepatites fulminantes, estudos soroepidemiológicos e de biologia molecular do HAV e HEV, além do desenvolvimento de modelos experimentais para estudo da patogênese das hepatites e de outras infecções virais relacionadas, testes pré-clínicos de vacinas e de drogas antivirais (PINTO e OLIVEIRA, 2018). O estágio teve a duração de três meses e visava contribuir para uma experiencia complementar ao agente, proporcionando contato direto com a realidade de um laboratório de referência nacional, suas tecnologias e ambiente profissional de trabalho. As principais técnicas de PCR serão abordadas, evidenciando sua aplicabilidade durante a rotina do LADTV.This report refers to the activities developed by the author during the supervised internship of the undergraduate course in Veterinary Medicine, held at the Laboratory of Technological Development (LADTV) of the Oswaldo Cruz Institute - IOC Fiocruz, Rio de Janeiro. LADTV is intended for the development and application of new methodologies in the diagnosis, epidemiology and pathogenesis of enteric viral hepatitis, focusing on Hepatitis A Virus (HAV) and Hepatitis E Virus (HEV). He also develops research related to the development of methodologies for diagnosis and epidemiological surveillance of viral hepatitis in general, immunological studies of fulminant hepatitis, seroepidemiological and molecular biology studies of HAV and HEV, as well as the development of experimental models for the study of the pathogenesis of hepatitis and other related viral infections, pre-clinical tests of vaccines and antiviral drugs (PINTO e OLIVEIRA, 2018). The internship lasted three months and aimed to contribute to a complementary experience to the agent, providing direct contact with the reality of a national reference laboratory, its technologies and professional work environment. The main PCR techniques will be addressed, evidencing their applicability during the LADTV routine

    Evaluation of the antimicrobial activity of the extracts from cashew nutshell and castor oil plant / Avaliação da atividade antimicrobiana dos extratos da casca de caju e do óleo ricinoleico

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    Essential oils are natural extracts rich in bioactive compounds that possess antioxidant, antimicrobial, antiviral, and insecticidal properties. For this reason, they are investigated as a possible alternative to the use of antibiotics. Micellar and aqueous solutions from extracts derived from the cashew nut shell liquid and the ricinoleic acid extracted from the castor oil plant were screened to determine their minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC) against common bacteria, such as Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Methicillin-Resistant Staphylococcus aureus, and Staphylococcus epidermidis. The cashew nut shell oil showed activity against Gram-positive bacteria with the micellar suspension having the best results. Neither the micellar nor the aqueous solutions of the castor bean extract showed antimicrobial activity in this study.

    Levantamento dos principais isolados bacterianos e seus respectivos antibiogramas de amostras de urina de cães e gatos feitos no Laboratório de Microbiologia Veterinária da FAV/UnB / Survey of the main bacterial isolates and their respective antibiograms of urine samples from dogs and cats carried out at the Laboratory of Veterinary Microbiology of the FAV/UnB

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    A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma ocorrência comum na clínica de animais de companhia, principalmente em cães e gatos. A antibioticoterapia, nestes casos, pode ser um desafio devido a crescente resistência antimicrobiana. Este trabalho teve por objetivo relatar as bactérias mais frequentes isoladas de amostras de urina de cães e gatos diagnosticados com ITU e os resultados de seus respectivos antibiogramas, realizados no Laboratório de Microbiologia Veterinária da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (FAV/UnB), no período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2020. Para a realização do levantamento foi analisado o banco de dados do laboratório. Os agentes etiológicos mais isolados na urina de cães foram Escherichia coli (30,9%), Staphylococcus spp. (27,6%), Proteus spp. (11,4%) e Enterobacter agglomerans (8,5%). Em gatos, os principais foram Escherichia coli (37,7%), Staphylococcus spp. (34,8%) e Enterobacter agglomerans (10,1%). A associação amoxicilina com ácido clavulânico foi identificado como o antibiótico que demonstrou maior eficácia frente a maioria dos isolados, porém, mesmo essa associação já possui importante porcentagem de resistência. Dentre as quinolonas, houve uma boa resposta indicando a sensibilidade da maioria de isolados bacterianos gram negativos, porém, alguns antimicrobianos, nesse grupo farmacológico, apresentaram uma quantidade considerável de resistência, como foi o caso do enrofloxacino. As tetraciclinas apresentaram menor eficácia para o controle das ITU. Outros antibióticos, como o cloranfenicol e a nitrofurantoína, se apresentaram como uma boa alternativa antimicrobiana frente alguns isolados. Com a avaliação destes dados foi possível concluir que o uso de antibióticos no tratamento de ITU deve ser feito de forma consciente e responsável, visto que a resistência antimicrobiana dificulta o tratamento das infecções e os animais de companhia podem se tornar hospedeiros de cepas bacterianas multirresistentes passiveis de disseminação para humanos, como já foi descrito para algumas cepas de Escherichia coli
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