A mãe, seu filho hospitalizado e o brincar: um relato de experiência Mother, hospitalized child and playing: an experience report

O presente relato baseia-se em um trabalho realizado nas enfermarias pediátricas do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, Rio de Janeiro, que teve o objetivo de observar e fortalecer o vínculo entre a mãe e seu filho hospitalizado através do brincar. O trabalho prático é descrito a partir de seu embasamento teórico. Para finalizar, algumas reflexões são apresentadas acerca do papel do brincar na relação mãe-filho no âmbito hospitalar.<br>The present report is based on a work accomplished in the pediatric wards of the Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, Rio de Janeiro, aiming to observe and to fortify the attachment between mother and her hospitalized child, through the act of playing. The practical work is described established on its theoretical basis. Some considerations on the role of playing in the mother-child relationship under a hospital context are presented

O brincar na hospitalização de crianças com paralisia cerebral

O processo de interação social da criança com paralisia cerebral (PC) se configura como um desafio, especialmente durante a hospitalização, quando as habilidades motoras, cognitivas, afetivas e emocionais encontram-se ainda mais comprometidas. A partir disso, este estudo dedicou-se a investigar o papel do brincar, enquanto linguagem própria da infância, no processo de hospitalização de crianças com PC. Foi feita uma pesquisa de abordagem qualitativa, utilizando a observação participante do brincar livre de crianças com PC internadas numa enfermaria pediátrica e entrevistas com os acompanhantes. A partir da análise de conteúdo, foi concluído que o brincar na hospitalização tem papel fundamental no reconhecimento da autonomia, na re-significação do conceito da PC, no ganho de visibilidade e na inclusão dessas crianças

Para uma história do presente do brincar e das práticas em saùde

O objetivo deste estudo é refletir sobre a necessidade de fazer uma aproximação histórico-discursiva para contextualizar e analisar criticamente os discursos e as práticas hospitalares e de enfermagem relacionadas aos espaços para o brincar nas enfermarias pediátricas nos hospitais. O Estatuto da Criança e do Adolescente promulgado por Lei Federal em 1990 é um documento norteador de uma nova visão, ligada ao campo da infância e da juventude. Dentre as conseqüências do ECA, está a de estabelecer um modo diferente do adulto se relacionar com as crianças e, que os efeitos sobre os cuidados em saúde, deveriam supor e concretizar mudanças e transformações no cotidiano hospitalar. Tentamos mostrar a necessidade de problematizar e contextualizar como o nosso cotidiano hospitalar está determinado por discursividades que operam silenciosamente. Para resistir aos efeitos destes dispositivos, as práticas da saúde e as de enfermagem devem ser repensadas e retificadas nos seus respectivos dispositivos disciplinares

Phenotypes Determined by Cluster Analysis and Their Survival in the Prospective European Scleroderma Trials and Research Cohort of Patients With Systemic Sclerosis

Objective Systemic sclerosis (SSc) is a heterogeneous connective tissue disease that is typically subdivided into limited cutaneous SSc (lcSSc) and diffuse cutaneous SSc (dcSSc) depending on the extent of skin involvement. This subclassification may not capture the entire variability of clinical phenotypes. The European Scleroderma Trials and Research (EUSTAR) database includes data on a prospective cohort of SSc patients from 122 European referral centers. This study was undertaken to perform a cluster analysis of EUSTAR data to distinguish and characterize homogeneous phenotypes without any a priori assumptions, and to examine survival among the clusters obtained. Methods A total of 11,318 patients were registered in the EUSTAR database, and 6,927 were included in the study. Twenty-four clinical and serologic variables were used for clustering. Results Clustering analyses provided a first delineation of 2 clusters showing moderate stability. In an exploratory attempt, we further characterized 6 homogeneous groups that differed with regard to their clinical features, autoantibody profile, and mortality. Some groups resembled usual dcSSc or lcSSc prototypes, but others exhibited unique features, such as a majority of lcSSc patients with a high rate of visceral damage and antitopoisomerase antibodies. Prognosis varied among groups and the presence of organ damage markedly impacted survival regardless of cutaneous involvement. Conclusion Our findings suggest that restricting subsets of SSc patients to only those based on cutaneous involvement may not capture the complete heterogeneity of the disease. Organ damage and antibody profile should be taken into consideration when individuating homogeneous groups of patients with a distinct prognosis