8 research outputs found

    Carotenoid composition in cerrado passifloras

    Get PDF
    O objetivo foi avaliar, por HPLC, a composição qualitativa e quantitativa de carotenoides em maracujás do cerrado. Frutos procedentes de acessos nativos de quatro espécies (Passiflora cincinnata, P. nitida, P. setacea e P. edulis) foram analisados, utilizando, como referência, o maracujá-amarelo comercial (P. edulis). As polpas de maracujá apresentaram neoxantina, violaxantina, cis-violaxantina, anteraxantina, luteína, zeaxantina, β-criptoxantina, poli-cis-caroteno, prolicopeno, cis-ζ-caroteno, trans-ζ-caroteno, trans-β-caroteno, 13-cis-β-caroteno e fitoflueno. Em geral, os teores de carotenoides entre as espécies e entre os acessos da mesma espécie foram significativamente diferentes. A espécie P. edulis apresentou o maior número de carotenoides, com diferença entre os acessos. Em um acesso de P. edulis comercial, foi encontrado o trans-β-caroteno como o carotenoide principal (7,8±0,8 µg g-1) e no outro o trans-ζ-caroteno (11,4±0,4 µg g-1). Dois acessos de P. edulis nativos do Cerrado apresentaram cis-ζ-caroteno como carotenoide majoritário (6,28±0,15 µg g-1 e 12,1±0,7 µg g-1, casca amarela e roxa, respectivamente). O perfil de carotenoides em frutos de espécies de maracujá apresentou diversidade de composição, com potencial de uso para melhoramento genético para agregar maior valor ao produto e estimular o seu consumo.The objective was to evaluate by HPLC qualitative and quantitative carotenoids pulp composition of passion fruit. Fruits coming from native accessions of four Cerrado passion fruit species (Passiflora cincinnata, P. nitida, P. setacea and P. edulis) were analyzed using commercial passion fruit (P. edulis) as reference. Passion fruit pulps showed neoxanthin, violaxanthin, cis-violaxanthin, antheraxanthin, lutein, zeaxanthin, β-cryptoxanthin, prolycopene, poli-cis-carotene, cis-ζ-carotene, trans-ζ-carotene, trans-β-carotene, 13-cis-β-carotene and phytofluene. In general, carotenoids content were significantly different among species and among accessions of the same species. P. edulis species showed greater number of carotenoids with differences among accessions. In one commercial passion fruit accession trans-β-carotene was the major carotenoid (7.8±0.8 µg g-1) and other was trans-ζ-carotene (11.4±0.4 µg g-1). Two accessions of P. edulis native from the Cerrado showed cis-ζ-carotene like the major carotenoid (6.28±0.15 µg g-1 and 12.1±0.7 µg g-1, yellow peel and purple peel, respectively). Characterization of carotenoids profile in passion fruit species fruits showed diversity of composition with potential use for genetic improvement to add greater value to product and encourage consumption

    Saponification influence in carotenoid determination in cerrado passion fruit

    Get PDF
    This work describes the evaluation of the effect of saponification process in the carotenoid's content of three species of passion fruit. The results indicated the saponification of the extract was necessary to obtain cis-violaxanthin, trans-violaxanthin and β-cryptoxanthin hydrolyzed. These compounds were found in fruits of commercial P. edulis and yellow wild P. edulis. However, the extract saponification did not permitted to obtain free carotenes in fruits of wild purple P. edulis and P. setacea, and to trans-violaxanthin of P. cincinnata, therefore saponification was not indicated in the carotenoid analysis of these three accessions of passion fruit

    Composição de carotenoides em passifloras do cerrado

    Get PDF
    O objetivo foi avaliar, por HPLC, a composição qualitativa e quantitativa de carotenoides em maracujás do cerrado. Frutos procedentes de acessos nativos de quatro espécies (Passiflora cincinnata, P. nitida, P. setacea e P. edulis) foram analisados, utilizando, como referência, o maracujá-amarelo comercial (P. edulis). As polpas de maracujá apresentaram neoxantina, violaxantina, cis-violaxantina, anteraxantina, luteína, zeaxantina, β-criptoxantina, poli-cis-caroteno, prolicopeno, cis-ζ-caroteno, trans-ζ-caroteno, trans-β-caroteno, 13-cis-β-caroteno e fitoflueno. Em geral, os teores de carotenoides entre as espécies e entre os acessos da mesma espécie foram significativamente diferentes. A espécie P. edulis apresentou o maior número de carotenoides, com diferença entre os acessos. Em um acesso de P. edulis comercial, foi encontrado o trans-β-caroteno como o carotenoide principal (7,8±0,8 µg g-1) e no outro o trans-ζ-caroteno (11,4±0,4 µg g-1). Dois acessos de P. edulis nativos do Cerrado apresentaram cis-ζ-caroteno como carotenoide majoritário (6,28±0,15 µg g-1 e 12,1±0,7 µg g-1, casca amarela e roxa, respectivamente). O perfil de carotenoides em frutos de espécies de maracujá apresentou diversidade de composição, com potencial de uso para melhoramento genético para agregar maior valor ao produto e estimular o seu consumo

    Leafing, flowering, fruiting and initial growth of 'cagaiteira', in Planaltina, DF, Brazil

    No full text
    Foram estudadas as fases fenológicas de folhação, floração e frutificação de dez plantas de cagaiteira (Eugenia dysenterica Mart.), Myrtaceae, em um Cerrado de Planaltina, DF, no período de novembro de 1985 a dezembro de 1991. As fenofases de mudança foliar, senescência e emissão de folhas novas ocorreram em agosto, no final da estação seca. O ponto máximo de troca de folhas foi simultâneo à emissão de botões florais. A maturação de frutos ocorreu durante os meses de setembro-outubro, no período de 6 a 8 semanas. O estudo do crescimento inicial de mudas foi feito pelo método destrutivo, em intervalos de 35 dias, durante 140 dias, em dois ambientes: pleno sol e 50% de sombreamento. As mudas tiveram melhor crescimento a pleno sol. A produção de matéria seca foi maior na raiz, seguida da folha e por último no caule + pecíolo. As mudas apresentaram, em média, uma altura de 11,5 cm, 7,8 folhas e 50,6 dm2 de área foliar aos 140 dias de idade.The phenophases of leafing, flowering and fruiting of 'cagaiteira' (Eugenia dysenterica Mart), Myrtaceae, were studied in a Cerrado vegetation at Planaltina, DF, Brazil, from November 1985 to January 1992. The peak of leafing activities, senescence and emission of new leaves occurred in August, by the end of dry season. This peak of formation of leaves was simultaneous to flowering activities. The fruit maturation occurred during September-October. 'Cagaiteira' seedlings were cultivated in plastic bags, under two light intensities: 100% of natural light in an open field nursery, and 50% of natural light in a woven nylon covered lath house. Growth analysis performed by destructive method was done every 35 days for a 140-day period. Seedlings showed a better growth in natural light conditions. Production of dry matter was higher in roots followed by leaves and stems. Five months old seedlings had an average of 11.5 cm of height, 7.8 leaves, and 50.6 dm2 of leaf area

    Influência da saponificação na determinação de carotenoides em maracujás do cerrado

    Get PDF
    This work describes the evaluation of the effect of saponification process in the carotenoid's content of three species of passion fruit. The results indicated the saponification of the extract was necessary to obtain cis-violaxanthin, trans-violaxanthin and β-cryptoxanthin hydrolyzed. These compounds were found in fruits of commercial P. edulis and yellow wild P. edulis. However, the extract saponification did not permitted to obtain free carotenes in fruits of wild purple P. edulis and P. setacea, and to trans-violaxanthin of P. cincinnata, therefore saponification was not indicated in the carotenoid analysis of these three accessions of passion fruit

    Potencial da Pitaya-Do-Cerrado como planta ornamental

    Get PDF
    Pertencentes à família das cactáceas, as pitayas vêm se destacando no mercado de frutas exóticas. Há várias espécies denominadas “pitayas”, dentre as quais podem ser citadas Hylocereus undatus, H. costaricensis, Selenicereus megalanthus e S. setaceus. Esta última é denominada pitaya-do-cerrado, mas há também outras espécies de ocorrência em áreas de Cerrado, incluindo algumas do gênero Hylocereus e outras ainda não identificadas. As pitayas do Cerrado vegetam naturalmente sobre maciços rochosos de arenito ou quartzito, troncos de árvores e em solos arenosos de campos rupestres dos Cerrados de Minas Gerais, Bahia, Goiás, Distrito Federal e Tocantins. Há relatos de sua ocorrência também em áreas de restinga na Bahia e Rio de Janeiro (Junqueira et al., 2002). Há fortes evidências de que a região central do Brasil seja o maior centro de dispersão das pitayas, tendo em vista a grande diversidade fenotípica (Junqueira et al., 2002) e genotípica (Junqueira et al., 2007) observada em acessos coletados em Goiás, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso e Tocantins. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a pitaya-do-cerrado (Selenicereus setaceus), considerando seu potencial como planta ornamental

    PEQUIZEIRO-ANÃO: ALTERNATIVA PARA O PAISAGISMO

    Get PDF
    O Cerrado brasileiro ocupa uma área de 207 milhões de hectares, 24% do território nacional, e possui a segunda maior biodiversidade do Brasil, com cerca de 6.400 espécies de plantas catalogadas até o momento (Mendonça et al., 1998). O pequizeiro (Caryocar spp. - Caryocaraceae) é uma planta nativa do Cerrado e da Amazônia (Silva et al., 2001). Segundo Prance e Silva (1973), quinze espécies e cinco subespécies de pequizeiro foram descritas até 1973.  Distribuídas na faixa tropical do continente americano, apenas quatro dessas espécies não ocorrem no Brasil. A espécie de maior presença na região do Cerrado é C. brasiliense Camb., dividida em duas subespécies: C. brasiliense subsp. brasiliense de porte arbóreo com ampla distribuição e C. brasiliense subsp. intermedium, de porte arbustivo, com ocorrência restrita a algumas partes deste ecossistema (Figura 1) que tem sido denominado de pequi-anão, pequi rasteiro ou pequi-de-moita (Silva et al. 2001).    O pequizeiro-anão, representado por C. brasiliense subsp. intermedium, possui folhas planas, não rugosas, com pedicelos e pedúnculos glabros ou pouco pubescentes. A face superior da folha é geralmente glabra, podendo, no entanto, apresentar pêlos longos, duros e grossos, esparsamente distribuídos em sua superfície, à semelhança do que ocorre na face inferior. As plantas apresentam hábito de crescimento arbustivo do tipo sufrutecente com caule aparente ou não (Silva et al., 2001).  Segundo Silva et al. (2001), em plantios realizados no Distrito Federal, foi observado que as plantas de pequizeiro-anão, oriundas de sementes, iniciaram a frutificação com altura de 60 cm, aos 18 a 24 meses após o plantio, evidenciando que são também precoces.  A busca por espécies nativas com potencial ornamental tem sido uma tendência no paisagismo, tendo em vista principalmente a exuberância e a rusticidade destas plantas. O pequizeiro-anão pode ser uma espécie bastante promissora para esta finalidade (Junqueira & Junqueira, 2006). Neste trabalho, objetivou-se caracterizar fenologicamente e morfologicamente o pequizeiro-anão, permitindo incluir esta espécie dentre as plantas nativas do Cerrado com potencial ornamental

    Diversidade morfológica de frutos e sementes de baru (Dipteryx alata Vog.) Morphological diversity of fruits and seeds of baru (Dipteryx alata Vog.)

    Get PDF
    O objetivo deste estudo foi identificar caracteres morfológicos distintos que possibilitem agrupar plantas semelhantes pertencentes a populações de baru (Dipteryx alata Vog.). Foram marcadas 63 plantas nos estados de Goiás e Minas Gerais. Avaliaram-se 20 frutos e sementes por planta, coletados no chão em 1994 e 1995. Mediram-se os parâmetros: peso, comprimento, largura e espessura dos frutos e das respectivas sementes, e cor do tegumento das sementes. Realizaram-se análises de componentes principais e de agrupamento. Observou-se variabilidade entre plantas nos frutos e nas sementes de baru. A análise dos componentes principais mostrou que a distribuição espacial dos dados é da forma contínua. Os dois primeiros componentes explicaram 75% e 80% da variação total das características morfológicas em 1994 e 1995, respectivamente. Todas as variáveis foram importantes na discriminação dos grupos. As configurações de quatro a seis grupos foram consistentes nos dois anos. Menos da metade das plantas permaneceu no mesmo grupo nos dois anos. Isto evidencia que os frutos e sementes possuem variação anual quanto às suas características morfológicas, embora existam exceções. A obtenção de grupos distintos indica presença de variabilidade genética no material coletado.<br>The aim of this study was to identify distinct morphological characters that may group similar plants in populations of "baru" (Dipteryx alata Vog.). Sixty three plants were marked in Goiás and Minas Gerais States, of which 20 fruits and seeds were evaluated, collected from the ground in 1994 and 1995. The following measurements were taken: weight, length, width and dimension of fruits and its respective seeds, and color of seed tegument. Analysis of principal components and cluster analysis were performed. Variances between plants were observed but not within plants. The analysis of principal components showed continuous spatial distribution of the data. The first two components explained 75% and 80% of total variance of morphological characters in 1994 and 1995, respectively. All variables were important for discrimination of groups. The configurations of four to six groups were consistent for both years. Less than half of trees remained in the same group in both years. This shows that fruit and seeds may have annual variation for morphological characters, though exceptions were observed. Distinct grouping indicates presence of genetic variability within material collected
    corecore